Lembranças escrita por Le Sterwinche


Capítulo 10
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, amanhã eu não irei postar, infelizmente. Mas bom, como não irei estar aqui, feliz natal a todos (adiantado) espero que gostem muito desse capitulo , comeentem, beijos e boa leitura ♥
NOS VEMOS NA QUINTA OK? ♥



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Harry.

No dia seguinte pela manhã acordei cedo, tomei um banho e passei na lanchonete para comer algumas panquecas antes de ir ao ministério da magia. Quando estava passando perto do local do crime, vi uma bolsa, certo, não dei importância e continuei andando, mas ai lembrei que aquela bolsa parecia-se muito com a de Claire naquela noite, fiquei parado olhando para ela pensando se era certo ou errado ir mexer na bolsa, caso não fosse a de Claire. Passei alguns segundos encarando a bolsa então resolvi ir lá, peguei a bolsa e abri ela, tinha batons, alguns cigarros e uma carteira, vermelha por sinal. Resolvi abri-la, quando peguei a identidade... era Claire. Joguei tudo dentro da bolsa de novo, precisava avisar a Hermione urgentemente, mas como eu a encontraria de novo? O único jeito era ir a casa dela, mas ela me torturaria até a morte. Porém aquilo não tinha importância alguma, no fim das contas o ministro da magia que me mataria, mas depois eu explicaria tudo a ele e daria certo, pelo menos eu achava que daria. Aparatei do lado de fora da casa de Hermione, suspirei e criei coragem para bater na porta. Nada, ninguém saiu, hoje era dia de trabalho para os pais dela então... Bati de novo, dessa vez Hermione desceu com um grito do tipo “Ai que saco, quem é uma hora dessas?”. Quando ela abriu a porta, juro que fechei os olhos pensando que fosse receber um crucius logo de inicio, mas nada aconteceu.

– O que é que você está fazendo aqui? – perguntou Hermione se tampando, ela estava só de pijama e eu não consegui conter um risinho. – Saia daqui, agora.

– Hermione... – eu percebi que ela estava com vergonha e pus a mão nos meus olhos – Vá se trocar, eu tenho coisas importantes para lhe falar.

– Você está exigindo? Harry sei lá das quantas, você acha mesmo que manda em mim? – berrou Hermione.

– Hermione é sobre Claire, agora vá logo por que eu já estou cansado de fingir que sou cego.

Hermione tentou falar, mas assentiu e subiu. Fiquei do lado de fora esperando, com alguns minutos Hermione desceu.

– O que foi? – perguntou ela friamente.

Eu olhei para dentro da casa, estava congelando do lado de fora, mas Hermione não se importou.

– Ok – mostrei a bolsa, ela me encarou furiosa.

– Parece com a bolsa da Claire, mas e dai? Várias lojas de bolsas tem bolsas com esse mesmo...

– É a bolsa dela Hermione – a interrompi, se eu não a interrompesse ela iria falar até... – Olha – mostrei a carteira e a identidade.

Ela deu de ombros, mas assentiu.

– Primeiro, como você conseguiu chegar aqui? Como você sabia onde era minha casa? – indagou Hermione, parada em frente à porta.

Engoli em seco, anda Harry pedi ao meu cérebro que me ajudasse.

– Bom, você é filha de um dos melhores dentistas, então não é difícil de localizar a casa dos dentistas Granger’s – rezei para que minha mentirinha desse certo.

– Aaaargh – bufou ela – Tá bem, entra.

É, pareceu dar certo, a expressão dela fora bem convincente. Ela fechou a porta, olhei para os lados, o silêncio tomava conta de tudo, literalmente estávamos sozinhos e isso era um tanto estranho para mim. Já que basicamente não nos conhecíamos.

– Mas... voltando, onde você achou isto? – perguntou ela pegando a bolsa de minhas mãos.

– Ao lado do camburão de lixo, ao lado da lanchonete Mio... – pelos céus, que besteira foi essa que eu fiz? Hermione me olhou confusa – Minha garganta está ardendo. – menti novamente. Eu odiava fazer aquilo, ainda mais para ela, mas não tinha escolha.

– Como assim ao lado da lanchonete? Foi um assalto – era impressão minha ou ouve alguma falha na voz de Hermione?

– Bom, não foi um assalto Hermione.

– Como você pode dizer isso? Agora além de macumbeiro é vidente?

– Hermione sua raiva está tomando conta de você, vamos pensar que não é o Harry que está aqui e sim outra pessoa. Agora vamos lá, não foi um assalto, primeiro se fosse não teria jogado a bolsa fora, pois bolsas também valem dinheiro e segundo – eu despejei tudo o que havia dentro da bolsa em cima do sofá – Ao que parece, todos os pertences que estavam dentro da bolsa continuaram dentro da bolsa.

Hermione me olhou estupefata, o que eu falava era verdade e fazia todo o sentido.

– Você está querendo dizer que... Oh meu Merlin! – exclamou Hermione – Ela foi assassinada propositalmente, essa história de assalto fora só um contratempo por que não havia outra explicação concreta.

Havia alguma coisa na expressão de Hermione, raiva, tristeza, mágoa, eu senti uma imensa vontade de abraça-la, mas me contive.

– Alguém da policia ligou para você? – perguntei.

– Sim, eu fui lá ontem e eles me mostraram um vídeo da câmera de segurança, mas tudo o que eu vi fora uma mão e nada mais, o assassino pôs algum tipo de pano preto para não verem nada.

– Hermione – tive uma ideia – Vamos lá agora.

– Harry... eles já devem ter apagado o vídeo.

– Venha logo – eu puxava a mão dela, aparatamos na delegacia trouxa.

– Olá senhorita Granger – disse o policial ao ver Hermione.

– Ah, oi.

– O que você está fazendo aqui?

– Bom, eu vim ver aquele vídeo novamente, você já apagou ou ainda tem?

– Para sua sorte eu ainda tenho guardado em uns arquivos aqui.

O policial pôs o vídeo, olhamos para o monitor. De antemão não consegui ver nada. Mas algo naquele vídeo me intrigou.

– O senhor pode voltar? – perguntei. Ele assentiu e voltou. Olhei atentamente – É isso Hermione.

Ela me olhou confusa.

– É isso o que? – perguntou ela.

– Volte de novo, por favor.

O policial voltou e Hermione pareceu ver o mesmo que eu. O homem tinha feito quase tudo certo, tirando o fato de que ele deveria ter escondido a manga da blusa, ou melhor do uniforme de garçom daquela lanchonete. Hermione e eu nos entreolhamos e saímos dali.

– Não era para termos avisado a ele? – perguntou ela. Eu a olhei e ela pareceu entender.

Chegamos à lanchonete. Fui falar com o gerente, ele nos garantiu de que nenhum de seus garçons saíram aquela noite.

– Já sei o que houve – Hermione sussurrou – Maldição imperius, só pode ser.

Que bom que ela sabia, ao menos o esquecimento não tinha levado a inteligência dela.

– Pelo menos de uma coisa a gente sabe agora, não foi um assalto, não foi um acidente, foi tudo planejado, agora só resta saber, por que – eu disse.


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