1998 escrita por KathleenRowling


Capítulo 2
Capítulo 2 - Finalmente o Amor Revelado


Notas iniciais do capítulo

Por Ronald Bilius Weasley



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 Já estavam n’A Toca há aproximadamente um mês. Rony se sentia feliz, passará o último mês fugindo de jornalistas (principalmente Rita Skeeter) e recebendo cartas de milhares de pessoas que diziam serem seus fãs. Mas nada lhe fazia se sentir tão feliz quanto ter a companhia de sua família e de seus melhores amigos. Encontravam-se no jardim, matando a saudade do seu esporte favorito “O Quadribol”, ele ganhava jogando ao lado de Hermione, Harry e Gina por sua vez perdiam por “Harry perder a visão do jogo”; afirmava Gina, mas Rony sabia que seu amigo estava distraído por causa de sua única irmã, Harry pedirá a mão de Gina em namoro ao Sr. e Sra.Weasley, sobre aplausos e risos na noite anterior. Rony se sentia feliz por seu melhor amigo e sua irmã estarem juntos, mas ao olhar eles se sentia culpado por não ter tido a mesma coragem em relação à Hermione.

- Harry, presta atenção no jogo cara! - Rony chamou a atenção de Harry, seu amigo sorriu, descendo da vassoura e chamando Rony de canto.

- Gina, vá na frente com Mione, daqui a pouco a gente se encontra lá em cima, por favor! – pediu Harry, observando Gina e Mione se distanciarem, Rony percebeu que Hermione olhou desconfiada para os dois ao entrar na casa.

- Rony... – começou Harry lentamente, falando em tom baixo olhando nos olhos do amigo. – Cara, quando você vai se resolver com a Hermione? – mas antes que Rony pudesse tentar responder, Harry prosseguiu. - Ela não vai esperar para sempre, pense nisso...

 Rony ficou boquiaberto, nunca tinha conversado diretamente com seu amigo sobre isso, sentia sua orelha queimar. No fundo sabia que Harry tinha razão. Ele e Mione, quer dizer, “Mione e ele tinham se beijado”.

 Desde o funeral se sentia constrangido em se aproximar fisicamente da amiga, haviam passado muitas situações juntos como amigos, mas seu coração pulsava cada vez mais forte ao vê-la desde o primeiro beijo em meio a toda guerra.

 Percebeu que Harry sabia o que se passava em sua mente, seu amigo deu palmadas suaves em seus ombros, por fim dizendo:

- Conversa com ela. Tenho certeza que ela sente o mesmo que você.

- Você tem razão Harry, ou conversar com ela hoje. - sorriu sem graça, se sentindo inseguro com a atitude que havia acabado de falar que iria tomar. Acompanhou seu amigo para dentro d’A Toca. Harry puxou Gina para acompanhá-lo para a cozinha. Rony respirou fundo por longos segundos, até tomar coragem de chamar:

- Hermione! – não acreditou ao escutar sua voz incrivelmente calma em meio os calafrios que sentia por dentro, sorriu não querendo demonstrar nervosismo e o frio na barriga que sentia, continuou. – Preciso falar com você, hum... a sós, lá em cima.

 Hermione parecia perplexa, olhou para Gina que não havia seguido Harry em direção a cozinha. Ela por sua vez balançou os ombros, desviando seu olhar para Harry tentando obter respostas através dele, mais sua silenciosa questão não foi respondida por ele.

Hermione subiu a frente, subindo as escadas em direção ao quarto em que Rony e Harry ocupavam. Rony passou a frente, abriu a porta para Hermione e entrou logo atrás dela.

 Demorou um segundo a mais para fechar a porta, sabia que não havia ninguém na casa a não serem os quatro, mesmo assim puxou a varinha de seu bolso, apontou para a porta trancada.

- Abaffiato! – Guardou a varinha no bolso e virou-se em direção a Hermione que havia sentado em sua cama, encarando-o corada. Rony respirou fundo, quase não conseguindo esconder o enjôo que sentia, fazendo seu estomago descer, caminhando até sua cama para se sentar ao lado dela.

- Mione... é bem – gaguejou, não sabia o que falar, pensou por um momento no que dizer, enfim continuou. – Bem, depois do beijo que demos... - mas antes que pudesse completar, sentiu suas mãos envolvidas carinhosamente pelas mãos de Hermione,  seu coração pulsava forte, a única ação que conseguiu manter até aquele momento era olhá-la nos olhos.

 Permaneceram em silêncio por longos minutos, apenas quebrado pelo canto dos pássaros que Hermione havia conjurado naquela manhã.

- Eu amo você Rony! – disse por fim Hermione, com um tom escarlate que Rony nunca havia visto em seu rosto. Ela deixou uma lágrima descer em seu rosto, mesmo assim continuou. – É óbvio desde o nosso beijo, para falar a verdade... desde sempre...

- Eu também Hermione! – se não tivesse visto o reflexo de sua boca se movendo nos olhos de Hermione, não tinha acreditado no que havia acabado de dizer. Tomou coragem, respirando fundo mais uma vez, ajoelhou-se ainda segurando as mãos de Hermione, lágrimas ainda descendo de seu rosto rosado ela timidez. No fundo, pelo menos Rony tinha certeza que eram lágrimas de alegria, pois Hermione mesmo tímida e chorosa mantinha um sorriso amoroso no rosto como nunca tinha visto antes em seu rosto.

- Namorar comigo quer? – gaguejou novamente, mas antes que Hermione pudesse responder (mesmo estando confusa demais para responder), corrigiu. – Quer namorar comigo Hermione? – perguntou seu coração nunca esteve tão acelerado, estava contente consigo mesmo, finalmente havia tomado coragem. Agora fixava como nunca olhar de Hermione. Ela sorrindo, simplesmente respondeu:

- Já estava mais do que na hora Rony! – pausou ao ver o olhar assustado de Rony, complementou: - Quero mais do que tudo! – se adiantando deu um selinho rápido em Rony, voltando para trás mais escarlate do que nunca.

- Não Mione, é assim que quero beija – lá daqui para frente. – Rony subiu sua mão no rosto de Hermione, sentindo seu coração acelerar rapidamente. Precipitou seu corpo para frente em tempo os olhos de Hermione se fecharem, acompanhando ela, aproximando seus lábios lentamente a beijou.

 Sentiu suas entranhas descerem. Acariciou o rosto dela, escutando sereianos cantarem rock em seu ouvido. Beijava lentamente, sentindo sua respiração lenta e compassada. Após o que lhe pareceu ter sido uma temporada no paraíso, eles se separaram e Rony a abraçou sem dizer nada por um longo momento. Sentia-se tímido demais para demonstrar o que sentia, mas o difícil havia passado. Confiava em Hermione, queria lhe dizer isso desde os seus onze anos. Refletiu por um instante até tomar coragem de dizer:

- Eu amo você! – Hermione sorriu, apenas respondendo:

- Eu também te amo!

 


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