Um Príncipe Quase encantado escrita por TamY


Capítulo 25
União Realeza y Rebeldes


Notas iniciais do capítulo

Oláaaaa... meninas... como estão? espero que bem!!
Olha como é de costume sei que demorei e muito com esse capitulo e peço perdão por isso... prometo que tentarei ser mais rapida... :D
espero que gostem do capitulo!! :D
ahhh...não posso deixar de deixar meu recado para a Srta Nini que anda me chantageando pelo whats...minha parte estou fazendo agora quero a sua !!! :D

Chega de enrolar e boa leitura, não esqueça de comentar!



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==== Horas depois====

A Viagem ate o reino do Rei Edmundo seria longa, e a medida que avançavam a dia terminava... Carlos Daniel passou todo o tempo lutando consigo mesmo tinha que manter a concentração, mas os pensamentos sempre voltados para sua amada Paulina não o deixavam se concentrar em nada, sentia –se preocupado, angustiado ate, não devia tê-la deixado sozinha...

– preciso que enviem essa mensagem ao castelo! Pediu o príncipe entregando a um de seus soldados de confiança um envelope pardo lacrado com o brasão da família real.

– imediatamente alteza! Respondeu o soldado fazendo um pequena reverencia e saído logo em seguida.

“Não vejo a hora de torná-la minha, para sempre minha!” pensava Carlos Daniel enquanto olhava a paisagem selvagem que os rodeavam... E não pode deixar de lembrar quando ele é Paulina foram perseguidos por rebeldes ali, naquela estrada, e ficaram uma noite inteira perdidos naquela floresta... onde se beijaram pela primeira vez... onde tudo começou... sua mente estava longe nos momentos que teve com Paulina e a saudades que já sentia dela... acabou nem escutando quando um dos soldados se aproximou, trazia um semblante preocupado.

– Desculpe alteza, mas não tenho boas noticias! Disse o soldado com cautela.

– O que aconteceu? Perguntou o olhando seriamente e rapidamente desmontou de seu puro sangue e entregou o animal a um de seus homens.

– O Castelo foi tomado! Disse direto.

– Como? Perguntou sentindo seu sangue gelar e só conseguia pensar em uma coisa...

“Paulina, Minha Paulina... céus o que terá acontecido com ela? não, não pode ser... não devia tê-la deixado La... ela me pediu tanto que eu não viesse a essa viagem, porque não a escutei?” se pergunta angustiado enquanto tentava não se desesperar e perder o controle.

–os rebeldes o tomara? Perguntou Carlos Daniel seriamente. – como conseguiram? Colocamos muitos soldados para tomarem conta! Rebateu inconformado. - seria impossível que os rebeldes conseguissem tomar o castelo!

– Alguém de dentro ajudou os rebeldes, alteza! Disse o soldado.

– Quem? Perguntou aflito.

– O Conde Douglas Maldonado! Explicou.

Carlos Daniel ficou em silencio, não sabia o que dizer, ele mesmo tinha colocado nas mãos do rebelde seu reino e junto com tudo que lhe era valioso estava a única que ele jamais se permitiria perder... “Paulina!”

– O Conde Maldonado tinha muitos soldados a seu lado, os poucos ainda fieis ao reino não puderam detê-los e fugiram,muitos morreram tentando defender o castelo... a situação é muito critica, os generais não se atreveram a um ataque por agora, seria assinar uma sentença de morte e acabaríamos dizimando nosso exercito em vão... explicava o soldado quando viu que Príncipe não diria nada...

– Não trate aquele verme com um titulo que não merece! Disse Carlos Daniel olhando o soldado com irritação. – Traidor! Disse seco. – esse é o único titulo que ele merece! Completou.- Traidor... é vai responder por seus crimes como tal!

Carlos Daniel voltou a ficar em silencio... sua cabeça estava a mil, tinha que tomar decisões e muitas vidas dependiam dele agora e entre todas a vida mais importante estava em suas mãos... Carlos Daniel se negava em pensar que a essa altura paulina poderia estar morta... então lutaria por tê-la de volta.

– reúna todos os soldados... vamos voltar... mande um mensageiro ate o rei Edmundo pedindo auxilio! Informou enquanto seguia com pressa ate os generais e coronéis reunidos estudando os mapas de ataque.

– Alteza! Disse um dos coronéis ao ver Carlos Daniel se aproximar.

– Vamos voltar! Informou seriamente enquanto olhava todos.

– imaginamos que sim, alteza! Respondeu um senhor de meia idade lhe dando um sorriso confiante.

– estávamos tentando uma forma de atacar... mas não temos muito boas noticias... o castelo esta infestado daqueles vermes... a cidade inteira esta tomada por eles... explicava.

– Acho que antes de qualquer coisa devemos nos reunirmos... estamos separados, muitos soldados tiveram de fugir e precisamos deles aqui... explicou um senhor de estatura media e cabelos quase brancos pela idade interrompendo o raciocínio dos outros, que concordaram com apenas um aceno de cabeça... não poderia lutar sozinhas.

Depois de alguns minutos que Para Carlos Daniel pareceu uma eternidade finalmente montaram em seus cavalos e deram meia volta saindo em disparada pela estradas empoeiradas rumo ao reino.

Quanto mais se aproximavam do reino mais o dia se tornava noite e com isso foram encobertos pela escuridão, ao longe apenas luzes de focos de fogo pela cidade que parecia deserta, casas destruídas, muito lixo espalhados pela rua... tudo parecia caótico.

– Vamos invadir! Disse Carlos Daniel com a voz grave. – preciso tirar Paulina de La! Explicou quando todos permaneceram em silencio e imóveis.

– alteza... seria suicídio! Explicou o general consternado.

– Vamos acampar essa noite, mandarei soldados em busca dos outros... e amanhã bem sedo nos reuniremos...

Carlos Daniel teve que se conformar em esperar pela manhã seguinte... e foi com o coração na Mão que seguiu os generais ate o local que julgavam seguro para acamparem por aquela noite... apenas alguns quilômetros separavam Carlos Daniel de seu reino.

Sem poder dormir Carlos Daniel levandou-se da improvisada cama e seguiu pela escuridão sentando-se um pouco distante dos soldados que agora descançavam... o ódio por Douglas enchendo seus pensamentos, e o medo pelo que poderia ter acontecido com Paulina só aumentava a cada minuto que tinha de esperar...

Vencido pelo cansaço Carlos Daniel acabou cochilando encostado a uma arvore... e assustou-se com o barulho de alguém se aproximando...levantou-se em um pulo olhando por todas as partes... mas com a escuridão que o cercava seria impossível ver alguém se aproximar...

– Alteza? Chamou uma voz grave no escuro.

– Quem esta ai? Perguntou na defensiva, ainda olhando por toda parte inutilmente.

– Vim ajudá-lo! Disse a voz novamente, se mantinha a uma certa distancia.

– Ajudar? Perguntou franzindo a testa sem entender. – como? Porque me ajudaria? Apareça! Pediu em tom irritado.

– Bom, posso ajudá-lo a ter o reino de volta! Explicou.

– Porque não aparece? Perguntou Carlos Daniel nervoso. – e porque me ajudaria? Questionou. – você é um rebelde? Perguntou enquanto o procurava na escuridão.

– Digamos que sim... mas não estou no mesmo lado que os rebeldes que tomaram seu reino! Explicou.

– Como posso saber que esta dizendo a verdade? Perguntou cauteloso.

– Porque se estivesse mentindo poderia ter te matado há muito tempo! Explicou em tom divertido.

Carlos Daniel permaneceu em silencio... não poderia negar que esse rebelde tinha razão... se ele quisesse poderia tê-lo matado enquanto dormia e ninguém veria nada... Carlos Daniel começava a se perguntar por que nenhum de seus soldados havia aparecido ainda, não foi uma boa idéia se afastar do acampamento.

– quem é você? Perguntou em um tom mais neutro. – porque não aparece?!

– Porque quero que prometa que não fará nenhuma besteira quando eu aparecer... não quero ter de machucá-lo...prometi a uma pessoa que não o machucaria! Explicou ainda divertido.

– Prometeu a quem? Perguntou confuso.

– Isso não vem ao caso... pelo menos por enquanto... e então? Temos um trato? Perguntou impaciente.

– Trato? Perguntou confuso. – como posso cofiar em você se nem ao menos aparece? Perguntou irritado novamente.

– tudo bem... tem razão! Respondeu calmamente. – não vou poder me esconder por muito mais tempo mesmo! Observou enquanto olhava o céu cada vez mais claro.

Por um momento tudo ficou em silencio e Carlos Daniel pensou que quem quer que estava ali, não estava mais... e a apenas alguns metros uma luz acendeu-se... e devagar se aproximava... O coração de Carlos Daniel bombeava com rapidez, seus músculos se tencionaram, preparando-se para reagir se assim fosse preciso...

– Não viemos te atacar! Uma outra voz, de uma mulher disse...

Carlos Daniel não pode deixar de sentir seu coração bater mais forte, aquela voz se parecia tanto com... Paulina... e por um instante sentiu a esperança de que ela estivesse bem crescer em seu peito.

– Só não faça nenhuma besteira, alteza! A voz novamente disse em tom divertido.

“Impossível... Paulina esta La no castelo, nas mãos daquele traidor!” pensou ao ouvir novamente a voz, muito parecida, mas um pouco mais grave que a voz de sua Paulina.

Com esse “Aviso” Carlos Daniel relaxou, cansado demais... eles eram dois e provavelmente estariam armados e ele não teria chance de qualquer forma...

Carlos Daniel voltou a se encostar-se à arvore esperando que aparecessem...

– E então? Perguntou o homem que ate o momento esteve falando com Carlos Daniel. – temos um trato? Perguntou novamente o olhando.

Carlos Daniel o olhou com desconfiança... o homem vestia-se de preto, tinha cabelos bagunçados e como já imaginava uma arma grande, que não conseguiu identificar com o escuro estava pendurada em seu ombro direito. E a apenas a alguns passos atrás do homem, uma mulher... tinha o resto encoberto pela escuridão... era apenas alguns centímetros mais baixa que o homem... mas Carlos Daniel sentia que ela o observava com cautela.

– que tipo de trato querem comigo? Perguntou Carlos Daniel cauteloso também.

– te ajudamos e você nos ajuda quando conseguir sua coroa de volta! Respondeu a mulher dando um passo a frente.

Carlos Daniel ficou boquiaberto... não poderia ser... provavelmente estava tendo uma alucinação, porque seu desespero em pensar em sua amada, presa naquele castelo nas mãos daquele traídor estava o deixando louco.

– P-paulina! Disse a olhando franzindo a testa e piscando varia vezes tentando espantar o fantasma dela de sua vista.

– Não... Não sou a Paulina! Disse sorrindo. – Me chamo Paola! Disse divertida. – sou a irmã da Paulina! Explicou quando ele pareceu ainda mais confuso.

– você são idênticas! Observou ainda a olhando.

– incrível não? Perguntou divertida. –mas... vai nos ajudar? Perguntou o olhando com expectativa.

– em que posso ajudá-los? Perguntou sem conseguir desviar o olhar de Paola.

–Queremos ter nosso lugar, com direitos que nunca nos foi dado... queremos viver em paz! Explicou o olhando seriamente. – isso não é tão difícil assim! Completou o olhando.

– Paz! repetiu os olhando... - e tudo que querem... paz...feito! Disse os observando.

– Ótimo... então precisamos que venha conosco! Explicou o homem que acompanhava Paola.

– aonde vamos? Perguntou Carlos Daniel desconfiado.

– tem um pessoa que o espera! Disse Paola Sorrindo abertamente. – sem mais perguntas...você precisa mandar que seus soldados continuem acampados aqui ate que você volte! Pediu Paola o olhando seriamente.

Carlos Daniel apenas concordou com um aceno de cabeça e saiu em busca de seus generais... inicialmente eles se mostraram confusos com o pedido do príncipe, mas acabaram acatando suas ordens... se reuniriam ali e esperariam pela regresso do príncipe com a ordem para tomarem o castelo novamente.

Paola e o Eduardo aguardavam a volta de Carlos Daniel com ansiedade, a conversa inicialmente pareceu difícil, mas estavam muito esperançosos que com o reencontro, Carlos Daniel poderia confiar neles...

– Os soldados não darão um passo daqui ate que eu retorne! Carlos Daniel disse ao se aproximar dos dois rebeldes, os olhava com desconfiança,mas não via outra opção para vencer Douglas, e de uma coisa ele sabia, esses rebeldes conheciam os outros melhor do que ninguém, como A irmã de sua paulina havia dito,eles tem gente infiltrada no castelo...

– Perfeito... agora vamos porque não quero tomar um puxão de orelha por nossa demora! Disse divertida enquanto pegava a frente guiando Carlos Daniel e Eduardo.

– Para onde vamos? Carlos Daniel perguntou a Paola mesmo imaginando que seria inútil perguntar.

– Acho que não nos apresentamos adequadamente alteza! Eduardo disse já que Paola negou-se a responder a pergunta do príncipe. – me chamo Eduardo... e peço perdão se fui um pouco rude inicialmente! Disse sorrindo de forma amigável.

– não se preocupe Eduardo! Disse Carlos Daniel o olhando seriamente. – agora me respondam apenas uma pergunta... há quanto tempo estão infiltrados no castelo? Perguntou curioso.

– a mais tempo do que pode imaginar! Disse Paola sorrindo.

Caminharam por quase uma hora pela mata fechada,passaram por caminhos de difícil acesso ate chegarem a um carro que os aguardava,nele mais duas pessoas esperavam pelo regresso de Paola e Eduardo.

Depois de rápidas apresentações seguiram de carro ate o acampamento dos rebeldes, ou uma pequena vila abandonada no meio do nada...

– antes tenho que levá-lo para ver uma pessoa e depois falaremos sobre o que interessa a todos nos! Explicou Paola ao descerem do carro.

– essa pessoa é o que? Perguntou Carlos Daniel a olhando com a testa franzida. – uma espécie de chefe de vocês? Questionou a olhando.

– Não... aqui não existe chefe, lutamos todos juntos e por apenas um objetivo! Explicou enquanto caminhava pela “vila”

– então porque faz tanta questão que eu veja essa pessoa? Perguntou ainda curioso.

–porque ela só tem falado em você desde que chegou aqui! Explicou parando em frente a uma pequena casa e olhando-o divertida. –porque não entra e descobre quem é essa pessoa? Perguntou apontando para uma porta empoeirada e suja.

Carlos Daniel acenou positivamente e um pouco desconfiado aproximou-se da porta... poderiam estar armando uma emboscada para ele,não poderia confiar nessas pessoas...não ainda, acabaram de se conhecer... mesmo uma delas sendo a irmã de sua Paulina...

Com cuidado empurrou a porta, pronto para reagir ao que quer que estivesse ali dentro... o pequeno e imundo cômodo parecia estar vazio...apenas uma pequena cama e uma fraca luz ao lado desta e pelo contorno da sombra pode ver que estava ocupada por alguém...

Procurando não fazer barulho Carlos Daniel entrou... e caminhou com cuidado ate a cama... sentiu seu coração acelerar, e seus olhos arderam sem poder acreditar... O alivio percorreu por todo seu corpo e a única coisa que pode pensar foi... “ela esta segura!”

– Paulina! Foi a única coisa que conseguiu dizer ao ver o delicado rosto de Paulina iluminado pela fraca luz, estava serena, adormecida...


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Notas finais do capítulo

e então? gostaram? não gostaram?
mereço comentarios?
qual será a reação da lina ao acordar em?
comentem, indiquem, Favoritem...
Bjus e ate o próximo! By:Tamy