A Thousand Years escrita por Queltm Pierce


Capítulo 3
The Invited


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários. Mais um capítulo espero que gostem.



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ELIZABETH POV.

Estava sentada em minha cama, já estava anoitecendo e minha tia ainda não havia voltado. Escuto a porta de frente ser aberta e depois fechada ouço passos vindos em direção ao quarto que estou e logo uma batida na porta.

– Elizabeth querida! – escuto a voz de minha tia do fora do quarto, murmuro um “pode entrar” e logo ela abre a porta e se senta ao meu lado na cama. – Minha amiga Esther nos convidou para jantar na casa dela.

– Ah, sim. A mãe do Klaus e da Rebekah certo ? – pergunto percebendo de quem se tratava.

– Ela mesma, mais você já conhece os filhos dela?

– Eu conheci apenas eles dois, porque ela tem mais filhos? – pergunto curiosa.

– Sim, ela tem mais três filhos. Finn, Elijah e Kol. Ela tinha mais um, Henrik mais já é morto.– responde me olhando. – Mais se você estiver indisposta podemos não ir. – diz em um tom preocupada. Eu não fazia muita questão em ir neste jantar, mais não posso passar toda minha vida trancada no quarto chorando pela minha família morta. Afinal, eles não iriam voltar.

– Não, eu quero ir tia. Preciso me distrair um pouco. – digo com a tentativa falha de esboçar um sorriso.

– Tudo bem, se arrume que iremos dentro de 1:30 tudo bem mocinha? – diz em um falso tom de autoridade. Minha tia parecia mais minha irmã, sempre fora mais descontraída que minha mãe. Assenti em silêncio e ela saiu fechando a porta.

Levantei da cama e resolvi tomar um banho na banheira que havia naquele quarto, depois fui até meu guarda-roupa tentando escolher um vestido apropriado para um jantar, optei por um azul marinho, colado na cintura e armado no cumprimento, tinha mangas compridas de renda e era um vestido longo. Sem muito brilho ou adornos, era simples e discreto e ao mesmo tempo bonito e elegante. Coloquei e logo escolhi uma sapatilha da mesma cor do vestido e coloquei um colar de cristal. Fui em direção a minha penteadeira e deixei meus cabelos loiros escuros com leves cachos nas pontas. Estava pronta !

Sai do meu quarto e minha tia ainda não estava pronta, avisei que iria passear por perto enquanto ela se arrumava e sai de dentro de casa.

Saí caminhando sem saber direito aonde ia, até que percebi que estava no meu antigo vilarejo, onde nasci e cresci e onde perdi meus pais. Não sabia ao certo o que estava fazendo lá, apenas me permiti chorar.

Passados alguns minutos resolvi voltar pra casa para não perder a hora daquele jantar. Estava caminhando e ouvi um barulho, rapidamente virei pra trás e não havia ninguém, quando resolvi voltar para frente encarei a pessoa que estava em minha frente.

Um homem de cabelos escuros assim como seus olhos, era muito bonito mais tinha uma expressão de lunático no rosto. Me olhava como se tivesse me analisando, estava assustada mas não demonstraria isso. Continuava me fitando então resolvi me pronunciar.

– Por acaso não lhe ensinaram que é falta de educação assustar as damas no meio da floresta? – respondi petulante.

– E por acaso não lhe disseram que é perigoso andar no meio da floresta a essas horas sozinha? Apenas os tolos fazem isso, ainda mais perto do lugar onde houve o massacre – respondeu ignorando o que eu havia dito.

– Bom vejo que já não estou mais sozinha, e se é assim é tão tolo quanto eu, pois está aqui. Quanto ao massacre... um lugar não pode ser eternamente ruim apenas porque coisas ruins aconteceram nele. – respondi com o mesmo tom petulante, ocultando o fato de ter visto como tudo ficou e que morava ali, e vi meus pais mortos naquele lugar.

– Tudo bem senhorita mau-humorada. Meu nome é Kol – disse oferecendo a mão. Olhei para ela e resolvi ignorar.

– Não posso dizer que foi um prazer conhecê-lo Kol, mas agora tenho que ir estou atrasada. Adeus – disse me colocando a caminhar em direção aonde minha tia morava.

– Diga-me apenas seu nome – gritou Kol me fazendo parar e virar-me para olhá-lo.

– Descubra-o – disse voltando ao meu caminho.

Quando cheguei minha tia estava na frente de casa, e parecia estar preocupada e me procurando. Até que me viu e deu um suspiro aliviado.

– Oh, meu Deus. Elizabeth por onde andou? – disse ela em um tom autoritário e preocupado. Respirei fundo.

– Eu disse que daria uma volta, acabei me esquecendo do tempo e demorei um pouco. Desculpe – respondi ocultando o lugar onde estava. – Estamos atrasadas?

– Não mais que cinco minutos. Vamos? – respondeu sorrindo. Minha tia só poderia ter duas personalidades, ou melhor diversas. No mesmo momento que estava preocupada e brava mudava para alegre e divertida. Apenas assenti e a segui até onde morava os Mikaelson. Batemos na porta e logo um rapaz muito bonito veio atender a porta, tinha uma expressão séria. Cabelos negros tal como seus olhos. Instantaneamente sorri para ele, que retribuiu. Abaixei meu olhar, e minha tia pigarreou ao meu lado. O rapaz pareceu despertar e passou a fitá-la, então quebrando o silencio constrangedor resolveu se pronunciar.

– Como vai, Josephine? – disse pegando sua mão, e dando um leve beijo nas costas e voltou a olhar-me. – Suponho que esta seja sua adorável sobrinha que minha mãe e meu pai estavam comentando.

– Vou muito bem, sim esta é minha sobrinha que veio morar comigo – respondeu cordialmente, sorrindo.

– Por favor, entrem. – disse abrindo espaço para passarmos. Minha tia entrou primeiro, e logo após eu. – Elijah Mikaelson. – apresentou-se pegando minha mão e dando um leve beijo nas costas. Me fazendo sorrir.

– Muito prazer Elijah. Elizabeth Pierce. – respondi fazendo uma reverência, que o fez sorrir. Voltei minha atenção para seus olhos, que eram envolventes.

– Igualmente – respondeu sorrindo.

– Josephine ! Vejo que trouxe sua sobrinha – uma mulher que aparentava uns 38 anos aproximadamente apareceu sorridente cumprimentando. Nesse momento percebi que ainda segurava as mãos de Elijah e pareceu que ele também reparou então timidamente soltamos nossas mãos.

– Como vai, Esther? – disse minha tia, logo apareceu dois homens que não conhecia, Klaus e Rebekah.

– Muito bem, e feliz que poderei conhecer sua sobrinha. Você fala tanto dela – eu estava apenas observando. Vi Klaus e Rebekah se aproximando.

– Como está senhorita Pierce? – perguntou Klaus.

– Vou bem, e por favor apenas Elizabeth. Respondi cordialmente.

– Adorei seu vestido, Elizabeth. – disse Rebekah, que por sua vez vestia um vestido verde oliva, que destacava seus olhos. Seus cabelos estavam presos em uma trança deixando alguns fios soltos.

– Muito obrigada, o seu também é lindo – disse sorrindo.

Esther então veio em minha direção junto com os demais presentes.

– Elizabeth, este é meu marido Mikael e meu filho mais velho Finn. Vejo que já conhece Niklaus e Rebekah. – disse apontando para cada um deles, murmurei um “prazer” a cada um. – E aqui está como sempre atrasado, meu filho mais novo Kol – disse ao perceber a entrada de mais uma pessoa na sala.

Rapidamente me virei para ver quem era, e imediatamente o reconheci. Era o estranho barra maluco barra lunático da floresta. Tinha um sorriso debochado nos lábios assim que me reconheceu. Revirei os olhos por seu ego gigante. Apenas achando que aquilo não daria certo.


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Notas finais do capítulo

Com quem preferem que a Elizabeth fique, Elijah ou Kol ?