Finais inusitados escrita por Suellen-san
Templo de Áries
Mu envolvia o virginiano em seus braços. Estava feliz por está namorado com Shaka há quase cinco anos, mas não entendi umas coisas do seu namorado...
– Sha! – falou alegremente o ariano.
– Hum... – o virginiano estava de olhos fechados e parecia que estava dormindo ou estava mesmo cochilando.
– Vamos para Jamiel e de lá podemos ir à Índia. Sempre quis vê sua terra...
– Não a nada para se vê na minha terra.
Mu parou de falar, pois toda vez que tentava levar o virginiano para Jamiel e depois passear pela Índia, ele sempre falava isso. Já estava o deixando nervoso quando do nada Shaka se levanta dos seus braços e olha alguém se aproximando. Namorar na entrada do templo de Áries sempre acontecia interrupções, porém apareceu uma mulher vestida com roupas típicas da Índia, o sári.
– Shaka. – falou a mulher puxando para um inglês britânico afinal a família do indiano morou muito templo da Inglaterra antes de morrem na Índia.
– Jasmim. – falou Shaka não acreditando no que via. – Como...?
– Bom dia meu noivo! – a indiana falou após subir as escadarias com duas malas.
– Noivo? – questionou o ariano.
– Bom dia Senhor. – falou a jovem para o lemuriano. – Eu sou Jasmim a noiva de Shaka. Eu estava...
– Jasmim... – o virginiano a interrompeu a pegando pelo braço antes mesmo dela entrar no templo para fugir do sol da Grécia. – O que pensa que esta fazendo?
– Bem meus pais estão muito preocupado com o nosso casamento. – soltou se dele e entrou no templo vendo melhor o ariano. - Então vim à Grécia para dizer que daqui a dois meses vamos nos casar. – reparou mais em Mu. - Afinal tudo já estava acertado...
– Casar? – questionou novamente o ariano. – Como assim Shaka casar?
– Mu antes dos meus pais saberem que eu era um cavaleiro ou reencarnação de Buda. – explicou se o indiano na mais perfeita calma até demais. – Eu fui prometido em casamento a uma das filhas de um rico indiano local. Meus pais estavam quase falindo quando nasci por isso voltaram para a Índia, contudo após um parente morrer na Inglaterra, eles herdarem uma fortuna isso foi esquecido por parte...
–... – Mu o olhava incrédulo.
–... Até saberem que eu sou a reencarnação de Buda e ir estudar num mosteiro quando os meus pais morreram num acidente de avião. Eu havia me esquecido disso afinal somos cavaleiros e íamos morrer em batalha...
– Shaka é casamento. Não é qualquer coisa, é um compromisso. – falou Mu com ódio. – Então era por isso que você não queria ir a sua terra porque tinha medo que o seu amante que sou eu soubesse de algo relativo ao seu casamento.
– Eu não sabia... – tentou falar a indiana.
– Eu estou namorado o Mu há alguns anos... – Shaka mal conseguiu falar.
– Cinco anos Shaka de virgem. – alterou um pouco a voz. – Quer saber acabou pra mim, acabou agora. – resolveu tomar uma atitude radical. - Porque se você conseguiu me enganar por cinco anos imagina o quanto não enganou a família da sua noiva. Você não tem caráter...
– Mu você esta alterado, vamos conversar depois...
– Que parte de acabou você não entendeu?
O ariano os olhou com ódio e o virginiano pegou as malas de Jasmim a conduzindo para o seu templo, pois achava que conhecia tão bem o ariano e acreditava que aquele ódio era passageiro por não contar sobre a noiva. Shaka explicou para a sua conterrânea sobre o namoro com o lemuriano e que não poderia se casar com ela porque amava muito Mu. Contou que protegia uma deusa e nunca poderia se casar com ela e nem ter filhos algo que seria comum a pessoas casadas.
– Shaka. – falou Jasmim segurando as mãos dele. – Compreendo você, mas preciso de tempo para contar aos meus pais e... Melhor, volte comigo e vamos falar com os meus pais, pois sei que tudo se resolverá. Vejo o amor entre vocês dois.
– Jasmim você merece uma pessoa tão doce quanto você. – abraçou.
– Eu sei. – sorriu já prevendo como ia resolver esse pequeno problema.
Uma semana depois...
O boato da noiva de Shaka chegou a todos os ouvidos. Kanon descia as escadarias com Mel no colo afinal mesmo ela sendo criança uma hora as pilhas acabam. Passou pelo templo de virgem e notou o olhar de cobiça em cima de si nem mesmo a aliança que usava demonstrava o quanto ama seu marido e nunca o trairia, mas a indiana se jogava nem respeitando a sua filha. Após quase enviá-la para outra dimensão chegou ao templo de Áries.
Viu seu ruivo com Aldebaran conversando com Mu. A ideia era tirá-lo rapidamente do santuário porque aquela mulher estava o enlouquecendo e Shaka sempre defendida a indiana. Havia um alguma coisa estranha nessa história toda de casamento arranjado.
– Mu... – Kamus tentou falar, mas novamente foi deixando de lado.
– Mu. – firme e forte segurou o braço do ariano. Aldebaran fazia visitas freqüentes desde que o viu com um corte nas mãos por o ariano ter quebrado um copo com ódio do indiano. – Kiki chega amanhã e aqui não é ambiente para ele e nem para você. Seu ódio por...
– Não me fale aquele nome. – Mu o interrompeu.
– Certo. – continuou. – Eu vou para minha terra amanhã e quero que vocês dois venha comigo. Não quero deixá-lo aqui com aqueles dois. Afinal sabemos do que a noiva dele ira fazer se vê Kiki pode deixar o menino confuso porque ainda não entende a vida dos adultos. Kiki pode se machucar ou machucar ela sem querer.
Mu olhou nos olhos do taurino e pensou um pouco.
Alguns meses depois...
Shaka voltava para o santuário mais leve. O virginiano tinha ido levar Jasmim para a Índia após quase um mês de muita corria conseguiu desfazer o casamento. Não havia falado da sua viagem para Mu porque queria surpreendê-lo. Entrou no primeiro templo e sentiu o cosmo calmo do ariano.
Parecia que ele trabalhava nas armaduras danificadas, entrou na sala onde Mu consertava as armaduras e notou algo a mais, havia uma espécie de lenço cruzando o corpo do lemuriano. Notou que ele o percebeu e quando ia falar...
– É melhor ir embora Shaka de virgem. – falou Mu com uma voz calma e serena de costa para o indiano.
– Mu eu consegui...
– Tarde demais Shaka. – Mu se levantou e segurou a faixa que transpassava seu corpo com cuidado se virando para o indiano. – Eu tenho uma família agora e não quero que o meu marido te veja nas dependências do nosso templo e incomodando a mim e a minha filha.
– Marido? Filha? – o indiano o fitava surpreso quando notou um pequeno cosmo vindo da faixa transpassada no corpo do outro.
– Sim. Enquanto você brincava de enganar a mim e a sua noiva, eu conheci alguém que se importa comigo e que me deu o que eu mais desejava uma vida a dois. Sem mentiras e sem segredos.
– Em dois meses você... Como você pode?
– Talvez você não se lembre que acabamos nosso relacionamento no dia que sua noiva apareceu. – Shaka achava que Mu não iria deixá-lo por besteira segundo o indiano. – Eu conheci uma pessoa que me deu carinho e amor. Conheci a família dele e encontramos por acaso a nossa pequena sem pais na terra dele. Resolvemos cuidar dela...
– Mu. – uma terceira voz se fez presente.
– Dedé. – falou Mu sorrindo para o taurino que trazia uma sacola na mão e Kiki trazia outra sacola um pouco mais leve. – Shaka já esta de saída.
Aldebaran nada falou só viu o indiano dá meia volta e ir embora. Não precisava ninguém falar mais nada. Juntou tudo rapidamente. Perdeu Mu para si mesmo.
O que de fato aconteceu pode se resumir em... Aldebaran levou Mu para o Brasil com Kiki. Lá descobriram que se amavam. Tudo foi rápido, em dias e num clima familiar Mu descobriu o que realmente ser amado. Tanto pelo brasileiro quanto pela família dele.
A menina de nome Sol é a filha de umas das primas de Aldebaran, ela morreu no parto e como não tinha ninguém para cuidar de uma criança e com cosmo, os dois a adotaram. Levou tempo, mas ambos ficaram felizes com tudo resolvido.
– Ai! – Mu fitou a menina dentro da faixa que usava.
– Ela tentou de novo sugar o seu peito. – tentou não ri o taurino.
– Mestre Mu explica pra ela que você é menino e não menina. – falou Kiki na sua ingenuidade.
– Ela ainda é bebê, Kiki. – Mu a pegou nos braços. – Ela ainda não sabe que não sou sua mãe, mas seu segundo pai.
O taurino pegou a outra sacola do pequeno lemuriano que foi a cozinha sendo seguido pelos outros dois. Ao entrar na cozinha tirou a mamadeira e o leite das sacolas. Coçou o queixo e pegou o papel com as instruções que sua avozinha fez.
– Ainda bem que ela escreveu tudo certinho aqui. – riu o brasileiro enquanto preparava o leite de Sol. – Sem a ajuda dele acho que Sol morria de fome.
– Dedé! – riu do brasileiro que assim como ele estava aprendendo a serem pais juntos.
Kiki fitou o bebê chupando o dedo de Mu com fome e depois olhou a felicidade do seu mestre e pai. Não sabia o que houve com o indiano, mas gostava de vê seu mestre feliz com Aldebaran. Ia lutar para que eles dois fossem felizes diferentemente do que houve entre Mu e Shaka.
Continua?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Eu não sei se ficou bom, mas aqui esta o pedido de Evinha’s agora vou trabalhar no pedido de Felisbela. Eu não vou responder as reviews aqui, mas se possível mandarei mensagens e tudo mais. Vou seguir os pedidos pelas ordens dos comentários e aos poucos vou desenvolvendo tudo. Espero que tenha gostado e mais sugestões é só pegar a ficha no primeiro capítulo. Beijos e obrigadas meninas do FFnet.