The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus, meu Deus, meu Deus... POR DEUS!!!! Eu recebi mais uma recomendação perfeita da minha leitora diva Senhorita Everdeen... Minha flor, muito obrigada fiquei muito feliz!! Minha mãe quase que chamou um psiquiatra achando que eu tinha ficado doida por ficar gritando do nada... HAHAHA!!!! Mas enfim, chegou meu povo A ARENA!! UHUUUUU!!! Gritem comigo.... kkkkk
Boa leitura, meus leitores lindos!!!



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"Eu estava em um jardim repleto de flores brancas do campo. Ao meu redor as mais belas e altas árvores tomava conta do local que mais parecia o próprio paraíso. O céu límpido em um azul majestoso, as nuvens desenhavam formas aleatórias enfeitando a imensidão azulada acima de mim.

Eu estava com um vestido branco, de mangas curtas e com alguns babados. Eu estava descalça e não parecia me importar com isso, sentia a terra em baixo dos meus pés... Percebi que meus cabelos estavam longos até a cintura, como antes eles eram.

Borboletas dançavam pelo céu colorindo ainda mais o ambiente. Eu estava feliz e sorria enquanto o vento me abraçava, estava em meu mundo perfeito:

–Johanna!-gritou uma voz conhecida que fez meu coração saltar.

Olhei a redor e meus olhos encontraram sua cópia perfeita. Meu pai estava andando com roupas brancas em minha direção com um sorriso belo em seu rosto:

–Pai!-eu grito e saio correndo entre as flores brancas em sua direção.

Pulo em seus braços e o abraço com toda a força, ele me envolve e pela primeira vez em tempos eu me sentia segura:

–Estava com tanta saudade... Não sabe como eu precisava senti-lo novamente. A dor de sua falta me corrói, pai.-eu digo olhando em seus olhos enquanto o mesmo acaricia meu rosto:

–Sei que pode parecer insuportável, mas com o tempo esta dor passará...-ele fala:

–Não pai... Eu ainda vou senti-la!-eu digo o fitando:

–Não vai, Johanna! Quando se juntar a mim, isso irá sumir.-ele diz e eu o olho com medo agora, por ver seus olhos frios:

–Juntar-me a você?! V-Você quer dizer... Morrer!-eu digo:

–Pode parecer horrível agora, mas quem deixa ser levado pela morte mais rápido... Evita uma dor de batalha em seu coração!-ele diz e eu me afasto dele:

–Você nunca diria isso para mim! Nunca me pediria isso...-eu digo começando a ficar atordoada:

–Ele está certo, Johanna.-fala uma voz que quando viro encontro o belo rosto de Terence sorrindo para mim:

–T-Terence...?-pergunto:

–Venha conosco, entregue-se...-ele diz sorrindo:

–Não sabe como ficará em paz depois, gracinha.-fala agora Connor chegando ao lado de Terence. Ambos sorrindo e com vestes brancas:

–Não...-sussurro começando a entender:-Não! Eu sei o que estão fazendo, isso não é real!

Começo a me afastar, mas sinto as mãos do meu pai agarrando meu braço, mas sinto-a mais fria do que o normal. Virei-me e me deparei com a face obscura de Snow segurando meu braço:

–AHH! Não, saia!-eu grito o empurrando.

Ele agora está com seu terno negro, e o céu antes azul se torna alaranjado indo para um vermelho. As nuvens antes brancas, agora estavam negras! O belo jardim com flores brancas do campo, agora jaziam rosas brancas com gotas de sangue sobre sua suas pétalas e o cheiro do líquido vermelho irradiava o local. As árvores estavam mortas e sendo queimadas, uma roda de fogo estava ao meu redor e as belas borboletas agora eram tordos negros que atacavam.

Olhei ao redor e Terence havia se transformado em Fínnick, mas o mesmo estava com parado com o olhar morto, e Cole agora se tornou Blight que estava com o olhar insano de um assassino.

Eu corria, mas a risada maléfica de Snow me atormentava, os tordos, milhares deles me agarraram e me ergueram do chão começando a me atacar com bicadas que queimavam todo o meu corpo. Meu vestido agora se tornou negro e então um tordo, o maior estava em chamas e passou cortando meu cabelo, o deixando curto novamente. Os restos do que antes era meu cabelo caiu no chão e tributos mortos e começaram a sair do nada começando a comer o mesmo e tentando me pegar:

–Você irá se juntar a eles, Johanna!-ele diz com a voz grave de um monstro.

Eu estava chorando, enquanto ainda era atacada pelos tordos e ainda estava no ar. Meu corpo sangrava ao olhar para os olhos frios de Snow:

–Hoje é o dia de sua morte, Mason! Hoje começa a batalha que você não vencerá! Hoje é o início do seu fim!-ele grita.

Neste instante sou jogada pelos tordos, naquele mar de pessoas que eu sei estarem mortas prontas para me matar. Eu gritava e me debatia ainda no ar.

Até que um pequeno tordo dourado se aproximo com uma corda em seu bico que estava amarrada em um machado. Agarrei a arma e me pus ficando de pé olhando os olhos mortos querendo meu sangue. Ergui meu machado pronta para lutar pela minha vida...:

–Morrerá como ela... Esta revolução acabará em cinzas. As cinzas de seus corpos, infelizes!-ele grita mais uma vez:

–AH!-grito já próxima ao chão, pronta para a luta."

Acordo suando, com o coração disparado. Pego rapidamente meu travesseiro e começo a atacar o nada ficando em pé na cama, batendo o travesseiro contra o vento. Até que caio da maldita cama e dou de testa do no chão:

–AU!-grito colocando as duas mãos sobre o rosto:-Maldição! Inferno! Snow seu desgraçado, até em meus sonhos você está conseguindo entrar seu @#$%&!

Olho em minhas mãos o travesseiro. Ótimo se estivesse sido atacada em meu quarto eu lutaria com um "mortal travesseiro" que arrancaria o coração dos invasores... Muito bem Johana, sua inteligência é uma inspiração! Ainda bem que suas habilidades não se parecem com a capacidade de seu cérebro, senão já era para nós... Penso em total ironia...

Levanto-me do chão, e começo a sentir a tensão e um frio percorrer meu corpo. Era hoje, o maldito dia...

Vou ao banheiro, retiro minha camisola e entro com tudo em baixo do chuveiro completamente gelado. Respiro fundo, tentando controlar um grito que estava próximo a ficar livre... Enquanto sentia a água gelada caindo pelo meu corpo quente, eu recordei do meu primeiro beijo na varanda ontem a noite com Blight. COMO EU FUI UMA IDIOTA!! Como eu deixei ele fazer isso, sem ao menos quebrar seu nariz?! Que raiva de mim. Ser a garotinha romântica e pateticamente apaixonada é tarefa da magrela do doze, Johanna Mason! Você não é assim, mulher!

Soco a parede com força, sinto dor nos meus ossos, mas ignoro... A raiva não me deixa sentir a dor total.

Saio do banheiro e vislumbro meu reflexo no espelho:

–Você não é apaixonada por ninguém, sua paixão é pelo machado. Seu único amigo e aliado! O único que vale sua confiança...-eu murmuro para mim mesma:-Você não teme o perigo, você é casada com ele. E esmaga o medo...

Olho para minha cama e vejo uma roupa, terrivelmente ridícula em cima da mesma. Com certeza as avoxs já deixaram a roupa da arena aqui... Que droga, nem morrer com dignidade esse povo da Capital nos da. Porque... Ôh, roupinha do inferno essa!

Bufo com raiva e coloco aquela porcaria e depois a bota. Olho-me no espelho e vejo meu cabelo com as mechas vermelhas e sorrio vendo que pareço mais perigosa! Apenas na região do meu rosto, porque vestindo aquilo... Argh!

Saio do quarto, e encontro com Blight nos corredores vestindo a mesma roupa e pela sua feição odiou-a tanto quanto eu. Vou rapidamente até ele, segurou pela nuca e o jogo contra a parede o deixando de olhos arregalados me olhando:

–Esquece o que aconteceu ontem! Foi o maior erro da minha vida! E se tentar fazer isso novamente eu arranco a sua língua...-eu digo com raiva:

–Primeiro, não ire esquecer coisa nenhuma. Segundo, se foi um erro para você, foi inesquecível para mim. E terceiro... Talvez eu não tente outra vez, porque posso ter algum receio em relação a você!-ele fala e eu aperto mais sua garganta:

–Não se faça de engraçadinho comigo, Blight! Concentrem-se na arena e em se manter vivo... Pelo menos até...

–Você me matar!-ele fala com um ar divertido e um sorriso nos lábios:-Já sei, Johanna! Poderia soltar minha garganta, por gentileza?!

Eu solto-a e saio andando pelos corredores. Chego até a mesa do café e começo a comer o máximo que consigo, juntamente com Blight:

–Estão parecendo dois animais comendo.-fala Pierre:

–Cala a boca!-falamos em uníssono.

Depois desse comentário, enfureci-me e consequentemente perdi a maldita fome. Levantei-me e fui para o elevador. Enquanto Blight se despedia de um Pierre em prantos eu somente revirei os olhos e entrei no elevador.

Depois de alguns minutos, Blight se junta a mim e acena de leve para Pierre que ainda chora:

–Patético.-eu digo:

–Fria.-ele fala:

–Jumento.-eu digo:

–Minha mulher dos machados.-ele sussurra e o soco no estômago, fazendo-o perder levemente a cor.

Saímos e vimos os demais tributos seguindo para o aerolizador já parado a nossa espera. Vejo Katniss e Peeta seguindo de mãos dadas na última companhia de Haymitch. Olho de relance Fínnick que não para de desviar o olhar entre mim e os do doze. Beetee e Wires seguem avaliando tudo a sua volta. E os carreiristas estão quase matando a todos somente com os olhos:

–A festa vai começar...-murmura Blight:-Prepare-se...

Eu reviro os olhos e entro naquele maldito projeto de nave inútil. Sento-me para a minha felicidade entre a ruiva do cinco e Cashmere.

Uma mulher passa colocado em nós os rastreadores, e já fico pensando em um modo divertido de tirá-lo de Katniss... Quer dizer, uma hora terei que fazer isso!

Começamos a decolar e todos ficam em silêncio, vejo Cecélia com os olhos fechados. Vejo de relance uma lágrima descer pelo seu rosto. Desvio o olhar não posso ter pena, ela não terá de mim... Tenho que me focar nisso.

Blight não para de fuzilar Peeta. Se esse cara não souber onde se meter naquela arena, eu vou cortar sua cabeça. E que se dane que nos beijamos noite passada, foi um erro... Um bom erro, tenho que admitir, mas ainda sim um erro!

Logo chegamos ao nosso destino e fui levada para uma sala branca. Meu estilista estava lá elogiou meu cabelo, chorou feito uma marica e logo se retirou me deixando sozinha.

Aperto minhas mãos umas nas outras e a lembrança do pesadelo volta a me atormentar com a frase que não sei da minha cabeça... E fica ecoando como uma tortura da mente.

" [...] Mas quem deixa ser levado pela morte mais rápido... Evita uma dor de batalha em seu coração!"

Não! Não posso me dar a luxo de me entregar assim para a morte... Sei que não há jeito de morrer com honra, a gente só... Morre! Apenas paramos de respirar, no nosso caso, sentindo muito dor. Mas apenas isso. Morrer com honra, é uma frase vaga. Não existe morrer com honra, e sim mostrar que você é digno de viver com ela!

Logo o tubo se abre e uma voz robótica me manda entrar no mesmo. Obedeço de cabeça erguida e entro naquela porcaria...

Logo fecho os meus olhos e só torno a abri-los quando sinto um vento gélido em meu rosto. Abro meus olhos e vislumbro água e mais água ao meu redor, a cornucópia a minha frente e, ironicamente falando, a ilha da morte ao meu redor.

Ver esta maldita cornucópia, não é uma coisa que eu esperei presenciar tão de perto desde os quinze anos... Mas agora, como uma mulher, não preciso me fingir de fraca e sim... Mostrar a todos que ainda posso ser assassina, mesmo não querendo.

Vendo as águas agitadas começa a contagem regressiva:

–Matar ou morrer...-murmuro para mim mesma.

Olho de relance ao meu lado direito Cashmere com um olhar insano em seu rosto:

–Não há escolha...-murmuro.

Meu lado esquerdo está com com o cara do distrito 9 e ao seu lado Beetee com os olhos fechados e as mãos também:

–Na arena...-murmuro.

Olho ao redor e acho Blight olhando para mim com um olhar determinado:

–O mais capaz...-murmuro.

Vejo Fínnick agachado pronto para saltar e nadar como um raio até a cornucópia, ele pisca para mim e volta seu olhar para a construção metálica:

–Vence!-murmuro.

Vejo Katniss com os olhos repletos de lágrimas olhando com raiva para todos e mirando a cornucópia:

–Que os Jogos Vorazes!-murmuro.

Olho para Peeta e o vejo direcionando seu olhar entre, Katniss, a cornucópia e o cara do cinco que o encara com raiva:

–Comecem!-grito ao mesmo tempo que o gongo soa.

Olho diretamente para o meu machado dentro da cornucópia, e me jogo na água gelada.


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Notas finais do capítulo

AHHHH!!!! Comentem gente!! Tenho trinta leitores e apenas alguns comentam!! Quero dez reviews para continuar... Não suproto fazer isso, mas as vezes machuca ficar sem saber o que estão achando. E mais uma vez, senhorita Everdeen diva, maravilhosa!! Agradeço de coração pela lindíssima recomendação!!! :)) Até o próximo!!