God Save The Queen! escrita por Mah_Black 007


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capítulo 2 – A moto

 

Os deixei pegarem uma boa dianteira. Acelerei a minha moto no guidão, mas ainda segurava o freio no pedal. Quando eles já estavam a cerca de cinco quarteirões à frente, soltei o freio, partindo com uma rapidez impressionante, deixando uma marca de pneu no asfalto. Me aproximei deles rapidamente. A moto já estava levantando vôo, e eu estava bem atrás deles. Tempo exato. Alcei vôo e dei uma batidinha no teto deles. Vi a mão de James acenando enquanto eu subia; e depois fazendo um gesto obsceno. Soltei uma gargalhada e subi mais alguns metros, deixando-os para trás em questão de segundos. Eu adorava voar naquela moto. Era a minha coisa preferida das viagens. E eu tinha tido todo o trabalho de correr atrás das peças e feitiços para fazê-la voar. Olhei para o céu escuro, sem nuvens e estrelado.

Me lembrei da primeira vez que tinha voado nela. Tive que parar algumas vezes, por que estava enjoado demais para continuar. Foi cômico, mas no mesmo instante que subi alguns metros, soube que valia qualquer pena. Depois usei as minhas... Influências com garotas nas mulheres do Ministério e descolei o meu passe livre para os vôos em veículo voador. Eu não teria feito isso, mas Remus me convenceu depois de me mostrar quantos anos eu passaria em Azkaban por voar sem licença. Pensando bem, só seria um adicional junto aos anos que eu passaria por ser um animago ilegal.

Depois pensei na vez que eu tinha andado dentro da escola, para provar para todo mundo que a moto existia, e que os professores tinham ficados putos da cara comigo, e da detenção de quase dois meses que peguei depois.

A única coisa que mais me incomodava era o capacete. Bem, era seguro, mas era ruim ficar só com metade do meu rosto tomando vento, enquanto a outra metade suava dentro do capacete. Parecia que a metade que estava no vento estava congelando. E eu tinha, sem querer, arrancado a viseira, num jogo chamado “arranque a viseira” que tinha jogado com James.

Eu fiz uma das coisas que mais gostava: Tirei meus pés dos pedais e fiquei totalmente paralelo à moto, segurando apenas o guidão. Parecia que eu estava voando sem moto. Era ótimo, mas muito perigoso. Mas, “perigo” era o meu nome do meio, logo ao lado de “gostosão”. Soltei um berro de felicidade, que ecoou na noite.

Depois de alguns minutos, voltei a me sentar direito na moto. Olhei para baixo e me dei conta de que já estava chegando. Nossa, uma hora se passou rápido. Olhei para o medidor de combustível: Tinha o bastante para aterrissar e ainda sobrava muito. Comecei, muito lentamente, a descer a altura. Depois de mais alguns minutos, já estava no chão de Hogsmeade.


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