Lembranças escrita por Le Sterwinche


Capítulo 3
Aniversário part.ll


Notas iniciais do capítulo

GALEEERA HOJE É O MEU ANIVERSÁARIO *--*
Se eu não ficar postando todos os dias é porque estou com outra fic em andamento e fazer dois capitulos todos os dias fica meio puxado para mim.
Hj eu caprichei no capitulo para vocês, boa leitura para vocês, espero que gostem beijos. E NÃO ESQUEÇAM DE COMENTAR, EU PRECISO DE MOTIVAÇÃO.



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Harry.

Acordei bem cedo, já estava me acostumando com isso, o silêncio da minha casa era surreal, sempre era surreal até Rony ir me visitar às vezes, sim eu estou morando sozinho, completamente sozinho, gosto dessa vida, mas às vezes sinto solidão, mas claro isso só dias de folgas. Levantei, tomei um banho, coloquei uma roupa descente e passei no ministério da magia, estava tudo certo, nenhuma tentativa de fuga em Azkaban e nenhum assassinato, um dia de paz no mundo bruxo até parecia mentira, mas eu teria uma folga. Ao meio dia eu sai do trabalho e agora estou indo para a casa dos Weasleys, eles me convidaram para almoçar lá e eu acho que essa foi a melhor proposta que me fizeram esse mês, hoje é o aniversário de Hermione, e eu queria ocupar minha cabeça, pensar em tudo menos nela, por que sempre que eu pensava nela uma espécie de tristeza tomava conta de mim. Não temos noticias dela há quase três anos, sabe eu sinto muita a falta dela, no dia do aniversário dela mais ainda. Imagino em como seria se ela estivesse conosco, como ela estaria e em que ela estaria trabalhando, imagino em como minha melhor amiga, aquela Hermione sonhadora e sorridente estaria se sentindo e em como seria o dia se nós três estivéssemos juntos. Meus pensamentos foram afastados quando cheguei à casa dos Weasleys.

– Olá querido – Molly me recebeu com um abraço, como ela sempre fazia, ela realmente era uma mãe para mim.

Rony chegou e deu uns tapas no em meu ombro então entrei. Gina estava namorando um garoto há algum tempo, mas ela ficava no meu pé de vez em quando.

– Noticias de Hermione? – pergunta Rony.

– Nenhuma e você? – indago.

– Nada também.

– Sabe Harry eu perdi as esperanças, a Mione não vai mais voltar, se ela fosse voltar já teria voltado, talvez ela esteja melhor assim, ela nem lembra que nós existimos. Talvez devêssemos fazer o mesmo.

– Você falou isso mesmo Rony? Hermione teve a memória apagada, não nós. Seria tão fácil assim para você esquecer tudo o que passamos juntos?

– Não seria Harry e nem é fácil, mas eu já estou cansado de acordar de manhã com a esperança de ter alguma noticia se quer e não ter nada, a nossa Mione não vai voltar e nós apenas temos que aprender a viver com isso e esquecer. Eu amo a Hermione e você sabe disso e sabe também que não podemos simplesmente esquecer que ela existiu algum dia, mas foi há algum dia lá atrás, agora só temos que seguir em frente com nossas vidas e conhecer outras pessoas – a voz de Rony estava triste.

Eu sabia que no fundo Rony tinha razão, sabia no fundo que minhas esperanças estavam acabando também, que ela ia acabando aos poucos, dia após dia, mas eu me recusava a pensar dessa maneira.

– Você tem razão, mas é que...

– É tão difícil – interrompeu Rony – Mas não vamos fazer isso certo? Se Hermione estivesse vendo isso tudo não queria nos ver desse jeito por causa dela, agora vamos encher o bucho por que a comida da mamãe está excelente hoje e vamos ter um dia feliz e agradável, por Hermione.

– Você está certo novamente – conclui – Odeio admitir isso Ronald Weasley.

– Então, o que você vai fazer hoje à noite? Eu posso ir para lá se você quiser, estou entediado de ficar em casa.

– Na verdade Rony, eu quero ficar um pouco sozinho hoje.

– Faz parte disse ele rindo Quando precisar de um amigo é só chamar, agora eu já sei fazer ligações por telefone.

Nós dois rimos.

Jorge chegou, acho que esqueci de contar que ele havia casado e não morava mais com os pais. Ele se aproximou e apertou minha mão.

– Como você está? – perguntou ele.

– Bem, eu acho, não sei, quer dizer na verdade eu estou mal.

– Hermione? – será que estava tão na minha cara assim?

– Sempre – respondo um pouco desavontade.

– É ruim e doloroso perder uma pessoa que você ama falou – Jorge baixando a cabeça, eu sabia o quanto era difícil para ele tocar naquele assunto, mas ele mesmo não conseguia evitar.

– Onde está Angelina? – pergunto tentando melhorar o clima que havia formado.

– Ela foi passar o dia com os pais dela, e eu vim passar o dia com os meus, hoje é domingo – ele levantou os braços e sorriu. Angelina o fazia muito bem, isso dava para perceber de longe.

– Que bom que vocês estão bem.

– Sim, muito bom, agora vamos comer – ele estava muito empolgado, os filhos de Molly e Arthur tinham essa ânsia por comida o tempo todo.

Nós almoçamos e depois fui para fora respirar um pouco, me sentei embaixo de uma árvore, queria ficar sozinho com meus pensamentos, mas meu momento de paz não durou muito tempo, apenas poucos minutos até Gina chegar, e se sentar ao meu lado.

– E então, o que você vai fazer hoje? – perguntou ela. Será possível que todos iam me fazer a mesma pergunta o dia todo?

– Não sei, acho que vou ficar em casa mesmo – respondi.

– Harry hoje é domingo, é um dia bom, você deveria sair.

– E eu iria para onde Gina? pergunto curioso.

– Ah, não sei, você já frequentou boates?

– Claro, mas hoje eu não estou no dia de ir a uma boate.

– Tudo bem, se você diz isso eu não vou ficar lhe perturbando, mas se você mudar de ideia, as boates de Londres são as melhores. Mas se você resolver mesmo ir, venha me buscar, eu estou louca para sair hoje – Gina estava com um sorriso de orelha a orelha com tanta empolgação.

– Mas e seu namorado?

– Ah... ele não precisa saber afinal.

Me assusto com o seu comportamento, mas ela já está crescida, mudada e realmente não tinha mais nada daquela Gina frágil e sensível pela qual eu já me apaixonei algum dia. Já estava anoitecendo, entrei em casa novamente e me despedi de todos.

– Tchau Harry, volte sempre – disse Arthur sorrindo.

– Se vocês me convidarem eu volto – brinco.

– Sabe que não precisa de convite, a casa é sua – Molly sempre sendo gentil.

Voltei para casa, o silêncio novamente me incomodou, só conseguia ouvir o ruído de meus passos e o som da minha respiração, acendi as luzes e fui para o quarto. Tomei um banho e deitei, uma hora depois eu estava bolando na cama ainda sem conseguir dormir, quando olhei no relógio eram nove e meia da noite, fiquei ali parado pensando no que Gina havia falado e resolvi sair, Rony me mataria e Gina ajudaria, mas eu estava com preguiça de passar lá novamente. Olhei na lista de boates que haviam em Londres e me interessei por uma chamada Fabric, era a mais frequentada de todas. Pulei da cama, troquei de roupa e desci. Peguei as chaves do carro, agora eu estava agindo como um trouxa e então parti para Londres.


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