Anjo Pecador escrita por Maria Fernanda Beorlegui


Capítulo 45
Esperança


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Aqui esta o capitulo!Se houver erros me perdoem.



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POV Victoria

Amanheci mais fraca do que nunca poderia imaginar.Me dei conta de que Maria não tinha culpa alguma por eu ter o passado que tive.Mais eu tinha que continuar na Alemanha, eu só poderia voltar para casa agora depois que eu tentasse fazer a cirurgia para voltar a enxergar.Logo sinto que alguém esta muito perto de mim.A pessoa permanece calada , isso me lembrava Maria Fernanda.

—Fernando José?—Pergunto com medo.Isso me dava arrepios.—Demetrio?—Pergunto na possibilidade de Demetrio tentar me matar.—Fale quem é agora mesmo!—Exclamo brava e ao mesmo tempo com medo.

—Madrinha.—Escuto a voz de Maria Fernanda e fico arrepiada.—Madrinha...—Ela fala com a voz mais distante.

—Maria Fernanda?—Pergunto incrédula.Ela não poderia estar aqui comigo.—Onde você esta?—Pergunto saindo do quarto com medo.

—Mãe?—Fernando José me chama.—Com quem esta falando?—Pergunta e eu fico sem ter o que falar.

—Ninguém...—Falo tentando disfarçar.—O que estava fazendo?—Pergunto apenas tocando nele.

—Estava falando com Cristina...—Fala um pouco nervoso.—Mãe...Precisa ser forte.—Fala segurando as minhas mãos.

—Foi algo com meus netos?—Pergunto com medo.

—Sim.—Fala e eu fico muito nervosa.—Maria Victória foi levada do hospital.—Fala e eu sinto uma fraqueza no corpo.—Temos medo de que ela possa morrer.—Fala e eu fico sem forças.—Mamãe, se acalme.

—Não pode ser.—Falo chorando.—Eu perdi Maria Fernanda, não posso perder Maria Victória.—Falo.—Não posso falhar.

—Mãe, nós vamos encontra-la.—Fala tentando me acalmar.—Tente se acalmar.

—Por isso pensei ter escutado a voz de Maria Fernanda.—Falo chorando.

—Escutou?—Pergunta um pouco tenso.—Escutou Maria Fernanda?

—Ela ainda me chamava de ‘’ madrinha’’.—Falo chorando só de pensar no momento que eu a escutei.—Eu sei que isso é impossível.

—Mãe...—Ele fala e me abraça.—Tente ficar bem.

POV Estevão

Eu não gostava de discutir com Fernando Luiz.Com nenhum dos meus filhos aliás.Mais parecia que ele não gostava da verdade.Ele era orgulhoso, muito orgulhoso.Nunca quis ter ajuda de ninguém.Igual a Maria Fernanda, eles podiam demorar muito tempo para evoluírem em algo.Mais nunca queriam ajuda de ninguém, isso os fazia ficarem cegos com o tempo.E foi dessa forma que Maria Fernanda morreu.Cega de remorso pelo o que fez com todos.Mais além disso ela era apenas mais um fantoche nas mãos de Demetrio.

—Ai esta você. —Maria fala chegando em casa com Cristina.—Eu achei uma pista de quem poderia em ajudar a colocar Demetrio detrás das grades..Ou quase isso.

—Quem?—Pergunto vendo que ela estava prestes a chorar.—Maria me fale!

—Maria Sófia.—Fala chorando.—Mais acontecesse que...—Ela tenta falar mais não consegue.

—Ela sumiu.Ela saiu do pais e não falou nada para ninguém.—Cristina fala chateada.—E não sabemos como fazer com que o Demetrio pague por tudo que fez.

—Sem ao menos saber onde ele está! —Maria exclama aos soluços.—Eu não vou ter mais tempo de fazer com que ele pague por tudo o que fez, Estevão.

—Tente se acalmar, Maria.—Peço a abraçando.—Daremos um jeito de fazer isso.

—O pior e que todos nos corremos riscos de sermos atacados pelo Demetrio.—Cristina fala e depois se arrepende—Tia, desculpa.—Fala tentando acalmar Maria.

—O que houve?—Fernando Luiz pergunta entrando dentro de casa.—Por quê chora , mãe?

—Descobrimos que Maria Sófia poderia nos ajudar a colocar Demetrio na cadeia.—Cristina fala ainda chateada.

—E ela simplesmente sumiu.—Falo.—Demetrio pode estar envolvido no desaparecimento de Maria Sófia e de Catharina.—Falo sugestivo.

—Eu não aguento mais!—Maria exclama desesperada e com medo.—Estevão, eu não aguento mais!

—Mamãe, precisa se tratar...—Fernando Luiz aconselha enquanto ela permanece calada.—Ainda dá tempo de se curar da sua doença, mãe.

—Tia, pelo menos tente.—Cristina dá esperança a Maria.—Pelo menos tente...

—Quando eu posso começar a fazer a quimioterapia?—Maria pergunta um pouco tímida e eu sorrio contente.

—O mais rápido que pudermos.—Fernando Luiz fala contente.

—Meu amor...—Falo beijando sua testa.—Você vai voltar a ser saudável.Vai se curar.—Falo a abraçando com alegria.

POV Fernando José

Eu ainda esperava que a cirurgia tivesse dado bom resultado.Eu ainda esperava que minha mãe voltasse a enxergar.Enquanto isso eu soube por Cristina que Maria iria começar a fazer quimioterapia.Ainda havia chances dela se curar, e logo faria a cirurgia para se curar de uma vez.Mais no final dessa tarde eu falei com Vitor Hugo e ele me disse que Catharina era apaixonada por mim.Isso me fez querer sair pelo mundo e sair procurando por ela.Catharina tinha sofrido tanto e ao mesmo tempo sempre foi o apoio de todos nós.Mais algo me diz que tanto ela como Maria Fernanda ainda estavam entre nós.Era muito estranho minha mãe ter ‘’escutado’’ Maria Fernanda.E agora que Maria Sófia também ‘’desapareceu’’ repentinamente parecia estar tudo muito estranho.

—Que coisa.—Falo e escuto uma janela do apartamento se abrir.Logo fico com medo de que seja alguém com má intenção e vou devagar até a sala.—Quem pode ser...—Falo baixo para mim mesmo.Logo vejo ela com seus cabelos lisos todo embaraçado e com frio.Sua boca estava tremula.E ela aparentava ter chorado.—Maria Sófia?—Pergunto e ela permanece onde esta.

—Fernando José...—Ela fala coma voz embargada.—Me ajuda.—Pede chorando e eu fico com medo.—Ele tá me seguindo.

—Demetrio?—Pergunto e ela nega com a cabeça e se ajoelha no chão.Ela abaixa a sua cabeça e me olha com seus olhos cheio de lágrimas.

—O diabo.—Fala e eu a olho com medo.—Demetrio sabia que eu era a única chance dele ser preso.

—Por quê você?—Pergunto incrédulo.

—Por quê eu sei como tudo realmente começou.—Fala.—Com Maria Fernanda...—Fala me dando arrepio.—E sei onde ele está.

—Onde?Me fale!!—Peço me ajoelhando e a segurando pelos braços.

—Ele esta em uma clinica psiquiátrica.—Fala e eu fico sem entender.—Ela o deixou lá.

—Ela quem?—Pergunto sério e com raiva.—Ela quem?

—Maria Fernanda.—Fala me deixando incrédulo.—Ela deixou tudo pronto.—Fala e eu sorrio.—Cabe a Maria e todos fazerem justiça.

—Onde fica essa clinica?—Pergunto contente.

—Essa resposta esta na carta que Maria Fernanda deixou para Victória.—Fala e eu me nego a acreditar nisso.Agora mais do que nunca essa cirurgia tinha que dar certo.—Suíça,México,aqui, ou até mesmo na Bulgária.

—Se ele estivesse aqui na Alemanha teríamos achado ele a muito tempo...—Falo me levantando.

—Nando.—Me chama.—Não deixe ela ir.

—Quem?—Pergunto confuso.

—Catharina.—Fala e eu sorrio.—Ela é a sua esperança para o amor.


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