Revenge escrita por GI


Capítulo 6
She is Dangerous


Notas iniciais do capítulo

"Se eu pudesse, tentaria não me envolver. Vou continuar tentando não te amar. Mas a cada vez que o faço me faz piorar. Tentar não te amar só me faz te amar mais, e mais."



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Ela abriu um sorriso logo que viu meus dedos digitarem em velocidade máxima no ,meu notebook. Ela não era muito de sorrir, havia percebido isso há muito tempo.

Era uma arma mortal dentro da pele de uma linda morena. Seu sorriso que não era bem um sorriso logo desapareceu. Ele se desmanchou diante dos meus olhos.

– Pronto, agora temos controle sobre toda Miller Industries, quer dizer, a parte técnica dela. O que achou, kitten?

Ela me olhou de leve, sem sorrir. Isso para ela podia demonstrar fraqueza eu acho. Eu não queria atrapalhar, muito pelo contrario. Lester era um dos poucos que haviam me ajudado. O único. E já que ele não estaria aqui para eu poder retribuir-lhe o favor isso seria feito à sua unica herdeira. Allyson Charlotte Dawson, um dos nomes mais ouvidos durante os 3 primeiros anos que passei as ferias naquele lugar. Diziam que ela era triste, praticava cutting, era alucinada e tinha problemas de socialização. Não era bem isso. Eu via uma mulher decidida, séria, com os pulsos intactos e uma força fora do comum. E eu sabia pouco sobre ela.

– Ótimo, Gates.

Ela caminhou até a porta de saída da casa, antes que eu a parasse com minhas palavras leves e rápidas.

– Sem agradecer, que feio.

– Obrigada, Austin.

Ela meio que resmungou, me fazendo sorrir. Mas seus passos foram breves até o seu carro. Ela parecia atordoada para chegar até lá. Devia estar indo à um encontro com Cassidy, a piranha dos Hamptons. Ela já havia tido um caso com todos os homens de lá. Eu preferia ficar longe dela. E ela parecia agradecer-me por isso. Com segundos da saída da jovem, ouço o toque de AC/DC vindo do meu celular.

Falando no diabo...

Cassy? O que quer comigo à esta altura do campeonato?

A loira bufou do outro lado da linha, eu pressenti seus costumes. Ela estava com uma prancheta na mão, claro, uma saia super colada e batendo o calcanhar no piso. Anotem minhas palavras, eu sempre estou certo.

– Não com você, desengonçado. Quero que convide algumas pessoas da sua agenda para ir até as boas vindas da Juliet, sua vizinha... aquela-

– Eu sei quem é. Juliet, minha amiga de longa data. Pode deixar comigo, mas eu terei necessariamente que ir? Acho que não seria uma boa ideia já que você vai estar lá.

Ela parecia lastimar-se ter me dito que algo iria acontecer justo na casa da garota recém-chegada. Cassidy me odiava pelo simples fato de eu ter demitido-a. Mas isso não deveria ter tido rancor. da minha parte, ela ainda estaria ao meu lado na Moon, mas as coisas acontecem de uma maneira tão estranha que nós nem sabemos onde começou.

– às sete de hoje, Austin. Não falte, acho que Juliet ficaria feliz em vê-lo.

"Juliet ficaria feliz em vê-lo" ela iria mesmo é esmagar minha garganta me causando asfixia e me levando à morte, sim ela o faria. Só de estar metros perto de mim ela se sentia mal, era agressiva. Ela me odeia.

– Okay Cassidy.

Desliguei, logo me entoquei no escritório para ver se conhecia algum psicologo para convidar à festa. Certamente nenhum, já que eu nunca havia precisado disso.

[3 anos mais tarde]

Diante dos convidados todos observando ao casal balança sobre a valsa na pista perto da vista para a praia ele parou tudo aquilo.

Hora de dizer adeus.

Pensou nos mais momentos errantes de sua vida, queria não deixa-la ir. Mas era o trato. Era o fim do prazo. Era hora de se despedir. Ambos jamais pensavam que um dia viveriam um sem ou outro. Não, de forma nenhuma, não podem, mas teriam de fazer isso. Para seu bem, para Lester. Iria ficar tudo bem.

– Bom, Eliott. Vai tê-la para o resto de sua vida. Pode me emprestar ela por 30 segundos?

Era apenas uma dança, apenas um adeus. Mas milhares de pensamentos na sua cabeça pareciam contrariar-se uns aos outros. Ele não queria deixa-la ir, não queria ir, queria beijar seus lábios até que não houvesse mais folego. Isso não viria a acontecer.

– Claro.

Jules sorriu ao ver o amigo com aquele terno o qual julgava ser esquisito.

– você está... deslumbrante.

O comentário de Austin não a chocou, ele dizia isso cada vez que ela se colocava dentro de um vestido o acompanhando de saltos. Sua mão na cintura da moça a arrepiou por um segundo, logo ela se acostumaria a contato físico.

– você parece um pinguim

Ele riu logo que ela falou com um animo nada saudável. Era o de sempre, não era bem um adeus.

– resolveu-se com Maggie? Por favor não me diga que o tempo que tivemos debatendo sobre essa... assassina, foi em vão.

– Meu anjo, eu acho que você deveria confiar mais em mim.

Ela sorriu verdadeiramente, com os olhos descansando sobre os dele. Que estava feliz ao vê-la cumprindo sua missão.

– Eu confio, com a minha vida.

Ambos estavam abalados por ter que dizer adeus. Seria um "adeus" um "até logo" ou outra forma de se despedir?

Em francês, espanhol, chinês ou outra língua. Se bem que ambos se conheciam muito, bastava-lhes um olhar que significaria "Você nunca vai estar sozinho, estou aqui ao seu lado."

– Então... acho que é isso...

Austin com um gesto delicado, trouxe seus lábios aos ouvidos de Juliet. Que para ele sempre seria Ally.

– vida longa à Lester Dawson.

Ela sentia seu corpo todo estremecer com as palavras do loiro mais alto. Eles eram o par perfeito sem ao menos saber disso. Austin beijou sua bochecha, desejando-lhe os lábios. Mas a palavra "amigos" iria sempre interferir em tudo isso. Ela parou sem nem olhar ao resto dos outros convidados. Enquanto que ele foi lamentar a perda da mulher da sua vida.


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Notas finais do capítulo

estou deixando vocês curiosos? AINDA BEM XSBHBAHXBHSXBSH mais auslly? eu não leio mentes, então se quiserem me digam o que estão achando de tudo isso, okay? adoro quando meus panetones participam. bEIJOSSS



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