Voluntários - Interativa escrita por BDP


Capítulo 7
Capítulo 7 - Aniversário?


Notas iniciais do capítulo

Voltei, e já é 2014 aqui! Então, feliz ano novo, muita paz e alegria para todos vocês! Esse capítulo é dedicado a Ana Horan Sykes, leitora linda que recomendou a fic!
Anna Rose Boullevart: http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/287560_Papel-de-Parede-Morena-de-Olhos-Azuis-e-Maquiagem-Rosto_1920x1080.jpg
Jason KenWay: http://www.nerdice.com.br/wp-content/uploads/2013/08/Alex-Pettyfer.jpg



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Todos se encontraram num parque que tinha no centro da cidade. Quando chegaram lá, fizeram rapidamente as apresentações, mas acharam mais seguro conversar apenas quando chegassem a Mansão, por isso partiram rumo à mesma.

Quando chegaram lá, todos se sentaram na sala, menos o Alex e a Lena, porque a pequena estava passando mal, Elizabeth queria ficar com ela, mas todos falaram que era melhor outra pessoa ir, porque ela precisava conversar com Melody e com Edward.

Então, antes de eles subissem, Lizie deu um beijo na testa dela e desejou melhoras.

– Detesto não poder cuidar dela – comentou Elizabeth.

– Alex está com ela – garantiu Sky.

– Tudo bem, eu sei. Então, vamos começar a falar – disse Lizie.

– Bem, eu controlo o fogo – começou Mely –, minha família foi morta logo que eu nasci e, por causa do meu poder, o governo me levou para fazer experimentos. Foi horrível, aposto que pelo menos algum dos Voluntários acha que eles não são tão maus assim, mas são, sem exceção. Eu nem comia, apenas me davam soro na veia e, às vezes sopa e água, apenas para me fortalecer. Eles também abusavam de mim, enfim, só consegui escapa de lá este ano.

Charles pensou que, se continuassem a tocar no assunto, a menina ia começar a chorar ali mesmo. Afinal, não era para menos, seu passado era horrível.

– Mas agora está tudo bem, Mely – disse Sora sorrindo e acariciando o braço dela. – Nós podemos derrotá-los todos juntos.

– Eu sei – respondeu a garota sorrindo, para a surpresa de todos. – Não fiquem assim tão calados! Está tudo bem comigo, afinal, esse é o meu passado, não posso fazer nada para mudá-lo. Mas posso mudar meu futuro, e é por isso que eu estou aqui.

– Gostei do poder – comentou Finn, sorrindo. – Também gostei de você.

Elizabeth respirou fundo, tentando controlar o impulso de abaixar a cabeça.

– E você, Edward? Qual o seu poder? – Perguntou Enobaria.

– Eu tenho super-inteligência. Primeiro, meus pais queriam me criar como uma criança norma, então me botaram na escola, mas eu comecei a sofrer bullying por ser muito inteligente. Logo meus pais me tiraram da escola. Minha mãe não era Voluntária, mas meu pai era, eu herdei meu poder dele. Por muitos anos nós conseguimos sobreviver com as estratégias e fugas do meu pai, mas então ele viu que eu era muito poderoso e fugiu quando eu tinha seis anos, para que o governo não viesse atrás de mim e da minha mãe. Mas sua fuga não adiantou, o governo matou minha mãe por ela ter sido casada com um Voluntário então eu fugi e passei a morar com minha avó.

– Agora está na minha hora de falar – disse Lizie. – Bem, eu pesquisei sobre o governo, mas estou com medo que eles me rastreiem, então não achei muita coisa. Também ando tentando achar mais Voluntários, mas não sou muito boa com computadores.

– Eu posso ajudar – disse Ed, rapidamente.

– Jura?! – Exclamou Lizie, animada. – Charles, mostre um quarto para a Mely. Sora, pode passar no quarto da Lena e ver se está tudo bem?

Assim sendo, Lizie saiu puxando Edward para o escritório. Ela começou a mostrar suas pesquisas para ele, que sorriu.

– Eu tenho muito trabalho para fazer – foi apena o que ele disse.

Ele se sentou na cadeira onde Lizie costumava se sentar, pegou as pastas da garota e começou a digitar freneticamente no computador.

Depois de alguns minutos olhando as fichas que Lizie tinha feito dos Voluntários e checando o computador ele suspirou e disse:

– Esses dois Voluntários ainda estão na cidade, provavelmente, mas essa aqui – ele apontou para uma das únicas garotas restantes – já saiu da cidade. Achei uma noticia sobre uma adolescente bêbada que bateu em policias. É óbvio que ela não está bêbada e está apenas sobrevivendo, mas foi assim que a policia contou. E eu sei que é ela porque tem uma foto.

Elizabeth olhou para ele espantada.

– Quanto ao governo, eu vou ver agora. E, bem, você não precisa ficar aqui, pode cuidar da Lena.

– Obrigada, se você quiser, posso pedir para que alguém te faça companhia.

– Não, está tudo bem. Pode ir.

Lizie sorriu para ele, agradecendo. Normalmente ela não o deixaria sozinho, mas ela estava realmente preocupada com Lena.

Ela se retirou do escritório e deixou Ed trabalhar sozinho. Rapidamente ela foi para o quarto de Lena e dispensou a ajuda de Alex.

Charles tinha levado Melody para um quarto qualquer, as duas entraram e Charlotte ajudou Melody a arrumar as suas coisas.

– Você toca muito bem, piano. Nós temos um aqui – disse Charles.

– Jura?! Que legal, vou poder praticar! Mas, então, qual é a de você e do Micah? Eu vi os olhares que ele te dava...

– Nada demais. Tirando o fato de ele se lembrar da ex-namorada quando olha para mim.

Melody arregalou os olhos e começou a sorrir.

– Eu tenho que ajudar vocês a se resolverem!

– Para de besteira. Não tem com o que ajudar, quando aquele imbecil se desculpar, posso começar a pensar no caso dele.

Mely começou a rir e a tentar incentivar Charles a ir conversar com Micah, mas é claro que Charlotte ignorou tudo, muito teimosa.

Finn estava nervoso, ele queria contar para a Eno o que quase acontecera entre ele e Elizabeth, mas não sabia como fazê-lo sem que sua irmã ficasse com ciúmes. Mas também não era possível contar a ela hoje, porque ela estava inexplicavelmente super animada.

– Vou procurar Sora, acho que ela está gostando do Alex.

– E daí? – Perguntou Finn.

– Nada. É que eu posso ajudá-los.

– Ou seja, você vai se intrometer, não é?

– Talvez.

Assim sendo, ela deixou o quarto e correu para o de Sora. Eno bateu na porta, mas não obteve resposta, então ela entrou.

O lugar estava vazio, ela avistou um caderno em cima da cama. Eno se aproximou e logo reconheceu: era uma agenda. Curiosa, a garota pegou o pequeno caderno e viu escrito “meu aniversário”.

Ela deu um sorriso e largou a agenda na cama. Amanhã seria o aniversário de Sora e ela não deixaria essa data passar em branco.

Enobaria começou a bater nas portas dos quartos e chamar todos – menos Lena, porque estava doente – para uma reunião na sala.

Quando todos já estavam lá, Eno se levantou, sorriu e disse:

– Amanhã é aniversário da Sora!

Todos começaram a bater palma e Eno continuou:

– Nós precisamos comemorar!

– Como você descobriu que era meu aniversário? – Perguntou Sora.

– Eu estava te procurando, fui ao seu quarto e vi sua agenda aberta em cima da cama. Foi impossível não ler.

Sora estava um pouco irritada, mas não falou nada.

– Continuando: vamos fazer uma festa! – Exclamou Eno.

– Uma festa?! – Disse Lizie, se levantando exaltada. – Está louca? Temos muita coisa para fazer, não temos tempo para isso! Com todo o respeito, Sora, acho que devemos sair para jantar, mas dar uma festa é demais.

– Gente, eu não quero uma festa! Daria tanto trabalho... vamos fazer como a Lizie sugeriu! – Disse Sora.

– Não! De jeito nenhum, é uma data especial, precisa ser comemorada adequadamente – retrucou Eno.

– Ah, Sora! Vamos fazer uma festa – apoiou Mely.

– Essa definitivamente não é uma boa ideia! Chamaria atenção dos agentes... – tentou Elizabeth.

– O que chamaria seria uma casa cheia de adolescentes, mas sem festa alguma! – Retrucou Eno.

– Vamos votar – disse Sky, finalmente se manifestando. – Quem quer festa, levanta a mão.

Todos levantaram a mão, menos Sora, Lizie, Edward e Charlotte.

– Charles, você não quer festa? – Perguntou Sky.

– Ah, para mim tanto faz.

– Tudo bem, votamos, foi justo. Mas não faremos a festa amanhã! – Disse Lizie. – Amanhã é quarta, no meio da semana, vamos deixar para sexta.

– Qual a diferença? – Perguntou Micah. – Ninguém trabalha ou estuda aqui!

~~~

Depois da reunião sobre a festa, Lizie pediu para que Edward falasse sobre sua pesquisa.

– Bem, sobre o governo não consegui muita coisa. Eles tem uma base em todos as cidades, mas está em Washington o poder central dele, é para lá que eles mandam os Voluntários que serão usados como teste, como ocorreu com Melody. E sobre os Voluntários da cidade, bem, já conversei com a Lizie e decidimos ir procurar por eles agora mesmo.

Lizie começou a dividir todo mundo em grupos, como na última vez. Alex tinha pego a gripe da Lena, então ambos ficariam em casa.

A divisão foi feita por motivos estratégicos, no primeiro grupo estavam: Lizie, Charles e Melody e Micah. E no outro estavam: Finn, Eno, Sky, Sora e Edward.

Todos se despediram de Alex e Lena – que resolveram tirar um cochilo enquanto os outros não voltavam – e partiram para a cidade, e apenas lá se dividiram.

O grupo de Lizie não estava com muita sorte, já tinham rodado a cidade inteira, mas nada de estranho ou de algum Voluntário aparecer. Já o grupo de Eno não estava indo tão mal, nos primeiros minutos Ed conseguiu achar uma garota morena correndo.

Edward começou a correr na sua direção e os outros vieram atrás. Apenas quando chegaram bastante perto dela que perceberam que ela estava fugindo de agentes.

Rapidamente, Finn arranca um poste do chão e taca nos agentes. Todos suspiram, achando que estavam livres. Mas ainda restava um agente, ele foi para cima de Sky, por achar que ela seria a mais indefesa. Grande erro. Quando a garota percebeu a presença dele, ela aplicou um golpe de judô, que o fez cair no chão. Skyler sobe nele e pressiona o pescoço dele com o braço.

– Eno! – Ela gritou, sem tirar os olhos do agente.

Enobaria logo entendeu o que Sky queria, ela se aproximou de onde o agente estava e o fez esquecer daquilo tudo. O resto dos agentes estavam mortos, provavelmente, mas, da mesma forma, ela andou até eles e fez com que eles se esquecessem de tudo.

Edward suspirou e começou a explicar tudo para a garota, que se chamava Anna Rose Boullevart. Enquanto o garoto explicava, Sora foi até Sky.

– Parabéns, baixinha, você foi incrível! – Ela exclamou, sorrindo.

– Obrigada.

Anna rapidamente aceitou. Ela achou que era uma ótima oportunidade de se vingar do governo e fazer amigos, que a entendessem de verdade.

– Fale de você – pediu Sora.

– Eu sou Anna, tenho dezesseis anos. Eu controlo o gelo e as pessoas, por exemplo, uma vez estava encurralada por agentes, eles me amordaçaram e queriam me levar a força, eu pensei “me soltem” e eles me soltaram. Eu comecei a correr, mas eles estavam logo atrás de mim, então me escondi debaixo de uma mesa e, quando eles passaram, agarrei suas pernas, fazendo com que elas congelassem. Foi preciso uma espada de diamante para tirá-los de lá, alguns tiveram que amputar a perna.

– Aposto que Charles vai gostar de você – comentou Sky, rindo.

~~~

Quando o grupo de Lizie finalmente encontrou um Voluntário, ele estava encrencado. O garoto estava recuado num beco com vários agentes o cercando.

Melody correu para o beco e levantou as mãos, nisso fogo começou a correr pelo beco, como se ele estivesse numa dança, e Mely tocava a música. Num movimento rápido com as mãos, a garota fez com que o fogo fosse em direção a todos os agentes, então, de repente, não deva mais para vê-los, o fogo os consumia.

Quando o “espetáculo” terminou, apenas o garoto e Melody estavam no beco. Os outros correram ao encontro de Mely e viram o menino. Ele estava arfando muito, ele lançou um olhar assustado a Melody e gritou:

– O QUE VOCÊ FEZ?!

Melody, que já estava sorrindo esperando ouvir um “obrigado” se estressou, algo que era difícil de acontecer.

– Salvado a sua vida, talvez.

– Eu estava muito bem sem seu fogo demoníaco! – Retrucou o garoto.

Mely estava prestes a voar no garoto, então Lizie interveio:

– Você está machucado. Micah pode te curar.

Sendo assim, Micah andou até o garoto e começou a curá-lo.

– Por incrível que pareça, Charles, dessa vez não foi você que brigou com alguém – sussurrou Lizie para ela, que deu uma leve risada.

– Por pouco tempo – ela respondeu.

Depois de Micah ter curado o garoto, Lizie foi até ele e explicou o que estavam fazendo.

– Eu sempre quis arranjar uma forma de dar uma lição nesses agentes idiotas, então estou dentro, é claro. Desde que essa garota mantenha o fogo bem longe de mim.

– Tudo bem, não se preocupe com isso – disse Lizie rapidamente, para que ninguém falasse nenhuma besteira.

– Então, eu sou Jason KenWay, dezoito anos e eu controlo a água. O elemento oposto ao fogo – disse ele.

Micah suspirou, pelo visto, os dois não parariam de se alfinetar até chegarem à Mansão.


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Notas finais do capítulo

Eu tenho algo para dizer muito importante, então leiam as notas até o fim!
Gente, eu avisei que quem não comentasse durante três capítulos estaria fora da fic, e tem dois leitores que, contando com o capítulo seis, ficaram sem comentar durante três capítulos. Eles são os criadores da Lena e do Alex, que ainda não saíram da fic, mas, como vocês puderam perceber, foram apenas citados. E por que eles ainda não saíram? Porque eu esqueci de avisar no último capítulo, então não achei justo. De qualquer forma, eu enviei uma MP para o criador do Alex, ele não respondeu, imagino que ele pode ter ido viajar, então, se você for viajar, AVISE! De qualquer forma, esse capítulo vai ser uma segunda chance para esses leitores, já que eu não avisei.