Revolução dos Sem Almas escrita por Lockey


Capítulo 10
A feiticeira e a anciã.


Notas iniciais do capítulo

"Levarás as notícias boas,
As ruins deixará para você,
Faça o que puder,
Não confronte."



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Plaza ainda voava no grifo de Frank, era fofo e macio, dormir não seria má coisa. A feiticeira não deixava de olhar como é lindo viajar pelo céu, sabia que deixaria certas pessoas tristes com sua viagem, mas isso deveria ser feito. Restava apenas dois anciãos do conselho, os guardiões talvez seriam comunicados.

Já era tarde e a árvore da Cidade das Plumas estava logo á frente, Plaza deu impulso forte no grifo e então rapidamente pousou no hall da cidade.

– Onde está a anciã? - Plaza perguntou à Henry que a olhava com uma expressão nada boa. - Tenho uma notícia para dar, me leve até ela. - Implorou Plaza.

– Ah, pensava que eu era o mensageiro. Mas tudo bem, ela está no refeitório, siga-me. - Henry abriu suas asas de anjo esbranquiçadas e então sobrevoou o chão gramíneo.

O refeitório estava bastante movimentado, ao longe podia-se notar faíscas coloridas, os sacerdotes e arqueiros treinavam, ou então lutavam.

– Candy, uma feiticeira está aqui. - Henry fechou suas asas e saiu da frente de Plaza, que demonstrava respeito à anciã.

– Oh, você é? - Perguntou Candy, se levantando da mesa de madeira e então olhando fixamente no rosto da selvagem.

– Plaza... tenho uma notícia sobre o nosso ancião. - Dizia Plaza.

Candy entristeceu, talvez pensasse que ele estaria doente, louco ou então ter inventado de buscar seu filho em Pan Gu.

– Onde ele está? - Candy perguntou.

– Morto. - Plaza deixou cair uma lágrima no canto do olho. - Encontramos ele morto perto de nosso acampamento, seu corpo estava totalmente perfurado. - Finalizou a feiticeira.

– Não pode ser, não pode. Frank estava aqui à noite, ele não pode ter morrido. - A anciã surtou-se, abriu as asas lilás e então voou até o riacho mais próximo, onde mantinha conexão com Clérion.

O rosto avermelhado do ancião dos abissais apareceu na água puramente límpida.

– Candy? Estou muito atarefado, seria possível se... - Ele notou o rosto de Candy.

– Frank está morto. Só restamos nós dois. - Candy custava falar, sua voz estava pouco rouca. - Clérion, e agora? E agora? - Indagava para o ancião que parecia não se importar.

– Candy, eu... vou me reunir com meu povo, fique quieta na sua cidade, se ela for atacada... simplesmente... fuja. Não quero perder, não conseguirei tomar todas as decisões. - Pediu Clérion.

– Afinal, Frank tem um filho, onde ele está? - Indagou Clérion com a mensagem já falhando.

– Perdido, ele havia fugido e não o encontramos. Afinal, Edric organizou um grupo e achou um corpo parecido com o de Talles, mas não temos certeza se é dele. Frank enlouquecer e saiu voando... um acampamento de feiticeiras o que encontrou, morto. - Finalizou Candy, a mensagem já estava "fora do ar".

A anciã voltou para a Cidade das Plumas onde encontrou Plaza, solitária.

– Traga seu acampamento para cá... Se quiserem ficar em segurança. - Pediu Candy

– Não sei se Bell vai querer isso, digo, ela é a líder do nosso grupo. - Plaza explicou para a alada preocupada.

– Insista, se quiser leve algumas montarias, traga seu povo para cá. - Candy deu o último aviso e então voou para sua casa onde tentaria concertar as coisas.

Plaza assobiou e o grifo parou rente à ela. Subiu na criatura e pôs-se a voar novamente pelo céu já alaranjado, o crepúsculo estava perto.


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Notas finais do capítulo

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