Lembranças escrita por Le Sterwinche


Capítulo 13
Investigando?


Notas iniciais do capítulo

oooi meus amores. Acho que meus leitores estão todos viajando por que nesses últimos capítulos eu quase não tive reviwes. Mas é isso ai, espero que gostem desse capitulo, comentem por favor. Quero agradecer também a linda recomendação da Yasminga, obrigada flor.
AVISO IMPORTANTE:
irei viajar, só voltarei a postar dia 02/01 - Quinta-Feira. Não me abandonem cupcakes. Beijão ♥ E feliz ano novo antecipado a todos.



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Harry.

Voltei à toca, ainda estava chateado com Hermione como ela conseguia não sentir nada? E por que eu não conseguia desistir daquela criatura? ''Foco Harry'' pensei. Quando cheguei à toca o clima estava mais calmo, Gina não estava mais chorando então subi rapidamente para o quarto de Rony.

– E então? – perguntou de antemão.

– Bom... Inventei uma coisa meio doida, mas ela caiu – respondi aliviado.

– Que bom, o que você disse?

– Que você tem TDD/CDD – eu ri muito, todo o riso que eu segurei na casa dela saiu agora.

– O que diabos é isso Harry? – indagou Rony rindo também sem entender nada.

– Tensão do doido/ Síndrome do doido – quando terminei de falar o riso dele desapareceu rapidamente do rosto e por um momento pensei que ele fosse me assassinar.

– VOCÊ O QUE HARRY POTTER? – ele estava furioso.

– Ronald Weasley, ela acreditou, é isso o que importa.

– Então eu sou doido agora?

– Para Hermione sim – eu estava me divertindo com aquilo.

– Como se isso fosse à coisa mais normal do mundo não é?

– Rony relaxa daqui uns dias ela vai ter a memória de volta. E me diga por que está se importando já que você quer ficar bem distante dessa Hermione? – sabe, eu não consigo entender o Rony.

– Você tem total razão. Mas Harry você acredita que a memória dela possa... Possa voltar.

– Sim, eu tenho. E sim eu acredito também, se as memórias dos pais dela voltaram a dela também pode, ainda mais agora que ela está perto das pessoas que conhecia antes de tudo acontecer e tal.

Ele me olhou desconfiado, mas assentiu com a cabeça.

– Bom, você está com fome? – perguntou Rony. Sempre eles faziam aquilo, e eu não conseguia recusar, juro que se eu morasse por um ano na toca dos Weasleys eu ia ficar tão gordo que poderia rolar como uma bola no chão. Toquei minha barriga, ela roncou.

– Sim eu estou – respondi ansioso por comida.

O jantar foi como todos os outros, cheio de alegria, muitas comidas gostosas. Cheguei em casa tomei um banho, eu estava absolutamente exausto, precisava de férias, mas minhas férias anteriores tinham acabado a pouco tempo e não havia um jeito de tirar novamente. Deitei em minha cama, não estava com sono ainda, pensei nos últimos dias, tudo o que eu consegui ver foi HERMIONE, nós havíamos brigado muito ultimamente, mas não havia um motivo real de eu pensar tanto nela, acho que estou pensando demais nela, acho que estou superprotegendo ela, mas ela já é uma mulher e ela não precisa mais de mim além de desvendar a morte de Claire. Se eu disser que meneei a cabeça é mentira, por que isso não foi um meneio. Sacudi a cabeça tentando afastar os pensamentos e tentei dormir.

Acordei cansado, mas levantei e fui para mais um dia de trabalho. Quando a noite chegou fui á delegacia pegar umas coisas e voltei para casa, olhei no relógio, sete e meia. Ainda tinha trinta minutos. Tomei um banho, pus uma calça jeans, uma camisa branca, uma jaqueta preta, e um tênis. Afinal, estava frio e eu nunca usava bermuda. Aparatei na casa de Hermione, eu havia pensado em ficar do lado de fora, mas realmente estava frio então aparatei logo dentro da sala. Ela desceu quase no mesmo segundo, olhei no relógio, oito horas em ponto, opa aquilo estava estranho, não estávamos em um encontro. Ela estava usando um short desfiado, uma camiseta branca com uma cruz no meio e estava segurando uma jaqueta como se...

– Eu vou para a boate depois daqui – ela interrompeu meus pensamentos.

– O.k. Então, onde estão seus pais? – indaguei dando uma boa olhada na casa.

– Estão comemorando a baboseira de sei lá quantos anos de casados.

– Entendo...

– Como você pode entender uma coisa dessas?

– Não sei, eu acho importante...

Hermione deu uma risadinha.

– Garoto você já ao menos namorou?

– Já sim, mas faz algum tempo.

– Como ela é? – Hermione parecia curiosa.

– Hum... Ruiva, olhos claros, pele branca e tinha lábios rosados, é muito linda.

Hermione me olhou com raiva e eu arqueei a sobrancelha.

– Garoto você não está aqui para me falar da sua ex. – ela bufou raivosa.

– Mas você quem...

– Eu não quero saber como é a aparência dela, só quis saber se ela era boa ou má. – me interrompeu.

– Não gosto de pessoas más – quando eu terminei de dizer Hermione se mexeu desapontada, mas depois voltou a seu normal.

– Sim... Onde paramos? – indagou Hermione olhando para as mãos.

– Onde eu disse que não gosto de pessoas más.

– Idio... Garoto eu quero saber onde paramos na investigação – agora ela me fuzilava.

– Ah... O.k. Sim, paramos no cara da lanchonete que usou imperius, tenho para mim que foi ele.

– Por que tanta certeza gafanhoto? – perguntou ela super séria.

– Gafanhoto?

Hermione deu de ombros.

– Certo, por que ele me... quero dizer nos olhou estranho naquela noite – admiti.

– Ei, essa parte você não me disse.

– Você me escuta desde quando? – retruquei.

Ela deu língua e eu apenas ri.

– Mas eu trouxe isto – espalhei pela mesa várias fotos do vídeo que o policial já ia apagar quando eu cheguei à delegacia.

– Sabe Harry eu estou cansada. Acho que toda essa minha conversa foi só para tentar me distrair um pouco, quando a Claire se foi... A morte dela criou um buraco na minha vida, de repente aquilo que eu tinha desapareceu e eu queria matar o desgraçado que fez isso, mas eu não posso, pois não temos nenhuma pista além disso, não temos nada e você não pode me ajudar – desembuchou Hermione, sua voz estava triste mas seu rosto continuava sério e normal, como se nada a atingisse.

– Olha Hermione eu sei o que você está sentindo, juro que eu sei, mas você não pode sair dizendo que quer matar as pessoas, por mais que elas tenham feito coisas erradas, por mais que elas tenham magoado você ou tirado algo valioso de você. – droga eu sinto tanta falta de chama-la de Mione.

– Harry eu não sou igual você, eu não sou boazinha – ela deu um sorrisinho torto – E falando nisso, você não gosta de pessoas más, então por que está aqui?

– Por que você me pediu lembra?

– Mas agora eu acho que não tem mais jeito, eu tenho que parar de tentar e admitir que esse caso está perdido eu tenho que encarar a dor por que ela de um jeito ou de outro tem que ser sentida.

– Porém você não pode desistir garota chata, irritante, insuportável, besta, ruim, egoísta e etc.

– Ei, você disse nada de xingamento.

Nós rimos.

– Você mereceu – dei de ombros.

– O.k, vamos ao trabalho.

Nós ficamos ali conversando um bom tempo especulando quais os motivos teria levado aquele homem a fazer aquilo, olhando atentamente as fotos, até que Hermione ficou um tempo calada e depois pousou a cabeça em meu ombro. Opa, aquilo não era normal. Dei uma olhada, ela estava dormindo. Me retirei do sofá lentamente para que sua cabeça não batesse em nada e caminhei até a porta. Olhei para trás novamente, aquele sofá era duro, Hermione iria acordar toda quebrada amanhã. Voltei a peguei cuidadosamente nos braços e subi as escadas. Como era magrinha era leve como uma pluma. Quando cheguei vi dois quartos, fiquei confuso de qual entrar, então entrei naquele que estava com a porta aberta e todo desarrumado. Com certeza os Srs. Granger não iam deixar o quarto deles naquele estado. Deitei Hermione na cama e a cobri, ela agarrou minha mão, eita que sono pesado. Eu afaguei seus cabelos, depois tirei a minha mão da dela cuidadosamente e fui embora.


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