The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Gente!! Desculpem a imensa demora!!! Só fiquei de férias sexta, e até lá foram tudo provas e mais provas!! E sábado teve a festa de encerramento... Então tempo nenhum eu tive!! mas agora todos estamos de FÉRIAS!!!! Ou seja.... Mais capítulos, mais favoritaram, mais comentaram, recomendaram, enfim... Todo mundo fica feliz!!! kkkkk Então, boa leitura!!!



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Fui para o meu quarto depois do banho e coloquei um vestido simples branco, um pouco acima do joelho e fiquei descalço mesmo. Deitei-me na cama e me permitir vagar em minha mente.

O que eu sei até agora é que Snow é um desgraçado, mas isso todo mundo sabe, ele fez o massacre quaternário com os vitoriosos para matar a garota Katniss Everdeen do distrito 12 que sem querer iniciou uma rebelião junto com o seu "amado" Peeta Mellarck e agora eu, Fínnick e não sei quem mais temos que protegê-los se quisermos que isso vire realidade...

De qualquer maneira eu estou toda ferrada, mesmo....

Levanto-me e vou em direção ao vagão bar, peguei uma maçã e um pão de açúcar e fui para o último vagão. Lá era um lugar onde as paredes eram espelhos e eu podia ver o mundo não passando de um borrão escuro.

Sentei-me no sofá e mirei o céu escuro da noite sem nenhuma estrela, apenas a Lua cheia a bela reinava nesta noite negra e sem alma:

–Se você estivesse vivo para ver isso Terence...-sussurro pensando alto e me permito sentir novamente meu peito doer.

Mesmo depois que você ganha os Jogos Vorazes você não consegue fugir dele, não consegue fugir do que você foi lá dentro, de quem você matou e de quam você se tornou depois...

Encosto-me no sofá e fico em silêncio até ouvir passos se aproximando. Bligh chega e se senta ao meu lado, ele fica com a cabeça baixa e as mãos unidas como se estivesse nervoso:

–O que você tem?-pergunto:

–Já sentiu vontade de fugir...? De sumir de Panem, de achar um lugar onde você não corra o risco de morrer?!-ele pergunta. E sinceramente, esta pergunta me chocou um pouco:

–Por que pergunta isso?-pergunto:

–Porque eu não aguento passar por isso outra vez, Johanna!-ele grita:-Não, outra vez...

–Ta bom... Dá para se acalmar, antes que você tenha um infarto e a galinha azul venha ver o que está acontecendo?!-eu grito também me levantando e ele me encara:

–Outra vez...-ele sussurra:

–Outra vez o quê?!-eu pergunto:

–Teremos que ser assassinos outra vez!-ele fala e eu entendo o que ele quer dizer:-Eu ainda tenho pesadelos pelas crianças que eu matei na minha edição, e agora terei que matar velhos " amigos" por assim dizer... Não aguento isso outra vez.

–Eu entendo... Mas estamos aqui! Isso vai rolar outra vez, independente do que a gente fizer e você conhece o velho tão bem quanto eu! Sabe que se tentarmos algo... Morreremos antes mesmo de entrar no inferno da arena!-eu digo e ele assenti:

–Pelo menos poderei me livrar daqueles infelizes do distrito 12!-ele fala sorrindo:-Por culpa deles, vamos voltar para lá... Posso me vingar!

–Pensamento carreirista bem longe de mim, Blight!-eu digo e ele ri.

Começo a ficar nervosa... Era só o que me faltava, Blight querer dar um fim nos únicos tributos que não pode e que eu estou encnarregada de proteger! É... Teremos uma pequena mudança de planos, e não será fácil! Se eu contar a Blight, Fínnick me mata e Haymitch me esfola então... Temos um problema! Aliás... Quando eu não tenho?!

–E se sobrarmos eu e você?-ele pergunta:

–Pode ter certeza, não sobrará e e você apenas!-eu digo:

–Mas pode acontecer... O que faremos?-ele pergunta:

–Mataremos Blight... Não é isso que o povo colorido quer?!-eu digo:

–Não terei coragem de matá-la Johanna, você é minha amiga!-ele fala:

–Mas e se não tivermos escolha é o que você vai fazer!-eu digo:-Promete?

–Johanna...-ele começa:

–Prometa.-eu digo:

–Mas...-ele continua:

–Prometa!-eu digo com mais força:

–Eu não posso...-ele continua:

–Eu vou te socar a cara!-eu digo e ele respira pesadamente e concorda comigo:

–Eu prometo!-ele fala:

–É isso aí!-eu digo sorrindo:

–Infelizmente não sou o seu único problema, não é?!-ele fala:

–Como assim?-pergunto já sentada novamente:

–Ué... O Fínnick e Mags também estarão lá conosco!-ele fala:-Isso vale para ambos também?

Droga....

Blight é friamente e perigosamente esperto. Mesmo sendo meu amigo, ele não poderá viver tanto tempo assim naquela arena, e isso é o que mais me dói admitir, e eu terei que dá um fim nisso:

–Sim Blight! Vale para eles também.-eu digo fria e me levanto saindo dali.

Porém antes deu chegar a porta o trem dá uma freada parando do nada e eu caio no chão batendo a testa na maldita parede de aço. Sinto minhas pernas levantando e eu fico lá caída no chão.

Blight levanta rápido e vem em minha direção, porém não o deixo me tocar e levanto rapidamente:

–Sua testa...-murmura Blight olhando para minha testa:

–Eu sei!-digo irritada:-Se não houverem explicações adequadas eu vou jogar todo mundo para fora deste trem! Em movimento, que fique bem claro!

Eu saio com uma mão na testa e a outra fechada. A raiva me consumia... Nem para pilotar um trem esse povo consegue?! Raios malditos....

–Espero ter uma boa explicação também, para o bem destas pessoas....-murmura Blight vindo atrás de mim.

Pierre corre em nossa direção com um pijama horrível de listras azul e rosa fluorescente. Revirei os olhos e logo chego na porta da cabine de controle.

Do lado de fora eu conseguia ouvir todos os gritos do comandante, pessoas correndo para lá e para cá, botões sendo apertados, barulhos de ferramentas. E isso apenas estava me irritando ainda mais, detalhe que eu já estava irritada com Blight pela conversa idiota que tivemos a poucos minutos:

–Johanna, o que houve com a sua testa?! Está parecendo um chifre grande, vermelho e horroroso!-fala Pierre.

Fecho os olhos e o encaro com o sengue fervendo. Tenho certeza que minha face está vermelha, ma snão me importo:

–Sim. Minha testa está com um tremendo de um galo porque esses incompetentes não sabem nem pilotar um maldito trem!-eu digo alto o bastante para que todos ouçam:

–Johanna!-falam Pierre e Blight:

–Que se dane vocês! Abram essa porcaria dessa porta agora ou eu juro que arrombo com o meu machado e jogo vocês desse trem!-eu grito.

Mas nada deles abrirem, os barulhos diminuem mas não me dou por vencida:

–Eu vou contar até três, se vocês não abrirem eu vou arrombar!-eu grito:- Um! Dois.... Três...

E quando eu ia arrombar eles abrem a porta e um cara negro com uma cara de raiva me olha e dá espaço para entrar:

–Entre senhorita Mason!-ele fala com a voz grave.


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Notas finais do capítulo

Comentem, hein!!! :))