The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!! :))



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Saí do palco indo direto ao elevador, não queria olhar para ninguém apenas queria sair dali o mais rápido o possível. Senti braços fortes me puxando e quando olhei, apenas vislumbrei os olhos verde-mar belos de Fínnick, mas logo saí de seus braços rapidamente e com violência:

–Johanna...-ele começa:

–A aliança continua!-eu digo:

–Por favor, e-eu estava brincando, juro...-ele começa acariciando minhas mãos:

–Annie não vai gostar! Não faz diferença para você ter a mim...-eu digo saindo de lá correndo.

É... Para ele não fazia diferença, mas para mim. Impedia-me de cometer um suicídio!

Cheguei no meu andar, e percebi que Pierre não estava. Menos mal! Blight não havia chegado. Então lembrei-me da senhora com aquelas coisas coloridas que cuidou de mim quando Blight, por sorte, nocauteou-me.

Saí de lá, arrancando os sapatos e rasgando a parte de baixo do vestido e correndo para o elevador, novamente a fim de encontrá-la no mesmo luga anterior.

O elevador descia muito devagar, enquanto eu ainda rasgava metade do vestido, deixando-o muito curto. Não me importei, saí do elevador descalça com os cabelos em pé, com metade do que antes fora um vestido.

Fui a procura da enfermaria, até que vejo a única porta com vestígios de luz dentro de si. Adentrei na mesma e tive o vislumbre da mesma senhora concentrada na televisão que ainda passava cenas da entrevista. Ela não havia notado ainda minha presença, vi que pareceram os rostos de Gloss e Cashmere novamente fazendo todos chorarem, Brutus e Enobaria fazendo a todos gritarem de vontade de ver sangue, Beetee e Wires fazendo a todos ficarem confusos e tensos com o que poderiam vir a fazer, Fínnick e Mags emocinando a todos,e eu... Fazendo todos ficarem surpresos:

–Olá...-eu digo, e a velha, digo... A pobre velhinha quase tem um infarto de tanto susto que lhe dei:-Perdoe-me, não era minha intenção assustá-la.

–N-Não querida... Eu só, não a esperava depois desta entrevista!-ela fala:

–Não! Não xinguei os habitantes... Quer dizer, alguns eu não inclui em minhas palavras. Como a senhora.-eu digo e ela sorri:

–Devo me sentir honrada, senhorita Mason?-ela pergunta rindo e eu a acompanho:

–Com certeza! Sou muito exigente.-eu digo:

–Por Cristo! Olhe essas roupas?!-ela fala:

–O que, isso?! Não é nada.-eu digo me aproximando:-Escuta, recorda-se que a senhora me indicou fazer uma outra mudança em meus cabelos para essa arena?

–Claro que sim. Está disposta?-ela pergunta com os olhos brilhando:

–Nada radical, só quero pintar as pontas de... Vermelho, talvez?-eu pergunto.

Ela se aproxima de mim e acaricia meu rosto coberto pela maquiagem e sorri:

–Perfeito!-ela fala.

Ela me indica uma mesa e eu me deitei, enquanto ela retirava todo o resto da maldita maquiagem que ainda fazia parte de meu rosto. E e seguia ela desmanchou aquele penteado horrível, e senti meus cabelos molhados, mas normais em minha nuca. Sorri com aquilo.

Senti um cheiro de mel misturado com morangos silvestres, franzi o cenho pelo o forte cheiro doce enebriando minhas narinas e senti algo molhado e grudentos sendo passado nas pontas de meus cabelos:

–Quer que eu deixe a franja?-pergunta a senhora:

–Por favor, e pode passar nas pontas das mesmas por gentileza.-eu peço educadamente. Por alguma razão, eu gostava da senhora misteriosa da enfermaria da Capital:

–Com todo o prazer, senhorita Mason!-ela fala passando também nas pontas de minha franja.

Depois de meia-hora mais ou menos ela joga uma água extremamente fria em meu rosto, a fim de molhar meus cabelos também.

Levanto-me e me olho no espelho. Fico encantada como pareço mais mortal e fria com essas mechas avermelhadas, lembrando sangue em meu cabelo:

–Pareço mais mortal?-pergunto a ela:

–Não...-ela fala erguendo meu rosto:-Parece uma mulher encantadora.

Eu sorrio e a olho com apresso, e em seguida a abraço. Não sou sentimental com muitos, mas por mais incrível que possa parecer sinto que a misteriosa senhora poderia ser a avó que eu nunca cheguei a conhecer:

–Obrigada.-eu digo:

–Que tenha sorte em sua missão, senhorita Mason.-ela fala acariciando meu rosto:

–Johanna. Por favor me chame de Johanna.-eu digo e ela sorri.

Saio de lá e vou apressada ao meu andar. Repugno a ideia de nunca mais vê-la novamente, mas a misteriosa senhora, se é que posso chamá-la assim... Possui um lugar em meu coração já sofrido de tanto apanhar pelos chicotes da vida.

Chego em meu andar e vou em direção ao meu quarto. Percebo que Pierre já está dormindo no seu e sem nenhum sinal de Blight ainda... Melhor assim!

Entro no quarto e vou em direção ao banheiro me livrando daquele lixo, que chamaram de vestido. Tomo um banho gelado, a fim de me manter firme e em seguida coloco uma camisola longa de seda preta. Olho-me no espelho do quarto e me encanto pelo reflexo da mulher forte que pareço ser somente com esta mínima mudada em meu visual... Mas sinto que não é apenas as pequenas mechas que estão me fazendo ficar corajosa, e sim o fato de que preciso dela... Porque amanhã ela será posta a prova.

Saio do quarto e vou em direção a varanda da sala, onde estava um fresco que senti logo ao adentrar no recinto da sala. Percebo que não tive a mesma ideia. Lá estava Blight debruçado contra o metal que sustentava a grade nos impedindo de fugir...

Aproximo-me e quado o mesmo me olha, arregala os olhos esboçando um sorriso em seguida:

–Gostei do cabelo!-ele fala e eu sorrio minimamente para ele:

–Preparado?-pergunto:

–Não! Ninguém está preparado para lutar pela vida. Nem que essa seja a segunda vez...-ele fala:

–Parecia confiante horas atrás.-eu digo:

–Não confiante, parecia um jogador! Não menti, Johanna. Se eu ficar louco novamente, eu vou acabar com todos que estejam a minha volta. Mesmo sabendo da consequência de uma possível morte!-ele fala:

–Está aliado a mim, então espero que se controle! Deixe para perder a cabeça, quando eu não estiver perto.-eu digo:

–Johanna... Eu não machucaria você, nem que minha vida dependesse disso. E, vamos combinar que de certo ponto... Depende!-ele diz sorrindo e sinto-me corada. Droga!

–Por que está dizendo isso?-pergunto:

–Porque prefiro você sentindo ódio por mim, mas não medo. Eu me recuso a aceitar que você possa a vir sentir medo por mim.-ele fala:

–Fique sossego, eu não tenho medo de nada! Nem a morte me assusta, pelo contrário. Até penso que poderíamos ser amigas.-eu digo e ele ri:

–Somente nós dois?-ele pergunta:

–Não...-eu digo:

–Quem mais, Johanna?!-ele fala me olhando:

–Amanhã você saberá.-eu digo:

–O que?! Mulher você perdeu o juízo?! Não quero ferir nossos aliados, poderia fazer o favor...?-ele fala:

–Amanhã você saberá.-eu digo:

–Espero não ser o Odair.-ele fala com certo ódio:

–Não, não é ele.-eu digo:

–Brigou com ele?-ele pergunta:

–Talvez.-eu digo:

–Fico feliz.-ele fala sorrindo e o encaro:

–Idiota.-eu digo e ele sorri mais ainda:-Você tem dupla personalidade, sabia?!

–Por que?-ele pergunta:

–Em uma hora me ameaça, e em outra volta a ser o Blight que eu conheço.-eu digo:

–Que Blight que você conhece?-pergunta ele arqueando uma sobrancelha:

–O Blight amigo, que tentava me fazer sorrir quando nem mesmo o Sol aceitava brilhar em mim. O Blight que ficou do meu lado quando Loster se foi. O Blight que me fazia sentir que eu ainda tinha alguém..-eu digo:

–E o que você sente por esse Blight?-ele pergunta se aproximando de mim:

–Amizade.-eu digo:

–Convença-me que é...-ele fala:-Tem certeza que sente somente isso?

Ele está a centímetros do meu rosto, mas não pretendo recuar. Não posso mostrar que ligo para o que ele está fazendo, e infelizmente eu ligo. Sou uma mulher de quase vinte e um anos praticamente e nunca beijei alguém. Nunca tive a felicidade de encostar meus lábios em outro, e por assim dançar a um ritmo de música que viriam das batidas de meu coração:

–S-Sim.-eu digo:

–Tema me perder, Johanna?-ele pergunta:-Porque eu posso morrer amanhã, ou então nós dois...

–Eu tenho que aceitar. É o Jogos Vorazes e você sabe muito bem disso!-eu digo fria:

–Mas eu não aceitaria perder a mulher dos machados!-ele fala acariciando meu rosto, sinto meu coração se apertando:-Mata-me se quiser, mas saiba que eu nunca irei ferir você... Acabarei com quem tiver esta intenção. Mesmo sabendo que você mesma possa cuidar disso, gosto de protegê-la.

–P-Por que?-pergunto atordoada pelas suas palavras:

–Porque assim, posso fantasiar em minha mente e coração, que você pode ser minha nesses míseros e impossíveis instantes.-ele fala se aproximando mais:

–Porque está assim?-pergunto:

–Só quero voltar a ser o Blight que você gosta, pelo menos nesse momento. Pelo menos no agora, antes deu me transformar em um assassino novamente.-ele fala:

–E por quê quer voltar a ser ele?-pergunto ficando absurdamente nervosa:

–Porque preciso fazer isso...-ele murmura encostando seus lábios nos meus.

Ele segura minha cintura firmemente, enquanto minhas mãos vão automaticamente para sua nuca. Ele não meche os lábios, apenas os mantém pressionados nos meus, até ter a certeza eu acho, que não irei jogá-lo da sacada. Ele começou deslizando os lábios pelos meus, de um jeito quente e carinhoso. Depois pediu passagem com a língua, e eu cedi. Não sabia o por quê... Minha mente berrava para eu me afastar neste instante, minha consciência gritava para eu socá-lo, meu reflexo dizia para eu o empurrar e sair andando. Mas algo mais forte e único dentro de mim, sussurrava para eu deixar ele me beijar.

As chamas cresciam dentro de mim, enquanto eu dançava com Blight junto as batidas de ambos os corações descompensados. Juntos por esta simples e bela ligação, permitir-me ficar em seus braços, até o ar fazer necessário.

Afastamos dando alguns beijinhos simples, até eu retirar minhas mãos de sua nuca e colocá-las caídas pro meu corpo. Ele mantinha as suas em minha cintura com força, como querendo ter a certeza de que este momento aconteceu realmente. Colando nossas testas ele sussurra apenas para que eu somente ouça:

–Eu só queria ser o primeiro.-ele fala:

–Como sabe que é o primeiro?-pergunto sussurrando também:

–Pelo fato do seu coração parecer saltar de seu peito, do seu nervosismo, do tom corado e fofo em seu rosto. Foi o melhor beijo que recebi na vida...-ele fala com os olhos fechados:

–Esquecerá?-pergunto:

–Nem quando eu me for para a eternidade, minha mulher dos machados...:-ele murmura saindo e me deixando sozinha na varanda.

Lágrimas quentes descem incessantes pelo meu rosto, enquanto meu coração grita por súplica e para eu não continuar com isso, porque o mesmo não aguenta sofrer mais... A dor é insuportável, a vontade que eu tenho é de me jogar daqui e não sofrer.

Mas eu não posso. Eu preciso continuar... Talvez eu morra junto com ele, ou talvez ambos podemos ficar vivos. Mas ao mesmo temo sua morte agora. Não é como se eu o amasse agora, mas sinto a amizade se fortalecendo e criando muros em meu peito que se desmoronar... Temo cair junto!

–Esquecerá?-pergunto:


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Notas finais do capítulo

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