Melly, A Princesa Camaleão escrita por Lottacaema


Capítulo 16
Flores amargas


Notas iniciais do capítulo

Oe o.
Era pra esse capítulo ter saído a uns três dias, mas fiquei sem criatividade ( NOSSA MILE QUE NOVIDADE) e, estou tendo que dividir a criatividade um pouco ( Aí, sobrecarregar a criatividade e ainda querer sobrecarregar dá nisso. Aprendam a lição, não sejam como Mile). O título não era pra ser Lispector, mas acabou sendo e-e Depois eu volto.



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Tudo estava de boas. A paz reinava em meu reino.

Não pera, eu reinava. A paz só estava lá mesmo.

Eu estava calmamente sentada em um jardinzinho de flores brancas que tem em meu reino, pensando em qualquer coisa, comendo uma flor ou outra, tudo na perfeita paz.

Já contei alguma vez que a Kitan é ninja?

Bem, ela chegou do nada perto de mim, que dei um mini grito. E dei um tapinha nela.

– Sua arara maldita, quer me matar? – Eu disse enquanto ela ria.

– Não, obrigada. – Ela disse como se aquilo fosse um pedido. Rimos.

Comi mais uma flor e entrei em um mundinho floral. Flores são uma delícia.

– Melly, porque você come flores? – Ela me perguntou, me fazendo sair do meu mundinho das flores.

– Ah, bem, flores são muito boas. – Eu disse, e ela pegou uma das flores e mordeu. Ela cuspiu as pétalas na sua mão e deixou lá para depois jogar em algum canteiro. Ela sabia que eu adorava comer aquelas flores.

– Não, flores não são boas. Tem um gosto meio amargo.

– Talvez você tenha pegado uma flor ruim. As que eu pego tem sempre gosto doce, já que eu tenho um ótimo conhecimento sobre flores. E um sentido também.

Peguei uma boa para ela, e ela comeu de boas.

– Okay, você tem razão. – Ela disse sorrindo.

Eu vi a Marceline se aproximar, e na hora em que ela chegou, tudo escureceu.

Estávamos acordadas, mas tudo estava escuro. Parecia uma noite sem nenhuma iluminação.

– Masoq.. Kitan? Marceline?

– Melly? – Marceline reagiu. – Oque aconteceu?

– Eu não sei! – Peguei meu bracelete e coloquei no braço, iluminou bem pouco, mas dava pra enxergar alguma coisa. Andei um pouco e encontrei a Kitan, que me carregou e voou até encontrarmos a Marceline.

– Temos que saber o que é isso! Vamos até o castelo da Jujuba, talvez ela saiba o que está acontecendo!

– Sempre ela. – Marceline protestou, mas foi.

Kitan foi voando super-rápido com sua ninjice e chegou até o laboratório. Logo depois, Marceline tabém.

– Kitan! Melly! Marceline... – Jujuba falou, com um tom chato no final. – O-oque está acontecendo? – Reparei que ela estava segurando uma tocha que não iluminava quase nada também.

– Eu não sei! Do nada, tudo escureceu, a iluminação não está iluminando muito bem... - Reparei que estava menos iluminado que antes. - e pelo que eu acabei de reparar, o campo iluminado está diminuindo a cada segundo!

– Glob, isso é ruim! – PJ disse com um tom desesperado, e então começou a sussurrar “não” e foi em direção a uma estante. Olhou alguns livros, leu com dificuldade e definiu. – Droga! Eu sabia que você não deveria ter construído seu reino lá!

– Masoq...

– Debaixo do seu reino tinha uma força vinda da magia negra, de alguma forma, você abriu um buraco, e essa força se espalhou, tomando tudo. Iluminação não irá adiantar por muito tempo. Quando a iluminação acabar aqui, tudo irá desaparecer.

– MASOQUE? – Eu gritei, com desespero.

– NÓS VAMOS MORRER! – Kitan acompanhou meu desespero.

– SE ACALMEM! – Dessa vez, a Jujuba. - Tem como reverter isso, mas é um processo bem complicado. Precisarei de fazer uma máquina do tempo. Tem como fazer uma simples, mas a precisão não é muito grande, podemos parar em várias partes do tem...

– Vamos logo. – a interrompi, e começamos a construir.

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Demoramos um tempo para terminar. Não foi difícil de fazer, mas de enxergar. Senti uma coisa estranha. Ou melhor, não senti.

– Jujuba... – A chamei.

– Oi?

– Er... É normal que nesse processo eu não sinta minha cauda?

– Perae... VAMO LOGO COM ISSO! ESTAMOS FICANDO SEM TEMPO! ISSO É UM DOS SINAIS!

– O QUE? A MÁQUINA DO TEMPO ESTÁ PRONTA?

– JÁ! VAMOS LOGO! – Ela gritou, nós quatro colocamos a mão na máquina do tempo e a ligamos, então ela funcionou e voltou.

Mas... foi um pouco demais.

– Okay, minha cauda voltou, mas... acho que não voltamos no tempo certo...

– Não são Finn e Jake? – Kitan deu uma de capitã óbvia quando viu os dois passarem.

– Espere, me lembro perfeitamente desse dia! Eu assustei Finn e Jake logo depois da Marceline ir embora.

– Bah. – Ela ficou com raiva.

Ligamos a máquina de novo e ela foi de novo.

Dessa vez, antes até de mais.

– Jujuba, segundo meu sentido, voltamos uns 1000 anos agora. – Falei e liguei de novo a máquina.

Paramos em MUITOS lugares no tempo.

Paramos quando eu quase morri, quando a Marceline era pequena, quando a Kitan era um ovo, inclusive fomos para uma época do futuro que eu não consegui ver muito bem.

Finalmente voltamos para o tempo certo, com a Kitan quase pegando a flor. Pulei, tipo gritando “naaaaaaaaao” e a afastei da flor. A “eu” dali ficou tipo “WTF, de onde essa eu surgiu?”

Foi tipo, eu voei pra cima da Kitan, e com MUITA sorte, meio que empurrei ela, arrastando nós duas pela terra. Me levantei e limpei meu vestido, quando reparei que a eu chegou pra mim pra me encher. Eu faria a mesma coisa. Sou uma ótima pessoa.

– Mas que bosta é essa? Quem é você?

– Eu sou você. – Revelations.

– Masoq... – A Jujuba então se aproximou. – Ah, Jujuba, pode me explicar o que está acontecendo? Quem é essa?

– Essa é você Melly. Nós viemos do futuro. Uma coisa ruim acontece. Tenho que me ver. – Ela disse, como se fosse comum, e foi.

A eu não acreditou, como eu mesma faria, e ficou discutindo comigo. Aí, eu convenci ela com muito custo. Eu sou teimosa pra caramba quando se trata de uma cópia de mim.

Kitan e Maceline chegaram, e a Kitan do passado ficou mais ou menos como “ainda estou processando isso”.

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– Nosso trabalho está feito! – As Jujubas chegaram com algo que parecia ser um aspirador.

Usei meu sentido para ver qual era a flor certa, e uma das PJ’s colocou a ponta do aspirador lá. Depois de poucos segundos, toda a escuridão hava sido tirada.

__________Mais um traço porque sim ____________________________

No presente tudo ficou de boas. Eu meio que comi todas as flores do meu jardim, sem brincadeira. Comi tudo.

Fiquei lembrando de mim mesma conversando comigo, porque ao mesmo tempo que eu estava lembrando do meu ponto, estava lembrando do ponto da outra eu. Essa coisa de viagem no tempo é muito complicada.

Não sei porque tinha toda essa magia negra debaixo do meu reino. Algum dia eu arrumo energia o suficiente pra descobrir. Estou com muita preguiça agora.


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Notas finais do capítulo

Parem de shippar. Bjs.
Minha história foi que eu tinha que dormir, só isso :v Eu sempre esqueço de pegar essa história de dia. (Aprendam a lição, não sejam como a Mile²). Bem, espero que tenham gostado disso.
Beijos de uma preguiçosa Princesa Camaleão (e de uma Mile preguiçosa too).