Faça-me amar novamente. escrita por Luanara


Capítulo 13
Dando fim ao sofrimento.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447869/chapter/13

POV Stefan.
Já passam das 4 horas da manhã e finalmente a boate se esvazia completamente, Bonnie está conversando alegremente com um cara no bar e Katherine ri alto com algo que Matt fala para ela. Essa mulher, devo admitir que ela me provoca, e muito! Os cabelos ondulados e cheios como sempre emolduram o belo rosto pequeno e delicado. Sorrio por vê-la sorrindo e lembro-me de Amara e que hoje, sábado, tudo isso irá acabar.
Vou até Bonnie e coloca a mão no ombro dela, sorrindo para o cara que está na frente dela.
– Já vai, senhor Salvatore? - Pergunta ela sempre muito educada.
– Sim, está tarde e ao contrário de você e Katherine que estão de folga, eu ainda irei trabalhar. - Falo pensando que Damon chegará logo com as coisas que pedi.
– Bom, ok então! Nos vemos segunda. - Fala ela sorrindo.
– Até mais. - Falo e aceno para ela e para o cara que a acompanha.
Vou até Matt e dou um tapa nas costas dele.
– Bom trabalho, colega! - Falo e ele me abraça.
– Obrigado pela oportunidade, Stefan! - Fala ele ainda com a mão no meu ombro.
– Agradeça a tua amiga Bonnie, foi ela quem o contratou.
– Sim, mas se tu não quisesse eu nem teria tocado aqui e mesmo sem me conhecer tu permitiu, valeu mesmo.
– Prepare-se que irei chama-lo em ocasiões como essa, viu? - Falo sorrindo.
– Pode deixar, estarei ao dispor da tua empresa é só ligar.
– Vou para casa agora, dia cheio começa daqui a pouco!
– Até mais, colega. - Fala Matt.
– Até! - Falo ignorando completamente Katherine que me olha de cara feia.
Saio da boate e Damon espera por mim encostado no capô do carro dele.
– Irmão, como tu está? - Pergunta Damon.
– Estou bem, ficarei melhor quando matar Amara!
– Sabe, as vezes é bom ter um irmão que te ajuda com tudo. E é melhor ainda quando ele acelera um pouco as coisas. - Fala Damon sorrindo de forma sárcastica.
– Do que tu está falando? - Pergunto desconfiado.
Damon aponta para a parte traseira do carro dele e vai caminhando até lá, eu o sigo e ele para abrindo o porta-malas e eu me deparo com Amara, inconsciente, amarrada e com uma coisa prendendo a boca dela.
– Como tu conseguiu isso, Damon? - Pergunto colocando o braço ao redor do ombro do meu irmão e trazendo-o para perto de mim em uma espécie de abraço.
– Um pouco de verbena injetada direto na veia! - Fala ele sorrindo.
– Ótimo! Vamos levar para o teu apartamento.
POV Katherine.
Matt é um amor, ele conversa alegremente comigo e apesar do cansaço que ambos estamos sentindo continuamos conversando e rindo das bobagens que eu estou falando por estar bêbada.
– Princesa, vou ali guardar os equipamentos no carro, tu espera aqui que eu já vou te levar pra casa. - Fala ele.
– Tá bom. - Falo sorrindo.
Ele se abaixa para pegar as caixas e os músculos da perna dele se tensionam na calça apertada e os músculos dos braços ficam mais evidentes, dando a impressão de que irá rasgar a camiseta fina. Não percebo que estou olhando fixamente para ele até que ele olha para mim e sorri.
– Pare de morder o lábio, princesa! Vai acabar me excitando. - Fala dando uma piscadinha.
Estou bêbada demais para ficar sem graça e apenas sorrio para ele, que se levanta e leva a pilha de caixas embora. Exausta coloco minha cabeça sobre a mesa e fecho os olhos, deixo minha mente vagar para os lindo olhos verde esmeralda de Stefan. Eu deveria parar de pensar nele, mas como? Eu me apaixonei rápido demais por ele, talvez porque ele é um misto de mistério, sensualidade e um jeito controlador com sensibilidade, amor e cavalheirismo. Ele é tudo isso e um pouco mais, já encontrei vários homens como ele, mas apenas ele me cativou dessa forma, por que tu, Stefan Salvatore?
– Princesa? - Chama Matt tocando no meu ombro levemente.
– Oi, estou acordada. - Falo levantando rapidamente e ficando tonta.
– Vai com calma, princesa! - Fala ele segurando-me antes que eu caísse.
Eu olho bem no fundo desses lindos olhos azuis e lembro do azul do céu, que me lembra dia bom e bonito, lembro da praia e do mar, o que me traz a calma e a paz da qual estou precisando. Ele sorri pra mim, o sorriso bobo, mas lindo. Olhando fundo naqueles olhos e permito-me um folga de Stefan Salvatore, esqueço dele e vejo que mesmo sentindo algo tão forte por ele, preciso seguir com a minha vida. Ser a Katherine de antes, sabe? Trabalhar, sair com a família, sair com Bonnie, dançar, conhecer novas pessoas, ficar com homens e não me prender a nenhum deles, até porque eu sempre acreditei que se for bom, um dia volta.
– Você é realmente muito linda e é uma pessoa maravilhosa, princesa. Se não estivesse tão bêbada eu te beijaria agora. - Fala ele baixinho pra mim, ainda segurando a minha cintura.
– Por que eu tenho que estar sóbria para beijar? Eu beijo bem do mesmo jeito. - Falo fazendo biquinho.
– Não é isso, eu quero apenas que lembre no dia seguinte do beijo. - Fala com o lindo sorriso no rosto.
– Ok, então! Podemos ir pra casa? - Falo encostando no ombro dele.
– Claro, princesa. - Fala ele beijando meus cabelos.
POV Elena.
Ando de um lado para o outro, saio quase 5 da manhã e Katherine nem ligou para dizer onde está ou se está bem! Eu e ela sempre nos preocupamos muito uma com a outra e para evitar isso, sempre saímos juntas para esse tipo de evento, mas como hoje não deu, fico eu aqui quase abrindo um buraco no chão da sala. Papai disse para eu não me preocupar, pois Katherine sabe se cuidar, mas Katherine e bebida juntas sinceramente não combinam.
Quando finalmente decido sentar e começo a roer a unha, felizmente alguém toca a campainha. Corro até a porta e bato o dedinho na mesa e vou pulando em um pé só até a porta e abro.
– Oi..ér, nossa! - Fala um cara loiro que eu conheço e gosto dele pra caralho!
– Matt Donovan! - Falo gritando e dando pulinhos, esquecendo do dedinho machucado.
– Oi, tu deve ser a gêmea de Katherine. Ela bebeu um pouco além da conta e estava dormindo, não acordou de jeito nenhum então tive que traze-la assim mesmo. - Fala ele levantando Katherine nos braços e se desculpando com o olhar,e que olhar!
– Tudo bem, ela faz isso direto. A propósito, obrigada por traze-la e por salvar minhas unhas. - Falo feliz por não ter dado tempo de roer, elas estavam enormes.
– Ah por nada, onde posso deixa-la? - Fala ele balançando Katherine que está quase acordando.
– Ah vamos deixa-la no quarto dela. - Falo abrindo mais a porta para que ele conseguisse passar com ela.
Subi as escadas as vezes olhando pra trás para ter certeza que esse deus grego não é um sonho e ele sorri. Abro a porta do quarto dela e ele entra colocando com cuidado a Katherine na cama, ajeita o cabelo dela que estava caindo no rosto e da um beijo na testa dela, deixando um papel com alguma coisa anotada na mesinha ao lado da cama.
– Obrigada mais uma vez, Matt. - Falo já na porta.
– Por nada, mas de onde tu me conhece mesmo? - Perguntou curioso, como se não soubesse.
– Tu já tocou na festa de uma amiga minha, adorei as músicas que tu tocou, os remix e a forma como tu balançou a galera, foi top! E ai virei tua fã. - Falo lembrando da festa.
– Ah ótimo! Bom tenho que ir, nos vemos por ai. - Fala ele dando um beijo na minha bochecha.
– Com certeza, gostoso. - Falo sorrindo e ele sorri pra mim antes de se virar e correr para o carro.
POV Damon.
Nunca corri tanto em um carro na minha vida! Mentira, já corri sim, mas hoje passei do meu limite, sorte que não há policiais no caminho que decidi pegar até meu apartamento. Stefan está sentado no banco ao lado, cantando Nirvana, como se tudo estivesse normal, como se não houvesse uma puta louca no porta-malas e como se não estivéssemos prestes a mata-la.
– Está tão relaxado assim por que, Stefan? - Pergunto curioso.
– Porque finalmente vou poder matar essa mulher, eu nunca quis matar ninguém, mas Amara conseguiu despertar isso em mim, para o azar dela, é claro. - Fala ele voltando imediatamente a cantar. - Não me lembrava que Nirvana era tão bom, vamos, maninho, cante comigo.
Nós começamos a cantar alto, Stefan bate nas pernas fazendo o som da bateria e eu canto junto a Kurt Cobain, nossas vozes se misturam em perfeita harmonia e nós finalizamos a música alegremente entrando em uma conversa sobre bandas de rock e a paixonite de Stefan na Joan Jet a minha na Cherry Curry.
Chegamos ao meu apartamento e olhamos um para o outro, pensando no que fazer em seguida.
– Óbvio, né! Tirar a Amara do carro. - Fala Stefan rindo da nossa lerdeza.
– Ah claro! - Falo indo atrás dele.
Ele abre o porta-malas e pega Amara no colo, nem imagino a quanto tempo ela está sem tocar em uma verbena, porque a dose que dei nem foi tanta e ela ainda está desmaiada. Stefan sobe as escadas com ela nos braços e eu vou logo atrás. Ele deixa que eu passe na frente e eu destranco a porta do apartamento e ele entra rapidamente.
– Arrume uma cadeira para eu coloca-la e as cordas para amarrar. - Fala Stefan.
Vou até a cozinha e pego a cadeira e coloco no centro da sala, onde já havia deixado espaço suficiente. Volto para cozinha e coloco um par de luvas nas mãos pego as cordas e mais um par de luvas para Stefan.
– Coloque nas mãos antes de pegar nas cordas, estão com verbena. - Aviso Stefan.
Stefan coloca as luvas enquanto eu desenrolo a corda e amarro os pulsos na cadeira e depois os tornozelos. Stefan da mais um nó em tudo e vai para cozinha e volta com a mala onde está tudo o que vamos precisar.
Escutamos o barulho de alguém se debatendo na cadeira e olhamos para trás, Amara está com os olhos vermelhos, caninos expostos e puta caninos enormes!
– Já te falaram que uma dama, não mostra os caninos para um homem? - Fala Stefan sarcástico.
– O que está acontecendo aqui, Stefan? - Fala Amara entredentes olhando para as cordas que amarram seus pulsos. - Me solta daqui, Stefan! Que porra que vocês vão fazer comigo?
Stefan olha para mim e aponta para a mala, Amara segui os meus passos com os olhos arregalados e já cheio de lágrimas.
– Fique caladinha, ou eu vou ter que te amordaçar, e tu não quer isso, ou quer? - Fala Stefan bem perto do rosto dela.
– Se for para me matar, mata logo! Não quero morrer vendo esse lado horrível teu, Stefan! Quero lembrar de ti como o cara maravilhoso que tu sempre foi...
– Cala a boca, Amara! - Fala Stefan interrompendo-a e eu só escutando o barraco, rindo sozinho enquanto pego a estaca de madeira. - O que a vingança não faz com as pessoas, né? Você me fez deixar Katherine, me fez dormir ao teu lado na maioria das noite essa semana, não tem tortura maior.
– Com licença, Stefan! Desculpa interromper o papo de vocês, mas o que você quer fazer? Torturar ou matar de uma vez? - Falo esperando que ele escolha a primeira opção.
– Mata de uma vez.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!