Faça-me amar novamente. escrita por Luanara


Capítulo 22
Bela maneira de esquecer os problemas


Notas iniciais do capítulo

Presentinho, amores!! Boa leitura ;)



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POV Stefan

Voltamos para a empresa e no caminho conversamos bastante sobre qualquer coisa e desta vez Katherine foi mais a vontade e fez questão de vir no banco da frente. Logo chegamos na empresa e voltamos para nossa rotina de trabalho, o tempo passa rápido demais quando estou aqui trabalhando e nem percebo quando o telefone toca e espero que Bonnie ligue novamente e segundos depois ela liga novamente.

– Senhor Salvatore, o senhor Klaus Mikaelson já chegou aqui, ele já pode entrar? – Fala voltando a formalidade de sempre.

– Sim, mande-o entrar. – Falo.

Desligo o telefone e escuto Bonnie falando para ele acompanha-la, a porta se abre logo em seguida e Klaus entra. Não mudou nada, claro, um vampiro nunca muda! O mesmo sorriso desafiador nos lábios e o olhar que intimidava a todos, menos a mim.

– Quanto tempo, Stefan! Ou devo dizer, senhor Salvatore? – Pergunta ele fazendo uma reverencia.

– Pode me chamar de Stefan, Klaus e quanto tempo mesmo. – Falo apertando a mão dele e indicando para que ele se sente. – O que o traz aqui?

– Estava em Las Vegas até ontem, cansei de lá e vim para a grande New York, vi tu nos jornais e decidi fazer uma pequena visita. – Fala ele analisando meu escritório.

– Bom, e tua irmã veio junto? – Pergunto.

– Rebekah? Ah sim, veio.

– Klaus, tenho certeza que tu não veio aqui apenas para jogarmos conversa fora sobre tua irmã ou tuas apostas em Las Vegas. O que tu quer? – Pergunto já sabendo das intenções dele.

– Stefan, irmão, vou ser direto então! Quero que tu resolva uns negócios comigo em New Orleans, estou com alguns problemas com meus híbridos. – Fala Klaus ainda com o mesmo sorriso.

– Klaus, sinto muito, mas não vou mais ajudar a ti com os teus problemas em New Orleans! Sempre te ajudei lá, mas tu nunca me ajudou quando precisei e nunca esteve aqui comigo quando eu precisei. Fora que sempre saio prejudicado com esses teus problemas. – Falo sinceramente com ele.

– Tudo bem então, Stefan, mas era uma coisa da qual tu vai precisar! Qualquer coisa ligue nesse número aqui, estou preocupado com o que pode acontecer contigo, então até mais.

Ele levanta e sai da sala rapidamente, deixando-me curioso sobre o que queria falar, mas é melhor assim, não quero mais saber sobre Klaus e seus problemas em New Orleans. Não vou mentir, ele foi um grande amigo para mim e não me sinto bem tendo que negar esse favor a ele, mas é a decisão certa a tomar se eu não quiser me prejudicar.

POV Katherine.

Amo meu trabalho, mas quero ir embora! Mandei uma mensagem para Matt aceitando o convite para o jantar, mas até agora ele não me respondeu. Já são 18 horas e eu marquei o jantar para às 20 horas que ai da tempo de eu ir para casa e me arrumar sem pressa.

Pego minhas coisas e saio da minha sala, Bonnie já foi embora e vejo que a luz da sala de Stefan está acesa e escuto a voz dele falando com alguém no telefone. Pela forma como ele esta falando imagino que seja com Lexi, as risadas a alegria nítida na voz dele faz com que eu sinta inveja de Lexi, sempre que eles estão juntos o Stefan fica assim, alegre e todas as vezes que ele está comigo, ele fica triste ou magoado. Por que ele não fica com Lexi já que ela o faz tão feliz? Por que insiste em ficar comigo, tão complicada?

Chega, Katherine de se culpar pela tristeza dos outros, valeu? Tu tem um encontro para ir daqui a pouco e não pode estar com a cabeça cheia, até porque isso não é um simples encontro, eu terei que analisar tudo em Matt para poder fazer minha escolha e fazer a escolha certa!

Entro no meu carro e sigo o meu caminho, permitindo ir um pouco além da velocidade a qual estou acostumada e chego em casa rapidinho, coloco na garagem e saio.

– KathKaty. – Fala Elena com a voz triste e os olhos vermelhos.

– Lenis. – Vou de encontro a ela e dou um abraço nela.

Elena me abraça como me abraçava quando era criança e grudava na minha perna, ela começa a chorar de forma desenfreada e soluça, nós duas machucadas pelos irmãos Salvatore, que coisa linda! As irmãs Pierce, mais conhecidas entre a rodinha masculina como as Irmãs de Pedra. Pois é, as irmãs de pedra estão agora, chorando por causa de garotos, quem diria!

– Desculpe-me, Kath, estou tomando teu tempo! Vai lá se arrumar que tu, mana poderosa, tem um encontro com um par de olhos azuis. – Fala limpando as lágrimas.

– Prometo ficar contigo amanhã quando chegar do trabalho tá, amor? Quero que escolha minhas roupas enquanto tomo banho, ok? – Falo arrumando os cabelos dela.

– Ótimo! Só isso para me animar. – E ela sobe correndo.

Sorrio sozinha e subo para tomar um banho, deixo a banheira enchendo enquanto tiro minhas roupas e prendo meus cabelos e fecho as torneiras. Entro na banheira e relaxo com a água quente, o cheiro do meu sabonete de morango me invade, mas o cheiro se transforma no cheiro de Stefan, o cheiro de perfume masculino, cheiro forte, afrodisíaco e eu lembro da noite que transamos e cara, eu daria o mundo para sentir novamente ele dentro de mim.

Para, Katherine! Quando volto a mim, percebo que estou com a mão no meio das minhas pernas e logo tiro. Onde já se viu, Katherine Pierce se tocando por causa de um homem! Que falta de vergonha na cara, estou me sentindo aquelas adolescentes . Saio da banheira brava, o efeito do banho estava ali, até eu começar a pensar em Stefan Salvatore.

Vou para meu quarto e Elena está olhando pensativa para dois sapatos e não percebe a minha presença, deixo minha toalha escorregar até o chão e ando nua pelo quarto, procurando as minhas peças íntimas e não as encontro.

– Porra, Lenis! Se depender de ti eu ando sem calcinha e sem sutiã. – Falo rindo

– Desculpa, madame. – Ela fala e faz uma reverencia.

Ela sai do quarto e eu sopro um beijo para ela satisfeita com a roupa que ela escolheu, sexy sem ficar igual uma vadia! Visto-me rapidamente e faço a maquiagem e quando coloco os sapatos escuto a campainha tocar, pego minha bolsa e desço as escadas rapidamente, já acostumada com os saltos altos.

– Ela já está descendo. – Escuto Elena falando para Matt.

– Sim, já estou vendo a princesa. – Fala ele sorrindo para mim.

Eu apenas sorrio de volta e dou um beijo no rosto de Elena ao passar por ela e ela sorri para mim. Olho para Matt e vejo algo diferente no olhar dele, os olhos azuis hoje estão meio esverdeados no meio e o olhar amigo e cúmplice da lugar a um olhar safado e estranho. Algo me diz para não sair com ele, mas ignoro.

– Contei as horas para poder te ver, princesa. – Fala pegando minha mão.

– Tu usa lentes de contato? – Pergunto sem querer, mas me arrependo quando vejo o olhar dele.

– Não, não uso, por que? Tem algo diferente, nele?

– Sim, está meio verde. – Analiso mais de perto.

– Deve ser por causa da luz, aliás, tu deveria ficar perto assim mais vezes. – Fala e segura na minha cintura.

Chegamos ao carro e ele abre a porta para mim e eu entro, sentindo o cheiro de coro que exala do banco misturado com o cheiro do perfume de Matt, fazendo uma mistura enjoativa que me faz sentir náuseas.

– Onde nós vamos? – Pergunto quando ele entra no carro.

– Surpresa, princesa! – Fala dando a partida e saindo calmamente com o carro.

Uma parte do caminho foi silenciosa e para dar uma aliviada, ele liga o rádio vagando pelas estações até que entre uma delas eu escuto a voz do Adam Levine.

– Volta um pouco! – Falo empolgada.

Ele volta algumas estações e a voz de Adele enche o carro novamente, fazendo-me brisar na voz grave e ao mesmo tempo suave da cantora. Sinto os olhos de Matt em mim e sorrio, abrindo os olhos para encontrar os olhos dele, ele para no sinal vermelho e nós continuamos assim, observando um ao outro, nos descobrindo e nos conhecendo sem pronunciar nenhuma palavra e me sinto bem assim, o silêncio me acalma e me conforta, o sorriso de Matt me alegra e os olhos, mesmo que diferentes, trazem a mesma paz de antes. Até que ele se aproxima de mim e me rouba um selinho me fazendo sorrir como uma boba.

Chegamos no restaurante, Matt sai e da a volta no carro, abre a porta para mim e da as chaves para o manobrista juntamente com uma boa gorjeta. Olho encantada para o grande restaurante, as luzes douradas em contraste com paredes e piso branco da um efeito incrível, o lustre no teto completa o restaurante fazendo com que eu me sinta em um desses desenhos de contos de fadas .

– Gostou? – Pergunta Matt sorrindo.

– Claro, eu adorei! – Falo encantada.

– Ótimo, minha princesa. – Fala e pega na minha cintura carregando-me para uma mesa reservada com uma plaquinha escrita o nome dele.

Ele puxa a cadeira para mim e eu sento já analisando o comportamento dele desde o momento que ele chegou lá em casa, um ponto em que os dois são iguais, o cavalheirismo, mas tenho minhas duvidas, pois sei que Stefan é assim com todo mundo, o cavalheirismo dele é com todo mundo e em todo o momento, é algo natural. Já com Matt não, sei que é apenas para me impressionar.

– O que vai querer comer? – Pergunta ele apontando para o cardápio.

– Vou querer um filé de peide à milanesa e o melhor vinho branco que eles tiverem aqui. – Sim, eu tenho um gosto caro e exigente para vinhos, comida tanto faz.

– Bom gosto, princesa! Eu vou querer o mesmo. – Fala ele para o garçom que está parado ao lado da mesa e que até agora eu não tinha notado a presença dele.

– O que te levou a me chamar para sair hoje? – Pergunto bebendo um pouco de água.

– Katherine, eu posso ser sossegado assim, mas sei quando uma mulher está indecisa entre dois caras. – Fala ele me deixando sem graça.

– Matt, eu... – Deixo a frase morrer, sem saber o que dizer.

– Não precisa explicar, eu entendo! Tenho irmãs mais velhas e fui criado em uma casa cheia de mulheres.

– Não sei se isso é sorte ou azar. – Falo tentando desviar do assunto.

– Sorte é eu não ter virado gay! – Fala rindo e eu rio junto.

O garçom chega como o vinho e eu fico agradecida por poder ingerir um pouco de álcool, ele coloca as taças sobre a mesa e as enche até a metade com o vinho, meu avô sabia como identificar um bom vinho apenas pelo cheiro e claro que ele me ensinou e eu fiz disso um hobby. Pego a taça e coloco a uma distancia do meu nariz e movimento levemente a taça até que o cheiro doce do vinho enche minhas narinas com um leve toque de álcool no final, fazendo com que eu respire fundo e eu finalmente dou um gole no vinho.

Quando abro os olhos vejo Matt me observando com a taça de vinho que antes cheia, agora está quase vazia e como se fosse para me estressar, ele vira o resto do vinho de uma vez e engole rapidamente. Sério, eu sou puta de chata quando a questão é vinho e eu aprecio quem aprecia o vinho, quem consegue ver algo além da bebida alcoólica.

– Muito linda tu, princesa! Tu de olhos fechados, apreciando o cheiro do vinho e tals, apesar de eu achar isso uma frescura, cada um com tuas loucuras, né? – Fala ele sorrindo.

– Ah claro! – Forço um sorriso começando a ficar incomodada com a mão dele alisando minhas pernas por baixo da mesa.

O garçom chega novamente com o nosso jantar e nos serve, comemos em silêncio e Matt as vezes sorri para mim com a boca cheia e eu apenas forço um sorriso de volta para não deixa-lo sem graça. As vezes me sinto meio homem, aguento as chatices de um cara só para transar com ele depois e só isso.

– Gostou, princesa? – Pergunta ele quando o garçom traz a conta.

– Sim, foi tudo muito ótimo. – Exceto pela companhia.

– Onde quer ir agora?

– O que acha de a gente ir para o meu apartamento? Eu sei o que tu quer comigo, Katherine! – Ele fala e eu fico extremamente sem jeito, cara o Matt nunca falaria assim comigo.

– Beleza, vamos. – Falo pegando minha bolsa e levantando.

Nós saímos do restaurante, Matt aperta firmemente meu braço e praticamente me arrasta para o carro, arrancando as chaves da mão do manobrista que nos olha sem entender o que está acontecendo, e sinceramente eu também não estou entendendo esse comportamento do Matt, sei que o conheço a pouco tempo, mas também sei que isso não é digno dele, claro que no começo ele foi totalmente...ele! Mas agora, ele parece desesperado por algo.

Ele corre com o carro, fura sinais e quase derruba um motoqueiro e eu me seguro firme no banco para não ficar balançando no carro e dou graças a Deus quando o carro para, 1km a mais e teria vômito para todo lado!

Nós paramos no estacionamento do grande prédio de luxo onde ele mora, ele me puxa pela mão e vamos pelas escadas mesmo já que o apartamento dele é no 2º andar. Ele abre a porta rapidamente e me puxa para dentro, a adrenalina do momento sobe pelo meu corpo e o vinho começa a fazer efeito, deixando o toque de Matt mais elétrico, a faísca que preciso para começar com um incêndio.

Matt entra e fecha a porta atrás de si, tranca e pega meu rosto entre as mãos, olha em meus olhos por alguns segundos e logo cola minha boca na dele. O beijo urgente, quente e desesperado faz meu corpo acender e eu correspondo ao beijo dele, corro os dedos pelos cabelos sedosos enquanto ele puxa os meus quadris para colar nos dele. Eu o empurro de encontro a parede e desço as mãos para os botões da camiseta dele, sem interromper o beijo. A língua dele pede passagem e eu deixo que entre com um gemido baixo a abafado pelos lábios dele, com um pouco de dificuldade consigo abrir o último botão e escorrego a camiseta pelos ombros dele. Ele finalmente interrompe o beijo e eu busco o ar enquanto ele beija e morde levemente meu pescoço me fazendo arrepiar e logo tira meu vestido e eu tiro as calças dele.

Nós nos entreolhamos, os cabelos loiros dele estão desgrenhados e apontando para todos os lados, os meus antes presos está com fios soltos, nossa respiração ofegante e um pouco do meu batom vermelho na boca dele faz com que eu sinta mais vontade ainda de ir pra cama com ele. Ele pega na minha mão e me leva para o enorme quarto branco dele, a cama king size está arrumada e com os lençóis muito bem esticados pedindo para serem bagunçados com uma boa transa.

Eu o empurro na cama e ele se apoia nos cotovelos para olhar para mim, eu rebolo devagarzinho até o chão e levanto logo em seguida, começo a rir desse ato idiota e sem sentido, mas Matt parece gostar. Subo na cama e tiro o que sobrou das roupas dele, revelando o corpo que tenho certeza, foi esculpido pelos melhores anjos lá do céu. Passo a mão pela barriga dele e subo no colo dele e rebolo devagar, sentindo a excitação dele. Ele inverte a posição ficando por cima de mim, beija minha boca, meu pescoço, meus seios, minha barriga e para.

– Bela calcinha, princesa. – Fala e tira com todo cuidado, alisando minhas pernas.

Ele vai até a mesinha ao lado da cama e abre uma gavetinha, revelando um mar de camisinhas, ele pega uma, rasga o pacote e coloca no membro já duro dele e prontinho para mim.

– Viu o que tu é capaz de fazer comigo, princesa? – Fala ele olhando para mim com um olhar provocador.

Ele vem até mim deita ao meu lado e me puxa para sentar no membro duro dele, sento lentamente provando cada sensação desse momento, movida pelo álcool e pela adrenalina do momento, esqueço Stefan, esqueço tudo. Agora somos apenas eu e Matt.


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Notas finais do capítulo

Tem poucos coments e eu acho que vou acabar logo com a fic, sério gente... desanimei agora :(



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