Um Príncipe Quase encantado escrita por TamY


Capítulo 14
Adeus a Minha segunda Mãe


Notas iniciais do capítulo

ESPERO QUE GOSTEM!!

COMENTEM, FAVORITEM, INDIQUEM...

BOA LEITURA =D



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– Desculpa Paulina... E que... Que! Tentava dizer Carlos Daniel enquanto puxava as cobertas tentando esconder seu estado e excitação.

Paulina mal conseguia olha-lo, mas mesmo envergonhada pela situação não consegui segurar o riso...

– Não é engraçado! Disse Carlos Daniel a olhando seriamente. – Você é a única culpada da minha situação!

– Eu? O que eu fiz dessa vez? Perguntou Incledula, mas ainda rindo.

– Ontem à noite você me seduziu e eu tive que me segurar e acabei sonhando com nos dois fazendo amor! Disse a olhando com um sorrisinho de canto de boca. – e se você for parecida com a Paulina do meu sonho... Dizia enquanto a olhava de cima a baixo com um sorriso cafajeste no rosto.

Paulina na mesma hora ficou seria e sentiu seu rosto queimar... E depois de um tempo o olhando se aproximou subindo na cama a seu lado e se aproximando do ouvido dele...

– Não quer comprovar? Perguntou com a voz doce e em seguida se afastando para olha-lo nos olhos... Carlos Daniel a olhava com surpresa.

– Não me provoque Paulina! Advertiu a olhando com os olhos escuros de desejo.

– Não é uma Provocação! Disse sorrindo enquanto se aproximava roçando seus lábios nos dele devagar e se afastando novamente para olha-lo. – Quero que faça amor comigo Carlos Daniel! Disse seria enquanto o olhava... Os dois tinham os rostos perigosamente próximos.

Carlos Daniel sem pensar duas vezes a Puxou para um beijo e Capturou seus lábios com fome, a beijou com desejo. Seus lábios exploravam o doce sabor dos lábios de Paulina com urgência e quando ela gemeu ele aprofundou ainda mais o beijo e a deitando na Cama a prendeu ali enquanto continuava a beija-la com ardor... Carlos Daniel a puxou colando seu corpo ao dela desejando assim poder senti-la.

Paulina gemeu alto quando sentiu o toque das mãos de Carlos Daniel sobre seu corpo de forma explorativa... Os lábios de Carlos Daniel logo beijavam seu pescoço e ombro...

– Tem certeza do que quer? Perguntou Carlos Daniel a olhando com expectativa.

– Tenho! Disse o olhando de volta e engolindo em seco.

Carlos Daniel a olhou por alguns instantes e com um sorriso se aproximou depositando um beijo suave em seus lábios e se levantando deixando Paulina o olhando com confusão...

– O que foi? Perguntou Paulina franzindo a testa. – disse alguma coisa errada?

– tenho que ir... Não queremos que nos peguem aqui ! não é? Perguntou Sorrindo enquanto seguia ate a porta e saia deixando uma Paulina sem entender nada.

Paulina ainda permaneceu sentada em sua cama tentando entender aquela cena... Primeiro ele a beija daquela forma e a deixa o desejando e depois ele simplesmente vai embora. “Ele não me ama!” pensava Paulina olhando um ponto qualquer sem realmente o ver. “Provavelmente mentiu, e estava sonhando com a Leda ou a verônica!” pensava Paulina com os olhos cheios de Lágrimas. “eu sou mesmo uma idiota, como pude pensar que ele iria querer?” pensava com raiva de si mesma.

Paulina acabou adormecendo com esses pensamentos... E acordou com um enorme estrondo e muita gritaria...

–Estão nos Atacando! Disse assustada enquanto seu coração disparava...

Paulina estava imobilizada, e apenas ficou ali, parada, olhando para a porta enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. Enquanto isso barulho de tiro e muitos gritos...

Juntando toda sua força Paulina se levantou seguindo lentamente ate a porta... Tinha que ir para um abrigo, tinha que sair dali antes que fosse tarde demais para ela.

E antes que pudesse girar a fechadura da porta ela se abriu e Paulina deu Passos para trás e seu coração pulou uma batida quando teve uma Rebelde em sua frente... E ela parecia esta olhando para seu reflexo.

A Rebelde e Paulina apenas ficaram se olhando em silencio quando mais uma explosão as fez acordar daquele transe... Paulina ainda continuava paralisada o medo, a confusão a consumindo.

A Rebelde apenas a pegou pelo pulso de forma brusca e com pressa e a puxou porta a fora... Seguiram correndo por vários corredores, Paulina não lutou e enquanto corriam pelos corredores Passavam por Soldados e Rebeldes mortos...

– Entre! Disse a Rebelde. – Ficara segura aqui! Disse a Rebelde lhe sorrindo.

Paulina ainda não conseguia pronunciar nenhuma Palavra apenas a olhava sem acreditar em seus olhos... A Rebelde apenas lhe sorriu e se aproximou a abraçando fortemente e se afastando ainda com um sorriso a olhou.

– Foi bom vê-la novamente Maninha! Disse A Rebelde e ao dizer isso saiu correndo porta a fora.

Paulina Passou horas trancada naquele quarto escuro, com os olhos cheios de lágrimas, com o coração disparado, aquela voz havia ficado gravada em sua mente, o rosto.... E um único nome vinha a seus lábios.

– Paola! Disse finalmente enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto.

Paulina pensava em como Paola foi virar uma rebelde? O que aconteceu com ela todos esses anos em que estiveram separadas? O que ouve com seus padrinhos? Todas essas perguntas sem respostas enchiam sua mente.

Paulina foi tirada de seu transe quando a porta se abriu e um guarda a encontrou. Ele lhe informou que já poderia sair e depois de perguntar se ela estava bem a acompanhou ate onde Todos estavam reunidos... Paulina mal se dava conta do que estava acontecendo a sua volta apenas escutava o escândalo da condessa e o conde tentando acalma-la... Verônica desmaiada em um sofá e uma cena ali próxima a ela lhe chamou a atenção.

Leda e Carlos Daniel abraçados... Quando seu olhar se encontrou com o dele Paulina apenas lhe deu as costas e saiu correndo dali. Entrou em seu quarto e trancou a porta encostando-se nela e chorando... Eram tantas coisas que passavam em sua mente... a rejeição de Carlos Daniel mais cedo, o ataque, a rebelde que era sua irmã Paola e agora isso...

Paulina escutou as batidas frenéticas em sua porta, mas não as respondeu apenas ficou ali sentada no chão chorando em silencio...

“Não me ama, nunca me amou... queria apenas uma distração!” Pensava enquanto as lágrimas manchavam seu rosto.

As batidas acabaram cessando e aos poucos Paulina foi se acalmando... E só então percebeu seu quarto todo Revirado e quebrado... E ofegou ao imaginar o que poderia ter acontecido com ela se A Rebelde ou Paola não a tivesse tirado dali.

– Minha irmã! Disse Para si mesma enquanto um sorriso triste crescia em seus lábios. – Minha irmã é uma Rebelde!

Paulina ficou horas apenas sentada ali com o pensamento distante, em algum lugar com os Rebeldes, com sua irmã...

– PAULINA ABRA A PORTA, POR FAVOR! Gritou Carlos Daniel batendo na porta com força.

Paulina não respondeu e sentiu sua garganta aperta, o amava tanto e descobrir que Ela não tinha passado de um diversão para ele machucava muito seu coração...

– SE NÃO ABRIR, VOU ARROMBAR ESSA PORTA! Disse Carlos Daniel ficando em silencio e esperando que ela abrisse a porta.

Paulina se forçou a levantar-se e secando os olhos seguiu ate a porta e a destrancou... Carlos Daniel entrou igual um furação e se aproximou com pressa e a abraçou.

Paulina não tinha forças para sair de seus braços, se sentia tão bem ali, se sentia segura, e enganosamente amada...

– O que ouve? Meu amor, porque saiu daquela forma? E onde esteve durante o ataque? Carlos Daniel a enchia de pergunta enquanto a abraçava fortemente.

Havia Passado momentos de angustia quando a procurou e não a encontrou no quarto ou em parte alguma... E quando teve de ajudar a salvar a condessa se sentiu de mãos atadas e rezava para que Paulina estivesse bem.

– Como se você se importasse! Disse Paulina com a voz abafada com o rosto enterrado em seu peito.

– De onde tirou que não me importo? Te procurei por todas as partes do castelo! Disse a afastando de si apenas o suficiente para poder olha-la nos olhos.

Paulina mantinha a Cabeça Baixa fugindo de seu olhar, se o olhasse nos olhos não suportaria ver a verdade, de que ele não a amava estampada em seu olhar. Carlos Daniel com o polegar levantou seu rosto ate que ela o olhasse.

– Que conclusão precipitada você tirou dessa vez? A questionou seriamente.

– Você mentiu! Disse Paulina o olhando e tentando se manter firme. – vi você e Leda La na sala! Explicou ao ver a confusão estampada em seu rosto.

– O que queria que eu fizesse Paulina? Acabamos de sofrer um ataque e Lada me abraçou como queria que eu a afastasse em um momento como esse? A questionou.

Paulina saiu de seus braços se afastando dele e lhe dando as costas...

– Então vá abraça-la! Disse Paulina com raiva.

– Cansei! Disse Carlos Daniel saindo do quarto e a deixando sozinha.

Paulina não sabia o por que se sentia daquela forma. Ela mesma tinha dito para ele ir, mas porque agora se sentia irritada por ele ter atendido a seu pedido... “Talvez porque não eu estivesse falando em serio!” Pensava enquanto soluçava. “Ou simplesmente porque ele não se importa!” pensava.

Paulina ficou em seu quarto, chorou ate que não tivesse mais lágrimas e ficou apenas ali pensativa olhando para o nada, quando sua porta abriu de forma brusca...

– Paulina! Disse Carlos Daniel entrando apressado em seu quarto e a olhando com os olhos preocupado.

Paulina apenas o olhou esperando que dissesse o que queria dessa vez...

– É a Adelina... Dizia Mas foi interrompido por Paulina que se levantou com o coração disparado e o questionou.

– O que aconteceu com ela? Perguntou Paulina enquanto sentia sua voz falhar e seu coração disparar... Bem lá no fundo ela sabia, mas não admitiria.

– Os soldados a encontraram... Ferida! Disse Carlos Daniel tentando encontrar as palavras. – Ela esta te chamando! Disse a olhando seriamente.

– Onde ela esta? Perguntou o olhando com os olhos embaçados pelas lagrimas.

– A levaram para o Quarto dela! Disse a olhando.

Paulina passou por ele com pressa e seguiu escada a Baixo passando por Soldados e empregados sem olhar para ninguém, o nó em sua Garganta a cada segundo se apertava ainda mais... Podia sentir a presença de Carlos Daniel a suas costas, a seguindo.

– Adelina! Disse Paulina entrando em seu quarto e se aproximando a tomando pela mão.

– Paulina... Disse Adelina com a voz fraca e cheia de emoção.

Paulina podia ver a mancha de sangue nas ataduras colocadas em seu abdome.

– Você vai ficar bem! Disse Paulina a olhando enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto. – Você vai melhorar, não pode me deixar aqui sozinha, tem que cuidar de mim! Disse Paulina a olhando e tentando acreditar em suas próprias palavras.

– Não! Ofegou Adelina a olhando com os olhos cheios de Lágrimas. – Não vou ficar bem... Vou... Dizia, mas Paulina a impediu que continuasse.

– Shiii... Não diga isso, por favor! Dizia enquanto sentava-se a seu lado e acariciava seu rosto pálido com delicadeza.

– Te amo como uma filha que nunca tive! Disse Adelina forçando um sorriso fraco. – me sinto tão feliz de ter tido a oportunidade de ser sua mãe... E espero que você seja muito feliz! Disse com a voz fraca.

– Por favor, Adelina! Pediu paulina soluçando enquanto seu rosto era molhado pelas lágrimas.

Adelina apenas a olhava com um olhar distante, a dor era visível em seu semblante... Paulina ficou ali agarrada a sua mão... Carlos Daniel apenas as observava em silencio ate que foi chamado por um guarda.

– Minha Filha! Chamou Adelina. – O príncipe te ama, e sei que você também o ama. Permita-se ser feliz! Pediu

– serei Adelina, eu serei! Disse enquanto a segurava firmemente pela mão.

– Não se esqueça disso, não se esqueça de mim! Pediu a olhando.

– Nunca... Nunca me esquecerei de você! Paulina podia sentir que seu hora havia chagado porque podia sentir o aperto dela em sua mão se afrouxar devagar... Ela estava morrendo.

– Te amo, Adelina! Disse paulina a olhando.

Adelina a olhou de volta e um sorriso nasceu em seus lábios e do mesmo jeito que veio desapareceu, e seus olhos se apagaram, igual uma lâmpada que queima, e ela se foi.

Paulina ficou ali debruçada sobre o corpo de Adelina, segurando sua mão, enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto, Adelina cuidava dela com tanto carinho e ganhou um espaço em seu coração e jamais se esqueceria dos conselhos, das broncas... Jamais se esqueceria da sua segunda mãe.

– Vamos Paulina! Disse uma voz a seu ouvido a ajudando a levantar-se.

Paulina o olhou Rapidamente, era Carlos Daniel e ele parecia tão preocupado... Paulina apenas o seguiu sem questionar e antes de atravessar a porta deu uma ultima olhada para a mulher que a criou, sua mãe. Carlos Daniel havia levado Paulina para seu quarto já que o dela estava todo revirado e quebrado...

–Deite-se um pouco! Dizia Carlos Daniel enquanto a ajudava a se deitar e em seguida deitava-se a seu lado a puxando para si.

– Vou sentir tanta falta dela! Disse Paulina em meio às lágrimas. – Nunca vou esquecê-la!

– Eu também vou, meu amor! Disse Carlos Daniel enquanto acariciava os cabelos de Paulina.

Paulina acabou adormecendo ali nos braços de Carlos Daniel... Acordou horas depois com Carlos Daniel a chamando.

– como se sente? Perguntou ele a olhando com preocupação.

– estou bem! Disse o olhando de volta.

– quer se despedir da Adelina? Perguntou Carlos Daniel a olhando com cautela. – os irmãos dela vão fazer o funeral em sua cidade natal! Explicou

Ao ouvir o nome da Adelina, os olhos de Paulina mais uma vez se encheram de lágrimas e ela apenas pode acenar positivamente.

Paulina seguiu ate seu quarto para se trocar... Algum empregado já devia ter ido lá para arrumar a bagunça da melhor forma possível.

Paulina vestiu um vestido preto e quando saiu de seu quarto, Carlos Daniel a estava esperando no corredor e seguiram juntos em silencio ate o quarto de Adelina. Ela parecia tão serena e se não fosse pela palidez de seu rosto pareceria que ela estava apenas dormindo.

Paulina ficou ali apenas alguns minutos fez uma oração silenciosa por sua alma e logo saiu dali, a tristeza era tão grande...

Naquela noite o jantar foi feito em completo silencio... Apenas Paulina e Carlos Daniel desceram para o jantar... A condessa ainda estava histérica querendo sair no meio da noite para voltarem para casa, Mas o conde a convenceu que seria melhor esperasse o dia amanhecer... E ficar ali na mesa fazia lembrarem-se de Adelina, era ela que sempre servia o jantar...

– O Conde e sua família vão embora amanhã! Informou Carlos Daniel quebrando o silencio e procurando o que falar.

Paulina não disse nada e nem ao menos o olhou... Sua mente estava em outro lugar, precisamente nos acontecimentos daquele dia.

Depois do jantar paulina e Carlos Daniel seguiram juntos e quando Paulina Abriu a porta de seu quarto Carlos Daniel a olhou com confusão.

– quero ficar sozinha! Disse Paulina respondendo ao olhar questionador dele.

Carlos Daniel não disse nada apenas concordou com um aceno de cabeça e se aproximou a beijando no rosto e desejando-lhe boa noite e seguiu para seu quarto.

Paulina entrou em seu quarto pensativa seguiu ate o banheiro tomou um banho demorado e vestiu-se para dormir... Havia dormido naquela tarde e estava totalmente desperta, sentia a falta de Carlos Daniel, sentia Falta de ter seus braços protetoramente a sua volta...

– Posso entra? Perguntou Paulina ao abrir a porta do quarto de Carlos Daniel.

– Claro, meu amor! Disse ele a olhando e sorrindo.

Paulina seguiu ate a cama e Carlos Daniel se afastou Para dar espaço Para que ela se deitasse ao seu lado.

– Não consigo dormir! Explicou Paulina o olhando.

– eu também não! Disse lhe sorrindo. – Achei que ainda estava com Raiva de mim! Disse a olhando.

– é estou! Disse o olhando. – mas gosto da sua companhia! Disse sorrindo triste.

Carlos Daniel apenas riu de sua resposta e se aproximou Para beija-la, Paulina não o afastou e correspondeu ao beijo enlaçando seus braços em seu pescoço. Suas bocas se moviam com calma...

– Te amo! Sussurrou Carlos Daniel em seus lábios e assim a puxou para si.

E no conforto dos braços de Carlos Daniel, Paulina adormeceu, um sono sem sonhos...


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM?

TADINHA DA ADELINA! :( HIHIHIHIH...

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BJUS E ATE O PROXIMO CAPITULO! ;D