Bloody Lessons - Interativa escrita por Queeny


Capítulo 13
Lesson 11 - Not especial, just punctual!


Notas iniciais do capítulo

Hey Gente
Mais um cap especial
ADREIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
espero que gostemmmm!



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– Cara que bosta é essa? – Taylor perguntava coçando a nuca em confusão. – Eu não prestei atenção em muitas aulas, como vou responder isso?

– Você não serve nem pra isso neh? – Bash comentou rindo.

– Por acaso você sabe essas coisas, oh senhor, poço de conhecimento? – Taylor zombou deixando um leve sorriso no canto de seus lábios.

– Pra falar a verdade Tay, sim eu sei, e inclusive eu já fiz – ele soltou dando uma leve risada no fim.

– Como assim já fez? – perguntou perplexo, pela falta do amigo, fazer a lição e não lhe passar as respostas era covardia.

– Calma cara, eu não fiz nada, assim como você – desmentiu rindo da expressão que o amigo manteve no rosto, que agora se tranquilizava – Mas diferente de você, eu realmente sei a matéria.

– Sabe é? Então porque ainda não fez? Tanto o seu, quando o meu neh... – Perguntou, abaixando o tom de voz na segunda parte, como se fosse algum segredo, como se Bash ainda não soubesse o que ele queria.

– Duas palavras pra você: Vontade.Nula. – Bash disse simplesmente fitando o moreno do outro lado do quarto, se abraçando em conchinha. – Ali, igual o Ethan, deveria estar fazendo ou pelo menos tentando isso, quando na verdade está dormindo...

– É isso que eu chamo de aluno exemplo... – Taylor completou rindo encarando o garoto tremer. – Ele esta tendo algum ataque, o que ele tem? – perguntou baixo, em quando o outro deitado batia os dentes sem parar.

– Não é ataque Taylor, ele esta com frio – Sebastian comentou rindo enquanto se levantava para pegar um lençol, não encontrando nenhum por ali – Foram todos pra lavar, droga, vou sair pra ver se tem algum lá fora, ok? – pediu licença assim caminhando até a porta.

– Sem problemas, é... Bash? – chamou novamente antes que a porta se fechasse. – Você não fez mesmo o trabalho neh, porque se fez eu...

– Não Taylor, eu realmente ainda não fiz – disse sinceramente em quando via a expressão de decepção do menino.

– OK. Beleza...Vai com deus – ele se despediu ainda encarando o chão com seu rosto pensativo. Não sabia nenhum “a” da matéria, como faria aquilo?

Enquanto soltava uma breve risada, Bash fechou a porta, deixando Taylor em seus próprios pensamentos. Ao olhar pra frente, reparou em todas as portas fechadas, sinal que não podia entrar.

Os garotos só podiam entrar nos quartos, ou quando as portas estivessem abertas ou semi abertas, ou quando fossem convidados, somente isso. Caso a porta estivesse completamente fechada, só poderiam chama-las se fosse algo realmente urgente.

Reparou no fim do corredor uma única porta com uma brecha de luz, seguiu até a mesma, abrindo mais a porta e encarando os longos cabelos ruivos que se mostravam a frente.

– Adrei? – chamou entrando, recebendo um olhar logo em seguida, a garota sem muita expressão deixou que o mesmo entrasse no quarto. – Não temos lençóis no nosso quarto, Ethan está congelando, você teria algo por aqui? – perguntou simplesmente, não fazendo muito caso.

– Não seja tão tímido, dentro do guarda-roupa, pode pegar – ela respondeu ainda sem olha-lo, mexendo em algo dentro de um baú no meio no quarto, lembranças e mais lembranças que a garota guardava ali, Adrei pegou uma leva de incenso e a acendeu em seguida, deixando a fumaça começar a subir, ela adorava aquele cheiro, o garoto se perguntava o que ela estava fazendo, mas Bash não se deu o direito de perguntar ou ficar olhando, seguiu até o armário, abrindo-o e pegando o lençol, mas logo sentindo algo em seu ombro direito, como reflexou, deu um forte tapa no bicho, reparando que o mesmo não era um bicho real, e sim um brinquedo, uma aranha mecânica, da qual ele havia acabado de quebrar.

Pelo barulho a atenção de Adrei se voltou para onde o garoto estava levantando uma das sobrancelhas.

– Adrei, sinto muito, eu-

– Você a quebrou? – perguntou retoricamente, se levantando e caminhando na direção do garoto.

– Foi sem querer eu-

– Você vai consertar, não vai? – ela perguntou com um olhar furioso. Sebastian entendia de mecânica, mas não daquele jeito, não daquele modo complexo e perfeito que aquela pequena aranha tinha sido feita.

– Eu não, eu não sei-

– Senta, eu ensino você – ela diz puxando o garoto ao chão, antes de pegar uma pequena caixa no baú. Enquanto Bash tentava concertar o pequeno bichinho, Adrei se mantinha sempre muito próxima auxiliando cada movimento. – Coloque essa peça aqui- pediu ela próxima de seu pescoço, sua respiração quente causando arrepios ali. – Eu disse aqui, Bash – repetiu vendo que o garoto não se movia, quando a mão do menino se mexeu novamente, Adrei passou o nariz por toda a extensão do pescoço de Bash como um carinho provocativo, logo chegando ao pé de seu ouvido – Bom garoto – sussurrou logo dando um leve beijo ali, causando um calafrio no menino.

– Pronto – disse depois de algum tempo de trabalho, satisfeito pelo que fez se virando para Adrei e a vendo próxima, muito próxima de si. Ela levou seus lábios até os dele, o garoto não demorou a levar uma das mãos à cintura da vampira a puxando para mais perto e a outra em seus cabelos, segurando-os com força. O beijo era urgente e profundo, levado pelas inúmeras provocações que a garota causava nele.

– Ah Bash, você pode ter concertado a aranha, mas não reparou o estrago completo – comentou assim se aproximando do pescoço do garoto e sussurrando – Considere essa sua punição – e assim o mordeu, lenta e delicadamente, sem pressa. A dor não era sentida por ele, em nada, somente um formigamento e uma sensação estranhamente boa lhe dominando. Finalmente percebendo o que lhe estava causando isso, arregalou os olhos, tentando se manter acordado.

– Adrei, isso é... –

– Um tipo de anestesia, sim, das mais fortes – respondeu tirando as presas e limpando os lábios sujos de sangue.

– Porque...? – perguntou simplesmente, enquanto sentia seu corpo caindo.

– Quero te mostrar uma coisa – sua voz permaneceu no ar, em quando tudo ficava preto.

Num segundo, escuridão, no outro, um lugar, ainda sem muita luz, mas mais claro com janelas fechadas por madeiras e somente duas ou três velas iluminando o aposento que logo pode reparar ser uma igreja.

Caminhando um pouco, pode ouvir vozes, vozes que não vinham de muito longe, mais alguns paços e ali se encontrava, um grupo de pessoas cercando uma cela, gritando palavras, com chicotes e palmatorias nas mãos, entre outros diversos objetos de tortura. As roupas eram antigas, muito antigas, assim como todo o ambiente, o que fez Bash perceber que a época retratada, com toda certeza não era aquela que hoje ele vivia.

– Por favor, Por favor, parem! – a voz era familiar, muito familiar. Deu mais alguns paços, assim podendo enxergar a garota na cela... Era Adrei.

– Bruxa – gritava uma mulher enquanto lhe dava mais uma chicotada na perna, deixando o local vermelho, com uma fina linha de sangue, Adrei gritava, recolhendo o corpo o mais longe que podia de todos, mas era impossível, eles a cercavam.

– Feiticeira – era a vez de um homem dizer, jogando um tipo de pedra na garota. Bash arregalou os olhos, se pondo na frente de todos, tentando impedi-los, tentando protege-la, mas não podia, aquilo era uma lembrança, ele era só um assombro. Ninguém podia vê-lo ali.

– Seguidora do anticristo, que queime no inferno, que sofra pelo que é, criatura demoníaca – um padre proferia, balançando o chicote mais uma vez acertando em cheio o ombro da menina, que gritou mais uma vez, enquanto as lagrimas caiam de seu rosto.

– Morra, Morra, você merece a morte e somente ela – gritavam, sem dó.

– Monstro! Mostro! – mais mulheres, mais homens, todos jogando o que podiam na direção da menina, que implora misericórdia, uma misericórdia que naquele lugar, jamais pode encontrar.

– Monstro!

Num pulo, Sebastian se colocou sentado, respirando pesadamente e com um aparente suor no rosto. Adrei o encarava com um leve sorriso no rosto.

– Como, como você...?

– Eu fugi – ela disse simplesmente, dando de ombros – Depois de anos é claro, mas fugi.

– Não suporto ver aquilo, como puderam fazer isso com você? – perguntou levanto às mãos ao rosto da ruiva, que sorriu.

– Naquela época, eles faziam qualquer coisa pra alguém como eu, eu era vista como uma aberração Bash – ela respondia sinceramente, mantendo o mesmo pequeno sorriso no canto de seu rosto. – Mas depois de alguns anos, consegui mostrar a eles, o que a aberração podia fazer – disse baixo, mais para si mesma do que para o menino.

– Porque me mostrou isso? – perguntou confuso, enquanto se levantava.

– Não sei – deu de ombros – Geralmente é bom ter alguém pra desabafar algo que você tem guardado há tanto tempo – respondeu sem importância, entregando o lençol a Bash e caminhando com o mesmo até a porta.

– Sei como se sente – ele respondeu parando antes de sair.

– Sebastian Solen um homem de segredos? – perguntou rindo.

– Você nem faz ideia – respondeu rindo de si mesmo, junto da garota. – Obrigada pelo lençol, eu já vou indo – disse assim se virando e começando a andar, mas antes novamente encarando a garota – Obrigada por ter me mostrado isso, fico feliz que saiba que pode contar as coisas pra mim – comentou sincero, voltando a andar, mas logo sendo puxado novamente pelo braço.

– Disponha – respondeu, levantou-se nas pontas dos pés e dando um selinho demorado no garoto, logo antes de puxar seu lábio inferior com os dentes, de movo suave. – Mas não pense que eu quis te mostrar isso porque você é único e especial, não é isso, entenda você só esteve lá, na hora oportuna, só isso, fui clara? – perguntou puxando-o pela gola da blusa

– Sim senhorita – concordou ele sorrindo de modo despreocupado, sendo seguido de Adrei e então solto, observando a garota voltar a seu quarto o mesmo então se pôs a andar, antes que seus amigos estranhassem ainda mais sua ausência longa.

– AH, SEBASTIAN – chamou a garota pela última vez, antes de deixar que o loiro entrasse em seu quarto.

– Sim? – perguntou esperando uma resposta.

– Toma – disse jogando a pequena aranha mecânica para o garoto que a pegou no ar

– Porque você...

– Não quero mais – comentou fazendo descaso do objeto – Ah, e além do mais... – riu sozinha, mordendo o lábio assim encarando-o uma última vez antes de fechar a porta do quarto – Você não a concertou direito.


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews?
GENTE FALANDO EM REVIEWS
deixem eu me explicar
to tento um problemasso com meu Nyah, que em baixo pra responder os comentários, alguns ficam uma caixa toda branca que não me deixa escrever nada, então se eu não responder seu comentário rapido, é porque eu não posso ta bom gente?
De verdade, tem vezes que depois de um tempo ele deixa responder, então eu vo de pouco em pouco, mas por favor, não pensem que é intencional ta? Amo os reviews de você, e ainda vou responder todos, é só esse nyah me permitirrrrrrrrrrrrrrrrrr
enfim
espero que tenham gostado, até semana que vemmmmm