Familia Caixão escrita por Deuzalow


Capítulo 8
Visitando Cassandra na prisão


Notas iniciais do capítulo

Bem esse capítulo foi bem em seguida do anterior então aproveitem. Ficou legal e uma pessoa indesejada vai visita-la na prisão.



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Visão Roger:

Faziam três dia que Cassandra estava presa e eu ainda estava na mansão da família Caixão. Como dizer sobre os dias que passei com Alex. Bem não fora nada fácil e cada dia que ele chega da escola estava com um machucado novo, está se tornando uma criança bem agressiva. A diretora da escola já me ligou dizendo que se Alex não melhorar seu comportamento ou suas notas pode reprovar de ano. Eu sabia que ele era um menino inteligente assim como sua irmã que só estava passando por um momento difícil, porém não justificava perder a paciência e brigar com os amiguinhos da escola. Alex estava se tornando uma criança isolada e sem paciência. Às vezes ele descontava em mim, mais no geral agente se entendia. Bem essa situação com a Cassandra não era nada agradável. Ela presa e tudo mais, o fato de eu não saber o que estavam fazendo com ela ali dentro me deixava com o coração na mão. Os policiais tinham me limitado a uma ligação por dia de no máximo dois minutos cada. E só depois de três dias ia poder lhe fazer a primeira visita.

Eu tinha abandonado todos os meus casos que não se referissem à família caixão, já que esse em questão ai me tomar muito tempo e tinha o lado pessoal também. Eu queria muito ajudar a Cassandra a sair dessa lona. Eu não tinha muitas duvidas sobre a inocência de Cass, mais tentava reunir o maior número possível de provas para inocenta-la. A única coisa que me favorecia era o fato de ter a cena do crime na minha própria moradia. Eu estava realmente gostando da Cassandra ela era diferente das outras mulheres que conheci. A maioria só queria saber do meu escritório e profissão e logo depois iam contar e se vangloriar para suas amigas. Ela era inteligente, forte, encantadora e muito linda por sinal. Eu sempre tinha me dedicado cem por cento em meus trabalhos, porém no caso da Cassandra era difícil separar o lado profissional do pessoal. A Cassandra tinha pontos a favor a ela no julgamento do caso. Ela não tinha ficha criminal, antecedentes na família. Tinha um bom emprego e havia feito faculdade. Tinha boa índole e conhecimento não era uma marginal que vivia na rua.

Esse dia eu estava apreensivo, ia visitar Cassandra na cadeia pela primeira vez. Não sabia qual seria sua reação ou como iria me tratar. Tinha escolhido o horário da escola do Alexandre para fazer essa visita para que ele não fosse. Estávamos tomando café quando Alex resolve iniciar uma conversa.

Alex: Bem Roger eu to sabendo que você vai visitar minha irmã na prisão. Eu gostaria de ir com você tudo bem?

Roger: Não Alex, você não pode faltar na escola eu não posso deixar...Olha Alex sua irmã me pediu para que você não fosse visita-la ok. Lá não é um ambiente apropriado para criança e ela tem razão.

Alex: Não, não posso deixar de ir apoia-la.

Roger: Alex eu te entendo, mais sua irmã tem razão. Lá é um ambiente muito carregado, pode te fazer mal. Sua irmã com sempre está sendo sensata e só está te protegendo. Aliás, sua irmã é incrível mesmo ela pensou em tudo.

Digo isso e no final fico meio corado, esperando ver a reação de Alexandre.

Alex: Fico feliz em saber que você realmente não está contra nós. Mais eu preciso saber se está tudo bem.

Uma onda de alivio passou sobre mim quando percebi que o Alex não tinha falado nada. Ele era uma criança e não tinha visto malicia ou nada de mais em meu comentário. O que era bom não queria criar confusão em torno de uma coisa besta. E quem eu queria enganar, não tinha nada de besta em gostar de uma cliente. Na verdade não algo muito apropriado.

Roger: Não sei não Alex...

Alex: Olha tio Roger vou te contar uma coisa que nunca falei para ninguém nem mesmo para minha irmã certo.

Eu dei uma risada quando o ouvi me chamando de tio, confesso que gostei. Isso significava que estava ganhando a confiança dele. Alex estava meio sem jeito de falar o que estava por vim. Quer dizer ele estava super sem jeito. Ele estava mais vermelho que um tomate. Seus olhos pareciam brilhar. Ele tremia um pouco e sua voz era quase inaudível.

Alex: Bom tio Roger. Eu eu...bem não sei por onde começar. Bem eu nunca conheci minha mãe ela morreu muito cedo, Cassandra devia ter uns no máximo dez anos. Foi logo assim que eu nasci. O fato é que eu cresci sem uma presença feminina para chamar de mãe e Cassandra foi mais próximo que eu cheguei de ter uma “mãe”. Ela sempre me apoia quando eu preciso e é compreensiva comigo. Me ajuda a fazer a lição de casa e sempre que estou triste ela tenta me animar. Olha eu só queria retribuir todo o carinho que ela me deu todos esses anos indo visita-la em um momento como esse. Você não acha valido?

Agora eu tinha entendido o motivo de toda essa apreensão de Alex para falar de sua irmã. Ele tinha exposto tudo o que sentia todo esse tempo e não tinha coragem de falar para ela. Realmente eles faziam uma bela dupla de irmãos. E depois da morte de Vladimir Cassandra deve ter ganhado uma função ainda maior com seu irmão. Vladimir tinha escrito para Cassandra em sua carta que ela evitasse que o garoto entrasse em confusão. Ela bem que tentava mais ele era um menino e não tem como controlar tudo o que uma criança faz.

Roger: Tudo bem Alex, você me convenceu.

Eu estava fazendo uma pequena mala para Cassandra. Tinha uma muda de roupas, um livro e um jogo de xadrez. Alex me falou que era o jogo favorito de Cass. Ele podia ficar horas praticando xadrez sem ver o tempo passar. Não me esqueci de colocar uns sanduiches fresquinhos pra ela. Só de imaginar a comida da cadeia me embrulhava o estomago. Ela devia estar se alimentando mal. Por precaução coloquei alguns remédios, só esperava que ela não fosse usar. Em seguida eu e Alex rumamos em direção delegacia. Estávamos dentro do horário de visita, por isso não tinha tanta pressa assim.

Assim que cheguei à delegacia um dos policiais revistou a bolsa que eu havia trago para ela. Eles tinham vetado todos os remédios que tinha dentro. Saio da recepção e logo me deparo com uma pessoa que jamais queria ver. Era Dom Lotário. Ele estava vestido como sempre. Uma camisa seda de marca, calça social e sapatos com bico fino. Seu sorriso era notável. Tinha passado gel no cabelo. E dava risadinhas sem parar.

Roger: Dom o que te trás aqui?

Dom: O mesmo que você horas. Vim visitar Cass.

Roger: Certo então já que você veio primeiro que tal ir à frente para visita-la.

Dom: Eu faço questão, advogado de quinta. Aposto que você só defende bandido. Tirando a Cass claro.

Tentei ignorar ao máximo os comentários do pilantra do Dom. Eu não sabia o real motivo dele estar aqui, mais boa coisa não era. Eu não podia impedi-lo de visitar sua ex-noiva. Agora só de pensar no que ele queria com ela me dava um aperto no coração. Ele tinha sido cruel e brincado com os sentimentos dela. Ele só queria dinheiro e status não tinha respeito nenhum pela Cass. Era capaz de jogar na cara dela que ela estava presa por ter realmente cometido um crime. E o pior era que todo mundo já sábia disso devido à notoriedade que a família caixão tinha. Isso deixava Cass chateada. Ela era uma pessoa discreta e tímida e não se sentia bem quando algum caso ou noticia sobre sua família se espalhavam na região.

Visão Cassandra:

Já estava há uns três dias na prisão e não tinha nada pra fazer, estava tudo completamente entediante. Eu ia para o pátio tomar um sol de vez em quando. Siara praticava seu boxe em um saco de areia improvisado por ela que ocupava o pouco espaço que tínhamos na cela. Jana só saia da cama para as refeições. Era uma completa antissocial. E sempre que podia estava com a cabeça enfiada em um travesseiro. Eu estava tenho uma das melhores noites ali, não que fosse boa já que a cama era dura. Lençol e coberta, nem tinha. Meu colchão estava faltando espuma e estava bem baixo. Eu quase dormia diretamente no estrado da cama. Eu me viro na cama para continuar a dormir quando sinto a cama balançar de um lado para o outro. Quando me dei conta tinha caído com tudo no chão e não tinha sido uma queda legal. Eu estava dormindo da parte superior do beliche. Eu tinha acordado da forma mais brutal possível. Estava prestes a levantar quando sinto um pé apoiar sobre minhas costas com força me fazendo continuar no chão.

Siara: Hora de acordar Mosquito. O café já acabou.

Siara tira seus pés de cima de mim e sai da cela dando belas risadas. Jana olha indiferente e volta dormir como sempre. O café realmente já tinha acabado, todavia isso não lhe dava o direito de me expulsar da cama. Quando levantei percebi que tinha um pouco de sague no chão. Analisei a situação, foi quando coloquei minha mão no queixo e ele também se encontrava vermelho. Nada muito grande, porém ardia um bocado. Olho para lado vejo meu óculos caído no chão, ele estava com suas hastes soltas. Meus remendos agora já não eram mais suficientes. Eu sempre dormia ao lado dele para não correr o risco de perder. Ela tinha mexido tão forte a cama que ele tinha caído. Levantei-me devagar para retomar o folego.

Reluto um pouco, mais acabo cedendo por entrar no banheiro. Pego mais uma porção de fita tendo remendar mais um pouco meu óculos. Na verdade já não dava para fazer muita coisa. Ele tinha mesmo era que ir para o lixo. Agora a lente esquerda também estava trincada. O estrago era menor, porém incomodava igualmente. Tento me parecer apresentável e saio do banheiro. Estava quase saindo quando ouço as primeiras palavras de Jana.

Jana: Não se preocupe Mosquito. No começo é sempre assim. Ela desconta toda sua raiva nos novatos.

Jana fala isso mostrando uma cicatriz que tinha no cotovelo. O que não me animava muito.

Jana: Vem cá não se acanhe. Eu tenho uma fita de curativo para você colocar no queixo.

Eu não sabia se podia confiar em Jana. Eu estava com receio do que podia acontecer. E não queria levar mais arranhões para casa, caso eu saísse. Me aproximo meio sem jeito dela e ela me entrega uma caixinha. Eu pego um curativo e o coloco no queixo olhando em frente ao espelho.

Cass: Obrigado Jana. Você foi à única que não tentou me comer viva.

Jana: Já sabe. Se vacilar eu realmente te como viva. Ela falou voltando ser a Jana antissocial.

Estava quase saindo da cela quando um policial me abordou.

Policial: Caixão. Tem visita pra você.

Cass: Obrigado por avisar já estou indo.

Jana: Aproveita Mosquito é só no começo. Depois sua família esquece de você e eles pouco aparecem.

Ouço as palavras de Jana, não a respondo. Eu sabia que ela queria me botar para baixo, assim como todos aqui dentro. Quando chego na área de visitas percebo que a mesma estava vazia e isso não era legal. A maioria das pessoas dentro da prisão só queria um pouco de atenção. Ficar aqui era muito solitário. Sentei-me na cabine. O lugar era pequeno de um lado ficava o detento e do outro o visitante. Eu estava na expectativa de quem ia vir me visitar. Não aquentava mais ficar dentro da sela ou virar saco de pancadas. Respiro fundo e quando vejo quem vem me visitar meu sorriso se desfaz. Era o Dom Lotário. Só alguém que me fizera sofrer e pagar de idiota para toda vila. Todos sabiam o que estava acontecendo menos eu.

Don: Olá, Cass como você está?

Cass: A eu estou ótima estão servindo pizza todo dia na prisão. E a propósito me chame de Cassandra.

Don: Agora falando sério Cassandra eu vim aqui para te pedir desculpas. Eu sei que errei e não fui sincero com você. E quero recomeçar e reparar os meus erros.

Ele fala isso acariciando meu rosto de forma calma. Sinto-me um pouco deslocada com tal ato. Resolvo retirar suas mãos “sujas” do meu rosto. Ele me olha com um ar de reprovação, mais acaba aceitando. Eu andava mais irritado do que o normal desde que tinha ido parar na prisão e não era para menos. Estava na hora de acabar com essa conversa o mais rápido possível. Não estava com paciência para as lorotas do Dom.

Cass: Olha Dom. Eu até posso te perdoar. Mais eu não quero mais nenhum vinculo com você. Entendeu?

Dom: Não seja tão fria Cass. Eu juro que mudei. Ficar sem você me fez repensar sobre a minha vida. Em seguida ele coloca suas mãos sobre as minhas.

Cass: Olha Dom. Eu não quero você aqui falando mais besteiras. Não gaste mais o meu tempo de visitas ok. Falei meio sem graça. Em seguida retiro minhas mãos. E coloco uma sobre o ombro. Eu devia estar hiper vermelha nesse momento.

Don estava prestes a sair e fez um ato inesperado. Na verdade me pegou desprevenida. Ele aproveitou que eu olhava fixamente para mesa e levantou meu rosto devagar para que eu olhasse diretamente para ele. Eu via esperança em seus olhos, já eu devia estar a ponto de chorar. Em seguida me beija de leve e depois tenta algo a mais, porém eu recuo, com certa dificuldade já que ele segurava meu rosto com firmeza. Dom torna a falar quase como um sussurro.

Don: Cass isso é pra você sempre se lembrar de mim.

Me recrimino mentalmente por tudo o que tinha ocorrido. Eu não devia ter sito tão passiva com ele. Eu não estava mais reagindo como antes, estava sei lá talvez um pouco emotiva e isso não era comum de minha parte. Eu até tinha tentado despachar o Dom antes mais ele era muito insistente e sempre tentava se impor diante de uma situação. Não tinha sentido nada com esse momento com o Dom na verdade isso tudo só aumentou meu desprezo por ele. Ter a cara de pau de vir jogar seu papinho de novo a tentar algo comigo me deixava enfurecida. Ele nem reparou no estado em eu me encontrava. Don só estava preocupado em recuperar sua possível reputação. Respiro fundo de novo e logo vejo que meu irmão se sentou na cadeira. Ele tinha vindo me visitar. Eu ainda estava meio constrangida com o momento com o Dom e esperava que Alex não tivesse visto e nem ouvido nada.

Alex: Mana quanto tempo. Eu to morrendo de saudades. Ele disse entre lágrimas.

Cass: Eu também Alex. Falei isso tentando abraça-lo. Só que era meio difícil, uma mesa separava nos dois.

Alex: Mana ta tudo bem com você mesmo? Se esta um pouco estranha.

Cass: Está tudo bem eu só ando meio cansada. E o seu olho o que ouve? Percebo Alex ficar meio sem jeito, mais ainda sim responde a minha pergunta.

Alex: Foi uma briga na escola. Você ficou brava comigo não? Eu juro que não fiz por mal.

Cass: Olha Alex isso não foi nada legal, mais eu sei que você esta passando por um momento difícil então tudo bem. E que isso não se repita ta bom.

Tentei dar o meu melhor olhar reprovador, mais não consegui. Estava muito coração mole para isso e Alex logo percebeu. Ele se aproveitou da situação para me dizer uma coisa.

Alex: Mana não fique brava com Roger esta bem. Eu que insisti para ele me trazer aqui. Eu não podia deixar de te dar uma força. Eu preciso ir o tempo de visita está acabando e o Roger quer muito falar com você.

Visão Roger

Eu não aguentava mais esperar pela minha vez de fala com Cass. Alex parecia estar demorando muito. Por um impulso dei uma arrumada no cabelo e ajeitei a bolsa no meu ombro, para parecer mais bonito. Sento-me na cadeira e me assusto com o que vejo. Cassandra estava em um estado lastimável. Seus cabelos estavam desgrenhados. Sua face tinha dois curativos, que deviam ser de pequenos cortes. Seus óculos se encontravam caindo aos pedaços. Estavam cheios de remendos com fitas espalhados por todo o canto. Cass tinha um olhar triste e cansado. Dava para ver o sofrimento que estava sentindo. Eu queria poder ajudar, mais com ela na prisão tudo ficava mais difícil. Eu tinha muitas perguntas para fazer pra ela, só não sabia por onde começar.

Roger: Bem por onde começar.... Olha Cassandra preciso que me diga a verdade. O que está acontecendo com você na prisão?

Cass: Nada de mais. Só está um pouco entediante.

Roger: Cassandra não se faça de desentendida. Você é a mulher mais inteligente que eu já conheci. Se sabe do que eu to falando.

Cass: Não da para disfarçar né? Ela falou hesitante. Sabia que ia ser difícil sonda-la mais estava cuidando de seu caso e precisava saber sobre tudo.

Roger: kkkk, Não Cass no seu caso disfarçar é quase impossível está no seu rosto é muito difícil alguém não ver. Mais falando sério. O que são todos esses ferimentos no seu rosto e seu óculos. O que houve?

Cass: Nada de mais foi só um acidente pequeno coisa besta. Ela falou com seu jeito acanhado tentando esconder alguma coisa. Eu adorava quando ela fazia isso. Isso só a deixava mais bonita e brilhante do que o normal.

Cass sabia que precisava colaborar com informações para o caso já que tudo podia ser válido. Tinha acontecido algo ruim com ela que a fazia ter medo de contar. No fundo eu estava curioso para saber, mais eu respeitava seu espaço. Eu não podia violar os diretos da minha cliente por mais que meu interesse fosse mais para o lado pessoal.

Roger: Bem Cass eu preciso saber o que o Dom queria com você. Eu encontrei com ele antes de chegar aqui. Percebo seu semblante mudar da água para o vinho. Ela muda de medo para tensão. Dava para ver que ela andava bastante estressada, porém foi só tocar no assunto de Dom ela ficou paralisada. Ai tinha coisa e eu precisava investigar. Eu tinha medo de que ele tivesse tentado algo com ela, ainda mais agora que achava que esta em uma posição de superioridade. O olhar de Dom ao chegar aqui mostrava que ele não tinha o mínimo respeito por ela e isso mexia com minha paciência. Ele não passava de um aproveitador barato.

Roger: Seja sincera Cass. Tudo o que você falar aqui vai ficar somente entre nós ok? Ela me olha meio sem jeito e começa a falar.

Cass: Roger eu não sei se devo contar sobre Dom. Bem é meio constrangedor pra mim.

Roger: Cass pode confiar em mim eu não vou te zoar. Eu sou seu amigo não é?

Cass: Sim Roger, é só que eu não gosto de lembrar das coisas que envolvem esse canalha.

Roger: Faz um esforcinho. Para o seu amigo tá.

Cass: Tudo bem Roger. Ele veio aqui pedir desculpas, falou um monte de asneiras e bem... me beijou. Se eu bem conheço ele só ficou nisso porque tinha uma mesa nos separando. Mesmo assim eu não queria. Ele me pegou desprevina, não era para ter acontecido. Foi um erro que eu espero não cometer novamente.

Eu ouvi atentamente o que Cass falava. Quando ela citou a ultima parte, meu sangue começo a ferver. Dom era um tremendo de um filho da mãe para não falar outra coisa. Vir até aqui jogar um papo pra cima da minha cliente e depois tentar acedia-la. Ele realmente tinha ultrapassado todos os limites do bem senso.

Roger: Eu lhe trouxe essa mochila com algumas coisas que podem te ajudar. Fique tranquila, amanhã será seu julgamento. Eu vou fazer de tudo para que você não passe nem mais um dia na prisão. Ao sair dei um aperto de mão em Cass.

Eu queria mesmo era abraça-la e ficar colado com ela até que tudo se normalizasse, entretanto estávamos na cadeia e eu não queria demonstrações de carinho em ambiente feito esse. Logo depois me retirei fui de encontro ao Alex que me esperava no hall da delegacia.


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Notas finais do capítulo

Galera que leu até aqui obrigado. Mais comenta ai é muito bom saber o que vocês estão achando.



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