Revenge escrita por GI


Capítulo 7
Partners in Crime


Notas iniciais do capítulo

Demorei dms eu sei eu sei sei sei.
É que tive que editar muitos vídeos e terminar coisas que tentei terminar anos atrás, então VOLTEI. CAPA NOVA. Troquei o nome da fic, mas esse é melhor.



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A Festa de 4 de julho havia sido arruinada por ninguém mais ninguém menos que Juliet. Ela havia exposto um dos maiores governadores que haviam no meio deles, era parte da Vingangenda, Ela mostrou a sua mulher que ele havia traído ela com uma das suas amigas, que agora estava grávida. Parei com ela para observar os fogos que pintavam o céu, mas ela nem notava minha presença.
– Não é tarde de mais para estar acordada, gatinha?
Ela sorriu maldosa, impiedosa. Seu jeito não demonstrava nem um sentimento além de tudo aquilo.
– Austin, nem tinha visto você aí...
Sorri para sua surpresa, me aproximando para poder causar aquele ar de mistério. Ela não se moveu felizmente.
– Então, como colocou as mãos naqueles videos escandalosos de sexo? Algum truque de magica?
Ela me encarou, quando mostrei interesse em tudo que ela fazia. Ela odiava ser controlada, deixou isso às claras. Algo que não me deixa nada surpreso.
– Eu comprei o apartamento onde a amante morava... Quando fizeram a reforma consegui tudo isso e mais...
– Agora tem a mim, não vai precisar de todo esse esquema. Então... Destruiu a carreira do homem, qual seu próximo passo donzela do mal?
Ela meio que riu do meu apelido. Adorava brincar com os nomes e as pessoas, apesar de não ter quase amigos. Sim, um cara elegante, inteligente, lindo - eu sou sim, não me contrariem - e rico não tem quase amigos.
– Eu quero destruir a vida dele...
– Mas e a família dele, os inocentes?
Ela me olhou decidida a tudo, ela tinha determinação para conseguir isso, eu não aprovava nunca. Mas, pelo menos terei que proteger ela de isso.
– Você me assusta...
– Ótimo
[3 Meses Depois - definitivo]
Estávamos nesse esquema a mais de três meses. Vidas destruídas, dor causada aos que a mereciam. Eu e Juliet, me acostumei com esse nome, ainda mais chama-lá de Jules. Mas alguém novo estava no meio de tudo isso. As coisas só pioravam, Cassidy tinha uma amiga, que também era muito ligada a Elliott, pois era sua namorada da faculdade. Elliott e Jules tinham um relacionamento nada real, era um conto de fadas que ele mal sabia que estava com a vilã.
– Austin quantas vezes eu já te disse que não deve ficar na porta da minha casa, eles vão te ver seu idiota!
Ela exclamou enquanto saia da casa, me olhando com raiva, que na verdade era uma forma dela de dizer "eu me importo com você". Nesses meses passei a ler a mente dela. Cada metro cúbico.
– Linda, eu estava esperando você abrir a porta. Mas parece que nunca me escuta.
Reclamava enquanto entrava pela casa, rodeando-a com os cabelos despenteados. Ela estava com um rabo de cavalo prendendo seus cabelos escuros que tinham pontas claras, com uma camisa transparente por cima de um sutiã Preto que estava quase em evidencia. Ela usava jeans, não estava adaptada com o resto dos Hamptons, era diferente.
– Eu estava lá no Stowaway, Austie. E não deu tempo de ligar, temos mais uma pedra no nosso sapato, parceiro.
Ela mordeu o lábio irritada enquanto abria a sacola que eu havia lhe dado em mãos.
– Croissant de chocolate? Como adivinhou?
Jules exclamou alegre enquanto mordia um dos croissants que eu havia comprado em uma confeitaria que era perto das docas. Ela estava muito cansada, não dormia há três dias, quer dizer, nós. Mas eu já estava acostumado, construí uma impresa quando ainda estava na faculdade. Era tão engraçado dizer isso em público.
– É o meu predileto também. E como você está tão fraca que não consegue nem abrir os olhos direito. Vamos descansar?
Ela sentou-se ao meu lado no sofá, praticamente atacando os croissants. Ela estava exausta e não admitiu isso.
– Não há descanso nisso, não vê? Eu não posso descansar mais. Você pode até tentar fazer isso. E deve.
Coloquei meu braço em volta do seu corpo mas ela parecia estar incomodada com isso. Apenas a segurei para que ela não me deixasse.
– Só uma soneca, faz bem sabia? Eu não gosto de ter ver assim, Jules. Não consigo. Você parece estar à beira da morte e continua com esse sorriso. Vamos, relaxe e passe um tempo sozinha, quem sabe muda de ideia com esses planos malucos. Vai acabar se machucando.
Ela me olhou torto enquanto eu a cutucava na barriga, ela odiava aquilo. Mesmo assim eu insisti nisso. Até que ela abriu um sorriso malévolo.
– Esses doces são tão bons... Pronto, agora você pode ir, já chega de servir como minha babá.
Eu ri de seu comentário, mas ela voltou a me olhar séria. Desde um tempo estávamos ficando mais abertos um ao outro, não tanto mas... Eu podia sentir que ela quase confiava em mim, quase.
– Sabe que eu não vou sair daqui até que consiga ver um sorriso nesse rosto branquelo. Se é que você sabe sorrir de verdade.
Eu pensei, nos meus momentos mais loucos, que Juliet era alguém incapaz de sorrir, chorar ou fazer algo humano, para mim ela era de ferro.
– Eu sou cheia de surpresas... Mas, você não estava ontem com a Cassy? Os vi passando de carro quando eu estava na varanda...
Meu olhar questionador a fez se enrolar em meio as frases e palavras.
– ...Com o Elliott... Quando ele estava, aqui ontem.
Toda vez que ela dizia "com o Elliott" eu imaginava os dois tomando chá e ouvindo musica chata. Mas eu acho que ela só fazia isso para agradá-lo.
– seu namoradinho está gostando de viver assim? Ele vem na sua casa, vocês... Fazem... Bem... E depois ele vai embora, no outro dia faz o mesmo, e depois o mesmo... Isso não é bem um relacionamento.
Ela me olhou torto, mas de um jeito que não parecia muito ameaça. Não muito.
– Pelo jeito... Pelo menos eu não preciso aturar os dois... É sim um relacionamento, acho que você que nunca teve nenhum.
– Bem, isso que eu ia falar agora... Longa história
Logo Jules estava tão curiosa que só faltava um letreiro brilhante de neon em cima da sua cabeça dizendo "CURIOSA".
– Eu estou saindo mesmo com a Cassidy, desde que você pediu, claro.
Logo sua expressão mudou, ela estava calma agora. Cassidy estava tentando se aproximar de Elliott, por isso Jules me pediu que distraísse ela.
– Bom, parece que está se saindo bem. Vai até ser promovido à meu ajudante.
– Mas eu não era isso antes?
– não.
Ela falou rindo sarcasticamente. Aquilo me fazia cada vez mais tentar entender o mundo dela, pois eu nunca sabia quando ela estava bem ou quando estava mal.
– Eu acho que estamos atrasados.
Ela se referiu ao lançamento da biografia de Lester que ia sair hoje, olhando o relógio do meu pulso. Bufei ao perceber que faltavam 10 minutos.
– Jules, Jules, Jules. Eu tenho certeza que estamos atrasados.
Ela olhou para um lado e para o outro, tentando encontrar as chaves do carro. Ela estava praticamente pronta, excerto eu.
[Flashback]
– Então não vai sair desse fim de mundo?
Austin se inclinou para o homem do outro lado da mesa. Ele estava triste, sozinho, queria ter uma conversa que pudesse durar mais de 10 minutos. Ele sentia que Austin poderia ajudar sua filha, ele poderia guia-la quando ele não estivesse lá. Uma única chance de ele continuar na sua vida depois do inevitável. Eles eram iguais, por isso se davam tão bem.
– Não sei... Não temos mais provas.
Seu olhar perdido deixava o coração do loiro comovido por inteiro. Era uma dor terrível ver seu único amigo daquele jeito.
– Lester eu... Eu posso sim fazer alguma coisa, eu posso entrar no...
– você não deve e nem precisa fazer isso. Não quero que perca tudo que conseguiu construir, não faça.
Ele sentou-se na cadeira de aço que via todas as sextas-feiras, ele já havia se acostumado com essas visitas.
– mas... Claro, tudo bem.
O silêncio ficou por alguns segundos, mas logo depois Lester precisava de respostas.
– Ally? Soube que ela... Ela incendiou o orfanato.
– Ela está em um reformatório, Lester. Ela passou dos limites.
Lester tentava não se sentir culpado por tudo isso. Mas ele estava chorando sem parar. Sentindo um frio no seu coração.
– eu...
O homem que vigiava a porta deu dois toques, para que Lester voltasse para sua cela, onde ficaria até os fins de sua vida.
– Eu não sei o que vai acontecer amanhã ou nos próximos dias, sinto que estou sendo perseguido. Não posso deixar Ally desse jeito. Não posso. Eu preciso de você.
– Lester, tudo tem um jeito, você vai ficar bem. Vamos sair dessa.
Ele já estava aos prantos, só demonstrava fraqueza ao seu amigo.
– Não, você merece melhor que meu rumo, não se meta com eles, amigo. Dê isto a Ally, serei imensamente grato a você. Mas já sou, você me ajudou aqui, espero que seja feliz. Obrigado, Austin.
Ele sorriu, entregando uma caixa com dois símbolos do infinito cruzados de um modo que ele não precisava perguntar o que significava. Infinito vezes infinito.
– Claro, mas eu agradeço mais ainda.
– E me prometa que... Me prometa que vai ajudar Ally, me prometa que ela vai ser feliz um dia, ela merece uma família, uma família que eu não pude dar a ela. Me prometa que ela vai um dia ser feliz.
Lester dizia aos prantos ao amigo, era uma despedida nada convencional. Mas os dois aguentaram até ai. Era triste ver isso. Austin procurava entender o que ele queria dizer "deixa-la feliz".
– Eu prometo, sim, eu vou fazer de tudo para que ela tenha uma vida normal, por você.
Lester, mesmo derrotado por dentro conseguiu sorrir, ele aceitava que era hora de entender que ele nunca mais veria a filha.
As portas se abriram e Lester teve que ir com os guardas, Austin pegou a caixa de cima da mesa, limpando as lagrimas disfarçadamente. Era um adeus sem até logo, ou nos vemos em breve, apenas com o silencio da dor de perder um amigo. Eles nunca mais se veriam.
[Dias Presentes]
Ela estava elegante com apenas um vestido vermelho decotado e um salto não tão chamativo. Enquanto que eu só coloquei um casaco e seguimos até aquele lugar.
– Sem deslizes, faça tudo que eu te disse ou vai fracassar.
Suas palavras calmas e ameaçadoras entravam pelos meus ouvidos como uma brisa suave balançava seus cabelos em dégradé.
– Confie em mim... Eu poderia fazer isso com as mãos amarradas.
Nos afastamos no instante em que Elliott caminhou até ela, e a beijou. Era tão estranho o jeito que ela atuava cada segundo que estava com ele.
– Então parece que veio.
Cassidy prestativa , ergueu uma Taça até minhas mãos, tocando as dela. Sem perceber que havia derramado sobre mim, continuou a sorrir. Quando me virei para olhar Juliet, ela piscou. O plano estava sendo rodado agora.
– Me desculpe, acho que deve ter algo para limpar ali. Me desculpa, Austin eu não vi mesmo.
Ela me guiou até uma sala, pegou algumas toalhas de pano e caminhou até mim com passos elegantes e lentos. Ela estava me seduzindo praticamente? (?)
– Eu faço isso, não precisa.
Sorri mas nem ao menos me importava com aquilo. Sim, eu sentia alguma coisa por ela, mas era pouco, ou talvez era intenso. Os seres humanos são idiotas, sempre procurando adrenalina.
– Tem certeza que dá conta?
Ela parou e ainda estava perto, seu olhar colidiu com o meu. Ela estava mais uma vez fazendo isso. Confesso que gostava disso, talvez, um pouco.
– Eu acho que eu vou...
– deve
Cassidy pressionou seus lábios contra os meus, eu sentia meu pescoço esquentar. Ela me odiava desde sempre. Mas esse ódio devia ter evaporado logo depois disso.
– O que?
Nos afastamos bruscamente ao ouvir uma voz familiar, Juliet.
– ai meu Deus, Juliet.
Cassidy correu até ela, ela sabia que um dia essa rivalidade entre nós poderia estragar tudo, eu não ligava, era parte do plano. Passei a mão pelo celular de Cassy, ela deixou plena mesa, e logo todos as informações que haviam nele foram para um endereço eletrônico e apagadas de lá.
– Parabéns... Ela acredita mesmo que eu vou estragar tudo, então conseguiu voar solo.
Jules deu um soco fraco no meu ombro. "Parabéns"? Ela nunca havia dito isso. Era tão estranho acontecer isso.
– o que eu posso fazer? Sou ótimo no que faço.
Ela sorriu timidamente me puxando para fora daquela sala, nossas conversas eram por gestos, nada de palavras. Alguém pode estar nos vigiando.
– vamos lá, matar dois coelhos com um tiro.


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Notas finais do capítulo

Até



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