Ambos voltaram para a casa silenciosamente. Blaine dirigia enquanto Kurt olhava para a paisagem do lado de fora da janela.

– Você cantou lindamente. - Diz o moreno, chamando a atenção de Kurt.

– Obrigado. Você... Assistiu lindamente. - Os meninos riem.

Logo Blaine estacionou seu carro na garagem da velha casa, e os dois desceram do carro.

– Vamos? - O mais novo sorriu, e pegou a mão de Kurt.

Blaine conduz o amado até o quarto, e o castanho se senta na cama.

– Tenho algo para você. Não vai ser como você espera, não deu tempo para planejar algo. Só deu para comprar - e esconder - isso.

O garoto tira uma caixinha de veludo do bolso e se ajoelha na frente de Kurt, surpreendendo o mesmo. Ele lentamente abre a caixinha, revelando um par de anéis de prata.

– Você é a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, e é impossível não sentir falta da sua voz, dos seus beijos e toques. Eu te amo muito, Kurt. E não importa se ficarmos juntos ou não, você é o amor da minha vida e isso nunca vai mudar.

Kurt tenta segurar as lágrimas, mas não consegue diante daquelas palavras tão lindas. Ele se sente como uma linda flor se abrindo e revelando sua beleza, e como se nada no mundo pudesse o deixar para baixo agora.

– Então... - Continua Blaine. - Deseja tentar novamente? Deseja ser meu namorado, melhor amigo, futuro marido e pai dos meus filhos? Com a promessa de que sempre iremos nos ajudar, nunca iremos traír, e de que Sebastian e Tina não existem mais para mim?

– Você esqueceu... - Kurt funga algumas vezes antes de continuar. - ...de prometer que vai me amar para sempre.

– Eu não preciso prometer. Você sabe que eu sempre vou te amar, e desde que eu te vi com aquela expressão confusa nas escadas, eu soube que você seria o meu príncipe. - O castanho sorri e acena com a cabeça.

– Eu aceito. Aceito, aceito, aceito!

Blaine começa a chorar e coloca o anel no dedo do castanho, e em seguida coloca o outro anel no seu próprio dedo. Os dois se levantam e se abraçam fortemente, como se a vida deles dependesse daquilo.
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– Bom dia, meu amor. - Kurt beija os cabelos (um tanto rebeldes) do menino em seus braços.

– Bom dia... - Responde Blaine, ainda sonolento. - Fecha a cortina, amor. Tá muito claro.

– Está na hora de acordar, lindinho. - O castanho se apoia em seu cotovelo e encara o namorado. - Vamos, precisamos tomar um banho e ir embora.

– Claro, estamos todos sujos depois de ontem. - Blaine sorri maliciosamente.

– Eu estou falando sério, Blainey. - Diz Kurt entre risadas. - Ou então você vai tomar banho so-zi-nho! - Ele se levanta.

– Ahn... Já estou indo! - Blaine também se levanta, e os dois vão para o banheiro.

Depois de tomarem um longo banho, - podemos imaginar o motivo do longo banho - eles descem para tomar café.

– Blaine, falta muito para terminar aí? Estou morrendo de fome!

– Não, acabei de terminar. - Ele caminha até a mesa com uma frigideira na mão, e coloca mais uma panqueca sobre o prato de Kurt, se sentando em seguida.

– Ótimo. - O castanho começa a comer, e percebe que Blaine está mexendo no celular.

Sebastian: Oi, Blaine. Como está? Quero me desculpar pelo ocorrido um tempo atrás, e também gostaria de perguntar se você quer sair qualquer dia desses. Sem beber, apenas conversar.

– Blaine, é rude mexer no celular enquanto está comendo. Come logo. - Ele diz um pouco desconfiado.

– Tá, só um pouquinho...

Blaine: Sinto muito, Sebastian. Eu estou meio ocupado, mas te ligo quando as coisas melhorarem.

– Com quem você está falando? - Kurt larga o garfo e encara o namorado.

– Ninguém. Apenas... Meu pai.

– Vocês ainda se falam? Isso é ótimo, Blaine. - O garoto sorri e continua comendo.

– Sim... É, claro. As vezes nós nos falamos.

O resto da manhã foi silenciosa entre os dois. De vez em quando, enquanto estavam se arrumando para ir embora, eles se beijavam ou se abraçavam.
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– Mandou a mensagem para ele? - Tina se senta no sofá, perto de Sebastian.

– Sim, e ele disse que está meio ocupado mas vai me ligar, antes que você me pergunte. - A menina revirou os olhos.

– Quem atendeu quando você ligou para a casa do Hummel?

– A loira aguada. Falou que eles não estavam em casa.

– Você precisa falar com ele pessoalmente, e tirar o Hummel do nosso caminho de preferência. Vou pensar como que faremos isso.

– Eu não te entendo, Tina. Você quer que eu fique com ele, mas ao mesmo tempo você é apaixonada por ele...

– Era. - A asiática fala rudemente. - Eu ERA. Eu odeio o Kurt, e posso tirar qualquer coisa dele para o fazer infeliz. E vou começar por Blaine, entendido?

Sebastian concorda rapidamente, e fica quieto pelo resto do dia, apenas ouvindo os planos da morena.
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Quando os dois chegaram em casa, Quinn começou a enchê-los de perguntas, e ameaçou bater nos dois se eles não contassem, enquanto Rachel apenas ria. Os quatro se sentaram no tapete da sala e começaram a conversar.

– Tudo bem, Quinn. Eu e Blaine fomos para a praia, aí ele me levou para jantar fora, eu cantei para ele e quando voltamos... - Kurt olha para o namorado, como se pedisse para o mesmo continuar.

– Eu o pedi em namoro e fizemos sexo selvagem.

– Três vezes. - Completa o castanho.

– Wow. - Diz Rachel, impressionada. - ISSO É TÃO LEGAAAAL!

– Espera aí... Você está bem, Kurt? Quero dizer, ele não foi para a cama com ninguém desde que vocês terminaram, e... Oh meu Deus, você é passivo! - Quinn aponta para Blaine, que apenas cora.

– Isso não é verdade, Quinn. - Defende Kurt. - Você acha mesmo que nós somos assim... Sem graça, do tipo "eu sou o ativo e você é o passivo"? - As garotas arregalaram os olhos.

Sebastian: Hey Blaine. Quer sair agora? Só por uns minutos, não faz mal, certo?

Blaine: Sebastian, eu não posso, tudo bem?

– Blaine, guarda o celular. - Kurt puxa a orelha do namorado.

– Espera um pouco...

Sebastian: Claro que pode, o que te impede?

Blaine: Estou trabalhando um monte. E tem ainda a faculdade, não consigo dar conta.

Sebastian: Eu posso te ajudar.

Blaine: Não, você não pode. Eu vou te ligar, tudo bem? Agora me deixe em paz.

Sebastian: Ok, lindo. Beijos.

Blaine: Beijos.

– Blaine, me dá essa porcaria! - O castanho tenta pegar o celular da mão do outro, mas este não deixa.

– Não, Kurt! Pare com isso! - Kurt puxa o celular com força e o objeto escorrega da mão de Blaine.

O mais alto começa a ler todas as mensagens entre Blaine e Sebastian, e aquelas palavras estavam corroendo a sua paciência.

– Que porra é essa?! Me explica.