Acordei com o despertador a tocar. Porque é que Edward teve de marcar a consulta para de manhã? Olhei em volta e Edward já não estava no quarto. Depois de tomar banho e de me vestir foi procurar Edward.
Quando desci Edward estava na cozinha com Carlisle. Este preparava uma bandeja.
– bom dia- disse assim que entrei na cozinha. Fui ter com Edward e beijei-o.
– bom dia Bella- disse Carlisle.
– os outros ainda não se levantaram?
– não, acho que o parque ontem acabou com eles. E porque é que os meninos acordaram tão cedo.
– nós- comecei mas Edward interrompeu-me.
– nós vamos passear. Os dois. Sozinhos.- disse ele.
– fazem bem em tirar um tempo para estarem sozinhos ás vezes é preciso.
– é. Vamos comer?- perguntou Edward.
– já? Não pode ser mais daqui a bocado estou sem fome?
– Bella tu tens de te alimentar- disse Edward.
– eu sei, mas
–mas nada! Pensa no- disse Edward mas ao aperceber-se no que ia dizer calou-se.
– pensa no que?- perguntou Carlisle
–humna minha saúde!- disse.
– mas ele disse no não na.
– Carlisle já não conheces o Edward? Ele quando está com sono confunde-se!
– hei!- disse Edward e eu olhei para ele.- é ela têm razão.
– vocês estão os dois estranhos
– nós??!- dissemos os dois ao mesmo tempo. E depois rimo-nos.
– bem já acabei. Vou lá para cima.- disse pegando na bandeja.
– pequeno almoço na cama? Edward porque é que não és como o teu pai?- disse fazendo Carlisle rindo.
– até parece que nunca te levei o pequeno almoço á cama!!
– levaste, mas só em dias especiais!
– eu amanhã levo-te pode ser?
– não, eu quero que tu queiras levar!!!
– a sério??
– sim. Agora vamos comer que esta conversa deu-me fome!- disse e fui comer. Edward ainda ficou a olhar para mim mas depois deu de ombros e também foi comer.

– agora só têm de esperar que a doutora chame!- disse a rececionista que estava na ala da obstetrícia. Eu e Edward fizemos o que ela não mandou, fomos para a sala de espera. Nesta encontravam-se algumas mulheres: umas com uma pequena barriga, outras já com uma barriga muito grande.
– imagina quando a tua barriga começar a crescer.- disse Edward- Vais ficar ainda mais bonita.
–mais bonitaclaro. Vou ficar gorda, com os pés inchados, cheia de dores de costas e
– estás a ver o lado negativo.- disse Edward - Tu vais ter o nosso bebé a crescer dentro de ti. Vais pode-lo sentir a mexer-se dentro de ti e...- fez uma cara pensativa.
– tu não consegues arranjar mais coisas positivas, pois não?
– não! Mas sei que só estás a pensar nas coisas negativas!
– eu sei. Eu nunca me imaginei grávida, imaginava-me com filhos mas nunca grávida!
– Isabella Swan chamou uma enfermeira. Eu e Edward levantámo-nos e entrámos na sala que a enfermeira nos indicou. Quando entrámos encontrámos a médica sentada. Ela parecia ser jovem, não devia ter mais de 30 anos era loira e tinha um sorriso simpático no rosto.
– Bom dia- disse ela levantando-se da secretária- Sou a Dr.ª Kate.
– bom dia- disse Edward sou o Edward Cullen, noivo da Isabella.
– muito bem Sr. Cullen e Sr.ª Swan o que vos traz aqui?- perguntou.
– Chame-me Bella e eu estou grávida.- disse eu, como se fosse uma coisa óbvia.
– Muito bem, é a primeira consulta certo?
– Sim, nós descobrimos á dois dias.
– Fez um exame de sangue ou só o teste da farmácia?
– Exame de sangue eu queria ter logo a certeza, sei que os teste da farmácia não são 100 por cento corretos- expliquei.
– Fez bem. Isso quer dizer que não sabe de quanto tempo está. Vamos fazer um ultrassom para vermos isso e para saber se está tudo bem com o bebé.
– Ok- disse eu. A doutora encaminhou-nos para uma sala onde se encontrava uma maca e mandou-me deitar. De seguida ligou a máquina com um pequeno ecrã que se encontrava ao lado da maca. Passou um gel, bastante frio, pela minha barriga e depois o pequeno aparelho que estava ligado ao ecrã.
Neste apareceu uma imagem bastante borrada e na qual eu não conseguia distinguir nada. Havia alguns borrões mais escuros que outros, mas nada que se assemelhasse a um bebé.
– Portanto....- começou a Dr. Kate enquanto olhava para o pequeno ecrã- Este bebé têm aproximadamente cinco semanas. Isto quer dizer que ainda é recente mas por agora tudo parece bem.
Tanto eu quanto Edward nos esforçávamos para ver alguma coisa, mas nenhum dos dois conseguia. A médica olhou para as nossas expressões e riu-se.
– Vocês não estão a ver nada pois não?- perguntou e eu e Edward acenámos afirmativamente- Deixem-me ajudá-los. Estão a ver a mancha mais escura- disse enquanto apontava para a tal mancha- Esse é o vosso bebé. Ele ainda é pequenino mede cerca de 6 mm mas o desenvolvimento dos órgãos parece estar a ocorrer sem dificuldades.
Eu olhava para a mancha que a médica apontava e que no final de contas era o meu filho. Aquele era o meu filho, meu e de Edward. Aquela pequena manchinha ia se transformar num bebé gordo e fofinho , e que no futuro me poderia dar muitas noites mal dormida e imensas dores, mas eu sabia que no final tudo ia compensar porque eu ia ter um pedacinho de mim e de Edward, um pedacinho do nosso amor e um pedacinho que nos ligaria para sempre. Olhei para Edward e ele sorriu como se soubesse o que eu estava a pensar e concordasse. Os meus olhos encheram-se de lágrimas e eu tentei controlar-me mas ainda deixem escapar uma ou duas lágrimas.
– Muito bem, agora vamos limpar a barriga da mamã e vamos voltar para o meu consultório.
E assim fizemos depois de limpar o gel da minha barriga seguimos para o consultório.
– Então comi disse lá dentro tudo está a correr bem, mas mesmo assim é preciso ter cuidados. Fazer uma alimentação saudável e equilibrada, descansar e não levantar pesos são o principal, mas aconselho a praticar algum exercício pode fazer pilates ou nadar. Tente não se stressar ou trabalhar muito tempo sem descansar. Marque a próxima consulta para daqui a três semanas, mas se durante este tempo sentir alfo fora do normal vá ao hospital. Infelizmente não poderei seguir a sua gestação, nas de certeza que algum dos outros médicos deste hospital poderá.
– Nós não somos daqui- disse eu- Só estamos a passar férias. Na realidade somos de Nova Iorque!
– Oh ,a sério?- perguntou a médica e nós assentimos.- Eu vou-me mudar para Nova Iorque.
– A sério?- perguntei eu desta vez.
– Sim vou no final do mês. O meu marido estava desempregado e arranjou emprego em Nova Iorque. Por isso vou com ele. Mesmo o mercado de trabalho está com está consegui uma vaga num hospital.
– Isso é ótimo. Quer dizer que podemos marcar outra consulta para si? Mas em Nova Iorque?
– Claro que sim. Se quiserem. Vou vos deixar o meu cartão e quando voltarem podem ligar para o hospital e marcar uma consulta.
– Obrigada- disse eu. Tinha gostado da médica era simpática e parecia boa no que faz. A Dra. levantou-se e voltou á sala onde tínhamos feito o ultrassom. Quando voltou trazia um envelope na mão.
– Aqui está a primeira imagem do vosso filho- disse entregando o envelope a Edward.- É só isto que tenho a dizer. Alguma dúvida?
– Não- disse eu e olhei para Edward.
– Bem, eu tenho uma- disse meio acanhado.
– Esteja á vontade Sr. Cullen.
– Pode chamar-me de Edward- disse ele com um sorriso.
– Esteja á vontade Edward- disse a médica fazendo-me rir.
– Então Dra. Kate eu.. eu queria saber... Bem... Se nós podemos continuar a ter relações. Faz mal ao bebé?- perguntou ele fazendo-me corar.
– Essa é a dúvida de muitos pais. Mas não se preocupem podem continuar com a vossa vida sexual, só têm de ter mais atenção sobretudo quando a barriga crescer. Apenas escolham posições que sejam confortáveis para ambos.
– Ok. Obrigada- disse ele parecendo mais aliviado.
– Mais alguma questão?
– Por agora não- disse eu. Despedimo-nos da médica e fomos para o carro.
– Então o que é que vamos fazer agora?- perguntou Edward.
– Não sei- disse eu- O que é que queres fazer?
– Quero passear com a minha noiva!- disse ele.
– Muito bem e onde é que queres ir?
– Sinceramente não sei-começou mas de repente sorriu como se tivesse lembrado de algo genial.
– Porque é que estás a sorrir assim.
– Já sei como é que podemos contar aos nossos pais!- disse.
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Chegámos a casa já passava da hora de jantar. Tínhamos passado o resto da manhã a tratar da surpresa para os nossos pais e depois de almoço decidimos passear pela cidade. Visitámos praias maravilhosas e parques com paisagens de perder a respiração. Tirámos montes de fotografias tanto á paisagem como a nós mesmos, algumas vezes pedíamos a pessoas que passavam na rua para nos tirarem uma fotografia juntos, outras tirávamos a nós mesmo e houve umas quantas, tiradas por Edward, em que eu estava distraída a olhar para o que nos rodeava.
– Achas que eles vão gostar da noticia?- perguntei.
– Acho que sim. Eles sempre quiseram ter netos, né?
– Pois, tens razão- disse. Tínhamos acabado de chegar a casa , Edward carregava dois sacos numa mão e a outra estava na minha cintura.
– Boa noite- dissemos ao entrar na sala de televisão onde todos estavam entretidos a ver um filme.
– Boa noite meus queridos- disse Esme.- Tudo bem com vocês?
–Tudo ótimo!- disse Edward entusiasmado. Ele estava realmente contente por ser pai. Durante a manhã enquanto preparávamos a surpresa para os nossos pais, passamos por algumas lojas de roupa infantil e quando entramos Edward ficou tão perdido como eu a olhar para as pequenas roupas. Por ele tínhamos comprado a loja toda, tanto a parte para menina como a parte para menino. Mas eu disse-lhe para escolher algo neutro. E acabámos por comprar apenas dois pares de sapatos: uns eram brancos e de lado tinham um pequeno laço verde e o outro par era uma miniatura de umas all- stars brancas. O segundo par foi comprado por insistência minha, mesmo já sendo uma mulher adulta que trabalha e anda a maior parte do tempo de saltos altos, sempre que tenho hipótese( leia-se: ao fim de semana) ando de sapatilhas, maioritariamente de all- stars. Desde a minha adolescência que tenho um fascínio por estas sapatilhas em particular e uma grande coleção delas para desgosto de Alice que preferia que estas fossem substituídas por sabrinas ou sandálias ou ainda mais pares de saltos altos.
– Não acredito que foram ás compras e não me disseram nada!- disse Alice emburrada. Ela podia ser uma ótima irmã mas ás vezes parecia um bocado fútil por pensar tanto em comprar.
– Alice, eles foram passear os dois. Não os podes deixar fazer compras sozinhos? Uma vez que as compras são para eles?- perguntou a minha mãe.
– Sim, mas ....- começou mas eu interrompia.
– Na verdade o que comprámos não foi para nós- disse.
– Não?- perguntou o meu pai olhando para os sacos que Edward trazia na mão. Um continha o que tínhamos comprado para o nosso bebé e o outro a maneira super fofa, na minha opinião, de contar aos nossos pais que iam ser avós.
– Não na verdade comprámos mais ou menos para todos- disse eu.
– É comida?- perguntou Emmett.
– Não, não é comida- disse Edward.
– Então o que é? - perguntou Jasper.
– Ok- disse Edward olhando para mim sem saber como o fazer.
– Ok- disse eu e olhei para os meus sogros e para os meus pais- Queremos que sejam vocês a abrir!
E estendi-lhes o saco, que estava fechado. Eles estavam chegaram-se mais perto um dos outros e a minha mãe pegou no saco.
– O que é que vocês compraram? - perguntou ela.
– Mãe limita-te a abrir a prenda- disse eu. Olhei em volta, Emmett e Jasper tinham- se posto atrás do sofá de modo a conseguirem ver o que era. Rosalie e Alice também estavam lá tão ansiosas como os namorados. Ambas olharam para mim, e pelo modo que o faziam eu sabia que elas sabiam que tinha a ver com o bebé, mas não sabiam o que estava dentro do saco.
Finalmente a minha mãe abriu o saco e do interior deste saiu um porta retratos. Dava para ver que era isso nas não a foto que se encontrava nele.
– Uma fotografia? - perguntou Emmett- Tanta coisa por causa de uma fotografia?
Esme ignorou o filho mais velho mais velho e tirou o papel que cobria a imagem.
Houve um momento em que a expressão de todos foi de incompreensão. Niguém percebeu o que era aquilo. Mas isso durou pouco tempo. Os olhos da minha mãe encheram-se de lágrimas ao mesmo tempo dos de Esme. Ambas já tinham tido filhos e sabiam o que era aquilo.
– Bella- disseram as duas ao mesmo tempo e sorriram ao olhar para o ultrassom.
– Não posso acreditar- disse Carlisle, também emocionado.- EU VOU SER AVÔ!!!!- gritou.
Tal pai tal filho. Carlisle teve a mesma reação de Edward: gritar!
Todos nos vieram abraçar e felicitar todos menos o meu pai que agora segurava o porta retratos e olhava para ele em silêncio. Uma lágrima escorria pelo seu rosto. Foi sentar-me ao seu lado e assim que me sentiu desviou o olhar da imagem do meu bebé e olhou para mim.
– Eu vou ser avô?- perguntou com uma voz rouca e baixa.
– Tu vais ser avô- sussurrei também.
E assim que acabei de fizer estas palavras senti os seus braços a envolverem-me , as suas lágrimas a molharem-me o ombro e as minhas a molharem o dele.