The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!! :))



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Acordo com a chuva caindo sobre minha face naquela manhã recíproca de outono aqui no distrito 7. Não me lembro como fui dormir ontem, só sei que depois que Fínnick foi embora eu acabei com o estoque de bebida que eu tinha, e acredito que não tenha mais lágrimas para chorar. Infelizmente o medo de morrer falou mais alto noite passada, que inferno!

E isso fez com que eu esquecesse a maldita janela aberta e pior ainda, estou com uma dor de cabeça insuportável e um mau-humor que um simples "bom dia" eu posso dar na cara de um!

Levanto-me me limpando e fechando a janela. Olho para o céu e vejo um verdadeiro dilúvio caindo aqui:

–É... Até os céus choram com medo de perderem a Johanna aqui, mas isso seria uma chuvinha fina... Esse dilúvio deve ser porque eu finalmente concordei em fazer algo que eu não queria...-eu digo.

Tomo um banho e em seguida coloco uma blusa vermelha, uma calça preta colada, um jaqueta preta de coro e uma bota preta de salto alto. Perfeito!

Vou para a cozinha e como tantos biscoitos que acho que irei passar mal mais cedo ou mais tarde. Em seguida tomo um pouco de chá de erva-doce quente para relaxar a tensão e já começo a ouvir os choros das crianças com medo dos papais irem para a arena.

Seguro-me firma nas cadeiras e coloco as mãos nos ouvidos a fim de fazer com que esses choros não entrem em minha mente. O único que não é pai daqui do distrito é o meu colega Blight!

Ouço a sirene da colheita soando alto e claro pelo distrito fazendo esses simples segundos não serem ouvidos pela chuva que cai incessante, fria e distante...

Saio de casa encontrando com Blight que estava, se me permite dizer, lindo e charmoso naquele blaze e calça social:

–Preparada para os jogos?-pergunta ele:

–Estou!-eu digo:

–Está calma... O que a bebida não faz, hein?-ele fala:

–Fica quieto!-eu digo:

–Jura que não vai tentar matar o velho babaca?-ele pergunta rindo:

–Acabei com os meus móveis da sala com o meu machado, só pensando que eram o desgraçado. Acho que posso me controlar um pouco melhor!-eu digo e ele sorri:

–Pelo menos não serão crianças...-ele fala:

–Claro que não... Mulheres gostosas como eu, são melhores para ver em uma briga-eu digo e ele me olha e depois sorri.

Fomos para o palco, um representante todo azul e verde começou a berrar sobre o massacre quaternário. O que me irritou muito, essa "landainha" toda... Todos aqui sabem!

–Estou tão animado com tudo isso... Meu coração não aguenta! ter que sortear esses lindos vencedores que lutaram...-ele começa, mas logo dou um fim nisso tudo:

–Ô meu filho, já deu né?! Se você notou bem, sou a única mulher então... Já estou aqui! Agora você fala que sou eu, Johanna Mason e blá, blá, blá... Massacre quaternário e blá, blá, blá... Honra e glória e blá...Blá...Blá!-eu digo me colocando ao seu lado:-Dá para sortear o homem de uma vez, antes que te jogue desse palco e eu mesma dê continuação nessa palhaçada?!

–Então vamos ao representante homem!-ele fala meio nervoso:

–Amém!-eu digo.

Ele vai até a urna e posso ouvir choros de crianças e pais tentando inutilmente se manter forte diante dessas circunstâncias:

–E o nosso representante será... Eu sei que tudo isso é muito triste, mas esse é o espírito de Panem e o espírito dos jogos! Os dias escuros foram dolorosos, mas nos erguemos como uma nação e os Jogos Vorazes está nesta nação! Como um mundo...-ele começa, mas eu perco a paciência e empurro ele para longe daquele microfone e pego o papel:

–Ah, me dá isso aqui! Sai troço colorido! Perdi a paciência!-eu digo pegando o papel e lendo o nome.

Sinto o meu chão desabar sobre meus pés, meu coração acelera, minha respiração pesa e minha visão embaça. Raios, maldição! Não acredito que é ele, mas eu sou mesmo muito sortuda nessa minha vida!

Não que eu quisesse que um pai de família fosse para morrer, não sou tão fria a este ponto. Mas por quê ele, meu Deus?!?!

–Droga...-sussurro abaixando a cabeça e fechando os olhos:

–Querida temos um horário e eu siu muito pontual, além...-começa a aberração colorida a dizer:

–Dá para calar esta boca ou eu vou ter que arrancá-la com o meu machado?!-eu grito:

–Johanna! Fale de uma vez!-fala um cara atrás de mim:

–É você Blight... Sinto muito!-eu digo contendo as lágrimas.

Ele ergue a cabeça como um sinal de bravura, mas sei que por dentro está com medo e completamente desmoronado. Ele se coloca ao meu lado e eu amasso aquele papel, enquanto Blight pega a minha mão e a ergue.

Todos do distrito 7 vibram e gritam nossos nomes, percebo que os vitoriosos também se deram as mãos e a ergueram como um sinal de respeito a mim e a Blight:

–Bons Jogos Vorazes e que a sorte sempre esteja ao seu favor!-fala o treco azul e verde, que não se pode chamar de pessoa.

Saímos daquele palco sendo enviados a um trem.

Entro naquela porcaria que anda e abraço Blight, que me envolve também:

–Que sorte a nossa.-ele fala rindo, mas com certeza para não chorar:

–Tô achando que uma macumbeira rogou praga para a gente, Blight!-eu digo:

–Fazer o que, né?! Estaremos juntos, acabaremos com todos que vierem!-ele fala e eu sorrio:

–Acabaremos?! Vamos esmagar todos que se atreverem a se pôr contra nós!-eu digo.

Vejo o monstro-gay azul e verde chegando aos saltos e senta no sofá todo sorridente e radiante. O que quase me fez vomitar:

–Podemos saber seu nome?-pergunta Blight tentando ser educado:

–Meu nome é Pierre!-ele fala:

–Prazer.-fala Blight:

–Oi...-eu digo fria.

Sentei-me no sofá e Bight ficou ao meu lado, enquanto o vara-pau colorido tentava ligar a televisão. O que só prova que esse povo da Capital são tudo um bando de jumentos coloridos sem graça, outra vez!

–AHHH!-ele grita do nada quando consegue ligar a televisão.

Grito e agarro o pescoço de Blight que quase cai do sofá, por muito pouco não vamos os dois para o chão:

–AH!-grita Blight:

–Tá legal! Você é doido, tem algum problema de cabeça, bateu ela em algum lugar... Ou melhor, tem alguma doença terminal?!-eu perguntou rugindo como uma leoa de raiva:

–Não, bobinha... É só que a reprise das colheitas está começando!-ele fala rindo:

–E só para isso precisava ter dado esse berro?!-pergunta Blight já segurando meus pulsos, para eu não voar no pescoço dessa galinha azul!

Ele troca de lugar comigo no sofá e começam as reprises.

Primeiro foi o distrito um:

–NÃO!-ele grita chorando e pegando um lenço:

–Eu não estou acreditando.-eu digo se tirar os olhos da televisão dessa situação vergonhosa:

–São apenas Gloss e Cashimere! Se acalma...-fala Blight:

–É... São só os acessórios de modelos da Capital!-eu digo.

Mas eu tinha que prestar mais atenção e ter mais cuidado com esses dois. Ambos possuem uma coordenação para assassinatos excelentes!

E depois veio o distrito 2 e fiquei ainda mais nervosa. Ótimo, a dentes de tubarão perigosa da Enobaria e o careca sexy matador sem piedade do Brutus:

–Temos um problema!-eu falo:

–Minha filha esses dois, valem pela metade dos tributos já!-fala Blight.

Veio o distrito 3 e relaxei um pouco, um pouco apenas... Mas logo abri meus olhos. Faísca e Pancada eram super inteligentes... Porcaria.

Chegou o distrito 4 e vi então o meu amigo lindo Fínnick. Apertou o meu coração mas aguentei sem chorar. Vi que Annie foi escolhida, mas Mags se voluntariou. Maldição! Mags é como uma segunda mãe para mim, e agora ela vai comigo para a arena! Segurei as lágrimas, mas Blight não fez esforço algum para conter as dele.

Depois eu mal prestei atenção, apenas nos míseros dementes morfináceos. Depois eu vi a colheita do distrito 12.

Vi quem teria que proteger e até mesmo dar a minha vida por eles... Vi Katniss com os olhos lacrimejando, mas Peeta com uma expressão forte, diferente da clheita do ano passado o que era ao contrário:

–Desgraçados...-murmura Blight de ódio.

Não tiro sua raiva e nem tenho o direito de brigar com ele. Afinal é por causa desses dois que iremos ter que lutar com amigos que fizemos ao longo dos anos de vencedores:

–Bom... Acabou! Vão timar banho?-perguntou Pierre:

–Excelente ideia!-eu digo começando a tirar minha roupa ali mesmo. Sem nem ligar para porcaria nenhuma!

Vejo Pierre engasgando com a própria saligva, enquanto Blight ficava com sua expressão de surpresa e nem piscava.

Depois que tiro a roupa toda:

–Onde é o banheiro?-pergunto sorrindo:

–Johana...-murmura Blight olhando fixamente para o meu corpo:

–Menina!! Mas o que é isso, por Snow!-fala Pierre:

–Não ouse pronunciar o nome deste capeta perto de mim... Repetindo, onde e o maldito banheiro?-pergunto:

–Terceira porta a esquerda...E o seu quarto é ao lado!-ele fala:

–Valeu!-eu digo saindo dali. Deixando um Blight quase desmaiando na sala.


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!!! HAHAHA!! adorei a última parte... kkk