Broken Angel escrita por lotusflower


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, essa fic é uma das minhas queridas, e a única que eu não tive ciúmes e decidi postar. Foi fruto de uma noite sem sono, depois de ler alguns livros do Sheldon e do Coben... heheh Eles me inspiram!
ONDE TIVER NEGRITO, CLIQUEM PORQUE TEM FOTO!

Espero que gostem, e comentem pra eu saber o que vocês acharam! Vale crítica, elogio, qualquer coisa, mas comentem ok? Menos grosseria u-u
Obrigada, Enjoy it!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/448072/chapter/1

Quarta-feira | 12:30 am -Ashland High School- Ashland, Ohio

O sinal soou pelos corredores do colégio e o sr. Quick ajeitou o óculos no rosto rechonchudo.

- Façam os exercícios das páginas 110 à 113 para a próxima aula.

A maioria dos alunos fez um meneio com a cabeça enquanto passava por ele, indo em direção à porta.Brook,NikkieConnieficaram por último, guardando o material e fofocando, até o professor interrompe-las.

- Até sexta, meninas! - Ele saiu com a pasta em mãos.

- Até, sr. Quick! Brook, vai trabalhar hoje até que horas?

- Depende do movimento, acho que até as sete. Porque?

- A gente precisa fazer o trabalho de química. - Connie falou, mirando seu relógio de pulso preocupada. - Gente, tenho que ir. Qualquer coisa me manda uma mensagem, Nikki.

Elas acenaram para a amiga que saiu correndo, e saíram logo atrás. Brook deu um sorriso de canto para Nikki e se separaram, cada uma até seu armário que ficavam em lados totalmente opostos. Brook abriu a porta azul, levemente amassada, de seu armário, usando seu código, deixou alguns livros, pegou seu casaco e saiu. Colocou os fones no celular, deu play e foi caminhando até oTower, a lanchonete que ficava próxima à entrada da cidade.

Ao dobrar a esquina do estabelecimento, Brook pausou a música e guardou o celular na bolsa e abriu a porta de vidro, fazendo soar o sininho pendurado no batente e sorriu. Era o horário de almoço e a lanchonete, que servia pratos para a ocasião, estava bastante movimentada. A garota correu para uma porta de madeira já descorada pelo tempo, no fim do corredor e entrou. Prendeu o cabelo num rabo de cavalo, colocou seu avental, e colocou a bolsa no espaço reservado à ela num armário velho de mogno. Havia um espelho pendurado na parede e ela se olhou.

- Vamos lá, Brook. Mais um dia. - Ela respirou fundo, sorriu sincera para ela mesma e saiu.

Tinham chegado mais pessoas desde quando ela se trancara no quartinho dos funcionários e ela correu pro balcão, pegou uma bandeja e um bloco de anotações e seguiu até a mesa 4. Anotou os pedidos, entregou as bebidas, e enquanto a refeição deles era preparada atendia a outra mesa. Não haviam muitas garçonetes noTower, e por causa disso, ela,JesseHallietrabalhavam bastante nesse período.

Algum tempo depois, o movimento tinha diminuído notoriamente, e o trabalho agora era apenas limpar as mesas e entregar sobremesas. Brook passava com uma bacia branca, recolhendo pratos, talheres e copos, atrás dela, Hallie vinha com o pano úmido limpar as mesas.

-Você tem que começar a chegar mais cedo, Brooklyn. Eu e Jess quase enlouquecemos! - Hallie começou a reclamar.

- Me desculpe… Eu atrasei na escola, tive que resolver algumas coisas, mas vou tentar chegar mais cedo.

- Nada disso, querida! - Jess discordou. - Chegue a hora que tiver que chegar, seus estudos são mais importantes do que as chatices de Hal.

Brook riu. Aquelas duas não se entendiam de jeito nenhum. Ela recolheu os últimos pratos e levou-os para a cozinha, colocou as luvas laranjas de borracha e tratou de lavar toda aquela louça. Já eram quatro horas quando terminou os pequenos afazeres na cozinha e voltou ao balcão.

- Até amanhã pra vocês. - Hal passou com sua bolsa, em direção à porta.

- Até amanhã, Hal. - Brook acenou e se sentou num banquinho próximo ao balcão. Não havia absolutamente nenhuma alma viva por ali, a não ser a cozinheira que estava na dispensa anotando o que deveria ser pedido na próxima compra, o caixa, que era um homem de uns 37 anos, bastante calado, Jess e Brook.

Jess era uma senhora de 46 anos, gorda, que cuidava de Brook como se fosse sua filha, pelo menos, enquanto estava por lá.

- Como foi seu dia hoje, Jess? - Brook perguntou, mostrando interesse.

- Foi bom, como todos os dias… Eu até achei dinheiro no bolso da calça! - Elas riram - E o seu?

- Normal…

- Você anda comendo direito? Parece tão magrinha. Olha só que cinturinha fina…

- Estou comendo direitinho, Jess. Não se preocupe. - Elas viram uma família se aproximar da porta e ambas fizeram menção de se levantar para atende-los, mas Brook pegou a bandeja primeiro.

- Fique sentada, eu vou! - E piscou para a colega.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Quarta-feira | 9:00 am - Ocklahoma.

Connorfora chamado na direção bem no meio do treino de futebol americano, e quando isso acontecia, era grave. Ele saiu do jogo, tomou um banho rápido, se trocou rapidamente e foi até a sala da diretora. Assim que entrou, viu seu pai.

- Pai?

- Oi, filho.

- O que você tá fazendo aqui? Eu não fiz nada dessa vez, eu juro! - Ele abraçou seu pai, que riu.

- Você não fez nada, mas vamos.

- E o treino?

- Eu falo com o treinador depois. - A diretora interviu.

Ele e o pai saíram e foram em direção ao carro dele, estacionado em frente à escola.

- O que aconteceu? - Connor estranhou quando o pai não deu a partida no carro.

- Con, nós estamos nos mudando.

- Que?

- É… Foi coisa de última hora, eu sei. Peço desculpas por isso, mas nós precisamos nos mudar para Ohio, e pegaremos a estrada hoje.

- OHIO? É há 3 horas daqui, de avião! Porque tão longe? Porque uma mudança agora? E a faculdade? A escola?

- Filho, eu posso explicar. Tive um problema no trabalho e fui transferido. Precisam de mim o mais rápido possível e me deram um bom adiantamento por isso. Não posso perder a chance.

Connor se calou. Todos os seus amigos, o time, a faculdade que tanto sonhava, tudo sendo deixado pra trás. O pai percebeu o descontentamento na cara do filho e deu a partida no carro. Não demoraram muito pra chegar, o que foi bom, pois o silêncio e a cara emburrada de Connor sufocavam Richard. Ele encostou o carro na frente de sua casa e o caminhão de mudanças já estava quase cheio. Connor saiu do carro e bateu a porta com força.

E foi assim no caminho para o aeroporto, foi assim no avião e foi assim em Ohio. Connor revoltado, que queria chutar tudo que estivesse à sua frente. Seu irmão mais novo estava adorando a ideia e ficava provocando-o. Olive, sua mãe, tentou puxar conversa várias vezes, mas ele ignorou-a.

- Deixa ele… Mais tarde, quando ele esfriar a cabeça nós conversamos melhor. - O pai advertiu suplicante.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Depois de longas horas de viagem, tanto no ar quanto na estrada, os pais de Connor deixaram o pessoal da mudança na casa, para montarem tudo, enquanto eles saíram para comer alguma coisa. Seguiram para o primeiro restaurante que viram assim que chegaram na pequena cidade de Ashland. Não era um restaurante 5 estrelas, mas parecia acolhedor e bom o suficiente para matarem a fome. Connor, claro, bateu a porta com força e não fez o mínimo esforço para tirar os fones do ouvido, ou abaixar a música.

Eles entraram na lanchonete e escolheram uma mesa perto da janela. Logo, uma mocinha apareceu com o cardápio.

- Boa tarde, posso ajudá-los? - Brook sorriu para a família, segurando o bloquinho para anotar os pedidos.

Connor ergueu o olhar com desdém, mas quando viu o rosto iluminado da garota, tirou rapidamente os fones de ouvido. Ela certamente demorou mais o olhar em Connor e ele deu um sorriso discreto de lado, enquanto desligava a música.

Brook anotou as bebidas na comanda deles e voltou com a bandeja, os servindo. Nesse meio tempo, eles já haviam escolhido o que iriam comer. Ela levou os pedidos a cozinheira que os preparou sem demora alguma. Sentou-se ao balcão novamente, perto de Jess.

- Brook, o garoto não para de te olhar. - Jess riu.

Brook olhou por cima de seu ombro para o garoto, que quando percebeu que ela olhou para ele, fitou a comida indiscretamente.

- Acho que ele gostou de você.

- Não, nada a ver, Jess…

- Nada a ver?

- Tudo bem, talvez só um pouco. Mas eu nunca o vi antes. Deve estar de passagem.

- Talvez. - Jess arqueou a sobracelha e Brook sorriu serena.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, vale a pena? Gostaram? Espero que sim... Obrigada e COMENTEM :p