The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente mil perdões pela imensa demora. Vou começar a explicar a vocês que não foi de propósito, ou falta de criatividade e sim de tempo!! Bom, eu passei em um dos melhores colégios da região e o mais pesado também, então foi uma correria com material escolar, viagens de férias e tal... Quando as aulas retornaram eu tinha criado um cronograma para postar, mas aí eu v que a coisa lá dentro era feia. O colégio é muito pesado, e para quem começa agora o primeiro ao é um problema principalmente em um colégio novo, que não conhece ninguém, o jeito dos professores e tal... Estou estudando muito gente, e me cansando muito também, porque tenho que pegar van para ir para a escola e custo a chegar em casa e quando chego, descaso um pouco e estudo mais. Já tive seis provas já, e ainda terei mais. Tenho aulas a tarde e é uma loucura. Mas eu só quero que saibam que não abandonarei a fic, fiquei feliz pelas recomendações que recebi e estou aguardando mais, hein...kkkkkk
Gente só quero deixar algo claro para vocês, para resumir tudo. NÃO ABANDONAREI A FIC!! Pretendo escrever a terceira temporada ainda... Mas tenham paciência com a minha nova rotina, por favor! Não desistam de mim.
Boa leitura!!! :))



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Acordei naquela manhã com o Sol queimando minha face com seus raios sem piedade. Minha pele queima, meus olhos ardem, minha boca está completamente seca e meu estômago corrói.

Sinto esfregando meus olhos e percebo que sou a única ainda dormindo. Levanto-me olhando ao redor e sem nenhum sinal de Blight, Beetee ou Wiress! Ótimo, só falta aqueles três patetas terem me abandonado e esperado morrer por alguma desavisado que me encontrasse. Se for isso, Haymitch que se dane com o acordo idiota!

Coloco o machado em meus ombros, e tento ficar de pé. Minha boca queima e meu corpo implora por água, até mais do que comida. O Sol está a mercê de nos matar desidratados, e acredito que eu já esteja nesse nível!

Vou andando até que ouço as vozes de ambos, não muito longe. Chego até uma clareira onde estão árvores com algumas frutas. Vejo Beetee e Wiress comendo algumas que estão empilhadas a direita deles, que estão encostados em uma árvore. Blight está fazendo a vigília, e parece que ninguém se lembrou de acordar a Johanna!

Excelente, mal levantei e a raiva já me dominou...

Vou andando a passos rápidos até Blight e lhe dou um chute no estômago, Beete engasga com a fruta e Wiress tapa a boca com as duas mãos lambuzadas pelas frutas.

Blight está com o corpo curvado e me encara incrédulo:

–Eu...P-Posso s-saber... P-Por quê..?-ele pergunta:

–Que ideia maldita foi essa de vir para cá se alimentarem e me deixarem dormindo sozinha?! E se algum infeliz desgraçado me encontrasse?! Que eu me lembre seu estúpido eu mandei me acordar quando ficasse cansado, e não venha me dizer que não ficou porque todo ser humano ficaria! Agora poderiam ter a decência de falarem uma desculpa bem elaborada para eu não socar a cara de vocês nesse chão imundo!-eu berro:

–Eu peguei no sono durante a noite.-fala Blight:-E esqueci de te acordar...

–Eu acordei na madrugada e tomei as dianteiras da vigia noturna!-falou Beetee:

–Acordamos famintos e mortos de sede e viemos procurar comida, te deixamos porque você estava dormindo tão profundamente bem que ficamos com pena de te acordar. E você merecia um descanso...-fala Blight acariciando seu estômago:

–Fomos andando não muito longe para achar qualquer alimento que tenha água, e Wiress encontrou esta árvore. Iríamos voltar rapidamente... Estamos desidratados senhorita Mason, imagino que não esteja distinta de nosso caso. Precisávamos de algo que continha pelo menos um pouco d'água.-falou Beetee:

–Deveriam ter pensado que se alguém me encontrasse dormindo "profundamente bem" poderia ter arrancado a minha cabeça. Vocês não pensarem neste detalhe, não?!-eu digo ainda com raiva:

–Perdoe-nos senhorita Mason. Deixamos este detalhe passar despercebido por nossas vagas mentes perturbadas. Não se repetirá!-falou Beetee:

–Mas claro que não vai se repetir! Porque eu a partir de hoje vou ficar de vigia sozinha a noite e só quando eu não me aguentar em pé que vocês irão ficar, e se isso se repetir eu não terei tanta paciência!-eu digo me aproximando de Beetee e pegando uma fruta:

–Então agora você estava com paciência?!-perguntou Blight em ironia:-Bom saber, vai ficar roxo!-ele diz sentando:

–Meu querido... Poderia ficar preto que eu não estaria nem aí!-eu digo e ele ri pelo nariz:

–Água, água, água...-murmura Wiress:

–Sim minha cara, creio que as frutas não continham a quantidade suficiente para aplacar nossa sede infernal!-fala Beetee:

–Não reclama, foi um bom trabalho achar as frutas! Deve haver água em algum lugar neste inferno-eu digo me levantando e limpando a boca com as costas da mão:

–Só se eles mandarem água somente pela chuva.-fala Beetee:

–Não seriam idiotas! Metade de nós morreria desidratado e eles querem sangue!-eu digo:

–Por esse lado você está com a razão.-fala Beetee:

–Sempre estou...-eu digo colocando o machado nas costas:-Vamos logo! Não quero mais surpresas agora de manhã!

Fomos andando em alguma direção desconhecida, mas com um rumo de encontrar água. Minha cabeça estava girando constantemente e eu sentia a falta que aquele precioso líquido estava fazendo em meu corpo.

Minhas pernas estavam doendo, e minhas costas também. Mas eu não poderia me colocar como fraca, tenho que proteger Beetee e Wiress e é isso que está começando a me colocar em pânico.

Blight estava fazendo a retaguarda como sempre, e Beetee e Wiress no meio ambos atentos a qualquer barulho estranho ou perigo que se aproximasse.

Temia encontrar outra vez aqueles malditos macacos-bestantes, e temia mais ainda correr o risco de haverem mais bestantes ainda piores do que aqueles macacos idiotas!

Paro ao sentir a mão trêmula que julguei ser de Wiress. Virei-me em sua direção e ela estava com os olhos virados para o céu, e o corpo todo tremendo:

–O que há com ela?! Parece está em convulsão!-fala Blight visivelmente preocupado:

–Não seja bobo! Wiress! Wiress!-eu digo estalando os dedos a sua frente:-Vamos minha filha, não é hora para ter um infarto ou um piti, né?! Sei que já está velha, mas aguenta mais um pouco! Wiress!

–Barulho... Barulho surdo... Morte!-ela murmurava colocando agora as mãos nos ouvidos:

–O que há Wiress! Escuta algo?-pergunta Beetee pacientemente colocandoi as mãos em seus ombros:

–Barulho surdo... Morte!-ela repetia:

–O que?!-perguntou Blight:

–Fique calma e tente me explicar atentamente o que se passa.-fala Beetee:

–Essa velha está ficando gagá! Mas o hora para isso acontecer, hein Deus! Com tantas ocasiões foi nessa... Oh! Mas por quê essas coisas só acontecem comigo?!-eu digo sem paciência:

–AHH!-berra Wiress chegando para a direita, consequentemente caindo em cima de mim:

–Wiress o que há?!-pergunta Beetee mais desesperado:

–O que ela está escutando, eu não ouço nada!-fala Blight virando o corpo:

–Saia de cima de mim! O que está te apavorando, fala logo!-eu grito colocando as mãos em sua face:

–B-Barulho surdo...-ela murmura:

–Que diabos é isso, mulher?!-eu digo:

–Morte!-ela fala:

–Mas aonde?!-berra Blight:

–Silêncio!-berra Beetee colocando o dedo indicador na boca e o retirando colocando ao ar:

–O que você está fazendo?-pergunto:

–O ar... Estava parado. Agora... Parece se mover em nossa direção, porém mais... Pesado?-ele fala:

–Como?!-fala Blight.

E do nada as folhas atrás de Blight começam a serem sugadas por uma espécie de neblina acinzentada que começou vindo em nossa direção:

–Morte, morte, morte...-continuava murmurando Wiress:

–Morte?!-perguntou Beetee indo para perto dela.

Ergo-me e vou me aproximando da misteriosa névoa intrigada com o que aquilo poderia ser:

–Johanna, espera...-fala Blight tentando me segurar.

Estico o braço e coloco a mão dentro da mesma. Mas no momento em que a toco uma dor insuportável toma conta do meu , o fazendo tremer e me jogo para trás com a mão trêmula em dor e agonia:

–AHH!-eu grito caindo nos braços de Blight:

–Mas o que, em nome de Deus é isso?!-berra Blight me pegando.

Olho minha mão e a vejo dilacerada em bolhas brancas e imensas que me causavam uma dor causticante:

–O que é isso, Beetee? Por Deus, Johanna, sua mão... AHH!-berra Blight quando a névoa nos alcança.

Grito também ao senti-la enoglir minhas duas pernas em um mar de dor:

–AHH!-eu grito:

–Saiam daí agora!-berra Beete puxando eu a Blight para longe:-Temos que sair daqui agora! Vamos! Vamos!

Wiress está com as duas mãos na cabeça, respirando com dificuldade, os olhos arregalados em pânico e dor e seu corpo tremendo em espasmos:

–Corram! Agora! Rápido!-berra Beetee:

Vou correndo desorientada com minhas pernas amolecidas e em uma dor fora do comum. Percebo a face lateral direita de Blight coberta por bolhas e seus olhos lacrimejando devido a dor astuta e monstruosa que nos cobre.

Vamos correndo o mais rápido que conseguimos, desviando de galhos, folhas e árvores pelo caminho. Paramos ao ouvir o grito estridente de Wiress caída no chão com a névoa consumindo sua perna. Beetee tenta ajudá-la mas seu braço é pego e ele berra caindo no chão com o corpo tremendo devido a dor.

Blight puxa Wiress enquanto tento puxar Beetee que está tremendo:

–Que dor! Deus do céu!-ele murmura:

–Tô sabendo! Dói que é o inferno, mas vamos... AHH!-grito ao sentir a névoa chegando ao meu rosto na lateral esquerda:-Demônios! Parem com isso, seus desgraçados! Patifes imundos!

–Johanna! Corra, vamos! Deixa para xingar os infelizes outra hora!-berra Blight puxando Wiress com ele:

–Anda Beetee! Deixa de ser mole!-eu berro para ele o puxando e em seguida correndo ainda mais rápido.

Continuamos ao caminho da tortura tentando desesperadamente encontrar uma maneira de escapar.

Até que Wiress desaba no chão caindo em um buraco no mesmo. Meu primeiro reflexo é segurá-la, mas estou sem forças, sentindo dor e não aguento por muito tempo:

–Blight!-eu grito e ele finalmente olha para trás nos vendo:

–Johanna! Não!-ele grita.

Até que não consigo mais e caio junto com Wiress dentro do buraco. Bato as costas na lateral das paredes, a cabeça, tento fazer com que o machado se crave em algum ponto mas não consigo. Wiress cai de costas no chão desmaiando com vários espasmos e eu caio em seguida ao seu lado batendo a têmpora em uma raiz grossa ali existente.

Sinto algo molhado e gélido consumir meu corpo e uma dor aguda invadir onde a névoa atacou.

Gemo baixo devido a dor, e despejo lágrimas clandestinas. E antes que eu posso formular onde estava exatamente a sombra da inconsciência me invade e me leva dali.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?!?! Comentem!! Saudades de suas palavras meus leitores lindos!! Bjsss!!!



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