The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!! :))



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http://composinkid.bandcamp.com/album/the-74th-games (coloquem)

Enquanto voltava para a praia, paro encostando em uma árvore e vou descendo deixando as lágrimas continuarem a escorrer em silêncio. Dane-se se a Capital está me filmando agora, quero que todos vejam que até o mais bruto e frio tributo possui a fraqueza e o calor, mesmo que seja mínimo dentro de si.

Junto os joelhos e mergulho meu rosto o enterrando o mesmo ali, e chorando compulsivamente. Chorando porque estou com medo, chorando porque estou sozinha, chorando porque não tenho mais ninguém, chorando porque eu mesma de certo modo provoquei a morte deles, chorando por amar novamente, chorando porque mais uma vez não ser correspondida, chorando por querer morrer e chorando por ser fraca e não conseguir....:

–Por que?! Anh...?! Por que faz isso comigo novamente?! Por que não se cansa de ver sofrimento, Snow? Estamos nessa cena outra vez, porém dessa vez no futuro. Eu estou aqui chorando novamente te amaldiçoando e você está aí provavelmente rindo do meu sofrimento e dor... Outra vez, os papéis são os mesmos as mesmas lágrimas! Por que, Snow?! Responda-me... Por que? Por que? Por que seu velho desgraçado?!

Eu digo enquanto batia a cabeça no tronco da árvore tentando procurar alguma resposta no fundo dela... Porém tudo o que eu consegui fora uma dor terrível de cabeça.

Em poucos instantes que eu paro de bater a cabeça, escuto o barulho de uma dádiva de patrocinadores. Ótimo quem seria louco de me patrocinar, devo estar parecendo uma retardada agora...

Ainda chorando pego o pequeno pacote que havia parado ao meu lado. Abro-o e vejo o que ali continha. Meu coração se aperta e dispara, minha respiração fica descompensada. Uma rosa branca, banhada em sangue estava dentro do embrulho com um bilhete dentro.

Pego-o sujo de sangue também e leio a seguinte mensagem:

"Está rosa está banhada pelo sangue daqueles fracos que mereciam sofrer! - P. Snow."

Amasso o bilhete deixando as lágrimas caindo dentro do embrulho e limpando um pouco do sangue contido na rosa. Pego-a sujado minha mão de sangue, tremendo eu a vejo resplandecente com o sangue a pingar dela:

–Seu desgraçado....-eu murmuro.

Sangue de todos os tributos, dos familiares mortos, de inocentes mortos. Snow era a rosa e sobrevivia do sangue daqueles a quem nutria ódio. Homem louco!

Olho para o céu e amasso a rosa com toda a força, o sangue ali contido derrama pela minha mão, mas eu apenas continuo a esmagá-la. Quando ela já está no chão, não passando de uma mancha eu levanto lavo minhas mãos com a água que havia pego e limpo meu rosto:

–O meu sangue não entrará em sua lista seu desgraçado. O seu entrará na minha...-eu murmuro, dessa vez não deixando-o ouvir.

Vou caminhando agora tentando não chorar novamente e me xingando internamente por ter feito isso. Avisto Finnick sentado nas águas e Katniss e Peeta sentados na areia. Vejo uma fruta acima da cabeça de Katniss e a pego de surpresa, fazendo um barulho com que ela se assustasse.

Rio mostrando meu divertimento e não deixando transparecer que a momentos atrás eu estava com uma rosa branca banhada em sangue de Snow. Jogo s fruta longe e vejo Beetee se aproximar.

Ainda com o resto de água que continha eu dei a ela:

–Obrigada!-ela fala pegando.

Sento-me ao seu lado e coloco as mãos sobre os joelhos:

–Quem é Annie?-uma pergunta me assombra os ouvidos e eu me viro para Katniss que me olhava em um misto de curiosidade.

Meu coração desgraçado se aperta, mas eu tento não mostrar e olho para baixo:

–Annie Cresta! A garota que foi sorteada, mas Mags se voluntariou no lugar.-eu digo encarando a garota de olhos cinzentos:-Ela ganhou à uns quatro ou... Cinco anos.

Meu olhar estava mais ao horizonte, e Katniss diz outra vez:

–Não foi essa que ficou...-ela começa:

–Louca?! Sim, ela mesma.-eu digo sorrindo minimamente.

Mas logo meu rosto de volta para a frente, e faço de tudo para conter as lágrimas que queriam descer, mas agora eu não iria deixar. Bato o machado contra a areia e penso como eu estou apaixonada por Finnick e ele pela louca da Annie:

–O amor é estranho...-eu murmuro.

Meus pensamentos são interrompidos pela voz de Beetee anunciando como se fosse um basquete para todos nós:

–Eu tenho um plano.-ele diz.

Olho para ele levantando a sobrancelha e Katniss meio atordoada pela afirmação que veio dos céus, porém do nada.

Ergo-me e vou até onde Finnick está. Pelo menos uma notícia boa até agora. Já estava na hora desse jumento de óculos ter uma ideia:

–Finnick!-eu grito o chamando:-Finnick!

Vou até ele e fico na sua frente. Ele me encara com seus lindos olhos com dúvida:

–O que há?-ele pergunta:

–O Beetee tem um plano.-eu digo e ele parece despertar:

–I-Isso é sério?!-ele fala se levantando:

–É... É sério. Agora que esse jumento resolveu pensar!-eu digo voltando para a areia com Finnick ao meu encalço.

Chegamos a areia, e Finnick se encosta em um galho de árvore baixa prestando total atenção a Beete, eu permaneci em pé ao seu lado, colocando o machado no chão com os braços cruzados porém ouvindo tudo atentamente:

–Onde os carreiristas se sentem mais seguros na floresta?-pergunta Beetee:

–A floresta é um pesadelo.-eu digo falando o óbvio:

–Provavelmente aqui na praia.-fala Peeta completando a afirmação:

–E por quê não estão aqui?-pergunta Beetee o óbvio.

Respiro fundo, para não voar no pescoço gordo desse jumento e logo respondo:

–Porque nós estamos. Tomamos a praia.-eu digo sem paciência já:

–Se sairmos eles virão.-fala Beetee:

–Ou ficarão escondidos nas árvores.-fala Finnick:

–Em quatro horas a praia será inundada pela onda das dez horas. E o que acontece à meia noite?-pergunta Beetee novamente. Isso já está me dando agonia, é um plano ou dúvidas?!

–O relâmpago cai na árvore.-fala Katniss se adiantando:

–Minha proposta é a seguinte. Saímos ao anoitecer, a gente vai para a árvore do relâmpago. Isso deve trazer eles de volta para a praia!-fala Beetee:-Antes da meia noite, a gente liga esse fio da árvore até a água molhada. E quando estiverem aqui, serão eletrocutados.

–Como vamos saber se vai pegar fogo?-eu digo falando de cara. Beetee é esperto, mas ainda possuo minhas dúvidas:

–Porque eu inventei.-ele fala. Eu apenas reviro os olhos sem paciência:-Não vai pegar fogo!

Olho para Finnick e ambos com apenas um olhar estávamos nos perguntando se aquilo era uma boa ideia. Ou um verdadeiro fiasco.

Mas como não tínhamos nada melhor, era o que ia ser:

–Não temos outro plano mesmo, então...-eu digo:

–Concordamos Beetee!-fala Finnick:-Do que precisa?

–Proteção contra os carreiristas! Eu tenho que estar vivo, porque só eu serei capaz de colocar isso para funcionar.-fala Beetee:

–Não vá se acostumando três... Se me irritar ainda jogo meu machado na sua cabeça!-eu digo e saio andando pela praia.

Vou caminhando a passo rápidos, a fim de tentar me distrair com outra coisa, até um braço me segura me fazendo virar:

–Precisamos conversar.-fala Finnick a centímetros de mim.


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Notas finais do capítulo

Comentem, recomendem, favoritem, divulguem!!! UHUUUU!! Johanna & Finnick