Lembranças escrita por Le Sterwinche


Capítulo 17
Noite em París


Notas iniciais do capítulo

ooi amores, hoje eu estou bem melhor. Escrevi sobre París por que eu realmente AMO essa cidade, tudo lá é perfeito e eu espero que vocês gostem de Harmione lá kkkk. Beijão a todos e comeeeeeentem *--------*



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Autora.

Harry voltou à casa dos Weasleys, a noite ainda seria um pouco mais além daquilo, porém Hermione não gostava das pessoas e quis ir embora, quando estavam todos afastados Draco sentou ao lado de Harry. Mas eles nem se olharam, pois Draco estava com vergonha por Gina, por ele não, por que é o DRACO.

– Ela teve a memória apagada – começa Harry.

Draco finalmente virou-se para ele.

– Como aconteceu? – pergunta Draco.

– Estávamos em Hogsmeade, há quase três anos atrás e um homem negro, alto a pegou, quando eu ia chegando perto... Não pude fazer nada.

– Você acha que tem alguma chance dela... Lembrar-se de tudo novamente?

Harry suspirou triste.

– Eu não sei.

– Mas então por que ela ainda é sua amiga? – indaga Draco novamente.

– Por que digamos que acidentalmente nos esbarramos em uma boate, o resto... Bom o resto eu acho que você já sabe. A melhor amiga dela morreu recentemente e ela me odiava, mas agora somos amigos.

– Huuum... Eu e Gina temos... Uma semana eu acho. – diz Draco.

– UMA semana? – pergunta Harry perplexo – Que rápidos.

– Ah não Harry, ainda estamos em fase de conhecimento.

– Mais rápidos ainda.

– Não é que sejamos rápidos, olha as coisas estão seguindo adequadamente, mas é que... Ah sobre aquilo nós não resistimos, mas tirando isso ainda estamos em fase de conhecimento.

Harry solta uma gargalhada.

– Hãm...

– Harry, eu acho que Rony está com raiva de você – diz o Malfoy dando um soco de leve no ombro de Harry.

– Já até imagino o porquê. Vou falar com ele.

Draco assente e Harry sai.

– Ei goleiro, como está se sentindo? – pergunta Harry, agindo normalmente.

– Com raiva de você.

– Que foi que eu fiz dessa vez Rony?

– Posso fazer uma pergunta? – indaga Rony.

– Claro que pode.

– Você gosta de Hermione?

– Claro que eu gosto Rony, ora que pergunta é essa?

– Eu sei, estou falando de outro modo.

– Rony...

– Certo, já entendi tudo. – Rony interrompe.

– Não é o que você...

– Como você consegue aceitar ela dessa maneira Harry? – ele interrompe novamente.

– Aceitando. Você não consegue?

– Não.

Harry não sabia o que falar e foi falar com Gina.

– Parabéns ruiva – ele a abraçou carinhosamente.

– Obrigada moreno – Gina brincou. – Eu sei que Hermione deve estar com raiva de mim por eu ter sido um pouco mal educada, mas é que eu hoje não estava com cabeça para... Bom, peça desculpas a ela por mim.

– Está tudo bem, eu digo a ela sim.

Depois de algumas horas Harry se despediu de Molly e Arthur e foi para casa. Gina e Draco ficaram na sala enquanto seus familiares subiam para dormirem.

– Então, parabéns ruivinha linda – diz Draco abraçando Gina.

– Obrigada – ela sorri e ele dá um beijo em sua testa, e depois lhe dá um beijo caloroso. O clima vai esquentando então Gina para o beijo.

– É, eu acho que já vou subir – ela diz sem jeito.

Os dois riem. Draco dá mais um beijo nela, mas dessa vez suavemente e depois vai embora. Gina suspira meio boba e sobe para seu quarto.

No dia seguinte Harry fora trabalhar e Hermione passara o dia em casa assistindo TV. Quando a noite chega Harry vai à casa de Hermione, ela veste uma roupa mais arrumadinha e os dois aparatam em paris. E então eles vão para um restaurante.

– Bonne nuit – brinca Hermione.

– Tinha esquecido de que você é inteligente demais – diz Harry.

Após o jantar Harry guia Hermione pela cidade eles estão em um canal em Paris, Hermione se assusta ao ver a cidade luz.

– É linda não é? – pergunta Harry sorrindo.

– Hã... Sim, muito linda.

Harry passa a mão pelos cadeados que estão por quase todos os canais de Paris.

– Está vendo isso? – diz Harry.

– Sim, o que significa? – indaga Hermione curiosa.

– Perceba que há várias pessoas vendendo esses cadeados. Casais, amigos, parentes, compram o cadeado e contam um segredo um para o outro, depois eles trancam o cadeado aqui e rebolam a chave dentro do lago, para que seus segredos nunca sejam revelados. O que significa que o segredo morre aqui. Criativo não acha?

– Muito criativo – diz Hermione olhando perplexa para os milhares de cadeados.

– As chaves permanecem em baixo do lago para o resto das vidas de todos.

– Quero ir – Hermione aponta para a torre Eiffel.

– Tenho certeza de que não vai querer enfrentar aquela fila enorme. Depois eu trago você pela manhã, é mais vazio.

– É... tem razão.

– Hermione, você já se apaixonou por alguém – ele queria perguntar isso tirando o Rony, sabia que ela já havia gostado muito dele, mas ela nunca mencionara ser paixão – Tipo... ah paixão mesmo.

Hermione passou um tempo fitando o lago e depois olhou para Harry.

– Sim – respondeu a garota. Harry ficou desapontado com a resposta, mas não disse nada. – Quero dizer, não que eu lembre, é mais uma questão de sentir sabe? Vamos dizer que eu sinto que já gostei muito de uma pessoa. Mas isso parece estar bem distante do agora. Eu não consigo me lembrar claramente de como foi minha vida sabe? Não consigo lembrar de minha infância, não consigo... Não sei o que há de errado comigo.

Quando ela terminou de dizer Harry sentiu que já estava chegando a hora de contar tudo a ela.

– Olha – Hermione pegou a mão de Harry e levou até a cabeça dela – Está sentindo?

– Hã... sim, eu estou sim.

– Acho que tem algo haver com isso. Levei uma pancada muito forte na cabeça.

Harry não disse nada, qualquer coisa que ele dissesse seria mentira e ele não queria mentir para Hermione.

– Então, sua mãe acha mesmo que estamos namorando?

– Acha – Hermione revira os olhos – Ela vai mesmo fazer o jantar. Cara, eu tenho pena de você – ela dá um empurrãozinho nele.

Harry começa a fazer cocegas nela e seus rostos ficaram próximos. Ele pôs a mão na cintura dela e puxou-a, o que fez os corpos ficarem colados. Eles fitavam os olhos um do outro, então Harry se aproximou mais. Hermione fechou os olhos e Harry se afastou.

– Não posso – diz ele. Harry achava errado beijar a melhor amiga enquanto ela tivesse a memória apagada, seria como enganá-la, quando ela começasse a lembrar das coisas certamente não perdoaria ele.

Hermione fica um bom tempo parada, sem conseguir dizer nada. Nunca tinha passado pela cabeça dela antes que pudesse rolar aquele clima entre ela e Harry e aquilo a deixou confusa demais. Há pouco mais de um mês ela odiava aquele garoto e agora se via querendo beija-lo. O mesmo acontecia com Harry, ele esteve a ponto de beijar sua melhor amiga, ex-namorada de seu melhor amigo e em vez de ficar com raiva da situação e dizer para si mesmo que aquilo nunca mais iria acontecer ele estava normal.

– Acho melhor voltarmos. Como disse, depois trago você aqui pela manhã – diz Harry pegando na mão dela, desta vez o que era uma coisa normal se transformou em uma coisa constrangedora. – Está entregue – Harry não entra na casa dela, permanece do lado de fora.

– É... até... Tchau – Harry percebe que ela não irá responder, por que desde a hora que aconteceu aquilo ela não disse mais nada e então dá um beijo na bochecha de Hermione e sai.


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