– Eu gosto desse uniforme – Bash comentou enquanto caminhava com os amigos pela escola. Taylor observada à frente, enquanto Ethan mantinha sua concentração nas linhas do brasão do blazer.

– Ele é bem confortável – Taylor concordou.

Era difícil não achar aquele uniforme bom, a tamanha qualidade que o mesmo possuía não era de se questionar. Enquanto contornava o brasão, uma das finas linhas acabou prendendo no dedo de Ethan, e enquanto o menino tentava soltar-se dela, a mesma o cortou.

– Ai – Ethan reclamou percebendo o pequeno corte que se abria em seu dedo, com uma fina linha de sangue saindo do mesmo.

Logo a atenção de três altos vampiros foi chamada pelo corte, o grupo em um único segundo já se encontrava em frente ao garoto, com as presas alongadas.

– Ora vejam só o que temos aqui, nosso vampirinho novato de machucou, foi? – um deles disse se aproximando cada vez mais, até enfim ser empurrado por uma garota, que se colocou no meio de todos.

Beatriz deu um leve sorriso, pela primeira vez, realmente amigável e sem outras intenções a Ethan, então se virando para os mais altos.

– Fique longe deles – pediu calmamente a menina.

– Defendendo os novatos Bea? Essa não parece muito você, porque está fazendo isso? – ele perguntou encarando-a com desdém.

– Não é da sua conta – ela respondeu sem medo, sentindo o vampiro se aproximar e pega-la pela nuca.

– Lembre-se quem manda aqui, Bea – ele disse sorridente, mas logo perdendo a confiança, sendo puxado pela garota e sentindo seu braço ser virado com força.

– Não, lembre-se você Tyler, quem manda aqui, mexa de novo com eles e eu não vou apenas torcer seu braço – a garota disse assim o empurrando e fazendo-o cambalear, assim saindo dali. A morena satisfeita assim se virou para os três, mais especificamente para Ethan. – Deixe-me ver – pediu com calma.

Ethan meio receoso lhe estendeu a mão. Bea num toque calmo e suave, levou o dedo do garoto até seus lábios e lambou sua ponta, fazendo o machucado cicatrizar.

– Toma cuidado da próxima vez, ok? – ela disse assim saindo dali, sem nem dar tempo do garoto se despedir.

– Eu já volto – disse aos amigos, assim correndo dali em direção a morena – Bea! – chamava, até encontra-la alguns corredores a frente. – Bea

– Sim? – ela perguntou.

– Obrigada, por ter me salvado – ele agradeceu sorrindo de um modo quase infantil, o que fez Bea sorrir, mas não o sorriso de antes, um sorriso malicioso e cruel, do qual Ethan teve medo.

Suas presas apareceram e sua boca voou direto para o pescoço do garoto, o rosto de Ethan se tornou nervoso, seus olhos se apertaram numa linha única, assim como sua boca, e seus punhos se fecharam, esperando a dor, mas antes que ela o mordesse, uma risada alta foi ouvida pelo longo corredor vazio.

– Tão bobo... – zombou Beatriz somente beijando o pescoço de Ethan e assim se afastando – De nada, Ethan – respondeu piscando e assim, definitivamente, saindo dali.

✥ ✥ ✥

Sebastian não sabia no que pensar, eram tantas coisas passando por sua cabeça naquele momento, ele não podia conta-las. Simplesmente continuou deixando que a água caísse por seu corpo enquanto puxava seus cabelos para trás, assim desligando o chuveiro quente. Saiu do box se enxugando de maneira desleixada, secando os cabelos com a toalha que um modo que eles acabaram ficando ainda mais bagunçados. O loiro então enrolou a toalha branca no quadril assim saindo de seu banheiro, abrindo a porta e dando de frente com uma figura conhecida.

A morena se encarava no grande espelho do quarto, mas seu reflexo, não aparecia.

– Bea? – Bash chamou, ainda parado na porta do banheiro.

– É frustrante, sabia? Não ter um reflexo – ela comentou.

– O que faz aqui? – perguntava tentando faze-la explicar qualquer coisa, alguma coisa.

– É como um livro sem capa, eu não vejo a mim mesma há anos – ela disse. Naquele momento, o loiro pode sentir a tristeza que vinham de suas palavras, ele a encarou.

– Bea... Você está bem? – ele perguntou preocupado.

– Como eu sou Bash? – ela perguntou baixo, finalmente parando de encarar o espelho e agora olhando para o garoto.

– O que? – perguntou sem entender

– Eu sou bonita? – ela sorria de forma divertida, enquanto se aproximava. – Por mais que eu tente, nunca consigo ver meu reflexo, e céus, como eu queria isso.

– Não precisa de espelho para saber que você é bonita, deve ouvir isso, bastante – Bash comentou rindo baixo, enquanto a mesma se aproximava ainda mais.

– Acha mesmo? – ela perguntou segurando seu rosto.

– Sim – respondeu sincero, encarando a menina nos olhos.

– Você, me beijaria agora? – ela questionava se aproximando cada vez mais, enfim, ficando na ponta dos pés e atingindo a altura do loiro, que então sorria.

– Quem sabe – respondeu divertido.

– Acho que gostaria de descobrir – comentou assim empurrando seus lábios para os deles, enquanto um longo e urgente beijo tinha início.

Não demorou muito para que ele fosse se aprofundando cada segundo mais, Bash segurou a garota pela cintura e a carregou até sua cama, na qual a colocou, tirando a blusa que a garota usava enquanto logo em seguida voltava a beija-la ferozmente.

– Alguém é mais atrevido do que aparenta ser, não é mesmo? – ela provocou rindo, enquanto recebia apertões nas coxas expostas pela saia que usava. O loiro então passeava suas mãos pela cintura da menina, subindo e descendo, explorando cada pedacinho de pele, causando alguns arrepios a garota.

– Acredite, ninguém dai me conhece tão bem quanto pensam conhecer – Sebastian acabou dizendo assim soltando uma pequena risada quase imperceptível, voltando aos beijos em seu colo de peito, logo suas mãos se encontravam na parte interna se sua coxa, massageando e acariciando aquela área, enquanto mantinha a intensidade e urgência de seus lábios no corpo da menina, levando seus lábios mais uma vez ao encontro dos dela, Bash os selou profundamente, de modo que a garota jamais havia sentido antes.

Em meio a bagunça, a toalha que Bash usava antes já havia se perdido pela cama, e o menino se encontrava completamente exposto, mas não queria ser o único assim. Num movimento rápido, retirou o sutiã da menina, aproveitando a visão que tinha logo antes de descer suas mãos novamente a barra da calcinha que Bea usava, não demorando a arranca-las dali.

– Nunca imaginei isso de você Bash, quem diria? Pensei que fosse o certinho – ela comentou sorrindo e modo malicioso.

– Pense bem Bea, a verdade mesmo é que, não existe nenhum certinho entre nós – ele sussurrou na ponta de seu ouvido, assim puxando-a para si, enquanto mordia seu lábio numa sensação ótima que há muitos meses não tinha. Era difícil imaginar a ultima vez que o garoto havia feito aquilo.

– Ah Bash... – a menina disse enquanto puxava os fios do cabelo molhado do garoto, fechando os olhos com força, e assim quando os abriu novamente, a coloração de ambos era vermelha. Os movimentos eram sincronizados, os suspiros e gemidos baixos e controlados, não queriam que a mansão toda soubesse o que estava acontecendo ali.

A sensação era pura, nova, completamente extasiante. Quando finalmente o ápice enfim chegaria, Bea desacelerou bruscamente os movimentos, fazendo Bash gemer em reprovação.

– Calma Bash... – a garota pediu, assim se aproximando do pescoço do garoto e preparando suas presas, retomando seus movimentos. – Vou te contar algo muito interessante, ok? – ela comentou com dificuldade – Sabia que o gosto do sangue, se torna ainda melhor em situações como essa? – ela dizia sorrindo – Ele fica mais doce, mais intoxicante... – ele tentava ao máximo se manter concentrado no que ela dizia, mas era quase impossível. – Já provei diversos tipos de sangue desse modo, e Bash... – ela finalmente parou sentindo que o ambos chegariam ao clímax, sorrindo vitoriosa – Está na hora de provar o seu.