Melly, A Princesa Camaleão escrita por Lottacaema


Capítulo 17
A máfia de olhos lambidos


Notas iniciais do capítulo

GENT EU PERDI A NOÇÃO DO TEMPO! DESCULPA! SORRY! GOMEN NASAI!
Bem, espero que gostem! Falo mais no fim do capítulo.



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A guarda do reino estava louca naquela semana.

Os presídios estavam quase sem lugar sobrando (Não, ainda tinha uma parte a mais escondida pro caso de isso acontecer).

Tudo por causa daquela espécie: Lambedores de olhos.

Sério, a máfia dos lambedores de olhos só piora a cada mês! Eu queria que tivesse uma espécie de “anti - lambedor de olho”, mas isso não existe.

Alguns cidadãos estavam sendo sequestrados e sendo obrigados a se drogarem, só para que eles mordessem as vítimas e as transformassem nisso também.

A máfia estava terrível: Tinham ladrões, traficantes (estavam traficando até bolos. BOLOS! Velho, fumar bolo é muito tenso.), vândalos... Eu nunca quis ter o mínimo de preconceito com qualquer habitante, mas estes estavam passando dos limites. Não que eu tivesse preconceito, mas eu praticamente queria matar um toda vez que eu os via.

Eu tinha que acabar com isso.

Tinham umas sete gangues andando soltas por lá, e estavam na formação de uma nova gangue. A guarda estava ficando louca, pois eles desapareciam do nada!

Fiz uma reunião com toda a guarda.

– Melly, precisamos de reforços! Perdemos metade da guarda, todos foram mordidos! Eles estão impossíveis!

– Eu tenho uma ideia, mas vocês não vão gostar.

Contei a ideia.

– COMASSIM? NÃO! Melly, VOCÊ NÃO VAI, NEM PENSE NISSO.

– Me desculpe, mas eu já planejei tudo, e eu vou sim. Falou valeu. - Me camuflei e andei até a porta.

Bem, a grande ideia foi que eu andasse um pouco com eles, descobrisse todo o plano, e acabasse com tudo. Simples.

Sem que vissem, deixei uma caixinha de som pequena na mesa da reunião. Estava “ligada” a um comunicador, eu não iria nisso sem a ajuda da guarda.

Fui para meu quarto, Me vesti de um jeito louco lá, sem minha coroa, e fiquei de outra cor, um marrom parecido com o da Ginger, para não ser reconhecida. Coloquei o comunicador na minha orelha e o cobri com meu cabelo. Apesar dele ser curto, deu pra a tampar. Liguei o comunicador e o testei.

– Oe

... – Eles não responderam por alguns segundos. – Melly?

– Não, a dona aranha. Estou indo na missão. Vocês vão me ajudar ou não? – Fui direta e irônica.

Apesar de não estarmos muito confortáveis de você se meter com aquele monte de gente imprópria, vamos te ajudar. Somos os guardas, é um de nossos trabalhos.

– Okay. Estou indo em cinco minutos. Ou menos, eu aviso.

Estava abrindo a porta quando a Ginger me perguntou:

– Princesa? Aonde vai vestida assim?

– Vou resolver umas coisas que a guarda não conseguiu resolver. – Eles não disseram nada no comunicador, por incrível que pareça.

– O problema dos lambedores de olhos? – Ela perguntou, já sabendo do assunto.

– Sim.

– Eu posso te ajudar, se quiser. – Ela ofereceu.

– ... – Pensei. – Claro, por que não?

Fomos ao quarto dela, escolhemos algumas roupas pra ela, que mudou de cor também, mais ou menos um azul claro, e fomos.

– Guarda, começamos. – Não fiquei com esse negócio de câmbio, minha guarda me entendia.

Como assim “começamos?”

– Ah, bem, esqueci de avisar, a Ginger entrou no time.

Melhor aumentar o som do microfone, nós só ouvimos você falando. Não ouvimos nada sobre a Ginger e... peraê, a Ginger também?

Aumentei, falei mais algumas coisas, e comecei a missão.

Saímos do castelo, e logo encontramos um grupo. Por coincidência, achamos dois parecidos conosco. Fomos até um mini esconderijo – acho que era uma moita – e então esperamos eles passarem. Quando passaram, demos uma rasteira neles, notifiquei os guardas, que chegaram em poucos segundos e os pegaram. Entramos no meio da gangue.

Nós não podíamos piscar, ou eles nos descobririam. Lambíamos nossos olhos toda hora, e isso era um pouco estranho.

A gangue estava indo para certo local, parecia uma cabana de madeira, meio destroçada. Ri por dentro, até entrar no local. Era de madeira, mas era maior do que por fora. Descobrimos que os lambedores de olhos tinham um chefe supremo, o que passou a infecção! Maldito! Eles estavam acabando com vários cidadãos, para o ultimo objetivo...

Eles queriam me destruir. Eu não sabia o porque, mas queriam.

Bem, o lugar era enorme, e como aquela gangue foi a primeira a chegar, pensei “nossa, por que um lugar tão grande para só esse pouco de gente?”. Meu sentido até me notificou sobre ter uma só gangue, mas eu esqueci que era meu sentido falando.

Oito gangues chegaram. Cada uma com uns dez lambedores de olhos. 88 lambedores de olhos e um chefão. Eu realmente estava pirando (ignorem o fato de que eu estava lambendo os olhos, era para não ser descoberta).

Vi a Ginger anotando algumas coisas. Como tinha muita gente lá, todos provavelmente nos ouviriam se falássemos algo. Então, fiz alguns sinais aleatórios pra ela, na esperança de que ela me entendesse.

Ginger, o que ricárdios está fazendo?

Eu realmente achei que ela não ia entender.

Mas ela entendeu, e ainda respondeu com o mesmo tipo de sinal.

Estou escrevendo algum tipo de remédio para os infectados. Talvez exista uma cura.”

“Ok. Conseguiu alguma coisa?” Ela pensou um pouco e respondeu:

Seu sentido já fez alguma previsão certa?”

Boa jogada, Ginger.

____________________________________________________________

Agíamos como os lambedores de olhos. Cada coisa que eles faziam, fazíamos também. Eles usavam uma espécie de veneno, que eles bebiam, e ao morder as vítimas, passavam para elas.

Bem, na hora do negocio do veneno, eles avisaram que enquanto faziam, poderia cair algumas gotas, mas que deveríamos simplesmente lavar os olhos. Se eles tivessem pálpebras, não teriam nem que os lavar, segundo pensamentos de Ginger.

E bem, sabe a minha sorte? Foi pro brejo dar uma volta.

Vocês já sabem o que aconteceu. O veneno caiu no meu olho. Exatamente. Aquele negócio ardia um pouco, então eu acabe fechando os olhos. Aliviou a dor, mas não a raiva.

– ... – Fiquei sem reação, enquanto vi todos eles me olhares, com a língua em um olho. 88 contra 2. Vi Ginger fazer isso também. – Ginger, já nos descobriram.

– Não tinham me descoberto, vaca. – Ela chegou ao meu lado, quase arrancando minha cabeça. Ela tinha razão.

Armei minhas garras, ouvi uns “tic’s”, percebi a Ginger com duas armas na mão, e um sorrisinho travesso, meio do tipo “vem aqui e morre”. Eu realmente não sei se essa garota não tem qualificação pra alguma coisa.

– Ginger, não está pensando em atirar neles né? Apesar de você ser minha ajudante, a guarda não teria piedade, matar é crime. – Eu disse, afinal eu não poderia a proteger. A guarda era boa, mas ela quase nunca deixava eu defender alguém.

– Eu sei, mas eu também sei como reviver os mortos. – Ela disse.

Me lembrei da fórmula dos zumbis e fiquei quieta. Zumbis são mortos também.

– Se você reviver rápido, você não é presa. VENHAM, IDIOTAS! – Todos os lambedores de olhos vieram nos atacar. Foi desesperante.

Eu usava minhas garras, eles usavam as garras deles. Ginger usava as armas, eles usavam as garras deles. Eu arranhava alguns, chutava outros, enquanto Ginger atirava em vários. Eu me senti uma assassina, mas não era eu quem matava, era a Ginger. Eu só os deixava inconscientes com meus ataques fortes.

Eles me cercaram. Poderiam me matar ali mesmo e dominar o reino. Gritei bem alto. A audição deles não é tão sensível, eles aguentaram, mas isso era parte do que eu tentei fazer.

A outra parte funcionou.

Rápida como um ninja, quase sem ser vista, Kitan apareceu, derrubando todo o resto de mafiosos. Minha respiração e a da Ginger estavam ofegantes, a da Kitan não.

– Chamou? – Ela disse com um sorrisinho fofo, olhando para nós duas, provavelmente assustada por dentro com aquele monte de gente morta e desmaiada.

Eu estava pronta para ir embora com aquelas duas, quando senti algo, ou melhor, alguém me segurar pela parte de cima do vestido(aquela nas costas), a pessoa tampou minha boca e me segurou, como se estivesse me abraçando para me sequestrar. Ginger viu que eu não estava seguindo com ela e olhou para trás, na hora certa.

– MELLY! – Ela gritou e Kitan olhou para trás também.

– NÃO SE APROXIMEM OU A PRINCESA MORRE! – O lambedor de olho falou, apontando uma das garras para minha garganta.

Kitan, não pensou duas vezes. Usou sua ninjice e derrubou o cara, enquanto me pegou. Levei um mini arranhado no rosto, mas não foi muito terrível. Ela me deixou no chão, virou uma arara gigante, sinalizou para que subíssemos em suas costas.

Não sei o que seria de mim se eu nunca tivesse conhecido a Kitan. A Ginger também.


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Notas finais do capítulo

Eu demoro muito para postar, eu sei. Vou arrumar mais criatividade *sorriso meio psicopata* e deixar capítulos guardados pra quando eu precisar ^^
Jay (minha fonte de pensamentosconsciência): Ai não. O sorriso não. FERROU GENTE! NÃO DEIXA ELA CHEGAR PERTO DE MIM!
Cala boca Jay. Bem, espero que tenham gostado! Beijos da princesa Camaleão!
...
...
Melly mandou avisar que elas já fizeram a poção e que está todo mundo bem agora.



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