The Quarter Quell - Johanna Mason escrita por L M


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!!



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Não demora muita para que me chamem para o café. Não consegui dormir depois, e a minha raiva de Blight só aumenta. E isso é muito bem feito para mim! Assim eu aprendo a nunca mais confiar minha amizade a qualquer um que se diz em ser meu amigo! Hoje são as seções individuais, e eu não tenho ideia do que fazer. Penso que não devo tirar uma nota alta e chamar muita atenção, não quero ter que me preocupar ainda mais com a minha vida. Afinal, já tenho que cuidar de mais duas...

Estava nervosa, setei-me na mesa do café e enchi uma xícara enorme até a borda de chocolate quente. Ajuda a me acalmar! E me entupo de bolo, pães e frutas... Pierre me encara como se eu fosse algum tipo de bicho:

–Johanna! Pelo menos tenha modos, mulher.-ele fala e consigo ver Blight comendo suas uvas olhando para mim e rindo da minha cara:

–Cala essa boca! Eu estou uma pilha de nervos!-eu digo limpando a minha boca e terminando de beber o chocolate:

–Por causa das seções?-ele pergunta curiosos:

–Também.-eu digo olhando para Blight com ódio.

Vou saindo daquele apartamento de loucos e Blight, infelizmente, acompanha-me até o elevador:

–Preparada?-ele pergunta sério e nervoso:

–Sim.-eu digo:

–Está tudo bem?-eu pergunto:

–Tirando sua companhia, sim. Está tudo bem comigo.-eu digo:

–E você não quer saber como eu estou?-ele pergunta:

–Eu queria que você estivesse se sufocado com aquelas uvas que você estava comendo. Como está vivo... Não vejo por quê me aborrecer mais.-eu digo e ele assenti cerrando os punhos.

Chegamos no térreo onde seria as avaliações e havia cadeiras em fileiras para cada tributo sentar. Sentei-me, levantei os joelhos e os entrelacei com minhas mãos deixando a mais completa expressão de raiva, frieza, ódio... E resumindo, mostrando que se alguém me desse um simples "bom dia" eu jogaria meu machado ou qualquer coisa no infeliz.

Blight se senta no meu lado e começa a esfregar ambas as mãos umas na outras. Patético! Vejo Beete e Wires chegando, e percebo Beete dar um leve aceno em minha direção. Por Deus, não sabem como eu quero dar uma surra naquele bêbado imprestável!

Brutus e Enobaria estão conversando baixo, e percebo ela olhar na direção de Katniss e Peeta assim que adentram no nosso espaço de visão. Isso me preocupou, esses dois são uma grande ameaça. A força daquele touro e os dentes daquela lunática, fazem estragos horrendos. Era só o que me faltava mesmo. Desgraça!

Logo Cashimere é chama e as seções individuais começam. Blight assopra suas mãos em sinal de nervosismo e eu mantenho minha posição, tentando respirar e me concentrar no que fazer quando meu nome soar.

Enobaria vai em seguida com um sorriso cruel estampado nos lábios. Não demora e um Beete completamente idiota se prepara para ir. Depois vai Fínnick que me olha com um sorriso galanteador e dá um piscada para mim, eu apenas sorrio minimamente e balanço a cabeça. Depois vão os do cinco que nem me dei o trabalho de prestar a atenção, e só prestei atenção na morfinácea do distrito 6 porque ela parecia que ia desmaiar na frente de todos. Depois foi a minha vez...:

–Boa sorte!-fala Blight e eu o encaro.

Simplesmente não me dou o direito sequer de respondê-lo. Vou na direção da porta enorme de metal e entro.

Observo tudo ao meu redor e vejo os coloridos se embebedando. Idiotas! Preciso manter a calma, antes que eu vá lá e corte a cabeça deles.

Ao longe vejo único amigo que me sobrou. Meu machado. Vou em sua direção quase correndo e o seguro. Sinto uma leveza e força ao fazer isso, como se nada agora é capaz de me deter. Fecho os olhos e mentalizo em algo bom, até que sinto tudo escurecer com mais rapidez. Ótimo, cortaram a luz...

Tudo está escuro, nem tento abrir meus olhos. Minha audição é quem me guiará o tempo que esses caras continuarem com esse joguinho estúpido. Ouço ao longe alguma coisa sendo atirada em minha direção e rapidamente pulo no chão em cambalhota e me ergo com o machado em posição de luta:

–AH!-exclamo ficando de pé, colocando o machado em minha frente.

Mantenho os olhos fechados, até que detecto o som de inúmeras facas vindo cortando seu caminho em minha direção. Começo a correr e a me jogar o chão em cambalhota e salto ouvindo-as passando raspando perto de mim. Até que a luz retorna e eu paro no chão agachada olhando para o chão e vendo milhares de facas caídas.

Ergo-me e vejo os alvos ilusórios começando a se aproximar de mim. Droga! Não posso ganhar uma nota alta, mas também não tão baixa... Então simplesmente deixo seu ataca pelas as costas com violência e cair com um baque surdo no chão, batendo minhas costas e minha cabeça:

–Inferno.-eu murmuro me levantando e ouvindo as risadas daqueles idiotas. Respiro fundo, para não cometer um suicídio, e lanço o machado na direção do alvo o estraçalhando pela força que utilizei. Corro e pego o machado e luto com os alvos.

O primeiro tenta me acertar novamente, mas desvio e corto sua cabeça, o seguinte apenas cravo o machado com força na região do peitoral e o outro corto as pernas e passo o machado o cortando o meio.

Paro para recuperar o fôlego e sorrindo para minhas vítimas no chão. Mas me dou conta do erro quando sou jogada no chão com muita violência e vejo um alvo gigante e forte se aproximando.

Eu levo uma surra daquela porcaria. Primeiro joga meu machado longe e se concentra em me bater. Na face, no estômago, nas costas, cabeça, pernas, em toda a extensão de meu corpo. Eu grito de dor e xingo aquela porcaria. Mas o que mais deixa o meu sangue quente são as risadas que ecoam ao redor. Morrendo de ódio, seguro seu pescoço, enrolo minhas pernas em sua cintura e o alvo se ergue comigo agarrada a ele e eu rapidamente torço o seu pescoço com força. Ele cai de joelhos e começo a desferir golpes por todos os lados de seu corpo inexistente. Pego meu machado quando ele está tentando se levantar e o cravo na cabeça e vou descendo até a cintura o deixando partido em dois e em seguida vou batendo o machado até reduzi-lo a mais nada...

Olho de relance para aqueles tolos, sorrio e faço um sinal com a mão saindo e largando o machado no chão.

Percebo pacificadores mudando as armas na sala. Eles estão mudando as seções de acordo com os tributos. Paspalhos inteligentes, tenho que admitir...

Mas saio sabendo que minha notra pode não ser alta, por conta da surra. Mas também não será baixa, por conta do show!


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Notas finais do capítulo

E aí?! Estou merecendo uma recomendação, pessoas lindas??? :))