POV. ELIZABETH.

Vi o rapaz se movimentar se aproximando de mim com um sorriso vitorioso nos lábios.

– Muito prazer lady Elizabeth – disse pegando minha mão e dando um beijo nas costas.

– Igualmente, mr. Mikaelson – respondi com indiferença.

– Agora que estão todos aqui e devidamente apresentados, podemos por favor ir para mesa? Estou morrendo de fome! – disse Rebekah fazendo todos rir.

– Então vamos irmãzinha, não a queremos morta – brincou Elijah.

Esther então nos encaminhou para aonde seria servido o jantar. Mikael ficou na ponta acompanhado do lado direito de Finn e ao esquerdo de Esther. Ao lado de Esther sentou-se minha tia, eu e Elijah. No lado direito da mesa, ao lado de Finn sentaram-se Klaus, Kol e Rebekah. Comemos falando sobre diversos assuntos e Kol não parava de me encarar, aquilo já estava ficando desconfortável.

Já eram quase meia-noite e eu nem vi que as horas haviam passado. Começamos a nos despedir da família Mikaelson e agradecer pelo jantar. Eles eram muito agradáveis, eu e Rebekah ficamos muito amigas e o Klaus também se tornou um grande amigo. Finn era mais fechado não conversamos muito. Elijah era sério e divertido ao mesmo tempo, sabia o que falar na hora certa e era muito inteligente, já o Kol o mais irritante possível. Minha tia estava se despedindo de Esther, Finn se despediu e recolheu-se.

– Bom, eu também já vou dormir, estou exausta – disse Rebekah abrindo a boca de sono – Elizabeth, amanhã poderíamos dar uma volta pelo vilarejo o que acha?

– Eu acho ótimo, se minha tia não precisar de mim – falei sorrindo e olhando sugestivamente pra minha tia.

– Pode ir sim querida, não se preocupe comigo – disse sorridente, sorri de volta pra ela agradecendo.

– Então já vou me deitar, boa noite – Rebekah levantou-se, deu um beijo em Esther e outro em Mikael e saiu.

– Acho que vou acompanhar minha irmãzinha – Klaus também levantou e veio até mim – Foi um prazer tê-la aqui mrs. Pierce, boa noite – disse pegando minha mão e dando um beijo nas costas. Despediu-se de minha tia, e do restante.

– Bom acho que também já vamos não é Elizabeth? Já está ficando tarde e amanhã será um dia longo – disse minha tia. – Obrigado pelo convite Esther, na próxima vez será lá em casa.

– Claro, Josephine – respondeu Esther sorrindo.

– Muito obrigada pelo jantar estava muito agradável – disse um pouco tímida. Esther me deu um abraço me pegando desprevenida, retribui acho que precisava mesmo de um abraço.

– Imagina querida, volte sempre que quiser. Foi muito bom conhecê-la. – sorri pra ela e me afastei.

Elijah que estava ao canto em silencio veio em minha direção, um pouco receoso, sorri pra ele em aprovação.

– Espero vê-la mais vezes mrs. Pierce, foi muito bom ter sua companhia hoje – disse segurando minha mão, sorri.

– Por favor, apenas Elizabeth mr. Mikaelson. E digo o mesmo, foi um jantar muito agradável, e ajudou-me a distrair um pouco. Quanto ao nos vermos novamente, creio que não demorará muito afinal moramos no mesmo vilarejo.

– Claro. Então boa noite, Elizabeth. – beijou minha mão. Senti um arrepio com isso.

– Elizabeth, vamos? – disse minha tia vindo até nós.

– Sim, tia. – respondi sorrindo, percebi que ainda segurava ás mãos de Elijah e minha tia sorriu sugestivamente pra nós. Abaixei a cabeça um pouco envergonhada e soltamos as mãos, Elijah sorriu.

– Indo sem se despedir mrs. Pierce? – disse Kol sarcástico. Revirei os olhos mentalmente, como um ser humano poderia ser tão irritante?

– Até logo, mr. Mikaelson – disse debochada.

– Esta perigoso lá fora, permita que as acompanhe. – Ah, não só pode ser brincadeira. Ele está fazendo de propósito pra me irritar. Olhei pra minha tia com um olhar implorando para recusar.

– Já que se ofereceu, aceitamos – Peraí como é que é? É um complô isso? Bufei e revirei os olhos apenas para minha tia e o sr. Irritante perceberem.

Nos despedimos de todos e começamos a caminhar até em casa, em silêncio. Até que finalmente chegamos, nem era tão longe na verdade. Minha tia entrou e eu fiquei um pouco para perguntar o porque de ter fingido que não nos conhecíamos.

– Não havia necessidade de vir até aqui, Kol. Como pode ver nenhum bicho nos atacou no caminho.

– Claro, eu estou aqui. Ninguém jamais se atreveria a mexer com as senhoritas comigo ao lado – revirei os olhos.

– Porque não contou que já nos conhecíamos?

– Eles não precisam saber – disse se aproximando. – É nosso segredinho – sussurrou ao meu ouvido.

Estávamos muito próximos, próximos demais. Rapidamente me afastei por instinto. Aquela aproximação não me deixava a vontade.

– Bom, de qualquer forma agradeço a nos trazer até aqui, mesmo sem necessidade.

– Na verdade tinha uma necessidade.

– E qual necessidade é essa? – perguntei confusa.

– Essa. – não tive nem tempo de pensar, Kol me pegou desprevenida e selou nossos lábios, cheguei a corresponder mais rapidamente me afastei. – Boa noite, Elizabeth.