Tão diferentes... Tão parecidas escrita por IsabelleBah


Capítulo 11
Que o pesadelo recomece


Notas iniciais do capítulo

*o* novamente no prazo o/ (~*u*)~ ~(*u*~) viu como eu estou me esforçando para manter o prazo? estrelinha pra mim ^-^
Espero que gostem
Boa leitura, gostei muito de escrever esse capítulo



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<><><>Karoline on<><><>

Após falar com o Detetive, retornei para o meu lugar, estavam todos entretidos conversando uns com os outros, menos a Garibalda, ela estava um tanto inquieta. Não a culpo, afinal, fui eu que a deixei assim, aflita! Mas ela não parece ter acreditado no que eu disse. Pra falar a verdade, acho que o Detetive irá rir de mim. Estou começando a achar essa ideia bem infantil.

Sentei ao lado de Garibalda mais uma vez. Não dissemos nada. Olhei ao meu redor, fixando o olhar demoradamente em cada pessoa daquele ônibus, demorando mais em certa pessoa... Verônica! Ela está começando a me irritar profundamente. Aquele olhar perdido no horizonte que devia ter algo bastante interessante pra ela não desviar o olhar e nem tirar aquele sorrisinho da cara. Pra que ela tanto sorri? Não deveria estar preocupada com sua amiguinha? Até algumas poucas pessoas que não se importavam com Melissa ficaram um pouco preocupadas com esse acidente. Mas ela não parece se importar. Pelo contrario está até um pouco... Satisfeita? Isso está me intrigando mais do que o esperado.

Os cinco minutos se passaram mais rápido do que eu pensei.

Achava que iriamos parar em uma simples lanchonete, mas o lugar era enorme! Parecia mais um shopping, tinha de tudo!

– Karol, vamos comer alguma coisa? Eu pago!_ disse Rafael

– Foi mau, mas passo essa. Marquei de conversar com o detetive agora..._ Respondi.

– Ainda temos bastante tempo. Sobre o que vão conversar?_ Perguntou aparentemente interessado

– Acho que descobri que tipo de arma o assassino usa._ Respondi receosa.

– SÉRIO? Qual?

– Você não vai rir?_ disse pesando minha expressão, Garibalda chegou nessa hora!

– Por quê? É uma hipótese estranha?_ Perguntou confuso

– Bota estranha nisso!_ respondi num suspiro

– Deixa que eu explico isso Karol._ Garibalda ofereceu-se

Concordei com a cabeça e fui à frente procurando o Detetive, com os dois logo atrás de mim. Após alguns minutos escutei a risada abafada de Rafael. Que ódio! Pra que eu fui deixar a Garibalda contar? Era obvio que ele não ira acreditar... E provavelmente essa vai ser também a reação do Detetive. Nem eu mais to acreditando que eu levantei essa hipótese. Devo estar muito desesperada mesmo.

Segui andando sem me preocupar com os comentários provocadores de Rafael. Ele conseguia ser irritante quando queria.

Finalmente avistei o Detetive sentado em uma das mesas, olhando para os lados. Provavelmente também me procurando. Logo me viu e acenou.

– Desculpe te esperar tão longe! Tivemos que parar o ônibus do outro lado para que ninguém visse Melissa. E não me arrisquei a ir até o seu ônibus para não nos desencontrarmos._ Começou o Detetive. Logo ele notou a presença da Fernanda e do Rafael_ Eles vão participar dessa conversa?_ Perguntou e eu assenti_ Tem certeza?

Hesitei! Empaquei! Travei! Amarelei! Pesquisei! Analisei! Pensei! Divorci... Não, pera... Empolguei ‘-‘

Não soube o que responder, e me surpreendi ao perceber que não confiava neles 100% e parece que eles notaram.

– Errr... Rafael, eu estou com uma fome. Porque, não vamos comer algo?_ Perguntou Fernanda... O.K. Agora me senti culpada...

– Vamos!_ Ele respondeu frio. O que não era normal de se ver.

Esperei eles saírem e me sentei de frente ao Detetive.

– Leu a reportagem?_ Comecei direta

Ele assentiu devagar

– E então?

– Não precisa ser gênio pra notar o que você esta insinuando. Mas eu esperava algo mais maduro e serio da sua parte. Não pensei que você estava brincando de ser “detetive”. Estou muito desapontado.

Parece que levei um tapa na cara. Imaginei que ele não fosse aceitar de primeira, mas não pensei que ele falaria assim comigo...

– Eu não estou brincando._ O.K. Isso não foi a melhor coisa a se dizer.

– Oh! Esta falando serio? Sendo assim recomendo-lhe jogar online jogos de investigação, é um ótimo jeito para você treinar.

Respirei fundo... Isso não é hora pra eu perder o controle. Aconteça o que acontecer eu tenho que agir civilizadamente

– Esta zombando de mim?

– Claro que não, só estou dizendo que não a lugar para crianças na nossa equipe.

– EU JÁ DISSE QUE EU NÃO ESTOU BRINCANDO. ABRA OS OLHOS! VOCÊ FICA AÍ DIZENDO QUE É IMPOSSIVEL, ENTÃO ARRANGE OUTRA EXPLICAÇÃO!

– Se ainda não descobriu a verdade não quer dizer que essa é a resposta correta só porque você ainda não viu outro jeito. Esse seu pensamento é um tanto presunçoso não?

– Eu acho que você esta esquecendo quem foi que descobriu o assassino aqui... Eu!

– O que? Vai tomar os créditos para você agora? Se não me falha a memoria, você só atrapalhou! Desde o inicio a Fernanda dizia sem descanso que era a Melissa. E você só tentava complicar o caso. Graças a você e sua teimosia, metade do acampamento morreu antes de prendermos a Melissa.

– Eu não me lembro de você ter reclamado antes. Pelo contrario, estava sempre concordando com tudo o que eu fazia. Se eu errei foi com ajuda sua!

– Eu não reclamava porque confiava em você! Pensei que se sairia bem e se tornaria uma detetive incrível. Mas me enganei você só tem pose! De que adianta se você fala bonito, mas tira conclusões erradas?

Para! Você não tem ideia de quanto isso machuca...

– Você não se enganou Detetive. Se você analisar bem, tudo o que eu disse se encaixa perfeitamente.

– NÃO! Não Karol, isso é só uma lenda!

– Me escuta, essa lenda pode ter um pingo de verdade. Junte as peças! E se por acaso...

– SOCORRO! DETETIVEE? POLICIA? DIRETORES? GOKU? ALGUEEEEEEM?

– Xisuis o que ta acontecendo?_ Perguntou Fernanda se dirigindo ao Rafael... Perai... FERNANDA E RAFAEL?

– FERNANDA! RAFAEL! VOCÊS ESTAVAM OUVINDO A NOSSA CONVERSA?

Eles ficam corados. Humpf é obvio a resposta. Olho para frente procurando pelo Detetive, mas ele já estava longe. Corremos atrás dele, demos a volta no “shopping” e paramos perto do ônibus da policia, era aonde provavelmente veio à voz. Finalmente o alcancei. Havia uma multidão reunida ali, todos olhavam para cima. Cheguei a tempo de ouvir o Detetive perguntando ao homem que gritou:

– O que aconteceu? A Melissa tentou algo?

– N-n-ao... E-e-eu... O Ca-cara... Subiu lá em cima...

– Em?_ Ele perguntou confuso. Mas o homem apenas levantou o braço tremulo e apontou para cima.

No topo do enorme lugar havia um homem... Ele parecia estar desenhando algo bem grande. Porem não conseguimos ver. Ele estava agachado desenhando em algo plano...

– O que ele esta fazendo? Como ele chegou ali?_ Perguntei incrédula e outro cara respondeu:

– Não sabemos! Estávamos todos tranquilos tomando café em uma mesa próxima daqui. Foi quando ele se levantou dizendo que ia dar uma olhada na prisioneira Melissa... Ele foi ao ônibus e depois saiu correndo de lá com uma faca na mão... Achamos que Melissa tinha tentado algo contra ele. Levantamo-nos para acalma-lo, mas ele nos surpreendeu. Ele cortou o seu próprio dedo com a faca, deu a volta, e quando vimo-lo já estava La em cima, não sabemos como.

– E-e-ele... Cortou O-o-o-o próprio d-de-dedo e es-está desenhando algo co-com seu sangue lá em cima..._ disse o outro, gaguejando

– Ninguém chamou os bombeiros ainda, para tira-lo la de cima?_ Perguntei começando a sentir uma pitada de medo.

– Acabamos de chamar, eles já estão vindos!

Um silencio assombroso tomou o local, seguidos de gritos desesperados. Olhei imediatamente para cima a tempo de ver aquele homem se jogar de lá.

<><><> alguns minutos depois <><><>

– Morreu?

– Sim! Foi instantâneo.

Ficamos um tempinho em silencio, ate que eu resolvi quebra-lo:

– você não vai subir lá?

– Não agora! Os bombeiros pediram para esperar!

Minutos se passaram novamente em silencio. Ate que um dos bombeiros aparecem gritando que o Detetive tinha que ver aquilo. Obviamente fui junto.

Mas quando cheguei ao local, automaticamente prendi a minha respiração. Também senti o Detetive ficar rígido ao meu lado. Havia uma mensagem com sangue já secando no chão:

“Seu herdeiro terminará o que ele começou. Cuidado! O legado de Kira retornou”.

Eu sabia... O pesadelo está prestes a recomeçar...


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Notas finais do capítulo

Vem aí: será que agora todos irão acreditar em Karoline? Qual será o desfecho disso tudo? Eles conseguirão evitar que mais pessoas morram? Karoline está desconfiada de pessoas que ela menos deveria e isso pode custar suas amizades, mas... Será mesmo que ela deve descartar esses suspeitos? Manter essas amizades vale mais que acabar de vez com os assassinatos?
No próximo capítulo: Gomen... Ainda não sei qual vai ser o nome do próximo capítulo... Tenho que me decidir --‘



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