Amizade colorida, vira paixão! escrita por SrtaMontgomeryS


Capítulo 15
Cap. 14 - Nem que eu vá para Azkaban!


Notas iniciais do capítulo

Oiii meus amores! Olha eu de novo aqui!
Não disse que ia organizar meu tempo, taí... Deu para eu postar esse cap. hoje!
:D :D
Nhaaa'; Antes de mais nada, antes deu perturbar vocês, quero agradecer a Lyvia Mendes, pelo review.
Ahhh, gente! Não odeiem o Rony, ele é um pai ciumento. ;
Quero que vocês leiam logo, então Boa Leitura!



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Narrado por Scorpius Malfoy.

Eu estava completamente em choque. Meus pés pareciam sem chão. Rose só pode ter perdido totalmente o juízo. Como ela diz uma coisa dessas? Ainda mais sendo mentira. Eu não conseguia me mexer. Meu olhar estava vidrado. Eu só pensava uma coisa: É hoje que eu vou morrer.

Mesmo em choque eu pude perceber que todos prenderam a respiração quando Rose disse aquilo. Quase todos, senão a maioria está como eu, perplexo diante dessa revelação. Eu não ouvia um barulho de vozes. Eu só conseguia ouvir uma voz ao longe. Era Rose. Estava me chamando.

– Scorpius, meu amor? Fala comigo. – Ela ainda tinha a voz chorosa.

– E-eu... N-nã-ã-o... C-con-si-si-go. – As únicas palavras que saíram de minha boca foram essas. Eu estava gaguejando.

Só depois de ter sido puxando pra realidade pela voz dela, eu pude perceber que o Sr.Weasley teve a mesma reação que a minha. Ficou em choque. A Sra. Weasley olhava para a filha com um olhar que eu não conseguia decifrar. Ela largou o marido e foi em direção à filha. Eu pude ouvir o que elas conversaram, pois Rose estava bem ao meu lado.

– Rose, o que pensa que está fazendo? – Ela puxava o braço da minha ruivinha.

– Mãe... Eu... Não sei. Simplesmente essas palavras vieram em minha cabeça e eu acabei dizendo. – Ela tentava se justificar.

– Então, isso... Não é verdade, é? – Ela olhou nos olhos verdes de Rose. – Já aconteceu algo...

– Não, Sra. Weasley! – Eu consegui falar por fim.

– Rose? – Ela olhou de mim para Rose.

– Não mãe, nunca aconteceu nada disso entre a gente! – Rose se soltou do aperto da mãe. – Falei por falar!

Hermione semicerrou os olhos. Deu as costas e foi em direção ao marido. Este ainda estava em choque. Todos parecem, finalmente, ter recobrado a consciência, menos ele.

Pude ouvir de longe Sr. Potter chamando o Sr. Weasley. Eu peguei a mão de Rose. Ela não se impôs. Dei as costas para todos. Quando já ia chegando perto da porta dos jardins. Rony finalmente falou.

– Pode parar ai mesmo!

Eu juro que meu corpo inteiro tremeu. Senti um calafrio que foi do meu dedo do pé a minha nuca

– ONDE PENSAM QUE VÃO? – Ele sacou a varinha. – SEU MOLEQUE... EU AVISEI... QUE NÃO QUERIA VOCÊ PERTO DA MINHA FILHA! – Ele brandia a varinha como se ela fosse uma espada.

– Rony... Largue já essa varinha! – Hermione falava, mas o marido parecia não dar ouvidos.

– VOCÊ VAI PAGAR MU-I-TO CARO, POR TER UM DIA, TOCADO NA MINHA FILHA! – Ele deu um passo à frente.

– RONY! – Era a Sra. Potter dessa vez quem chamou-o. – ABAIXE... ESSA... VARINHA! – Ela também tinha a varinha em mãos.

– CALA A BOCA GINA! QUEM É VOCÊ PARA MANDAR EM ALGUMA COISA? EU SEI O QUE FAÇO! – Sr. Weasley se virou para ela. – MEU ASSUNTO, É COM VOCÊ. – Apontou para mim. – MOLEQUE INSOLENTE! VOU TE ENSINAR...

– RONY, NÃO FAÇA NENHUMA BESTEIRA. ELE É SÓ UM GAROTO! – Sr. Potter se meteu na frente dele.

– SAIA DA MINHA FRENTE HARRY. NÃO QUERO TER QUE ESTUPORAR VOCÊ! – Sr. Weasley tinha uma expressão homicida no rosto.

Sinceramente, eu não sei o que deu em mim que eu não dei o fora dali. Talvez seja porque eu não sentia minhas pernas.

Tudo tava acontecendo em câmera lenta. De repente Rony empurrou o Sr. Harry para o lado e veio em minha direção. Gritando.

– VAI SE ARREPENDER MOLEQUE!!! NEM QUE EU VÁ PARA AZKABAN! – Ele brandiu a varinha no ar. E gritou. – CRUCIOO!

Ele queria, eu e todos os presentes naquela sala sabíamos que ele queria me matar, tinha ódio no olhar dele. E com certeza aquela maldição ia fazer afeito. Pois dizem que pra usar-se uma maldição imperdoável, primeiro você tem que querer. E o Sr. Weasley queria.

Eu me preparei para o pior, talvez até morrer depois de ser torturado, quem sabe. Ou até mesmo, ficar louco. Eu fechei os olhos, me esquivei um pouco, pronto para ser amaldiçoado, mas nada me aconteceu. Eu não senti uma dor se quer na unha.

Mas algo me fez sair do transe em que eu me encontrava. Foi um grito. E não foi um grito comum, esse fez eu me arrepiar da cabeça aos pés. Eu arregalei os olhos e me deparei com uma cena que fez meu coração dar um salto. Rose se encontrava no chão, se contorcendo de dor. Foi dela o grito que eu ouvi. A maldição atingiu-a. Mas como?

Ela estava bem ao meu lado, com certeza pegou nela sem querer. Mas não tem como, o pai dela vinha na minha direção, a varinha apontada para meu peito. Não tinha como ele atingir ela. Só há uma explicação para isso: Ela deve ter se jogado na minha frente. Só pode ter sido isso, não tem outra solução para essa cena.

– Rose, filha! – Hermione se jogou no chão ao lado da filha. Que agonizava, mas não gritava mais.

– Rose, meu amor! – Eu me agachei ao lado dela também. – Rose fala comigo, por favor. – Eu tinha lágrimas nos olhos.

Ela não estava com os olhos abertos. Só agonizava.

– Rose... Filha... Eu... Me perdoa! – Sr. Rony largou a varinha no chão e saiu trôpego para o lado da filha. – Me perdoa! Me perdoa! Hermione...

– Rony, já chega. Você agiu muito mal... – Sra. Weasley estava chorando. – Viu no que deu as suas atitudes!

– Me perdoa, por favor! – Ele falava.

Dona Hermione não disse mais nada, ficou apenas calada. Eu não ousei falar mais nada também. Me abaixei mais um pouco, a ponto de ficar sentindo a respiração da minha ruivinha. Pude ouvir a Dona Gina mandando os convidados embora e o Sr. Harry se desculpando. Pelo que me pareceu ficou apenas as três famílias ali presentes: os Potter’s, os Weasley’s e os Malfoy’s, meus pais. Ninguém falava nada. O silêncio pairou sobre o ambiente.

Enquanto todos permaneciam em silêncio, Rose estava recobrando a consciência. Ela pronunciou duas coisas apenas:

– Mãe... Scorpius...

Eu me aprumei para poder olhá-la melhor. Ela tinha os olhos abertos, mas não olhava para ninguém especificamente. Eu coloquei-a no colo para levá-la para o sofá, mas ela disse chorosa que não queria ir.

– Não... Me leva... E-embora... D-daqui!

– Mas... Para onde meu amor? – Eu sussurrei para que apenas ela me escutasse.

– Não sei... Para sua casa quem sabe. – Ela respondeu, não apenas para eu escutar, todos ali presentes escutaram.

– Ok. Você quem manda!

Sai com ela em meus braços em direção aos jardins. Ninguém se impôs. Nos acompanharam apenas com os olhos. Chegando ao jardim, lá mesmo eu aparatei com ela.


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Notas finais do capítulo

Eu seeei!
Muuuito curto esse cap; mas gente, vejam por um lado bom... O próximo vai ser maior! E melhooor :D
Quero comentárioooooos, por favor! Indiquem também, favoritem... Não custa nada deixar essa autora aqui, FELIZ!