Diabolik Lovers escrita por Pinkie chan, FeerChan


Capítulo 2
Caindo nas Sombras


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, aqui estamos dia 20 postando o capitulo que como eu havia mencionado no anterior vai retratar o presente, ao qual no próximo vão ler o inicio de como tudo começou. Ao longo dos capítulos vão conhecendo as personagens, tanto nomes, como funções e a ligação que tem com os principais. Por isso se não ficaram bem esclarecidos podem deixar nos comentários, mas lembrando-se do que citei em cima.
Eu e a Feer decidimos postar aleatoriamente os capítulos, quando uma puder postar, posta, quando não poder posta a outra e assim sucessivamente. Muito obrigada pelos comentários, nem sabem o quanto nos alegra saber vossas opiniões sobre a história.
Desculpem qualquer erro ortográfico, Boa leitura minna san
Ps: Se quiserem escutem a ultima musica que colocamos enquanto estão a ler, imaginando tudo acontecendo ao som da musica rsrsrrss.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444649/chapter/2

2013

Como em sua rotina habitual, acordou no mesmo horário de sempre, 21:30. Por trabalhar de noite precisava descansar quando regressava da escola para não ter recaídas no local de trabalho. Depois de fazer sua higiene matinal, colocou uma blusa branca e um minisshort, detestava vestir roupas ousadas, mas devido ao emprego era obrigada a expor seu corpo, podendo assim receber mais gorjetas.

Colocou um pouco de maquiagem, não muito carregada, vestiu um blazer de forma a esconder suas vestimentas, agarrou na bolsa e finalmente retirou-se de seu apartamento preparada para enfrentar mais um dia de tormento. Todos os dias, caminhava ate ao local de trabalho, no inicio custou habituar-se a vagar nas ruas de noite, mas com o ritmo acabou se acostumando.

Não demorou a avistar o emblema colorido que continha o nome do edifício “Reemicks”, era totalmente impossível passar despercebido, a quantidade de luzes que provinham do local eram inigualáveis. Na entrada as filas transbordavam de pessoas, todas querendo entrar para se divertir e esquecer o dia estressante que tinham vivido, já Lucy ia para ali não para se divertir mas sim para servir aquele publico que em menos de uma hora estaria podre de bêbado e depois quem teria de os aturar seria ela. - “Miséria de vida”, era a única coisa que vinha na sua mente todo o santo dia.

Sendo impossível entrar pela porta da frente devido a multidão, optava sempre pela porta dos fundos. Assim que retirou seu blazer e sua bolsa os colocando na pequena sala que era restrita a apenas funcionários do estabelecimento, apressou-se a ir para trás do balcão onde uma jovem de cabelo comprido de cor branco já atendia diversos clientes que surgiam exigindo bebidas.

– E ai Lucy, como foi seu dia? – começou a albina de olhos incrivelmente azuis, assim que percebeu a presença de sua colega.

– O mesmo de sempre, você sabe… - respondeu para a jovem, não sabia exatamente o que falar com MiraJane. Desde que haviam se tornado colegas de trabalho sempre escutava as lamurias assim como as alegrias da albina, mas nunca conseguia contar seus problemas a mesma, não sabia se era por não ter confiança, ou se realmente fosse por não ter coragem de desabafar, preferia manter seus assuntos pessoais só para si.

– Adivinhe com quem eu estive ontem a noite? – perguntou Mira sorrindo enquanto entregava um dos pedidos a dois garotos na sua frente e dançava toda animada ao som de “Teen Top - Rocking” aqueles sons para Lucy apenas davam uma enorme dor de cabeça, no inicio divertia-se como todos os outros, mas depois de escutar repetidas vezes chegava a um ponto que apenas queria o botão de desligar.

– A resposta nem é muito complicada, … Laxus. – Não era nada difícil adivinhar com quem sua colega passava todas as noites depois de sair do trabalho, o loiro todos os dias aparecia no balcão fazendo seus flertes e falando típicas baboseiras, Mira ia na conversa e acabava sempre em sexo. E adivinhem quem sempre ficava ouvindo todos os pormenores do que ambos faziam? Exato Lucy Heartfilia.

Enquanto Mira detalhava tudo o que havia acontecido entre eles os dois na noite passada, a loira apenas acenava positivamente ou respondia com simples “uh deve ter sido estupendo…imagino…sei…” não estava muito interessada na vida privada da colega, muito menos nas partes intimas.

– Você tem de sem duvida experimentar com seu namorado e… – não conseguiu proceder o que ia dizer ao visualizar uma pessoa já muito conhecida na sua frente. – Lisanna, o que você está fazendo aqui? Como conseguiu entrar? – perguntou irritada para a jovem alegre na sua frente, possuidora de cabelos curtos brancos, e lindos orbes azuis, conhecida como a irmã mais nova de MiraJane.

– Calma maninha. – disse rindo devido ao efeito do álcool. – Tenho minhas fontes, e é injusto você poder ficar aqui se divertindo e eu ter que ficar em casa aturando os pais.

– Eu estou trabalhando, meninas menores de 18 anos não podem frequentar discotecas, se apanham você aqui vamos ter sérios problemas. – respondeu a Stratuss tentando colocar algum juízo na irmã caçula. – Agora vá para casa, tenho de ter uma conversa muito séria com o Elfman por deixar você fazer o que bem entende.

– Pelo menos me dê ai qualquer co..coisinha pa..para beber, uma vodka ou… - Enquanto Lisanna tentava articular as palavras sem desfalecer no balcão, Mira quase tinha um ataque de nervos.

– Você não vai beber absolutamente mais nada, você vai é para casa, fique aqui comigo, vou tentar sair mais cedo para…

– Deixa a moça se divertir! – interrompeu um loiro de olhos acinzentados. Lisanna aproveitando a deixa, esquivou-se entre os diversos corpos que se encontravam na pista pulando ao som da música.

– Laxus Dreyar, viu o que você provocou? Ela está totalmente alcoolizada, ela pode entrar em coma, eu… - explicava MiraJane preocupada com o que poderia acontecer com sua irmã.

– Calma boneca, ate parece que já não teve a idade de sua irmãzinha, faz parte ela vai aprender com seus próprios erros, e não é a primeira vez que ela te prega uma dessa.

Lucy assim que colocou a vista no jovem revirou os olhos, sempre que ele aparecia a noite acabava sempre em merda para o seu lado. Teria o dobro do trabalho enquanto Mira sem dar conta ia se levando pelos encantos do idiota. Para não “vomitar” ali mesmo pegou na bandeja e um bloco para apontar os pedidos, avançou firme para onde já se encontravam uns quantos clientes nos sofás esperando serem atendidos.

Assim que anotou todos os pedidos, caminhou de regresso para o balcão para pedir as bebidas. Atravessou por entre as diversas pessoas que dançavam , com um pouco de dificuldade. Assustou-se quando fortes braços masculinos rodearam sua cintura em meio a multidão, nervosa pela ousadia virou-se bruscamente para conferir quem havia sido o autor de tamanho infame. Estava pronta a reprende-lo quando seus lábios rosados foram apoderados pelo garoto na sua frente. Aquela fragrância que emprenhava em suas narinas, não existia duvidas, era ele.

– Loke. – disse ofegante assim que conseguiu afastar o rapaz de si. – O que você está fazendo não vê que esse é meu local de trabalho, quantas vezes vou ter que avisar para não fazer isso.

– Ah deixa de frescuras! – respondeu o jovem de cabelo alaranjado já completamente bêbado segurando uma garrafa de vodka. – Acha que sou de ferro? Você fica ai com uma blusinha bem justa e uns shorts bem curtinhos, isso me deixa louco.

Com um braço puxou Lucy com força pela cintura fazendo ambos os corpos colidirem um com o outro, desceu ambas suas mãos para as coxas da loira as apertando enquanto novamente aproximou seus lábios dos rosados da jovem exigindo passagem com a língua de forma a aprofundar mais o beijo. Heartfilia não deixava de soltar pequenos gemidos devido aos toques que seu namorado conseguia provocar em seu corpo, o beijo foi se prolongando, percorrendo o pescoço, seguindo para o ouvido e novamente para a boca da loira.

– Pare com isso, esse é meu local de trabalho, não pode… - tentava em meio aos beijos explicar a ele o quanto aquilo estava sendo errado, mas Loke estava tão bêbado que nem ligava a nada, e mesmo que estivesse consciente não tinha por habito respeitar as decisões de Heartfilia.

– Como se eu fosse parar. – Continuou pressionando com força seus lábios na loira, estava amando aquilo tudo, por ele já teria arrancado aqueles trapos que sua namorada trazia consigo e já a estaria possuindo ali mesmo na frente de todos, estava totalmente embriagado. Lucy entrou em pânico quando o sentiu querendo colocar a mão por baixo de sua blusa e ate mesmo de seu short, aquilo era vergonhoso, tinha de arranjar forma de parar seu namorado, ele estava totalmente fora de si. – Vamos linda, não comece com suas negações, não tenho pachorra para isso….- Puxou a blusa da loira depositando uma de suas mãos na pele quente de Lucy que estremeceu com o contato, estava a ponto de deslizar sua mão mais para norte ate atingir o sitio que queria quando foi tomado de surpresa por um forte soco no rosto, devido a pancada retrocedeu dois paços antes de tombar no chão partindo a garrafa que trazia em mãos.

– G..Gray? – gaguejou Lucy surpresa, nem sabendo de onde o garoto havia surgido em meio aquela confusão. – Não precisava ser tão agressivo, foi longe de mais. – repreendeu-o ao visualizar o estado de seu namorado desacordado no chão.

– Lucy, você tem trabalho a fazer, não é? – o jovem de cabelos azul escuros perguntou não esperando qualquer tipo de resposta. – As regras são claras, não é permitido relações enquanto estiverem no local de trabalho, mesmo que esse local seja uma discoteca.

– Eu sei mas…

– Se ele não sabe se comportar quando bebe o melhor é ficar em casa, apenas não proíbo a entrada dele por sua causa, por gostar desse imbecil, não me faça arrepender de ter tomado essa decisão.

– Desculpe. – assim que a loira havia se lamentado seguiu para o balcão para continuar com suas funções, sempre que Loke saia dos trilhos, podia contar com a ajuda de Gray, era dos únicos que considerava realmente seu amigo, ele era o único que sabia de tudo o que havia passado com sua vida. Era seu porto seguro, mas não deixava de ser o filho de seu patrão ao qual tinha que respeitar.

Em uma das pistas, Lisanna dançava como louca não tendo noção que de longe alguém a observava. Movida pelo ritmo da musica “Burn-Lies” rodopiava suas pernas e elevava ambas as mãos para cima, não conseguindo ficar quieta, precisava dançar para gastar energia. Com a sequencia de pulos entornava a bebida que um jovem havia lhe entregue, aquilo sabia bem, precisava de refrescar-se, aquele calor estava a consumindo. Olhou para um ponto irrelevante do clube, e foi nesse momento que suas orbes azuis depararam-se com algo que ao momento achava ser fruto de sua imaginação.

Nunca havia presenciado em toda sua vida um jovem de traços tão atraentes quanto os dele. O mais estranho é que ele não desviava suas orbes dela, aquilo era hipnotizante, como se seu corpo fosse puxado para uma dimensão onde existiam apenas os dois. As batidas de seu coração ficaram desnorteadas assim que percebeu o garoto aproximando-se aos poucos de si, ele passava pelos corpos da multidão sem qualquer tipo de dificuldade, como se todos lhe deixassem um caminho de passagem diretamente a albina. Movida pelo desejo, repetiu o mesmo ato que ele e avançou de forma a conseguir alcança-lo mais depressa. Aquilo só podia ser uma ilusão provocada pelo excesso de álcool no sangue, mas se assim o fosse ela não queria acordar.

Cabelos de um tom rosado que ate então eram totalmente raros, olhos de um onix penetrante que hipnotizavam qualquer uma que tivesse a chance de poder os observar de mais perto. Lábios que pediam permissão para serem devorados, não havia nem uma pequena imperfeição que pudesse afirmar no rosto do garoto misterioso. Qualquer uma dar-se-ia por satisfeita em poder o ter em sua posse, e agora ela estava satisfeita de o ter conseguido chamar a atenção.

Não trocaram uma única palavra, Lisanna arfou quando sentiu sua cintura sendo enlaçada pelos braços dele, tentava compassar sua respiração mas os olhos negros dele a deixavam num transe relaxante, queria ser tocada, precisava ser tomada por ele, sua pele queimava de desejo, não importava se ele não passava de um desconhecido, a albina o queria, só para ela.

Sentiu os lábios do rosado roçarem em seu pescoço enquanto fazia um trajeto para sua clavícula, seus olhos se encontravam cobertos de luxuria. Puxou os cabelos do garoto de forma a que ambos os rostos ficassem próximos, sem demoras apoderou-se dos lábios dele com urgência, ele correspondeu ao beijo com agressividade provocando descargas por toda a extensão do corpo de Lisanna, estava amando todas aquelas sensações novas.

O beijo prolongou-se, ela jurava como havia sentindo um gosto metálico de sangue, mas ignorou, os lábios gélidos dele contra os dela eram totalmente viciantes, apenas seu consciente avisava para se afastar quando seus pulmões pediram por ar, começou a entrar em pânico quando ele não parecia cessar o beijo, como se ele não estivesse precisando de oxigénio tal e qual como ela, assim que o rosado desviou seus lábios de novo para o pescoço alvo, Strauss tossiu ofegante tentando acumular uma grande porção de oxigénio nos pulmões, seu coração batia freneticamente e sua respiração estava descompassada, quanto a ele continuava normal, como se o beijo não tivesse apenas sido uma troca de lábios e nada mais. Percebeu que o sangue vinha de seus lábios quando sentiu um filete vermelho escorrendo por sua boca.

Queria gritar o mais alto que suas cordas vocais pudessem permitir, queria correr, pedir por ajuda, algo que a retira-se dali, mas simplesmente sua voz não saia, não conseguia se mexer. Sentiu algo perfurar seu pescoço, uma ardência percorreu todo o seu dorso, a dor apenas aumentava e quando Lisanna deu por si, pequenas lágrimas escorriam por seus lindos olhos. Ninguém parecia notar, todos continuavam dançando, bebendo, rindo, enquanto ela estava ali, morrendo sem poder pedir por socorro sem poder fazer absolutamente nada. Seria seu fim.

Perdeu os sentidos, desmaiando nos braços do garoto, uma coisa não tinha certeza, se acordaria no dia seguinte.

O relógio já marcava 1 da manhã, o clube continuava a abarrotar, Lucy já havia perdido a conta a quantidade de vezes que havia seguido com a bandeja de um lado para o outro, pelo menos sentia-se tranquila já que Loke havia sido levado por seus amigos para casa. Amanha teria uma longa conversa com ele, que provavelmente terminaria como todas as outras, ele sairia o vencedor.

Em meio aos seus devaneios acabou colidindo com alguém, tentou ao máximo equilibrar as bebidas, mas foi em vão. Os copos partiram-se ao chocarem contra o solo, enquanto as bebidas foram projetadas tanto para si quanto para o garoto que agora virava-se para saber quem se atrevia a empurra-lo.

– De.Desculpe … - enquanto em meio ao pânico tentava apanhar os cacos que agora esbanjavam o chão lamentava-se por ter molhado as vestimentas escuras do jovem. – Por favor aceite minhas desculpas servindo-se de bebidas grátis, pode pedir o que desejar.

– Sua insolente, acha mesmo que uma bebida irá me servir de algo, já estou fedendo a álcool, sua desastrada. – respondeu enervado, observando a inútil abaixada apanhando os cacos de vidro que havia deixado cair. Estava pronto a se retirar da discoteca, já havia cumprido seu propósito, não fazia sentindo manter-se em um local sujo como aquele.

– Lamento imenso… não era minha inte…Itaiii* (ai)… - queixou-se movendo seu braço para junto de si assim que sentiu o vidro perfurando um de seus dedos.

Ao sentir o doce aroma entranhando em suas narinas procurou pelo dono da fragrância, deparando-se com um fio de sangue escorrendo pelo dedo da loira. Nunca havia tido tanta vontade de abocanhar aquele dedo, ficou ainda uns segundos observando as gotas de sangue escorrendo pela pele branca da jovem, aquilo era algo prazeroso, só pensava em chupa-lo. – Desculpe mais uma vez. – disse pegando na bandeja com os cacos não mais ligando ao dedo ensanguentado, Natsu observou o rosto da jovem na sua frente, a única coisa visível no momento eram apenas os bonitos cabelos loiros.

– Não preciso de bebidas vagabundas, mas tem outras maneiras de poder se desculpar. – disse aproximando-se da jovem que por algum motivo continuava observando o maldito chão vendo se existia mais vidros onde alguém pudesse se machucar.

– Desculpe senhor, mas como já havia dito, apenas posso lhe pagar uma bebida. – Dito isso, virou as costas ao garoto caminhando em direção ao balcão, já que ele não estava querendo beber nada, não tinha sentido perder mais tempo ali, ainda teria muitas mesas com que servir.

– Tsc, isso é o que vamos ver! – esboçou um pequeno sorriso cínico enquanto observava a loira afastar-se.

“Espero que você esteja pronta para seu pior pesadelo” – uma voz soou em seu ouvido enquanto limpava os copos do balcão. Era tão grossa e sombria, Lucy sentiu arrepios instantaneamente. Olhou para sua volta e não viu nada, de certo estava muito cansada por já ser tão tarde. Devia estar exausta de mais, sim só poderia ser isso...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como viram não demos muitos detalhes da vida de Lucy, isso porque como disse ao longo dos capítulos vai tudo ser esclarecido (nos capítulos do presente). Digam o que acharam do capitulo nos comentários. O próximo vai ser o passado, o aparecimento de certa loirinha malvada :P Desculpem se a parte da mordida as emoções não estarem lá grande coisa, mas vamos ter mais partes ao qual vai ter que se escrever, então aprofundamos mais em outras ocasiões. Kissus



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Diabolik Lovers" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.