Leonard encontra Amy em um dos corredores da Universidade.

–Oh! Olá Leonard! –Amy exclama ao ver o amigo. –Estou indo para o refeitório, hoje vou almoçar com vocês.

–Ah, sim Amy, sobre isso... tem uma coisa que você precisa saber... –Leonard gagueja.

Amy inclina a cabeça em confusão e pede para o amigo prosseguir.

–Não sei se você está sabendo, mas a Caltech está recebendo os estudantes de pós graduação... e uma dessas estudantes está meio que dando em cima do Sheldon. –Ele fica claramente nervoso ao explicar aquilo para Amy, ele não tinha certeza de como ela iria reagir, ela poderia simplesmente fingir que está tudo bem e, em seguida, deslizar a doença da Vaca Louca na comida quando ninguém está olhando. Mas ele era um bom amigo e não queria ver o Shamy terminado, se não a consequência disso seria outra gataria em seu apartamento.

Amy parece um pouco espantada e as palavras não conseguiam sair da sua boca.

Então Leonard continuou. –Na verdade Amy, não é a primeira vez que isso acontece, há uns 5 anos atrás isso acontecia com frequência. Mas Sheldon não tem culpa nenhuma, ele nem se quer entende os flertes...

–Eu sei, eu sei.. mas mesmo assim, ela pode mimar tanto ele que eu fique para segundo plano e... –Amy conseguiu finalmente algumas palavras, então depois de muito segurar começou a desabafar com Leonard enquanto caminhavam para o refeitório.

Amy se sentia muito insegura naquele momento. Tão insegura que ela nem se deu conta que estava abrindo seus sentimento com Leonard, eles eram amigos, mas ela nunca tinha tido uma conversa assim com ele.

–Ok, Amy não se preocupe. Eu tenho um plano.

Antes de chegarem ao andar do refeitório Leonard contou seu plano para Amy, que por sinal era um ótimo plano. Depois de tudo bem explicado, repassaram o plano novamente e seguiram para a mesa onde já estavam Sheldon, Raj e Howard.

Que o plano comece...

Amy chegou à mesa e sentou-se em frente Sheldon. Ele franziu a testa com as mãos vazias e perguntou. -Por que você não está comendo?

–Eu perdi o apetite. -disse ela.

Sheldon parecia um pouco preocupado. -Eu espero que você não esteja se sentindo mal. Você já mediu sua temperatura hoje?

Amy ignorou a pergunta. -Sheldon, quem é aquela mulher e por que ela está comprando o seu almoço?

– Ah. Aquela é Abby. Ela está comprando meu almoço para mostrar o seu apreço pela minha genialidade.

Leonard decidiu falar - Não é nada Amy. Só ... você sabe algumas pessoas leem alguns artigos que o Sheldon escreveu e eles querem, você sabe, esclarecer uma nota de rodapé ou ... –Leonard foi interrompido.

– Não complique isso, Leonard! -Disse Sheldon. Ele virou-se para Amy. -É muito simples. Ela faz coisas boas para mim e em troca eu lhe permito degustar o meu brilho mental.

–Eles estão se escondendo debaixo de cada papel por aqui. Tenho certeza que você já viu algo semelhante em seu campo, não é Amy?! –Leonard prossegue.

–Pós-graduados! -Ela olhou para a saia curta de Abby e revirou os olhos. -Sim, a neurobiologia tem essas partes. Eles nem querem montar em suas causas do revestimento só querem apenas usar você. Nunca tolerei nenhum deles. -Ela olhou para Sheldon.

Sheldon encolheu os ombros. -Eles podem de fato ser enjoativo. Ramona me usou muito quando eu estava trabalhando para conciliar o paradoxo informações buraco negro com a minha teoria de rede de corda condensadas. Mas eu nunca fiz promessas, e o tratamento especial, enquanto dura, pode tornar a vida muito agradável.

Amy não parecia convencida.

–Eu entendo. -Disse ela. Todos da mesa olharam para Abby enquanto ela estava pegando a comida. Ela percebeu e deu um sorriso e uma piscadela para Sheldon. Amy olhou para Sheldon. Os meninos viram a raiva inconfundível em seus olhos. Então ela fechou os olhos e respirou fundo. Quando os abriu, a Amy robótica de dois anos atrás, estava olhando fixamente para os meninos. Ela começou a falar novamente em um nível de voz monótona. -Apesar de eu encontrar a sua adoração de herói tediosa, eu entendo completamente por que você iria querer tirar proveito prático da situação. É natural para os seres inferiores a querer servir grandeza.

Raj percebeu uma certa tensão e mudou-se para outra mesa com sua sopa e o guardanapo.

Amy continuou a falar, com um pequeno sorriso se formando em seus lábios. -Por exemplo, a minha pia da cozinha está entupida...

Sheldon engasgou como se ela tivesse dito a ele seu gato tinha sido atropelado por um carro. -Oh, eu sinto muito! Deve ser terrível para você.

–Sim -Ela disse. -A idéia de que a água estagnada no lugar que eu chamo de casa é, sem dúvida, porque eu perdi o apetite. Estou enojada com a ideia de colocar a minha mão pelo ralo sujo. Porém eu também não gosto da ideia de um estranho suado entrando em minha casa para resolver o problema. -Ela cruzou as mãos e não estava nem olhando para os meninos mais. Tudo estava sendo dirigido diretamente para Sheldon. -... É por isso que eu decidi chamar o Stuart.

Sheldon se endireitou. -Stuart? Por que diabos você chamaria ele? Ele é mal qualificado até para operar uma caixa registradora.

–Sim, mas ele está perfeitamente qualificado para uma tarefa servil como essa. Ele lida com todos os pequenos reparos na própria loja de quadrinhos.

–Como o Stuart é melhor do que um estranho suado?

Amy começou a marcar razões em seus dedos.

–Ele está ansioso para agradar, conhece as minhas preferências, e faz tudo bem sucedido. Já para não falar que eu tenho certeza, quando eu assobiar ele vai vir correndo.

O rosto de Sheldon começou a se contorcer. -Isso é inaceitável.

–Sinto muito que você se sinta assim, Sheldon. Mas isso não é algo que você pode me ajudar, então, quem é você para me dizer o que fazer nesta situação? Você certamente não está me dizendo que você quer colocar a mão pelo ralo sujo, não é? –Amy disse aquilo tudo com a voz mais doce e robótica jamais vista.

–Claro que não! -Rosto e pescoço de Sheldon lentamente ficaram vermelho enquanto ele olhava incrédulo para Amy. Ela sorriu docemente para ele.

Abby colocou a bandeja para baixo. -Aqui está! Exatamente como você...

–Eu não estou com fome! -Ele gritou para ela. O refeitório ficou em silêncio e Abby ficou lá com a boca aberta.

Amy não piscou. -Isso é engraçado. Meu apetite acabou de voltar. -Amy deslizou a bandeja para o lado dela e sorriu para a intrusa. -Abby, não é? Obrigada.

Abby se estressou. -Quem você pensa que é? Eu comprei isso para o...

Sheldon virou-se para ela. -Abby, você está sendo rude!

Ela apertou os lábios e olhou para ele, então virou-se e saiu.

Sheldon apontou o dedo para Amy e continuou gritando. -Por um lado, Stuart não vai simplesmente aceitar isso assim que você chamar. Ele teria que esperar até a loja fechar, pelo menos, e isso é inaceitável para uma pessoa como Stuart ir para o seu apartamento sozinho depois de escurecer.

Amy deu uma mordida no bife de Sheldon e engoliu antes de responder. -Eu não vejo porque não. Ele já fez isso antes. Eu não entendo por que você está chateado, Sheldon.

–Eu não estou chateado!

–Eu estou apenas seguindo sua própria lógica -Disse ela enquanto ela comia a salada. -Como eu disse, eu nunca sonharia em pedir esse tipo de coisa para você. Isso não é o que o meu namorado faz. Tenho um acordo de relacionamento para provar isso.

Sheldon cruzou os braços e cerrou os dentes. Quando ele continuou, ele já não estava mais gritando, mas sua voz era inconfundívelmente tensa. -É uma convenção social aceita, o namorado dar quaisquer reparos domésticos necessários para a namorada, não importando se ele é/ou foi abordado em um acordo de relacionamento.

–Quando você começou a se preocupar com as convenções sociais? -Ela olhou para ele com olhos cobertos por cima da borda da lata de refrigerante quando ela tomou um gole.

Sheldon bateu na mesa e começou a gritar novamente. -Eu não gosto de repetir, eu disse que eu não me importo com o que está no acordo de relacionamento! -Ele virou-se furiosamente para Leonard. -Leonard, você vai me levar esta noite para a casa de Amy. -Ele cruzou os braços novamente e recostou-se na cadeira com teimosia. -Eu vou cuidar disso.

Sheldon se levantou e voltou para sua sala.

Amy e Leonard se olharam e esboçaram um pequeno sorriso no canto da boca.

–Cara, o que diabos aconteceu aqui??? –Howard pergunta completamente sem entender o que tinha acabado de acontecer.