Um Príncipe Quase encantado escrita por TamY


Capítulo 26
Reencontros


Notas iniciais do capítulo

Hola!!! :D
que tal?
mais uma vez peço perdão por minha demora em postar as fics... mas anda complicado escrever... bom se ainda existir leitores para essa fic peço que comentem... D:
espero que gostem...

boa leitura! :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/445236/chapter/26

– Paulina! Foi a única coisa que conseguiu dizer ao ver o delicado rosto de Paulina iluminado pela fraca luz, estava serena, adormecida...

Me sentei a seu lado, os olhos ardendo pelas lagrimas, um peso enorme tirado de minha costa e uma imensa felicidade invadindo meu coração.

Querendo não acordá-la acariciei seu rosto com delicadeza...não sei por quanto tempo fiquei ali acariciando seu rosto e a admirando enquanto dormia, sem poder mais me conter me aproximei e depositei um beijo rápido em seus lábio e a já familiar corrente elétrica fez seu caminho por meu corpo.

– Meu amor? Sussurrei enquanto tentava acordá-la.- acorde minha vida! Pedi sorrindo apesar de estar com os olhos marejados pela emoção.

Devagar Paulina abriu os olhos e parecia confusa, porque me olhava e não tinha nenhuma reação...

– eu estou aqui! Disse sorrindo enquanto a olhava.

– você esta aqui! Finalmente disse me olhando nos olhos.- você esta aqui! Repetiu essa frase como se para fazer acreditar em seus olhos.

–estou meu amor...não sabe o quanto me sinto feliz por esta aqui e bem! Dizia enquanto acariciava seu rosto.

– senti tanto medo! Ela disse se levantando rapidamente e se jogando em meus braços enquanto com a voz embargada dizia um monte de coisas que não conseguia compreender....

A abracei de volta e ficamos por alguns minutos assim, em silencio, apenas o som do choro abafado de Paulina se escutava naquele cômodo.... quando nos separamos fiquei a olhando em silencio...

– pensei que nunca mais voltaríamos a nos ver! Ela disse finalmente quebrando o silencio.

– moveria céus e terra para que a tivesse novamente em meus braços! Disse a olhando seriamente e então fiz o que a muito desejava fazer.

A beijei de forma voraz, puxando sua delicada forma para mim e senti sua resposta a meu beijo, nossos lábios se moviam com urgência, nossas línguas travavam uma disputa por mais e mais do outro... era um beijo cheio de desejo, Amor...um beijo que transmitia toda a saudade que sentíamos um do outro, minhas mãos ganharam vida própria e começaram uma exploração ousada da figura de Paulina e o doce gemido que escapou de seus lábios me deixaram a ponto de deitá-la naquela cama e amá-la ali e agora, sem me importar com guerra ou que estávamos cercados por rebeldes naquele momento... só nos separamos quando o ar era vital para nossas vidas, do contrario nunca teria permitido me separar...

– aquele... fiz uma pausa controlando meu ódio. – traidor encostou em você?perguntei preocupado.

– Não...Paola e seu amigo chegaram antes que ele pudesse ter me feito alguma coisa! Ela me respondeu rapidamente me olhando de forma alarmada.

– eu sinto tanto... não devia ter saído nessa viagem... você me pediu que ficasse e não te escutei! Dizia me sentindo culpado.

– Não tinha como você saber! Disse Paulina me olhando enquanto acariciava meu rosto de forma carinhosa.

Ia responde-la quando uma batida forte na porta chamou nossa atenção...

– desculpe interromper o casal, mas temos uma guerra a ganhar! Disse Paola da porta.

– sim... disse a olhando e lhe oferecendo um sorriso cheio de gratidão. – temos uma guerra a ganhar!

Me coloquei de pé e Paulina seguiu meu exemplo...a olhei com a testa franzida...

– Não me olhe assim porque sabe muito bem que não vou ficar aqui parada enquanto todo mundo ajuda! Ela disse de forma firme.

– Não... disse fazendo sinais frenéticos com a cabeça me negando a aceitar sua decisão. – você vai ficar em um lugar seguro! Disse firme.

– Não existe lugar seguro enquanto Douglas Maldonado não for derrotado! Paola saiu em defesa de sua irmã.

–sei disso! Disse olhando seriamente para Paola.-mas não permitirei que Paulina se arrisque! Conclui seriamente.

– não vou me arrisca... só quero ser útil em alguma coisa, tenho certeza que Paola pode arrumar alguma coisa que eu possa fazer!

Não acreditei em uma só palavra que Paulina me disse, a conhecia muito bem e sabia que ela não se manteria longe do perigo.

Nos três saímos da pequena cabana e seguimos juntos ate uma outra cabana, um pouco maior e menos decadente do que a que estávamos e La nos encontramos com alguns homens e mulheres, todos mal vestidos, olhos fundos e para mim pareciam famintos...

Como poderiam lutar nessas condições? Me perguntava enquanto os observava em silencio.

– são bem mais fortes do que aparentam! Paola me disse como se estivesse lendo meus pensamentos.

– espero que sim,porque Douglas não é homem de ter piedade de ninguém! Disse seriamente.

Paola apenas deu de ombros enquanto ganhava a atenção de todos ali...

– sei que todos conhece vossa Majestade o Príncipe Carlos Daniel Bracho! Apresentou Paola e me senti mal por esse titulo.

Como eles poderiam me considerar príncipe deles se eu permitia que vivessem nessas condições... a única coisa que amenizava um pouco minha culpa era minha ignorância de suas existência, de suas condições...

Vi todos assentirem positivamente enquanto me olhavam com curiosidade...

– temos vossa alteza ao lado dos rebeldes! Disse Paola em tom de orgulho. – ao lado dos rebeldes do reino! Disse sorrindo.

Não poderia negar nem em um milhão de anos, Paola nasceu para comandar um exercito...

Paulina permanecia ao meu lado, nossos dedos entrelaçados e pude notar a curiosidade de alguns a esse fato e como se para mostrar a todos que estávamos a abracei... feliz em meio a tantas noticias ruins.

Tentei manter minha atenção no plano de ataque de Paola e seus homens, mas sempre minha atenção se voltava para Paulina, ela estava muito concentrada nas explicações do plano...

– O que esta tentando esconder de mim?perguntei seriamente, em tom baixo.

– nada! Disse dando de ombros enquanto voltava sua atenção para os planos.

Só tomamos o caminho de volta para onde meu pequeno exercito estava acampado quando a noite caia, insisti que Paulina permanecesse no acampamento dos rebeldes, mas ela estava irredutível quando a isso, disse que não voltaria a se separar de mim novamente, também não queria ter de me separar dela novamente, mas há sacrifícios que precisamos fazer quando queremos manter quem amamos em segurança.

– General ! o cumprimentei assim que chegamos.- as tropas já estão reunidas?perguntei em tom preocupado.

– sim, senhor... assim como prometido reunimos todos nossos generais e suas tropas, como já sabíamos perdemos muitos homens ao tentarem proteger o castelo... dizia de forma pesarosa.

– por então reúna todos os generais! Pedi – vamos a guerra! Completei seriamente.

– como quiser Vossa alteza! Disse fazendo uma breve reverencia e se retirando.

Em poucos minutos estávamos todos reunidos em volta de uma grande mesa de madeira improvisada e em cima um mapa do castelo.

– Os rebeldes nos dará cobertura enquanto ultrapassamos as barreiras dos portões da cidades e ate que cheguemos aos portões do castelo! Disse enquanto apontava no mapa todo o caminho que devíamos fazer.

– Vamos invadir todas as entradas possíveis da cidade... assim os homens do Traidor terão de se separarem... um grupo menor para cada entrada... não faço a menor idéia de quantos homens o traidor tem, mas temos que nos arriscar, com os rebeldes somos muitos! Explicava de forma seria.

– Não podemos nos unir com esses rebeldes alteza! Um dos generais ate então em silencio se manifestou. – e se nos traírem? Perguntou.

– Não vão! Disse de forma firme.

O silencio reinou naquela sala cheia de homens experientes em guerra e sabia bem o que se passava pela cabeça dele...

Sem a força dos rebeldes do reinos seriamos massacrados em poucos minutos... e estavam certos quanto a isso.

Sem saída para nosso baixo numero os generais se renderam a idéia de terem a ajuda dos rebeldes do reino, sim, acabamos os nomeando assim “Os Rebeldes do Reino” porque lutavam por algo em comum, lutavam pelo reino. O reino que um dia lhes virou as costas.

– Meu amor... sinto tanta sua falta! Disse assim que finalmente consegui um instante sozinho com Paulina.

– eu também sinto... dizia me olhando com um enorme sorriso, mas por um instante pensei que diria mais alguma coisas, mas permaneceu em silencio e então olhei na direção que olhava.

– o que foi meu amor?perguntei preocupado.

–N-não é nada! Ela disse forçando um sorriso. –pensei ter visto alguém conhecido! Me disse se aproximando. – mas me enganei!

Eu Não Disse nada,apenas a trouxe para junto de mim e ficamos ali. Abraçados enquanto apenas o som das conversas entre os soldados e o som da noite preenchia aquele momento.

– esta com fome? Perguntei depois de algum tempo preocupado.

– Não... ela disse enquanto me olhava sorrindo. – não se preocupe comigo! Pediu me olhando.

– sempre me preocupo com você meu amor... e quero que me prometa uma coisa!pedi a olhando sob a fraca luz da pequena fogueira que queimava perto de nos amenizando um pouco do frio da noite.

– o que?ela perguntou sorrindo.

– que você não saíra do acampamento dos rebeldes ate que eu vá te buscar! Pedi a olhando seriamente.

– Carlos Daniel eu... Paulina tentou argumentar, mas a interrompi antes que dissesse alguma coisa.

– Prometa Paulina! Pedi de forma firme sem desviar meus olhar do seu.

–eu...dizia, mas entes que pudesse terminar algo a fez parar... e então alguém disse seu nome.

– Paulina! Uma voz masculina disse e ainda sem me virar para ver de quem se tratava vi Paulina ficar branca feito papal e a segurei com medo que caísse.

–Você esta bem? Perguntei, mas Paulina parecia não me ouvir,ainda olhava para o estranho parado a minha costas e então me virei.

Céus, quem era esse homem para provocar essa reação em Paulina? Me perguntava quando finalmente Paulina pareceu se recuperar;

– Mal posso acreditar que é você! Ele disse sorrindo enquanto a olhava. – e nossa... você esta linda! Completou.

– quem é você? Perguntei em tom ríspido.

–S-senhor... me perdoe...disse ao me notar ali.- sou apenas um soldado! Explicou me olhando com cautela. – perdoe-me por incomodá-lo, com licença! Pediu e saiu rapidamente.

Só então Paulina Pareceu poder voltar a respirar novamente....

– quem é ele? Como te conhece? Questionei a olhando cheio de ciúmes.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

gostaram?
quem sera esse homem? :D
comentem, favoritem,indiquem...
bjus e ate o próximo capitulo!