VIVIAN

Eu virei de lado, não queria que ela me visse assim, mais ela insistiu.

– Vivian fala comigo (disse ela me fazendo virar)

– PJ, eu preciso dele (disse e sai correndo em direção à sala dele).

Precisava por a cabeça no lugar e PJ sempre me ajudava, eu cheguei e ele estava no telefone, quando viu a minha cara era como se tivesse lido minha mente.

– é a Jessica não é (eu assenti)

Ele desligou o telefone e veio ate mim e me abraçou forte, eu desabei em seus braços e comecei a chorar feito um bebe, isso acontecia sempre que me lembrava dela então PJ me deixava o mais longe possível de qualquer noticia de crianças, principalmente depois que eu tentei me matar tirando meu próprio sangue e cuspindo no chão.

– eu não disse para não ligar a tv (disse PJ passando a mão em minhas costas)

–mais eu não liguei, eu vi a foto do bebe da Quinn (expliquei).

–do bebe da Quinn! (disse ele mais chocado do que eu)

Depois que eu me acalmei vi a camisa dele que estava totalmente encharcada de sangue.

– fique bem ok? Eu vou me trocar e levar as presas para o refeitório.

Eu estava melhor ainda doía muito pensar nela mesmo trezentos anos depois do ocorrido, eu já estava decidida do iria fazer, eu não poderia ter minha Jéssica de volta mais não era tarde para a Quinn.

QUINN

Porque Vivian tinha saído correndo daquele jeito, eu pensei em ir atrás dela mais acho que ela não queria minha companhia agora, depois de um tempo PJ foi ate lá me levar para o refeitório eu não via a hora de sair da aquela cela.

– Quinn, precisamos conversar (disse ele num tom serio).

– o que foi (perguntei já imaginado ter haver com Vivian)

– e Vivian disse que você tem um filho (disse ele)

– tenho sim, por quê?

– e que a Vivian não pode ter nenhum contato com crianças (explicou ele)

– por que (disse estranhando)

– e uma historia complicada, só quero que você evite falar sobre crianças ok?

– tudo bem (concordei)

No refeitório todos olhavam para mim surpresos por eu ter sobrevivido dava para ouvir perfeitamente seus comentários: ela não tinha morrido, e um fantasma? , Coitada dessa garota, como pode ter uma hemorragia e sobreviver. Fui a minha mesa habitual, vi as quatro meninas completamente quebradas com gesso em praticamente todas as partes do corpo! Elas me olhavam com pena mais eram elas que estavam quebradas eu não então não entendi, acho que era por ter que viver com a Vivian.

– o e você não iria ser liberada só semana que vem (disse Zoey)

– e mais eu não aguentava mais ficar naquela cela, por que não estão felizes em me ver. (disse com ironia)

– claro que não já estávamos dando festa ai de repente se aparece e acaba com as nossas férias (disse Zoey brincando)

– nossa com amigas como vocês quem precisa de inimigos (disse me levantando para entrar na fila do lanche)

– mais e ai como vai sua vida com a Vivian? (perguntou Dani com um sorrisinho)

– eu passei essas semanas lendo os livros que ela traduzia para mim. (disse sem muita animação)

– deve ter sido um saco (disse Zoey)

– ate que não, a historia dos vampiros e bem interessante (disse).

– ai que legal vai montar fã Club para eles agora? (disse Zoey)

–sabe uma coisa interessante, vampiros choram sangue! (disse ignorando seu comentário)

– você leu isso em um livro? (perguntou Dani)

– não eu vi a Vivian chorar. (disse normalmente e elas arregalaram os olhos)

– como assim, a Vivian? (disse Zoey)

– a Vivian chorando e a coisa mais rara de se ver! (disse Dani)

– por que uma pessoa não pode chorar? (disse intrigada)

– não e de uma pessoa que estamos falando e da Vivian, que gosta de torturar as pessoas que te matou! (disse Zoey)

– ele me matou e me curou também (nem sei por que a defendi)

– por que ela estava chorando (perguntou Dani)

– eu não sei ela saiu correndo e não me disse nada (expliquei)

– seja lá qual for o motivo deve ser uma coisa muito forte pra isso acontecer (disse Dani)

No corredor de volta para minha cela PJ me parou e me abraçou forte e sussurrou em meu olvido

– parece que Vivian quebrou todas as minhas regras.

Nem preciso falar que achei isso mega estranho, que regras? Mais ignorei de coisa estranha já tinha bastante nesse dia e eram só 1 hora da tarde! Mais a cena que eu vi ao entrar na cela feliz tudo ter sentido.

A Vivian estava sentada na cama com um sorriso lindo e brincava bobamente com um bebe que estava em seu colo, meu coração começou a bater como um louco e tão forte que não me surpreenderia se ela pulasse do meu peito, era o tayler, varias lagrimas saiam sem permissão, eu chorava de alegria misturada com saudade.

Assim que me viu Vivian fez um sinal para que eu sentasse ao seu lado e colocou-o em meus braços, eu não conseguia falar nada, as lagrimas não deixavam, além da alegria também haviam alguns porquês, tipo por que Vivian saio correndo? E por que ela me trousse tayler?

Eu já estava com um sorriso de orelha a orelha só de ver aquele rostinho novamente.

– obrigado (foi à única palavra que saio da minha boca)

– sabe quando eu era humana eu tinha pouca família, com 12 anos meus pais morreram e eu tive que crescer depressa para cuidar da minha irmã ela se chamava Jéssica, ela era a única pessoa que eu me importava, faria tudo por ela.

–Quando fiz 18, os mesmos assassinos que mataram meus pais voltaram para terminar o trabalho. Era tarde passava das 2 horas da madrugada, como era só eu e ela o lugar em que agente vivia era bem pequeno, nos dormíamos juntas em uma cama de casal muito velha, eu escutei um barulho do lado de fora e fui lá ver. Foi muito rápido e três caras me renderam eles usavam espingardas e eu já sabia o que aconteceria comigo e com a Jessica. (disse ela e seus olhos também se enchiam de lagrimas de um vermelho vivo) – mais dois caras apareceram e foram em direção ao quarto onde ela ainda estava dormindo, ouvi os sons dos tiros foi demais para mim, ela tinha apenas seis anos! Como pode ter uma pessoa tão cruel a ponto de matar uma garotinha inocente. Nessa hora eu não sei de onde ele veio um cara alto de cabelos loiros médios forte e vestido com uma jaqueta preta.

Desceu do teto, parecia que tinha vindo do céu, ele era um vampiro que parecia estar assistindo a cena, ao ver ele os caras armados fugiram me deixando para traz chorando muito.

Ele me pegou e me tirou daquele lugar, me levou pra um tipo de boate, quando estava mais calma ele me disse:

– olá eu sou Eric Northman, como você se chama? (eu estava com medo e muito abalada)

– Grachi (respondi).

– você deu um nome falso (disse eu interrompendo a historia dela)

– não, meu nome e grachi eu e que mudei para Vivian. (respondeu ela ainda chorando muito)

–continuando, eu queria que ele me matasse, sem a Jéssica minha vida não tinha mais sentido, mais ele negou, disse que aqueles homens mereciam que eu os matasse para honrar a minha família, me contou tudo sobre os vampiros, disse que eles só podem andar a noite, mais que eu era diferente que eu poderia sair ao sol sem problema nenhum, disse que eu já era uma criatura sobrenatural só que eu não sabia logico eu queria vingança mais não acreditava em uma só palavra que ele me dizia. Ele teve que mostrar me transformando, depois disso eu fui atrás dos caras com 20 anos eu achei e matei cada um deles e vin parar aqui por isso. Meu criador não sei a onde esta, ele não me libertou então ele ainda manda em mim, então e isso eu sou uma vampira/bruxa que tem que obedecer a um loiro bonitão que esta sumido

–Quando vi a foto do seu filho eu me lembrei da minha irmã, eu nunca mais vou ver ela mais você ainda pode ver o tayler. (disse Vivian ou Grachi não sei mais como chama-la secando as lagrimas)

– como você conseguiu pega-lo? (perguntei)

– a e fácil se você se move mais rápido do que a luz (disse ela se gabando)

– perai você roubou ele do orfanato? (disse rindo)

– e não tinha outro jeito (disse como se fosse à coisa mais normal do mundo) – ele não pode ficar aqui por muito tempo, mais o bastante para você matar a saudade.

Eu coloquei o meu filho na cama e dei um abraço nela que hesitou por um momento mais depois também me abraçou, eu podia não gostar muito da Vivian e nem ela de mim mais naquele momento eu sentia tanta felicidade que nada mais me importava.