Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 24
Cap. 23 - Conclusões Precipitadas


Notas iniciais do capítulo

Oii geente! Olha eu aqui O/
Nem demorei dessa vez, né?
— Améeeem!
Parece que to é vendo vocês dizendo isso. KKK.
Enfim, eu to aqui com o Capítulo 23. Hehe. Viva! Viva!
Não tem muito ScoRose, gente. Ele está mais voltado para a tal "Garota Mistério"
Tem discussão vindo ai... Rose vs ??
Gente só pra constar::: NÃO FICA TUDO CLARO NESSE CAP. SOBRE A MOÇA,VIU?
Ainda tem mil tretas vindo ai;
Ahhh. Gente, muito obrigado por aparecerem nos revieews, vocês não tem noção do quanto eu fico feliz. Quero agradecer a todos e mandar um beijo.
Boa Leitura!



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Não tardou o trem chegar a Hogsmeade. Eu ainda estava encasquetada com aquela garota. Tipo assim, a pessoa aparece do nada, fica só te observando com uma cara de espanto e quando você vai falar com ela, a criatura sai correndo. Na boa, eu vou descobrir quem é essa menina, por hora eu vou me instabilizar.

Desci do trem de mãos dadas com Scorpius, agora, ninguém notava mais, já estavam acostumados. Antes quando passávamos por um grupinho, ou outros sempre ficavam nos olhando e cochichando.

Eu coloquei meu cachecol, minhas luvas, estava um pouco frio. Olhei para Scopius, ele acabara de fazer o mesmo. Sorri e sai.

***

Já no Salão Principal, foram dadas as boas vindas, novamente. Era uma barulheira infernal, muita gente veio até mim, me abraçaram, falaram coisas que eu não dei muita atenção. Na verdade eu não estava muito interessada nos assuntos deles.

Enquanto todos conversavam distraídos, eu vasculhava todo o Salão com os olhos a procura dela, mas a garota parecia ter sido engolida. Da Grifinória ela não era, porque eu conheço todo mundo, os que eu conheço menos são o pessoal do primeiro e segundo ano, por ainda serem novatos, mas aquela garota era muito grande e pra ser tão nova.

Vasculhei toda a mesa da Sonserina, nada. A mesa da Lufa-Lufa, de ponta a ponta, mas nada dela. Olhei todos da mesa da Corvinal, e mais uma vez, nada. Eu meio que desisti, baixei a cabeça um pouco. Lily que me observara desde que eu comecei a minha busca, chegou mais perto.

– Rose, tá tudo bem?

– Oh. – Pensei em contar a ela, mas achei melhor não. – Sim. – Eu meio que sorri.

– Esse seu sim não me convenceu nenhum pouco. – Ela franziu a testa.

Dei os ombros e me virei para olhar a mesa da Sonserina, ou melhor, olhar onde meu loiro estava, ele me encontrou com o olhar na mesma hora, sorri e piscou o olho. Eu fiz o mesmo. E fui voltar minha atenção para a comida, quando voltei minha visa para frente, paralisei com o que acabara de ver.

A garota mistério acabara de entra no Salão.

Ela estava um pouco diferente, mas era ela. Com certeza era ela. O cabelo castanho claro, meio liso, meio ondulado, descendo até os ombros. No trem ela estava com eles amarrados num rabo de cavalo. Ela era realmente bonita. Um rosto fino, lábios contornados por um batom rosa. Ela andava um pouco devagar, parecia que estava fraca. Ela baixou a cabeça devagar e eu acompanhei com os olhos e então eu pude ver o símbolo em seu uniforme.

Uma Águia dentro de um brasão, azul com prata.

Ela era da Corvinal.

A moça sentou-se entre os alunos do sétimo ano. Sorriu vagamente para alguns deles.

Ela levantou a cabeça, olhou um pouco ao redor. E parou de chofre quando encontrou meu olhar em cima dela. Seus olhos se arregalaram de susto. A garota mistério pareceu desconcerta-se.

Eu tenho que falar com essa menina, hoje ainda.

***

Terminado o jantar, os alunos foram começando a se retirar. Eu me levantei e quase corri para um aglomerado de alunos da Corvinal, eu conhecia alguns. Sorri para uns e outros.

De longe eu a vi, ela andava rápido.

Sim, ela estava fugindo.

Mas por quê?

Eu apressei um pouco os passos. Ela também.

Quando começou a subir as escadas, eu estava em seu encalço. Ela parecia nervosa.

– Espera! – Eu meio que cuspi as palavras.

Ela nem sequer olhou para trás.

– Hey, espera!

As escadas começaram a girar.

– Me deixa em paz. – Ela falou se virando pra mim.

– Eu só quero saber quem você é. – Falei chegando mais perto.

– Pra quê? – Ela me fuzilava com os olhos.

– Talvez porque você ficou me observando dentro do trem e quando eu fui falar com você. – Respirei fundo. – Você correu.

– Eu não estava te observando. Acha que eu não tenho mais o que fazer? – Ela parecia estar se alterando.

– Ok. Você passa pela minha cabine e decide ficar me observando por esporte! – Já tava ficando cansada.

– O que eu faço, ou deixo de fazer, não interessa a você! – Ela estava alterada.

– Por que você fica toda errada quando eu te encaro?

– Vai ver eu tenho repugnância de você! – Ela cuspiu as palavras na minha cara.

– O que eu te fiz? – Perguntei me aproximando mais.

– Tirou quem eu mais amava e de quem eu mais preciso agora! – As lágrimas desceram por seu rosto fino como filetes.

– Que gritaria é essa? – Domi apareceu ao meu lado. – Gente, dar pra ouvir do Salão a gritaria de vocês.

– Samilly! – Era outra voz feminina. – Você não pode se estressar desse jeito, amiga. – Ela agarrou a tal garota mistério. – Vem.

E as duas garotas saíram. Eu fiquei lá com cara de tacho, sem entender, absolutamente, nada.

– Rose? Por que vocês estavam brigando? – Domi me encarava.

– Acredite, nem eu sei. – Desvie – me dela e subi para a torre da Grifinória.

Fui direto pra cama, pensar um pouco na vida. Tudo estava muito confuso, o que ela quis dizer com aquilo “Tirou quem eu mais amava e de quem eu mais preciso agora!”. Eu juro que eu não havia entendido nada. De uma coisa eu sabia, ela me odiava porque eu tirei algo dela, alguém melhor dizendo. E seu nome era Samilly.

***

Eu não estava muito familiarizada a querer saber da vida alheia não, mas eu queria saber da vida daquela garota, mesmo que isso fosse custar meu tempo. Eu precisava de alguém que fosse muito popular aqui na escola. Lily.

A baixinha é uma das poucas pessoas que eu conheço que fala com mais da metade da escola, ela é popular aqui dentro. Vai saber me ajudar.

Então foi o que eu fiz. Saí à procura da pequena Potter. Já sabia onde ia encontrá-la. Na Sala Comunal acompanhada de Roxanne.

– Oi meninas. – Disse me sentando junta a elas.

– Oi Rose. – Roxanne sorriu.

– Lily, preciso da sua ajuda.

– Do que é que você precisa? – Lily chegou mais perto.

– Você conhece alguma Samilly? – Perguntei olhando ao redor me certificando que mais ninguém além de Lily e Roxanne escutaram o que eu havia acabado de perguntar.

– Samilly...? – Ela arqueou uma sobrancelha.

– Quê? – Perguntei na defesa.

– O sobrenome, Rose. Qual o sobrenome dela? – Roxanne explicou.

– Ah, eu não sei não. – Falei com ar de derrotada.

– Ela é de que casa?

– Corvinal. – Respondi.

– Ano?

– Sétimo. – Respondi outra vez.

– Hmm. Deixe-me ver. – Lily ficou pensativa.

Passado alguns minutos ela fala.

– Acho que sei quem é. – A Potter cruzou os braços. – Samilly MacGuy. Mas... Por que tanto interesse?

– Não vem ao caso agora, Lily. – Revirei os olhos. – Que mais sabe sobre ela?

Lily pareceu ofendida.

– Pois bem. – Ela descruzou os braços. – Ela tem uma queda por garotos loiros. Ela estava namorando, até um dia desses. Gosta de música. Adora a matéria da Profª McGonagall...

Mas Rose não prestou atenção em mais nada depois que Lily falou que a tal Samilly tinha uma queda por garotos loiros. Então tudo começou a fazer sentido.

Samilly dissera que ela tinha tirado uma pessoa que ela amava e de quem mais tava precisando no momento.

Ela tinha queda por "Loiros".

A garota estava falando de Scorpius, ela estava observando ele no trem e não eu. E ela ficava entorpecida com meu olhar por inveja, porque eu que sou a namorada dele, e não ela.


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Notas finais do capítulo

Que tenso, hein?
Pois é, me digam o que vocês acharam...
A menina é apaixonada pelo Scorpius? o.O Será?
Que ela quis dizer quando precisa da tal pessoa? Me digam o que cês acham.
Eu particularmente, quero é ver até onde isso vai. E a imaginação de vocês chegam.
Beijos amores, até mais. Vejo você nos reviews, espero, né?!
:*