Familia Caixão escrita por Deuzalow


Capítulo 9
O Julgamento


Notas iniciais do capítulo

Bem, acho tem poucas pessoas lendo a história, porém eu disse que ia até o fim. Até porque gosto de escrever. Aqui vai mais um cap. Esse ficou meio grande. Espero que gostem.



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Visão Roger:

Hoje era o dia tão esperado, seria o julgamento de minha cliente. Não somente uma cliente e sim uma amiga que queria muito ajudar. Estava me levantando da cama do quarto de hospedes para me preparar para mais um dia cansativo, porém decisivo. O quarto de hospedes era muito aconchegante. Ele tinha uma cama boa e confortável. Continha também um guarda roupa e uma cômoda ao lado da cama com um despertador. Tinha até uma pequena estante com alguns livros. Estava curioso para saber sobre o que se tratavam os livros.

Pego um livro aleatoriamente da estante e começo a folheá-lo. Logo na primeira página está escrito o nome de Cassandra e vejo que seu título se encontra meio apagado, porém consigo ler. O livro era nomeado por Habilidade lógica e táticas de Xadrez. Percebo que nas folhas se encontram algumas anotações. Parecia ser a caligrafia usual de Cass. Eu não entendi a maior parte do que estava escrito nele, e dava para ver que Cassandra era fascina por xadrez mesmo. Estava lendo uma das páginas do livro sem compromisso quando ouço alguém falar.

Alex: Hum, você está lendo um livro sobre habilidade lógica em xadrez. Não sabia que gostava de jogar.

Roger: Que isso eu nem mesmo sei mover uma peça no jogo, mais admiro muito quem sabe jogar.

Alex: È uma pena. Eu to com uma baita vontade de jogar. Então, porque está lendo esse livro?

Roger: Curiosidade, mais não to entendendo nada.

Alex: Esse era o livro prefiro de Cass. Ela até fez umas anotações em algumas páginas. Ela falou que um dia vai me ensinar tudo que está escrito ai.

Roger: È sua irmã é mesmo muito inteligente né, dá para ver que aprendeu muita coisa estudando sozinha.

Alex: È verdade, ela lê muitos livros em seu tempo livre.

Roger: Ela é fascinada por xadrez não é?

Alex: Sim, isso é de família. Nosso pai também era. Bem... É como Cass sempre fala. Temos que saber dominar a arte da defesa e do ataque. Bem filosófico não acha? No início eu só ria, mais agora to começando a levar a sério.

Roger: Faz sentido pensando em xadrez. E nesse momento vem a calhar.

Alex: Roger eu vou me arrumar para o julgamento certo?

Roger: Ok.

Por curiosidade fui até o quarto de Cass. Seu quarto era o mais simples e aconchegante da casa. Ao entrar percebi uma energia positiva nele, uma paz inexplicável. Eu me senti estranhamente bem aqui. A cama estava desarrumada, já que Alex insistira para dormir nela e se sentir mais perto o possível da irmã. Isso era bem fofo. Lembro-me bem de quando eu o coloquei para dormir. Ele me perguntou se podia dormir abraçado com uma foto da irmã. Eu quase chorei vendo como ele estava triste e sentindo falta da Cass. Também a sua única família estava longe dele e até que ele estava sendo forte todos esses dias.

Sentei-me na cama e olhei para o lado. No criado mudo havia uma foto. Peguei ela para analisar mais de perto. Vi que nela estava toda a família caixão reunida, talvez a única foto que tenha todos unidos. Vladimir estava na flor da idade ao lado de sua mulher, ela segurava um bebe no colo que devia ser Alexandre. Uma menininha de mais ou menos uns dez anos estava grudada a perna do pai. Essa era indiscutivelmente Cassandra quando pequena. Ela não tinha mudado muita coisa, a não ser o fato de ter ser tornado uma linda mulher e ganhado um corpo mais adulto. Mais as feições do rosto e principalmente o estilo por ela usado continuam o mesmo. Ela tinha seus cabelos presos com uma chuquinha. Estava tentando se esconder na foto e ficar o mais discreta possível. E a sua marca registrada já estava com ela seus óculos redondos e seu belo vestido rodado. Era essa foto que Alex não queria se desgrudar durante a noite e o fez dormir mais tranquilo. Eu tinha vontade de pegar essa foto para mim, mais eu sabia que seu lugar era ali protegendo e ajudando o Alex nesse momento difícil.

Eu sai do quarto e fui tomar um banho relaxante. Tudo que eu tinha que fazer era ficar apresentável para o júri. Depois de tomar um banho e ficar cheiroso coloquei um desodorante e vesti meu terno. Fiz um nó na gravata e me olhei no espelho. Meu cabelo estava maior que o normal, já estava atingindo a altura do pescoço e isso não era uma postura muito aceita no mundo da advocacia. Mais eu não tinha tempo de cortar meu cabelo, por isso ia assim mesmo. Minha barba já estava bem grande por sinal e isso me incomodava um pouco, me fazia ficar alguns anos mais velhos. Mais esse caso estava tirando algumas noites de sono minha e eu andava mais descuidado que o normal. Abri a minha pasta e coloquei alguns documentos de que precisava para o julgamento.

Desci as escadas da mansão caixão em velocidade e fui preparar um café. Quando chequei lá vi um garotinho vestido assim como eu. Não pude deixar de rir, Alex estava de terno e grava, usava um sapato e tinha passado gel no cabelo. Ele parecia um mauricinho rico metido a besta. Peguei umas torradas e um copo de leite. Sentei-me a mesa e resolvi descontrair o momento.

Roger: kkk.. Alex nunca te vi vestido assim. Ta parecendo um mauricinho.

Alex: Ha Ha Ha.. To rindo muito olha só.

Ele falou apontando para o seu rosto de forma séria, só que começou a rir logo em seguida. Meu objetivo tinha sido atingido.

Alex: Se você quiser ou vou de pijama para o tribunal.

Roger: Não. Imagina assim está ótimo. Eu só estava brincando.

Assim que terminamos o café fomos direto para o carro rumo ao tribunal. Durante o percurso eu explicava para Alexandre como era uma sessão de julgamento. Ele não entendia a maior parte, mais estava interessado no assunto. Chego ao tribunal com certa pressa querendo visitar minha cliente, mais logo dou de cara com alguém que eu queria distância.

Don: Olá Roger. Prazer em revê-lo. Eu queria mesmo falar com você.

Roger: Sério? Falei meio impaciente.

Don: Sim, eu quero depor a favor de Cass. Você tem alguma objeção?

Roger: Tudo bem, você será bem-vindo. Esteja lá daqui uns vinte minutos. Falei por educação. Na verdade eu estava fervendo de raiva. Eu só tinha que cumprir o meu papel como advogado. Se pudesse eu já dado uma voadora nele.

Nem preciso falar como Don estava vestido. Até parece que camisa de seda e calça social é seu uniforme. Eu entrei na sala de reuniões para ver Cassandra e explicar algumas coisas sobre o julgamento para ela. Alexandre já estava dentro sala do julgamento. Respirei fundo e entrei na sala. Quando chego lá, me deparo com uma Cassandra sentada em uma cadeira lendo uns papeis. Ela parecia meio concentrada, porém resolvo interromper.

Roger: Olá, Cassandra. Desculpe te interromper, mais precisamos nos preparar para o julgamento. Aconteceu alguma coisa Cass?

Cass: Err..não foi nada de mais Roger. Eu só ando meio insegura sabe. Eu não consigo mais pensar racionalmente. Tudo me lembra do dia em eu fui presa sem provas concretas.

Roger: Cass, isso é normal. Depois de tudo o que aconteceu. È normal você ficar insegura. Esse é um momento delicado e coloca muita coisa em cheque. Eu vou te ajudar com tudo o que eu puder. Eu prometo.

Roger: O que você estava lendo?

Cass: Os documentos do caso. Não sei se você já leu, mais o policial que me prendeu não escreveu coisa com coisa.

Pequei o documento e dei uma lida rápida. Realmente não tinham provas e nem indícios de que Cass poderia ter cometido um crime a sangue frio. Todo documento era baseado em depoimentos da vizinhança.

Cass: Roger. Ela me chamou olhando diretamente para mim. O que me deixou alerta. Eu estava hipnotizado pelos seus olhos castanhos.

Roger: Sim,

Cass: Eu quero que independente do que aconteça que continuemos amigos tudo bem?

Quando ela falou amigo eu dei uma pequena desanimada, mais sabia que ela tinha acabado de terminar com o otário do Don e seria um completo descaso meu ficar dando em cima dela. Eu não posso negar que sou apaixonado por ela e a admiro muito como amiga, mulher e claro irmã do Alexandre.

Roger: Sem problemas, para mim será um prazer. Você é uma pessoa muito especial Cassandra. Vou estar sempre aqui para o que você precisar.

Cass: Obrigado Roger, mais não precisa me superestimar assim.

Roger: A Cass... Se você soubesse de uma coisa... Falei mais alto do que deveria, era apenas um pensamento. E que acabou saindo da forma errada.

Cass: Do que você está falando?

Roger: Bem, queria dizer que eu....

Eu estava prestes a falar que gostava da Cass quando um homem de meia idade invadiu a sala em que estávamos.

Homem: Com licença, está na hora do julgamento.

Eu agradeci mentalmente pro isso. Estava com medo da reação da Cass se eu falasse tal coisa. Não estava disposto a pôr tudo a perder, toda a nossa amizade. Não agora que ela estava passando por esse momento tão delicado. Ela ia achar que eu estava com dó dela e não era isso que estava acontecendo. Eu realmente gostava dela, só não sabia como dizer isso.

Roger: Vamos Cassandra, mais é melhor você passar no banheiro primeiro para lavar o rosto.

Visão Cassandra:

Nesse momento eu estou no banheiro me arrumando para o julgamento. Lavo o meu rosto e começo a pensar em tudo o que eu estava passando. Eu não sei se teria aguentado tanto tempo sem a ajuda de Roger, ele era uma companhia fantástica. Sempre me apoiando e sendo um bom amigo, tudo o que não Don foi todos esses anos. Aprendi que para um relacionamento dar certo precisa de duas coisas muito importantes. O respeito um do outro e amizade acima de tudo. Quando estava com o Dom nada disso valia e era tudo bagunçado e do jeito que ele queria.

Logo depois de me arrumar fui sentar no lugar da acusada. De longe Roger fazer um sinal de positivo e deu um sorriso de canto afirmando estar confiante. Ele realmente estava muito bonito. Seu cabelo estava maior que o normal e sua barba grande lhe dava um charme a mais. Ele era só meu advogado a princípio, porém eu estava começando a reavaliar meus sentimentos sobre ele. Será que eu estava gostando dele? Podia ser verdade, já que me pegava pensando nele as vezes.

Juiz: Estamos aqui reunidos para rever o caso 156 que fala da morte de Vladimir Caixão. Vamos ouvir agora o depoimento de Dina Caliente.

Dina: O que tenho a dizer vai ser breve e rápido A relação entre Cassandra e seu pai era meio conturbada visto que seu pai não apoiava seu noivado com Don Lotário. Ela também não apoiava o meu relacionamento com seu pai o que a torna a principal suspeita.

Juiz: È verdade Cassandra?

Cass: Bem….. É verdade eu não apoiava essa ralação, mais nunca usei da força e nem tentei me impor na situação. Eu tive conversas com o meu pai sobre o assunto, mais não passava disso.

Dina: Mentira seu juiz, ela usou da força contra o pai. Um senhor de idade que estava convalescido. Ela me odeia.

Cass: O que??? Você é uma dissimulada e não sabe o que fala. Você nem tem provas.

Dina: Você ameaçava seu pai, e agora vem se fazer de santinha.

Juiz: Ordem, Ordem no tribunal as duas se acalmem ou vou ter que adiar a sessão. Nina Caliente sua vez de falar.

Nina: Eu não tenho muito o que dizer. Eu apenas confirmo tudo o que minha irmã disse. Acho sim que ela é capaz de matar o seu pai, porém não acredito que faça isso sozinha. Talvez o pirralho do seu irmão seja seu cúmplice.

Cass: Não meta meu irmão nisso. Sua vadia. Falei aos prantos. Não estava aguentando ser atacada sem dó nem piedade.

Juiz: Agora é vez de Don Lotário a favor da defesa.

Quando ouvi esse nome fiquei surpresa, eu não imaginava Don no tribunal ainda mais na defesa.

Don: Ela é uma mulher integra e leal. Eu não acredito que ela tenha feito nada errado. Ela e seu pai eram bem ligados, depois do Desaparecimento ou morte de Laura esse sentimento só se intensificou. Ela é uma mulher trabalhadora e de família boa não cometeria tal atrocidade. Ela não merece tudo o que está acontecendo com ela.

Juiz: Certo agora é a vez de Alexandre, dar seu depoimento.

Alex: O que falar sobre minha irmã... Eu convivo com ela todos os dias e não acredito que ela tenha feito algo de errado. Tudo isso que falaram sobre ela não faz o seu perfil. Ela não é vingativa e nem assassina. Eu espero que vocês se atenham aos fatos e não ao que dizem por ai.

Roger: Diante tudo o que falaram só posso finalizar dizendo que não achei nada que incriminasse minha cliente e que todas essas acusações não passam de calunias. Eu tive acesso ao extrato bancário de Dina e umas gravações feitas na mansão Caixão no dia do incidente. Vou deixar como prova.

Juiz: Podem sair da sala, vamos analisar os depoimentos e dar o veredito ainda hoje.

Ao sair da sala fui procurar Don para agradecer a ajuda que ele estava me dando. Foi quando Roger me parou.

Roger: Cass onde se vai?

Cass: Preciso agradecer Don pelo que fez, por me ajudar. Ele pode ter cometido muitos erros, mais dessa vez ele acertou.

Roger: Aaa... Ele parecia desanimado. Não entendi muito sua expressão.

Cass: O que foi Roger porque essa cara?

Roger: Olha Cass eu não vou com a cara dele. Não sei. Não me sinto seguro em deixar você sozinha com aquele traste. Da última vez ele se aproveitou da situação e.....

Cass: Valeu pela preocupação Roger, mais acho que posso me cuidar sozinha.

Roger: Não sei Cass, ele sabe que você anda mais Sensível. Eu tenho medo que ele faça alguma coisa se imponha. Você anda mais vulnerável eu não posso te deixar assim....

Essa preocupação do Roger fez meu coração derreter todo, mais eu tinha resolver minha situação com Don. Tinha que dar um basta de vez na nossa relação. Antes de sair dei um abraço forte em Roger e lhe deposito um beijo na bochecha como forma de agradecimento. Ao sair falo uma frase em seu ouvido para que só ele possa ouvir.

Cass: Roger eu acho que nunca vou poder retribuir o que você está fazendo por mim. Obrigado. Ao dizer isso meu corpo todo estremeceu eu nunca tinha sentido isso antes. Eu estava nervosa. Algumas lágrimas caíram em meu rosto eu não pude controlar. Eu devia estar extremamente corada. Em seguida sai em direção ao Hall. Logo me deparo com um Dom nervoso assim como eu à espera do resultado.

Visão do Roger:

Tinha acabado de falar com Cassandra, mais não confiava nem um pouco em Don. Meu instinto protetor me fez seguir Cass discretamente e ouvir a conversa deles. Eu estava com a cabeça entre a fresta da porta e o local do julgamento. Assim eles começam a falar.

Cass: Don eu quero falar com você. Está com tempo?

Don: Claro Cass pra você eu sempre separo um tempo.

Cass: Obrigado. Eu quero te agradecer por depor a favor de mim no julgamento.

Ela fala encabulada. Dava para ver que Cass estava nervosa diante de Don. Ela estava com seu jeitinho tímido e acanhado e era isso que eu temia. Ela podia ficar linda assim, mais as vezes isso se tornava em uma fraqueza que Don sabia explorar muito bem.

Don: Valeu por agradecer, mais tem um jeito melhor de me agradecer sabia?

Don fala com seu jeito galanteador e um sorriso malicioso apareceu em seu rosto. Isso fez minha cabeça ferver. O que será que ele pretendia dessa vez. Se ele a tocasse eu era capaz de arrombar a porta e sair como um louco.

Cass: Como Don? Achei que depois de tudo um simples obrigado já valia.

Don: Você podia me perdoar sabe? Eu juro que me arrependi. Não quero mais nada com aquela magricela.

Ele falou ficando apenas alguns centímetros dela. Cass tentou desviar o olhar, porém Dom tomou as regias da situação e puxou o rosto de Cass com certa força fazendo ela olha fixamente para ele. O que eu temia tinha acontecido ele estava conduzindo a conversa e não ela.

Cass: Dom. É... Não é só pela Nina. Quer dizer.... Claro que isso doeu muito, mais outras coisas também culminaram no fim do nosso relacionamento. Não tem mais volta. Você me magoou muito e eu não quero sofrer de novo. Cheguei até a pensar que nunca mais ia amar alguém. Mais.... Em seguida Don a interrompe de forma grosseira.

Don: È o advogado né?? Ele tem um caso com você??

Cass: Não Don. Nós só somos bons amigos. Já eu e você não somos mais nada.

Don: Por favor Cass, eu juro que agora eu não te enrolo mais. Podemos sair daqui a marcar a data do nosso casamento.

Cass: Don eu estou falando sério, não vai ter segunda chance.

Nessas horas Cass já chorava. Estava tremendo descontroladamente. Don se aproxima ainda mais de Cass que fica sem ação. Ele a abraça de forma abrupta a fazendo se assustar um pouco. De início ela tenta recuar, mais como sempre Don usa um pouco de força para situação. Ele a solta devagar do abraço e eu só consigo ver o olhar de desespero de Cass. Ela olha fixamente para o chão. Ela estava desconfortável com a situação. Eu já não estava aguentando mais ver tudo o que ela passava e não fazer nada, então resolvo entrar na conversa. Ao chegar eu falo qualquer coisa para espanta-lo e sem querer acabo por assustar os dois.

Roger: Como vai Don?

Don: Bem até você chegar. Já vou indo Cass, vão dar o resultado agora. Nos falamos depois.

Por extinto resolvo ficar perto de Cass, não queria que nada lhe acontecesse. Não quis puxar assunto para não constrange-la. Fomos diretamente para a sala do Júri.

Júri: Chegou a hora que todos esperavam. Temos uma resposta para o julgamento final. Consideramos que a julgada em questão é.....

Um grande silencio pairou no ambiente. Eu pude ouvir apenas algumas moscas voando do ar. Me virei para olhar Cass e ela estava atenta a tudo o que falavam. Não era para menos. Assim se continuava a sessão.


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Notas finais do capítulo

Para quem leu até o final eu agradeço. Se puderem comentem ai é muito bom saber o que vocês estão achando me ajuda a ter uma ideia do que preciso melhorar. Até o próximo cap.