===== Manhã seguinte =====

Carlos Daniel Foi o primeiro a acordar e passou algum tempo apenas admirando Paulina dormir, ela parecia tão calma, linda como sempre e enquanto a observava um sorriso não desmanchava de seu rosto. Mas uma leve batida na porto o interrompeu, e com cuidado levantou-se para não acorda-la e correu ate a porta a abrindo...

– Desculpe acorda-lo senhor, mas... Dizia o Conselheiro do Príncipe com um semblante preocupado.

– Tudo bem eu já estava acordado! Disse Carlos Daniel o interrompendo e o olhando seriamente.

– Temos Problemas, senhor! Disse o olhando – O Povo quer que revidemos o ataque de ontem, Para falar a verdade eles exigem que revidemos ao ataques!

– Hum... Resmungou ainda pensativo. – Bom eu vou me trocar e já desço, por Favor, convoque uma Reunião de emergência com os comandantes! Disse entrando no quarto e fechando a porta.

Quando Carlos Daniel adentrou o quarto, Paulina já estava acordada e lhe sorriu ao vê-lo.

–Bom Dia! Ela disse a ele com aquela voz doce que era Capaz de lhe arrancar um sorriso mesmo com a preocupação o dominando.

– Bom Dia meu amor! Disse Carlos Daniel seguindo ate a Cama e lhe dando um selinho.

– Você parece preocupado! Observou Paulina o olhando seria. – O que aconteceu? Perguntou Paulina.

– O Povo quer que revidemos ao ataque de ontem! Explicou a olhando.

– e você vai revidar? Perguntou o olhando com preocupação.

“Meu deus, a Paola esta correndo perigo!” pensava enquanto o olhava com preocupação.

– Não sei... Vamos fazer uma reunião e decidiremos o que fazer! Dizia enquanto a olhava.

– Já pensou em tentar manter um dialogo com os rebeldes e descobrir o que realmente eles querem? Perguntou Paulina pensado de forma prudente.

– eles nunca estiveram dispostos a conversarem! Rebateu sorrindo. – de qualquer forma não quero conversar com você sobre trabalho! Disse a olhando de uma forma diferente, a preocupação tinha sumido.

– Não? Perguntou erguendo a sobrancelhas de forma questionadora.

– Não! Dizia enquanto se aproximava devagar sem desviar o olhar e capturava seus lábios em um beijo.

Paulina o abraçou pelo pescoço e correspondeu a seu beijo enquanto bagunçava ainda mais seus cabelos... Suas bocas se moviam com urgência, suas mãos a seguravam próxima a ele, sentido sua delicada forma contra si...

Carlos Daniel abandonou seus lábios e beijando seu rosto fazia uma trilha de fogo ate seu pescoço e ombros, enquanto Paulina tinha os olhos fechados sentindo cada sensação que seu toque despertava em seu corpo. Carlos Daniel desejando sentir ainda mais dela abaixou uma das alças de sua camisola beijando seu ombro.

Paulina estava entregue em seus sensações, o prazer que ele estava lhe dando a deixava sem forças para lutar contra...

– Tenho que ir! Sussurrou Carlos Daniel com a voz cheia de desejo em seu ouvido.

Paulina não disse nada, apenas o olhou se sentindo péssima, mais uma vez ele a rejeitava. E quando ele com dificuldade se levantou e seguiu ate o banheiro os olhos de Paulina se encheram de lagrimas e ele levantou-se correndo dali e saiu...

Carlos Daniel só levou alguns minutos para se arrumar e quando voltou ao quarto Paulina já não estava mais lá, achou estranho sua atitude não ter o esperado, mas no momento tinha assuntos muito importantes que não poderiam esperar mais...

– Essa Invasão foi ainda mais agressiva que as outras! Observou um dos generais pensativos. – Os Rebeldes estavam muito agressivos! Concluiu

– Penso que se revidarmos podemos coloca-los ainda mais agressivos! Disse Carlos Daniel olhando cada pessoa ali.

– se Não revidarmos ai é que virão para cima! Disse o conselheiro com a voz firme. – Acho que chegou a Hora de nos impor!

– Isso vai se transformar em uma guerra! Disse Carlos Daniel se levantando agitado e andando de um lado a outro pensativo.

– Isso Já é uma guerra, senhor! Disse o general cauteloso.

Carlos Daniel o olhou pensativo e não pode deixar de concordar com ele... Já estavam em guerra, mas agora havia chegado o momento de lutar e defender seu povo.

– Certo, tem permissão Para organizar a Tropa, vamos revidar! Disse olhando para o general. – mas se os homens Vão arriscar suas vidas pelo nosso Reino eu também vou! Disse saindo da sala e deixando todos pasmos.

Carlos Daniel caminhou ate seu escritório e se trancou. Em seu senso de justiça ele tinha que ir e lutar, não ficaria parado enquanto assistia seus homens serem mortos. Carlos Daniel passou a manhã inteira trancado em seu escritório pensativo.

“Como vou contar para a Paulina?” se perguntava enquanto caminhava pensativo. “Ela não vai reagir nada bem a isso, e com razão!”

Na hora do almoço O conde e sua Família se preparavam para Partir. A condessa ainda estava histérica e o conde ainda tentava acalma-la, Verônica estava Catatônica abraçada a seu irmão Donato que Parecia normal se não fosse o hematoma em seu rosto, Leda só sabia chorar de forma escandalosa...

– Nunca Mais coloco meus pés nesse reino! Dizia a condessa quase aos berros. – Aqui só tem selvagens!

– Estamos em guerra condessa! Informou Carlos Daniel a olhando seriamente. – O que queria? Disse de Mal humor.

– e nem pense em pedir uma de minha meninas em casamento, Jamais permitiria que ela morassem nesse reino de selvagem! Dizia o olhando seriamente com o rosto vermelho e os Cabelos totalmente fora de ordem.

– eu entendo sua Posição, senhora condessa! Dizia Carlos Daniel enquanto tentava conter um sorriso.

Carlos Daniel se despediu de todos e respirou aliviado quando a carruagem com a Família do conde ultrapassou os portões do castelo.

Depois de se despedir do conde e sua família, Carlos Daniel seguiu para a mesa de jantar onde Paulina já estava sentada o esperando para almoçarem.

– O que você tem? Perguntou Carlos Daniel a notando muito triste.

– Nada! Disse sem o olhar – estou apenas com dor de Cabeça! Concluiu.

– Não esta mentindo para mim, esta? Perguntou a observando com cuidado.

– Não, Não estou! Disse ainda sem o olhar.

O almoço foi servido e mais uma vez Paulina não pode deixar de sentir um aperto no peito ao lembrar-se de Adelina... Carlos Daniel comia calado, parecia preocupado, mas Paulina não queria conversar com ele, se sentia rejeitada e não se humilharia tentando se dar bem com ele...

–Vamos revidar! Disse Carlos Daniel Finalmente quebrando o silencio. – e eu estarei junto à tropa!

Paulina o olhou seria em silencio, enquanto sua mente trabalhava em entender o significado de tudo aquilo, estavam em guerra e Carlos Daniel, o amor de sua vida iria para a guerra e poderia nunca mais voltar... estaria certa em sua conclusão?

– Não vá! Foi as únicas palavras que saíram de seus lábios enquanto sentia seus olhos se encherem de lágrimas.

– Eu sinto muito, mas tenho que ir! Disse a olhando com preocupação.

– Não! você não tem! Insistiu. – Você é o príncipe e não tem que ir! Rebateu enquanto as lágrimas já escorriam soltas por seu rosto.

– Paulina... Dizia a olhando. – entenda, não posso ficar aqui parado enquanto pessoas morrem! Explicou.

– e eu? Perguntou entre soluços. – eu não importo! Disse em meio às lágrimas. – eu não importo não é? O perguntou se sentindo magoada.

Mais uma vez se sentia rejeitada, mais uma vez Carlos Daniel a colocava de lado...

– Você não faz ideia do quanto me importo com você! Disse a olhando enquanto sentia sua garganta se apartar, sabia que essa conversa não seria fácil, mas estava sendo ainda mais difícil do que imaginara. – eu te amor, Paulina!

– NÃO! Disse se levantando com pressa. – Você não me ama nunca me amou! Disse com Raiva. – se me amasse desistiria de ir nessa guerra idiota! Disse o olhando e saindo correndo dali.

Carlos Daniel apenas ficou parado em seu lugar olhando para o porta que a pouco Paulina tinha atravessado e se sentindo o homem mais infeliz desse mundo... A única coisa que sabia Fazer era magoar paulina de alguma forma, talvez indo para longe seria o melhor para os dois pensava...

Carlos Daniel nem ao menos tocou em sua comida e apenas voltou para seu escritório, teria muitas coisas para decidir antes de partir com as tropas, mas os olhos triste de paulina não saiam de sua mente nem por um instante...

Mesmo estando Cansado trabalhou ate tarde da noite e enquanto caminhava pelos escuros corredores do Castelo pensava no que dizer a Paulina, tinha que conversar com ela, não poderia ir sem dizer a ela tudo que sente...

Carlos Daniel parou em frente à porta de seu quarto e deu algumas Batidas e sem obter resposta entrou, o quarto parecia vazio... encontrou Paulina sentada na varanda olhando para a noite, estava tão distraída que nem ao menos notou sua presença.

– Paulina! A chamou sentando-se a seu lado no chão da varanda e se encostando-se à parede como ela fazia

Mesmo estando escuro, Carlos Daniel pode perceber seus olhos um pouco inchados pelo choro ela provavelmente havia passado o dia chorando. E Carlos Daniel sentiu seu coração se apertar ainda mais só em saber que por sua culpa ela estava sofrendo.

–o que você quer? Perguntou Paulina na defensiva.

– Conversar! Disse Calmamente. – Quero que saiba de algumas coisas...

– O que? Que você é um egoita que só pensa em você? E que não me ama? e eu não passei de um brinquedinho para o príncipe se diverti? Perguntou com a voz carregada de sarcasmo. – Eu já sei de tudo isso!

Carlos Daniel a olhou em silencio por alguns instantes queria gravar sua imagem em sua mente e mesmo com o rosto manchado pelas lagrimas conseguia ser linda e fazer seu coração bater mais forte...

– Não... Fez uma pausa. – só queria que soubesse o quanto te amo, e o quanto esta sendo difícil tomar essa decisão... Te amo tanto, mas não posso deixar que eles morram enquanto eu fico aqui parado apenas olhando...

Paulina permanecia em silencio o olhando e podia ver o brilho das lagrimas em seus olhos, nunca o tinha visto chorar e se sentiu ainda pior...

– Estou com medo! Disse Carlos Daniel a olhando nos olhos enquanto algumas lagrimas escorriam por seu rosto. – tenho medo de nunca mais poder vê-la, poder senti-la em meus braços novamente.

– Carlos Daniel eu... Dizia Paulina, mas os soluços do choro a impediram de continuar e apenas se jogou em seus braços o abraçando forte e chorando.

Carlos Daniel a abraçou de volta e mantinha os olhos fechado tentando gravar todas as sensações de tê-la assim, queria gravar seu perfume, queria ter em sua memória tudo sobre ela...

– Nunca mais duvide do meu amor por você Paulina... Eu te amo, e farei o possível para voltar para você! Sussurrou em seu ouvido com a voz embargada.

– Não... Dizia enquanto se afastava Para olha-lo nos olhos. – Você vai voltar porque eu vou estar te esperando! Disse o olhando nos olhos. – não vai me deixar esperando não é?

– Não, eu não vou! Disse a olhando e sorrindo.

Carlos Daniel e Paulina apenas ficaram se olhando em silencio por alguns instantes e antes que pudessem dizer alguma coisa Carlos Daniel a beijo, Não um beijo qualquer, um beijo que transmitia todo seus sentimentos, Paulina sentiu seu coração disparar ainda mais com aquele beijo e correspondeu na mesma intensidade...

– Me ame, Carlos Daniel! Pediu se afastando para olha-lo nos olhos. – me faça sua, não quero que vá embora sem me sentir sua!

– eu já te amo Paulina, Já nos amamos! Disse a olhando e sorrindo.

– você entendeu o que eu quero dizer! Ela disse o olhando seriamente.

– você tem certeza do que quer? Não é necessário apresarmos as coisas, eu disse a você uma vez que poderíamos esperar! Disse a olhando com preocupação.

Paulina não disse nada apenas se levantou ficando de pé a frente de Carlos Daniel e lhe estendendo a mão para que se levantasse também e de mãos dadas o levou para dentro do quarto e parando a sua frente se aproximou-se de seu ouvido sussurrando.

– Eu te amo! Disse em seu ouvido

Carlos Daniel se afastou Para olha-la e a olhou com surpresa, pela primeira vez ela disse que o amava e o sorriso cresceu em seus lábios ao ouvi-la dizer que o amava, a tempo esperava por isso...

– Diz isso outra vez? Perguntou a olhando com um sorriso radiante.

– Eu te amo Carlos Daniel! Disse sorrindo de volta. – sempre te amei, só tinha medo de dizer e acabar me decepcionando outra vez.

– Nunca te decepcionaria! Disse se aproximando e a abraçando.

– eu sei agora eu sei! Disse o abraçando de volta e se afastando para olha-lo. – eu te amo com toda a força de minha alma!

Carlos Daniel lhe sorriu e se aproximou e capturou seus lábios em um beijo Faminto... Paulina agarrou-se a ele e correspondeu ao beijo, suas bocas se moviam com urgência, como se suas vidas dependessem daquele beijo. Suas mãos exploravam as costas de Paulina.

Suas línguas se encontravam em uma dança sensual explorando o sabor dos lábios de cada um com intensidade, suas respirações se misturavam enquanto seus corações batiam no mesmo compasso...

Enquanto se beijavam devagar sem interromper o beijo Carlos Daniel a conduziu ate a Cama e a fez deitar deitando-se por cima sustentando seu peso nos braços e abandonando seus lábios seguiu para seu pescoço...

Paulina sentia aquelas mesmas sensações que ele despertou nela nessa manhã crescer dentro de si e sua pele queimava em brava ao sentir os lábios dele em seu pescoço. seguindo seus instinto Paulina fechou os olhos e jogou a Cabeça para trás lhe dando melhor acesso para continuar aquelas caricias que a deixavam ainda mais entregue a ele...

Paulina Podia sentir as mãos de Carlos Daniel acariciando sua cintura por cima do vestido e descendo para suas coxas e sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo quando sua mão tocou sua pele e quando mais uma vez ele subia a mão seu vestido subiu deixando sua perna exposta para que ele pudesse acaricia-la...

Carlos Daniel interrompeu o beijo e a olhou esperando que ela abrisse os olhos e o olhasse também...

Ao sentir que ele havia Parado suas caricias Paulina abriu os olhos alarmada e o viu apenas a olhando com os olhos negros cheio de desejo e engoliu em seco quando ele começou a desfazer o laço de seu vestido sem quebrar o contato visual...

– Te farei sentir a mulher mais amada desse mundo! Ele disse com a voz rouca enquanto desfazia os laços.