Revolução dos Sem Almas escrita por Lockey


Capítulo 6
A notícia espalhada.


Notas iniciais do capítulo

"Fugir talvez seja o melhor,
Deixar suas companhias não,
Proteger-se é considerável,
Mas deixar os outros, não."



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Frank tinha acabado de se alimentar, partiria para a Cidade das Espadas em breve.

– Candy, acho que já devo ir. - Fank dizia enquanto mordia sua maçã avermelhada.

– Quer companhia? Digo, posso pedir a um sacerdote para lhe acompanhar. - Candy sorriu em poder ajudar.

– Eu não trouxe meu filho devido o perigo, não quero que perca outro de vocês. Afinal, dessa vez vou por teletransporte. - Frank jogou o resto da maçã na mesa, não se continha que deixara Talles na Cidade das Feras, sozinho.

– Candy... Candy! - Henry, um alado mensageiro acabara de chegar no refeitório.

– Calme Henry. Bom... esse é o Frank, o ancião da Cidade das Feras, Frank este é o He... - Candy foi interrompida pelo mensageiro.

– Como assim? Se você é o ancião da Cidade das Feras, quem... ah meu Deus. - Henry surtou-se, não sabia como dar a notícia.

– O que houve amigo? - Dizia Frank já impaciente.

– Sua-a cida-dade, ela foi ataca-da! - Henry disse.

Frank bateu forte na mesa e soltou um rugido totalmente feroz, fez com que todos ficassem assustados.

– Como assim? COMO ASSIM? Estava tudo calmo desde que saí de lá, Henry, isso só pode ser um engano, me diga, FOI UM ENGANO? - Frank levantou-se tão rapidamente que a mesa locomoveu-se dois centímetros à frente.

– Acalme-se Frank. - Candy dizia surpresa e nervosa. - Henry querido, você tem certeza disso? - Candy levantou-se também e apanhou um pergaminho das mãos de Henry.

– Sim... Candy, não estamos seguros. - Henry disse e então sobrevoou até sua casa no alto da árvore.

– Frank, precisamos nos reunir, vamos montar o conselho. - Frank estava desolado demais para ouvir, apenas começou a enlouquecer-se.

– CALMA FRANK, mantenha a CALMA, que merda. - Disse Candy, com total raiva do bárbaro.

– Você acha que ficar preocupado adianta? Não agora. Sua cidade foi tomada, talvez ninguém tenha sobrevivido, nem seu filho. - Candy assentiu, ficou preocupado por Frank.

– Talles, onde ele deve estar? Meu Deus. - O ancião assobiou fortemente para que o grifo pousa-se ao seu lado.

– Aonde pensa que vai? - Candy fez um sinal para o arqueiro mais próximo.

– Para lá, o que acha que eu... - Desmaiou-se e caiu e costas no chão gramíneo.

– Ponham ele na minha casa, deve acordar daqui algumas horas, não deixe ele partir. - Candy ordenou dois arqueiros, ambos voaram carregando Frank para o alto da árvore.

– Billy... Billy, vá chamar o Henry, agora. - Candy surpreendeu-se ao ver que a maioria deles estavam totalmente preocupados.

Passou-se alguns minutos, Henry veio e pousou atrás de Candy.

– Não me leve lá fora, não me sinto seguro. - Implorou Henry para Candy.

– Vá para a Cidade das Espadas, avise ao ancião, peça para que ele tenha cuidado e que iremos nos reunir no crepúsculo de amanhã. Todos nós quatro. Eu vou manter contato com o ancião da Cidade das Tormentas. - Candy deixou o refeitório e sobrevoou a árvore, enfim foi até o lago mais próximo.

Sentou-se na barragem do lago límpido, olhou atentamente para a água e então num vulto roxo aparecer o rosto de um homem, já idoso.

– Clérion, precisamos de você.


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Notas finais do capítulo

Continuem. :)



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