Revolução dos Sem Almas escrita por Lockey


Capítulo 7
O conselho de Pan Gu.


Notas iniciais do capítulo

"Reunimos agora,
As vidas estão por um fio,
Fareis de tudo para combater o mal,
E ganhará por união e fé."



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/446561/chapter/7

– Candy? O que-e você quer? Na verdade faz tanto tempo que não nos comunicamos. - Clérion estava com um rosto avermelhado, era o ancião dos abissais e tinha uma escama roxa clara, parecia um peixe.

– A Cidade das Feras foi destruída, o conselho precisa se reunir. - Candy inspirava lentamente, suas asas estavam exaustas e seu corpo também.

– Oh, não acredito, é agora? - O abissal olhou nervosamente para o rosto da alada.

– Amanhã, ao crepúsculo, aqui na Cidade das Plumas. - Alertou Candy ao ancião. A conexão mágica já estava a falhar, o aviso foi dado.

Candy voltou para sua cidade e então deu uma olhada em Frank, ainda inconsciente devido à flecha acertada.

– Vamos passar por isso? - Henry estava fora da casa de Candy, com um olhar decepcionante.

– Você avisou-o? Ele virá? - Candy notou uma grande preocupação no olhar de Henry.

– O ancião da Cidade das Espadas está morto. - Henry ajoelhou-se e assentiu.

– Não pode ser, impossível. - Candy começou a chorar fracamente.

– O que aconteceu exatamente? Me conta. - Candy pediu ao mensageiro alado.

– Você sabe que o Górgan adora passear, em um dos passeios eles foram atacados por lobos, seus guardas e ele não resistiu, todos mortos. Thomas, o organizados da vigília da Cidade das Feras está morto. Aurora, a domesticadora da Cidade das Feras está muito ferida, talvez não resista.

– E Talles? Tem notícia dele? - Candy viu mais uma expressão triste no olhar de Henry.

– Fugiu.

– Covarde, ele é um grande covarde. Frank teria lutado até a morte por aquela cidade. - Candy sentiu um leve impulso na mão de Frank.

– Quem é covarde? Quem lutaria até a morte? - Disse Frank, ainda cansado.

– Tudo bem Frank, descanse mais um pouco. As notícias não são boas. - Candy abaixou e pingou algumas gotas de poções na boca de Frank.

– Fique de olho nele, não podemos deixá-lo acordar até hoje à noite. - Disse Candy à Henry.

– Vou descer, preparar-nos.

O crepúsculo daquele dia tinha chegado, a noite não demoraria para dominar a Cidade das Plumas. Candy terminava de realizar seus planos de exército, Frank ainda estava adormecido sob supervisão de Henry.

– Só mais uma dia, espero que nada aconteça até lá. - Candy conversava sozinha pelo campo florido. - Precisamos ter mais segurança, a Cidade das Feras não fica muito longe daqui, ou eles podem preferir avançar para a Cidade das Espadas, isso levaria alguns dias, e talvez semanas pra chegar aqui.

As estrelas já eram notáveis, a noite chegara completamente. Candy ouviu o bater de asas atrás dela.

– Henry? Não pedi para você ficar de olho no Frank? - Candy virou-se e viu seu olhar, trazia boas notícias.

– Senhora, o povo da Cidade das Feras... estão todos bem, tiveram magia suficiente para teletransportá-los até a Cidade do Dragão, estão lá por enquanto, digo, até que a cidade deles estejam seguras.

– Ótimo, que bom. Preciso avisar o Frank. - Candy bateu asas e subiu até o topo da grande árvore da cidade.

– Frank... Frank! - Candy sorriu para ele, já que estava sentado na cama.

– O que? Notícias boas? - Candy assentiu, lembrou que não havia contado sobre o que ocorreu.

– Sim e não. Conhece o Thomas? - Candy entristeceu.

– Ele está aí? O Thomas? - Frank percebeu que não.

– Está morto. Aurora está doente e pode não resistir. Seu filho... o Talles... - Candy observou com lágrimas nos olhos.

– Morto? ELE ESTÁ MORTO? - Frank caiu em lágrimas.

– Não Frank, ele fugiu, largou seu povo. - Talvez não seria pior do que morrer, Frank assentiu. - Afinal, seu povo está na Cidade do Dragão, estarão salvos lá. Os muros e as barreiras são uma ótima defesa, garanta isso.

– Talles, perdido, sozinho, deve estar passando um sufoco. Thomas era o melhor guerreiro que eu tinha, se foi. - O ancião deitou-se novamente.

– Górgan está morto. - A última notícia saiu de Candy.

– Não acredito, não acredito, adeus ao nosso conselho. - Frank ficou pasmo, já não sabia o que fazer.

– E agora Frank, o que faremos? - Candy abriu suas asas lilás e branca.

– Eles são nossa esperança Candy. - Frank levantou-se com exatidão, estava vestindo somente uma bermuda preta.

– Eles quem? Os abissais? Já conversei com o... - Candy foi interrompida e ficou surpresa.

– Os guardiões!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando. :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Revolução dos Sem Almas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.