Don't touch my family escrita por Nágila Winchester


Capítulo 8
Longa Vida a Rainha


Notas iniciais do capítulo

Meu queridos leitores, este é o penúltimo capítulo da fic. Espero que gostem.



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Dean estava sentado a uma pequena mesa redonda observando as irmãs dormirem. Havia acordado há pouco tempo. Colocou Sandy em uma das camas, Rebbie estava na outra.

Rebbie parecia estar em um bom sonho, enquanto a mais velha parecia estar em pesadelo horrível. Sandy mexia e dizia algumas coisas em voz baixa, até acordar gritando e se sentando na cama.

— Sandy! Sandy! O que aconteceu? Você está bem? — Dean correu até as garotas.

— Tá... Tudo bem... Foi só um pesadelo. — respondeu olhando para a irmã que ainda estava assustada com o grito.

Sam entrou no quarto neste exato momento reparando na agitação presente no quarto.

— Tá tudo bem aqui?

— Sim, claro... — Sandy desviou do assunto olhando na direção de Sam — Pegou as armas?

— Claro. Está tudo aqui. — colocou uma mochila em cima da mesa. — Balas de sal e armas. Já temos uma das facas dos anjos, só precisamos pegar a outra.

— Qual é o plano? — perguntou Dean se aproximando da mesa sendo acompanhado por Sandy.

— Não sabemos onde os demônios estão, mas com certeza eles estão nos procurando. Então pensei em nos afastarmos um pouco da cidade e chamá-los com algum feitiço. O que acham?

— Parece bom, mas qual feitiço? — questionou Dean.

Sam tirou alguns livros grossos de dentro da mochila e os colocou em cima da mesa.

— Achei isso no bunker. Agora é só procurar por um feitiço que funcione. — cada caçador pegou um livro e começou a procurar.

Sandy estava sentada em uma das camas com um livro na mão. Sua irmã sentou ao seu lado e sussurrou.

— Você está bem?

— Por que não estaria?

— Talvez porque você acordou gritando que nem uma louca.

— Rebbie, eu estou bem. — disse colocando os braços nos ombros da irmã, abraçando-a — Foi só um pesadelo.

— Com nossos pais?

— Nada de mais, tá? Vai ficar tudo bem.

Depois de muito esfoliarem o livro, acharam algo que poderia atrair as coisas que estavam procurando por eles. Claro, não o demônio anterior, porque aquele idiota já estava morto.

— Então vamos chamá-lo. — Dean começou a arrumar as coisas para eles saírem.

Os quatro caçadores encontraram outro galpão, mais afastado da cidade. Um lugar escuro e nada chamativo, porém parecia seguro.

Dean desenhou alguns símbolos no chão, pegou o livro e recitou o feitiço em latim. Sam e as irmãs estavam atrás de Dean, cada um com uma arma na mão.

O loiro fechou o livro, pegou sua arma e ficou esperando, um passo mais adiante do que os demais. De repente apareceu um homem preso nos símbolos. Ele era alto, elegante e vestia um belo terno. Olhou para o desenho no chão e sorriu.

— Olá Dean. Você me chamou?

— Quem é você? — Dean apontava a arma para a cabeça do demônio.

— Pode me chamar de Cainn. O que querem comigo?

— Nos leve até os pais dessas garotas. Agora.

— Por quê? Se eles já estão mortos mesmo...

— Eu sei que eles não estão mortos! — Sandy se aproximou gritando — Nos leve até eles agora, coisa nojenta.

— Tá, tá... Eles estão vivos. Mas vou fazer melhor do que levá-los até seus pais, garotinha. Não sei se vocês sabem, mas minha rainha quer, digamos, dominar o mundo.

— Abaddon. — sussurrou Sam.

— Exatamente. Então vou obedecer à ordem da rainha e matá-los, todos de uma vez, só por diversão. Peguem eles!

Seis demônios surgiram dos lados. Um deles soltou Cainn da armadilha fazendo este arrancar as armas dos caçadores e jogá-las para longe.

Desarmados e indefesos, não tinham como lutar. Os demônios agarraram os quatro caçadores e sumiram dali.

Dean acordou em um lugar escuro. O loiro não se lembrava do que tinha acontecido. Como havia parado ali ou até mesmo como havia desmaiado. Apesar da falta de luz, era possível reconhecer as silhuetas de Sam, Rebbie e Sandy.

Os quatro estavam acorrentados nas paredes pelas mãos e pés. Dean olhou em volta e conseguiu enxergar a forma de um portão de ferro. Ele não sabia como, mas queria muito sair daquele lugar.

— Sam! — sussurrou em vão.

Esperou alguns segundos e sussurrou novamente, só que dessa vez, um pouco mais alto.

— Sam! — funcionou, acordando os três.

— Onde estamos? — perguntou Rebbie.

— Parece uma espécie de bunker, ou algo do tipo. — respondeu Sam olhando para o portão de ferro.

— Tem alguma ideia de como podemos sair daqui? — perguntou Dean tentando se soltar.

Assim que a boca do mais velho se fechou e nenhuma resposta foi dada, o portão se abriu. A luz do local se acendeu fazendo os caçadores olharem para entrada, todos aflitos.

Na porta surgiu uma mulher loira de estatura média. Carregava na mão direita a mochila dos irmãos. A mulher se aproximou de Dean e soltou a mochila ao seu lado. Encarou o loiro e seus olhos ficaram negros. Dean pendeu um pouco a cabeça para trás e franziu a testa.

— Quem é você?

— Alguém que quer ajudar. — respondeu a mulher mostrando um molho de chaves.

O demônio soltou as correntes dos pulsos de Dean e lhe entregou as chaves.

— Acabe de se soltar e depois solte os outros. Vou vigiar a porta.

Dean obedeceu. Depois foi conferir a mochila. Dentro tinha as armas e as duas espadas angelicais. Pegou uma e deu a outra para o irmão. Ambos as esconderam na parte de trás das calças, tampando-as com a blusa. Cada um pegou uma arma e se dirigiram até a mulher.

— Por que está ajudando? — perguntou Sam.

— Porque Abaddon é uma vadia. Jamais deveria ter assumido o poder. Possui ideias fracas. Agora vão.

E assim todos correram por um corredor escuro em busca de mais ação

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Infelizmente está chegando o final. Preparados?
Até a próxima, beijos!



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