Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 14
Cap. 13 - Agora já é tarde.


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaa, meus amorees!!!
Gente, eu quero pedir desculpas pela demora... Mas é que minha vida está muito corrida, provavelmente eu passe a postar os capítulos só nos fins de semanas. Porque minhas aulas já começaram, e eu ainda não organizei meus horários.
Mas tá aqui eu com mais um cap. para vocês!
Tem muuuuuita surpresa para vocês!!!!
..> Meus amores, talvez, quem vá ficar postando os cap's ou respondendo aos comentários seja minha amiga.
Ahhhh, quero agradecer a Lu Maia;
Bom, bom... Não quero enrolar mais vocês!!!
Boa leitura!



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Acordei de madrugada com muita fome. Não quis descer. Então continuei deitada em minha cama. Pensando em tudo que havia acontecido.

Eu havia ficado muito magoada com meu pai. Ele não tem motivos para agir assim. Eu já tive outro namorado antes. Lysander. E nem por isso meu pai fez uma cena assim. Será que meu pai nunca vai superar essa briguinha infantil entre os Weasley’s e os Malfoy’s. Isso é ridículo. Até tio Harry superou a desavença entre eles. Quando digo eles, me refiro ao Sr. Malfoy e ao tio Harry. Até porque, James namora Cat. E ela é uma Malfoy.

Eu também sabia que agi errado. Muito errado por sinal. Gritei com meu pai. Nunca havia feito isso antes. E me sinto mal por isso. Tenho que me desculpar com meu pai, mas não agora. Eu ainda estou muito magoada com tudo isso que aconteceu. Quando passar toda essa mágoa, e ele estiver mais calmo, talvez possamos conversar.

Fiquei acordada por horas. Vi o início do amanhecer. Perdi totalmente o sono. Estava com muita fome. Mas eu não iria descer. Continuei deitada em minha cama, olhando para o teto. Até que agarrei no sono.

***

Narrado por Scorpius Malfoy.

Passei a noite em claro. Pensando no que havia conversado com meus pais assim que cheguei da estação. Principalmente com meu pai.

>Flashback: On

Assim que chegamos. Meu pai pediu para que eu ficasse na sala. Me sentei no sofá. Ele sumiu por uns minutos, fora chamar minha mãe. Passado alguns minutos minha mãe apareceu.

– Filho. – Ela veio quase que correndo em minha direção. – Que saudade! – Me depositou um beijo.

– Olá mãe, eu também tava com saudades de você. – Falei.

– Sente-se Toria, quero conversar com nosso filho. E preciso de você aqui. – Meu pai falava com minha mãe.

– Oh. Certo. – Ela sentou bem ao meu lado no sofá. Meu pai sentou-se numa poltrona.

– Pois bem. – Ele começou. – Toria, Scorpius está ficando com uma Weasley.

– Ficando não. NA-MO-RAN-D-O. – Falei pausadamente para que não houvesse dúvida. – Mamãe, eu estou muito apaixonado. Apaixonado por Rose Weasley.

Mamãe abriu um sorriso que foi de orelha a orelha.

– Meu filho, meu Scorpius, apaixonado. – Me deu um abraço apertado. – Draco, isso não é maravilhoso!

– É. Só que... – Ele começou, porém mais uma vez eu o interrompi.

– Só que nada papai. O senhor nunca se meteu nos meus relacionamentos, apesar de eu nunca ter tido um sério. Enfim, não é agora que vai se meter. – Falei tudo logo de uma vez só. Não podia deixar meu pai se meter assim na minha vida.

– Ok. Só te digo uma coisa, cuidado. – Ele se esquivou na poltrona. – Cuidado com o pai dela. Percebi quando passamos por ele na estação, que ele não gostou de saber do seu namoro com a filhinha dele.

– É. Eu sei. – Me levantei do sofá. – Obrigada pai, pelo conselho. Agora, senão se importa, vou para meu quarto.

E assim saí da sala de estar. Fui para meu quarto.

>Flashback: Off

Eu tinha muito em que pensar. Só que não agora. Vou ver se durmo um pouco. E assim fiz.

***

Quando acordei fui logo tomar banho. Queria ver minha ruivinha. Sabia que não era o momento de ir a casa dela, vai que o Sr.Weasley está lá. Me mata ali mesmo.

Já sei, vou à casa de Albus. E peço para que ele ou Lily vá chamar Rose em sua casa. Já que eles moram uma rua depois da dela. Me arrumei e parti para casa dos Potter’s.

***

– Lily, você pode fazer esse favor para mim? – Pedi a pequena Potter. – Por favor!

– Tá! Tá! Eu vou, só porque você tá implorando muito. – Ela riu. E saiu.

Eu verei minha Rose. Daqui a pouco.

***

Passaram-se mais de meia hora. E nada da Lily aparecer. Por que demora tanto meu Deus? Será que essa aflição nunca vai acabar. Estava muito ansioso.

– Cara, se acalma. Você vai ter um troço. – Albus falou rindo da minha situação.

– Vai se ferrar Al. – Falei dando os ombros.

– Cheguei! – Lily entrou quase desfilando na sala.

– Iai Lily? – Perguntei andando em sua direção.

– Ela não veio. Não pode. Tio Rony a colocou de castigo. – Ela fez beicinho. – Sinto muito.

Eu perdi totalmente a vontade de ficar ali. Afinal meu motivo de ter ido até lá, era ver Rose. E ela não pôde vir, porque seu pai a colocou de castigo.

Droga. Só vou vê-la no Natal. Só amanhã. É, vou ter que esperar.

***

Narrado por Rose Weasley.

Queria ter ido ver Scorpius com Lily, mas meu pai, fez um grande favor para mim: Inventou um castigo que nem existe.

Ele pode inventar mil castigos, pode me trancar aqui nessa casa, nesse quarto, eu não ligo. Isso só vai aumentar minha saudade do Scorpius.

Essas minhas férias de natal já começaram sendo uma droga. Ficar trancada em casa em pleno domingo, sem namorado, sozinha. É o cúmulo.

Mas tudo bem, eu matarei minha saudade amanhã. Pois amanhã é o tão esperado jantar de natal. Onde meu pai vai ter que engolir a história do meu namoro com Scorpius, querendo ele ou não.

Já era por volta de umas duas da tarde. E na minha barriga parecia que tinha um buraco. Vou comer alguma coisa, mas não quero descer. Vou acabar dando de cara com meu pai, e isso, eu quero evitar.

***

Sabe aquelas coisas de mãe, pressentimento, sexto sentido, essas coisas toda. A minha tem tudo isso e mais um pouco. Já era umas três e meia quando apareceu pelo meu quarto com uma bandeja. Ela fez um lanche pra mim. Sanduíche de queijo, geleia, suco e um pedaço de torta de maçã, essa foi mandada pela minha avó, mamãe não sabe fazer torta de maçã.

– Rose, come filha! Você deve estar com fome, não desceu para almoçar. – Ela disse.

– Não queria. Mas... Obrigada mãe. – Falei.

– De nada querida. – Me depositou um beijo e saiu.

Ela estava triste. Pude ver em seus olhos. Eu sinto muito por ser um dos motivos dela estar assim, mas a culpa não é só minha.

Terminei meu lanche. Me deitei em minha cama e fui dormir. Já que eu não havia dormido muito bem essa noite.

Acordei por volta do meio dia de segunda-feira. Fui tomar banho. Me vesti. E por fim, saí do quarto. Desci para a cozinha. A casa estava silenciosa, parecia que não tinha ninguém. Olhei por toda a casa, e nada.

Será que eu estou sozinha? Para onde foram todos?

Parei em frente o balcão da cozinha e percebi que lá havia um bilhete. Era da mamãe. Dizia assim:

Filha. Eu e seu pai viemos à casa do Harry. Ajudar nos preparativos do jantar. Seu irmão também veio. Não precisa vir, mas quando for por volta de umas 5:40, você venha querida.

Beijo, te amo filha.

É parece que a casa é só minha mesmo. Mas já são quase duas da tarde. Vou comer alguma coisa e ver o que vestir para esse jantar.

Eu tinha escolhido um vestido azul, que ia até acima do joelho, rendado na borda. Ia usar com um salto, não muito alto, preto que combinava com uns detalhes que tinha no vestido.

Não exagerei na maquiagem. Passei só um lápis e batom vermelho, segundo a Lily, realça meus cabelos.

Meus cabelos, estes iam soltos. Penteei-os para trás e depois dei uma sacudida, dica também da Lily.

Estou pronta. Agora é só ir para o jantar. Vou ver meu amor, falta pouquíssimo.

Minha casa não ficava tão longe da casa do tio Harry, mas de salto parecia uma eternidade. Mas enfim eu cheguei lá. A entrada estava linda, coberta de neve, isso é coisa da tia Gina. Ela tem esse dom para decorar as coisas, Lily teve a quem puxar.

Todos os Weasley’s encontravam-se presentes. A casa estava cheia. Saí cumprimentando todos. De longe avistei Luke e Domi sentados no sofá, acenei para eles. Estes só sorriram, só que Luke fez sinal indicando meu pai. Eu olhei e não entendi. Fui até lá.

– Quê que é Zabini? – Falei chegando perto deles.

– Você viu a cara do seu pai? – Ele perguntou meio risonho.

Fiz que não com a cabeça. Então ele apontou para uma direção diferente. Ele apontou dessa vez, não para nenhuma cabeça ruiva. E sim para três cabeças loiras, Draco, Scorpius e Cat, e uma morena, Astoria. Os Malfoy’s estavam aqui.

– Viu? Seu paizinho tá danado porque eles estão aqui. – Ele ria agora.

– Cala a boca Luke! – Sai deixando-o rindo.

Fui andando na direção do meu namorado. E da família dele, é claro.

– Rose! – Scorpius abriu um sorriso lindo. E me puxou para um abraço. Eu correspondi. – Mãe, essa é Rose, minha namorada.

– Oh, olá querida. – Ela me cumprimentou com um abraço.

– Oi Sra. Malfoy. – Disse.

– Oh, querida, me chame só de Astoria. – Ela falou.

– Tudo bem então. É... Vamos Rose! – Scorpius me chamou para dar uma volta nos jardins. Eu fui com ele.

Quando estávamos andando em direção ao jardim, pude perceber milhares de Weasley’s nos olhando. Inclusive meu pai.

O jardim estava lindo. Todo iluminado, cheio de rosas de todas as cores.

– Eu estava com saudades! – Ele disse me puxando para um beijo.

– Eu também, estava com saudades meu amor! – Dei-lhe mais um beijo.

– Me chamou de amor? – Ele perguntou sorrindo.

– Ah, você não quer né? – Fiz beicinho e baixei a cabeça.

– Ei, meu amor? – Ele passou as mãos pelo meu rosto. Eu o olhei. – Claro que eu quero. – E ao falar isso, nos beijamos.

Foi um beijo intenso, longo. Ele passava as mãos por minha cintura, enquanto eu puxava seus cabelos. Como eu senti saudades daquela boca, daquele beijo. Oh Merlin. Nem paramos para respirar.

– Rose Weasley, solte-se já desse moleque! – Isso fez com que parássemos de nos beijar. Continuei ali imóvel. Meu pai tinha um olhar estranho nos olhos.

– Pai... Eu... – Ele veio caminhando em minha direção, me agarrou pelo braço. – Pai... Me solta! – Eu quase gritava agora.

– Calada Rose, eu lhe avisei. Não era para você ter me desobedecido. – Ele continuava me puxando. Scorpius continuava nos seguindo, apreensivo.

Eu tentava me desvencilhar do aperto, mas não era forte suficiente. Entramos na sala daquele jeito. Todos ficaram nos olhando ou boquiabertos. A cena realmente era triste.

– Rony? O que está fazendo? Largue o braço de Rose! – Mamãe gritou com papai.

– Não. Eu os vi se agarrando. Esse moleque agarrou minha filha! – Ele apontava para Scorpius.

– Desculpe Sr. Weasley, mas eu sou namorado de sua filha. E não sou nenhum moleque. – Scorpius, que tinha ficado calado até agora se pronunciou.

Meu pai se virou para ele. Ficou encarando-o. Devia estar passando mil coisas naquela cabeça. Mil formas de como matar Scorpius.

– Pai... Me solta... Por favor. – Eu já estava quase chorando. – Sou eu... Rose... Sua filha.

– Eu sei, minha filhinha. Eu só estou tentando proteger você. – Ele me soltou.

– Me proteger... De quê, pai? – Eu me afastei um pouco dele.

– Desse menino. Ele vai te fazer mal.

– Não vai, não pai! O senhor tá imaginando coisas! – Eu estava bem perto do Scorpius. Esse estava duro que nem uma pedra.

– Rose... Eu... Só quero evitar que aconteçam coisas que não é para acontecer entre você e ele. – Meu pai falava.

– Que coisas? – Perguntei.

– Aquelas coisas! – Ele enfatizou “aquelas” para ver se eu entendia.

– Lamento pai, mas agora já é tarde! Já aconteceu! – Falei sem pensar. Simplesmente as palavras saíram da minha boca. Não pensei em meus atos. Menti.


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Notas finais do capítulo

O.o
Enfim, até mais!!!
Não esqueçam de comentar minha FanFic... Afinal eu me dedico pra escrevê-la e vocês nem comentam!!!!
COMENTEM, FAVORITEM, me deem motivos para ficar feliz!!!!! :*



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