Um Príncipe Quase encantado escrita por TamY


Capítulo 24
Fuga


Notas iniciais do capítulo

Oláaa;... :D demorei? não responda!!
Peço que me perdoem pelos erros ortográficos e de concordância e etc... porque ja são 2 da madrugada e não vou ter tempo de corrigir :D

espero que gostem do Capitulo :D ahhhhhhhhhhh... deixo meu agradecimento a todos que comentaram ao ultimo capitulo! :) feliz que ainda exista leitores por aqui... e sei que existe alguns leitores fantasmas por aqui! manifestem-se hihihih...
bom chega de lenga lenga e vamos ao que interessa... boa leitura!!



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– Paulina? Chamou Douglas parado com um sorriso de canto. – Nos veremos mais tarde, espero que tenha a decência de se preparar para mim! Disse divertido enquanto fazia sinal para que o homem a levasse...

Paulina Foi Praticamente arrastada pelo homem porta afora... seguiram pelos enormes corredores do castelo, enquanto andava, Paulina olhava os corpos dos soldados e rebeldes serem recolhidos feito animais e as lagrimas vieram embaçando sua visão... como as coisas mudaram em tão pouco tempo? Se perguntava enquanto soluçava em desespero com medo do que a aguardava...

–Ei! Gritou um rebelde chamando a atenção do Homem que levava Paulina de volta ao quarto. – Aonde esta a levando? Perguntou se aproximando Rapidamente.

– de volta ao quarto! Respondeu o rebelde o olhando de forma ameaçadora.

– Recebi ordem para levá-la para de volta! Disse o rebelde dando de ombros para o olhar ameaçador que recebeu.

– Eu não tenho essa ordem! Rebateu. – Tenho que levá-la de volta ao quarto! Disse segurando Paulina firmemente pelo braço e voltando a seguir apressadamente pelos corredores.

– Tudo bem... disse o Rebelde dando de ombros e voltando por seu caminho. – se quer dar uma de babá... é você quem sabe!

O Rebelde seguiu com Paulina apenas mais alguns passos ate que parou e virou-se chamando o outro rebelde se seguia seu caminho cantarolando...

– ESPERE! Gritou o homem puxando Paulina mais uma vez para perto do outro rebelde e praticamente a empurrando em cima do rebelde de forma bruta. – Faça o que o Douglas mandou e a leve daqui, não vou ser babá de ninguém! Rebateu irritado.

Paulina estava alheia a conversa dos dois, para ela não importava para onde era levada, estando na situação em que se encontrava...

– Venha... tem uma pessoa que quer te ver! Disse o homem a segurando pelo pulso de forma mais delicada, Paulina o olhou com estranheza e o seguiu sem dizer nada.

Passaram por homens fortemente armados que os olhavam de forma ameaçadora, mas o homem que a levava pelos corredores destruídos do castelos parecia não se importa e passava cumprimentando um ou outro rebelde de forma natural.

– O-o que estamos fazendo aqui? Paulina perguntou quando desceram uma enorme escadaria escura rumo aos porões do castelo.

– Logo você verá! Disse o homem a olhando sorrindo de canto. – Agora mantenha-se calada ou podem nos ouvir! Disse enquanto se esgueirava pelos úmidos e escuros corredores do porão.

Andaram por apenas alguns minutos no imenso porão e o único que se ouvia eram os pingos de água que caia no chão... e com a luz da lanterna que usavam vultos de ratazanas passavam correndo assustadas... o lugar tinha um cheiro de mofo e o lodo nas paredes as tornavam escorregadias, o chão era coberto por uma fina camada de uma água escura...

– estamos quase chegando! Disse o homem em tom de sussurro enquanto apertavam os passos conduzindo Paulina que respirava de forma ofegante enquanto o suor escorria por seu rosto.

– chegando aonde? Atreveu-se a perguntar.

– Calma, logo verá! Disse lhe sorrindo rapidamente.

– quem é você? Perguntou o olhando com a testa franzida. – não é um rebelde! Concluiu o olhando enquanto tentava acompanhá-lo.

– Não sou como eles! Disse a olhando rapidamente. – Mas sou um rebelde também... digamos que sou um rebelde que esta do lado dos mocinhos! Ah... chegamos! Disse abrindo uma enorme porta pesada de metal enferrujado que rangeu alto...

Paulina parou olhando aquela porta aberta indecisa se deveria entrar ali, sem saber o que a esperava por trás daquela porta... uma conclusão tirou, o que a esperava ali, não deveria ser pior do que a esperava naquele castelo com Douglas no poder.

– Paola! Disse Paulina sem conseguir acreditar em seus olhos.

Paola Rapidamente correu e abraçou a Irmã apertado...

– venha... não temos mais muito tempo, Douglas já deve ter descoberto do seu sumiço! Disse Paola se afastando de Paulina Rapidamente e a segurando pela mão seguiram em frente.

Paola deu um olhar agradecido ao homem que trouxe Paulina ate ali e ele lhe sorriu e se aproximou acariciando seu rosto de forma carinhosa, Paulina observava a interação dos dois em silencio... Paola lhe disse alguma coisa que Paulina se quer conseguiu entender... e os três seguiram em frente...

E Paulina começava a se perguntar aonde aqueles corredores imundos os levariam afinal?

Depois de algumas curvas e mais escadas, ratos e corpos de Rebeldes que Paulina imaginou que Paola e aquele homem tinham matado para entrarem no castelo... pararam em uma enorme escada de metal que dava para uma tampa de bueiro...

– Aqui teremos que ser cautelosos... vamos aproveitar a escuridão da noite... tem rebelde por toda a parte da cidade! Disse Paola baixinho. – temos que nos manter juntos... por nada podemos nos separar! Dizia enquanto lançava um olhar para Paulina e o homem que a tirou das mãos de Douglas embaixo de seu nariz.

Como Paulina imaginou estavam fora do castelos... e só em ter essa distancia de Douglas já a deixava aliviada, mesmo ainda estando correndo rinco.

– Sair do Castelo foi a parte fácil! Disse o homem olhando ambas com apreensão. – bom... Nossa Carona esta a apenas algumas ruas abaixo daqui! Disse seriamente.

Por apenas alguns instantes ouve um silencio entre os três... apenas as respirações aceleradas eram ouvidas, mas no peito de cada um ali seus corações martelavam em uma batida frenética...

– Pegue isso! Disse Paola quebrando o silencio e pegando a mão de Paulina e colocando uma arma em sua mão. – Atire apenas se for necessário! Disse a olhando nos olhos.

Paulina sentiu um tremor percorrer seu corpo ao sentir o metal frio da arma em contato com sua pele... como poderia atirar em uma pessoa? Se perguntava...

– Paulina... você precisa! Disse Paola lendo o olhar nos olhos de Paulina. – se você não se defender eles a mataram! Concluiu a olhando seriamente.

Paulina apenas a olhou de volta acenou de forma positiva engolindo em seco, Paola tinha razão, se queria viver tinha que fazer, tinha que atirar em quer que ameaçasse sua vida...

– Preparados? Perguntou o homem seguindo ate a escada e começando a subi-la abrindo o bueiro para conseguir ver a rua...

Paulina começou a se perguntar o nome de seu salvador... e antes que pudesse perguntar alguma coisa...

– ele se chama Eduardo! Respondeu Paola olhando a irmã com um sorriso de canto. – O encontramos sozinho, ferido... tinha fugido dos rebeldes depois de ter toda sua família morta por eles! Dizia Paola com um olhar distantes enquanto observava Eduardo.

– Esta tudo limpo La fora! Disse Eduardo descendo as escadas e sorrindo para as irmãs. – acho que é seguro! Disse esperançoso. – temos que ser rápidos e silenciosos.

Paola foi a primeira a sair e logo Paulina a seguiu e em seguida Eduardo... esconderam-se nas sombras de uma enorme casa velha e seguiram com cautela no mais absoluto silencio... e Paulina sentiu seu coração gelar quando um grupo de rebeldes passaram a apenas alguns metros de onde eles estavam, a sentiu que poderia desmaiar ao ouvir parte da conversa deles.

Douglas estava a caçando... e suas ordens era matá-la... nenhuma novidade, mais cedo ou mais tarde ele terminaria a matando de qualquer forma, mas esta com sua cabeça a premio era algo mais assustador do que Paulina poderia imaginar e suas mãos só pararam de tremer quanto Paola as segurou a apertando de forma firme tentando passar um pouco de sua força para a irmã.

– Vamos! Disse Eduardo sussurrando enquanto tomava mais um beco escuro e seguia com passos apressados na escuridão.

–A Rua esta bloqueada Por rebeldes! Disse Eduardo enquanto nos abaixavam-se atrás de um enorme contêiner escondendo na escuridão.

– Quantos são? Perguntou Paola em tom serio.

E Paulina sentiu seu estomago se revirar ao imaginar o que poderia sair dessa pergunta...

– Apenas cinco deles, mas estão armados! Disse rapidamente olhando Paola de forma que lhe dizia que era impossível passar por eles.

– Vamos matá-los! Disse Paola se colocando de pé.

– você esta falando serio ? perguntou Eduardo.

–Sim, muito serio! Disse Paola enquanto checava sua arma.

– se começarmos a atirar chamaremos a atenção! Concluiu Eduardo a olhando. – Paola... Disse chamando sua atenção para que a olhasse. – Por favor, vamos dar a volta, sua irmã esta aqui e não podemos nos arriscar assim!

Paola continuou checando suas armas em completo silencio por alguns instantes que Para Paulina e Eduardo pareceu uma eternidade...

– então o que faremos? Perguntou Paola quebrando o silencio. – nos sentamos aqui e esperamos que vão embora? Perguntou nos olhando.

Paulina ficou em completo silencio enquanto apenas ouvia Paola e Eduardo tentando encontrar uma solução para aquele problema... “Paola já havia Passado por tantas coisas em sua vida, e agora estava ali se arriscando para me salvar” pensava Paulina enquanto a olhava na fraca luz da noite.

– Vamos matá-los! Disse Paulina quebrando o silencio enquanto apertava os dedos em volta da arma em sua mão.

Paola e Eduardo a olharam com surpresa...

– sabe atirar? Perguntou Paola a olhando com a testa franzida.

– Estou com essa arma em minha mão por mais de uma hora e só agora se lembra de me perguntar se sei usá-la?perguntou Paulina em tom divertido tentando de alguma forma aliviar o nervosismo.

– Perfeito! Disse Paola sorrindo para a irmã enquanto fazia uma pequena Pausa pensativa. – Vamos separá-los... disse Paola olhando Paulina seriamente. – assim teremos mais chance! Concluiu.

Eduardo não se opôs a idéia de Paola... e depois de muito conversarem Paola e Eduardo bolaram um plano, onde Paola e Paulina entrariam na rua lateral e ele ficaria na principal... e Paola usaria sua forma sutil de chamar a atenção para que os Rebeldes se separassem... Bom, explodir um carro é uma forma de conseguir a atenção que queriam e Paola se divertiu muito fazendo isso... Paulina sentiu o chão tremer com a explosão e seus ouvidos ficaram apitando com o barulho, mas precisou recuperar seus reflexos rapidamente quando avistaram três rebeldes seguindo em suas direções e assim Logo teria de sair de onde se escondia e fazer sua parte no plano.

Paulina buscou Paola do outro lado da rua que acenou de forma positiva... e assim Paulina juntou todas suas forças e coragem e se obrigou a sair de onde se escondia atirando no homem a sua frente... o corpo do homem caiu em um baque surdo no chão e então Paulina teve de correr agachada ate um carro se protegendo da chuva de tiros em sua direção... e assim com os homens preocupados demais em acertar Paulina que se escondia atirou em um e em seguida no outro ... e quando ajudava sua irmã a levantar-se do chão ouviram dois tiros e Paola sorriu.

– Sempre limpo! Disse Paola olhando Paulina divertida.

– o que quer dizer com limpo? Perguntou paulina sem entender.

– que Eduardo acertou os dois Rebeldes sem precisar gastar balas atoa! Explicou divertida enquanto seguia ate o ponto de encontro.

Quando chegaram Eduardo já as esperavam com as arma dos rebeldes penduradas nos ombros. Parecia satisfeito.

– Bom, não temos uma armas tão legais quantos essas! Disse Eduardo se explicando.

Paola apenas riu concordando e assim os três seguiram correndo pela rua ... agora mais do que nunca tinham que se afastar daquele local porque depois de todo esse barulho logo aquela rua estaria infestada de Rebeldes...

Paulina sentia seus pulmões queimarem com a corrida, não sabia dizer por quanto tempo estavam correndo, mas já estavam bem longe da cidade e se perguntava onde estava a carona que Eduardo tinha dito que os esperavam?

– Ali estão eles! Disse Eduardo ofegante enquanto apontava para um Camionete Parada na escuridão.

Nos aproximamos... e Paola e Eduardo cumprimentaram seus amigos e logo em seguida fez uma rápida apresentação de paulina para eles que se espantaram com o quão Paola e Paulina eram iguais...

Paulina não pode deixar de notar o quão jovens eles eram... um deles era Magro tinha grandes olhos negros e cabelos grandes e bagunçados... os outros dois eram forte e cabelos igualmente grandes e desalinhados tinham olhos verdes e se pareciam muito, paulina concluiu que deviam ser irmãos...

Mas logo perdeu o interesse neles e ofegou com a visão do sol no Horizonte e enquanto era Chaculejada pela caminhonete não podia deixar de se perguntar por onde andava Carlos Daniel? Se perguntava se ele de alguma forma estava tentando salva-la? E tinha medo que ele se arriscasse e não a encontrasse La... tantas coisas passavam por sua cabeça...

– O Príncipe Tem que recuperar o Poder! Disse Paola vendo a preocupação estampada no rosto da irmã.

– Como? Perguntou Paulina a olhando preocupada.

– Não sei... disse pensativa. – Ainda não sei, mas temos que encontrar uma forma... ou Douglas vai acabar nos destruindo! Concluiu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Por onde anda Carlos daniel? e Douglas? como reagiu a fuga da Lina? hihihihih... veremos tudo isso nos próximos capitulos :D que tal ?
comentem, favoritem, indiquem...
Super bjus e ate o próximos capitulo! :D