Ain't No Way We're Going Home escrita por snowflake


Capítulo 16
Dormindo com um amigo


Notas iniciais do capítulo

FALAÊ GURIZADA
heuheauheauhe

Anyways.... Eu to morrendo de sono, mas to aqui postando pra vocês. Olha que autora linda que vocês têm! 'ruum... U-U

Esse capítulo é baseado na música Sleeping With A Friend, do Neon Trees.

Vai ter um hiperlink no meio da fic. A palavra em azul e tal.. Podem clicar, e se for possível ouçam quando ela aparecer na fic. Combina com o momento. ♥

Mas ta..

Desculpe se eu não respondi seu review em nenhum capítulo... Eu sou esquecida. Mas vou tentar responder todos... (depois... agr eu to com sono...)

É isso coisas lindas...

Bjs ♥

Mommy loves you ♥



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Ally

.

— Agora, o mais importante. – Trish perguntou, olhando para nós dois. – Onde estavam, e o que foram fazer?

Virei o rosto, mirando o loiro.

Ele passou o direito sobre meus ombros.

— É uma longa história. – ele falou.

— Temos o dia inteiro. – o ruivo respondeu lado a lado de Trish.

Seria uma longa tarde.

Eu não iria contar o que aconteceu. Pelo menos não agora. Tenho certeza que Austin, assim como eu, não gostaria de falar totalmente a verdade.

No caminho da pousada até a casa de Dez, eu fiquei trocando mensagens com Trish, e mesma insinuou coisas ridículas entre Austin e eu. Com isso eu me irritei, e discuti com o loiro.
Apesar da maioria das coisas terem passado pela minha mente enquanto Austin estava seminu no quarto.

Mas isso não vem ao caso.

Antes que Austin abrisse a boca para falar qualquer coisa eu o cortei.

Eu passei mal. – soltei, e os três olharam para mim.

Desvencilhei-me do abraço lateral de Austin e continuei a falar.

— Lembram quando eu tive aquela dor de cabeça lá em casa? Tanto que vocês foram para casa mais cedo? Então... Eu passei mal novamente ontem de madrugada. – Trish cruzou os braços e levantou uma sobrancelha. Eu sabia que ela desconfiaria.

— É. Foi isso. – Austin entrou na mentira também. – Eu vi a Ally passando mal no corredor e levei-a até o hospital.

— E por qual motivo foram até Melbourne? – a latina questionou, passando o peso de um pé para o outro.

— Nós fomos até o hospital de Cocoa, mas sabem né? Hospital está sempre cheio. E como o caso de Ally não era algo tão ruim, afinal ela só estava com muita dor de cabeça e enjoo, eu a levei até Melbourne, que foi mais rápido do que esperar a fila inteira. – Austin respondeu.

— Eles me colocaram para tomar soro na veia. E era só desidratação. Fiquei lá por algumas horas, e fui liberada. – balancei a cabeça, olhando para a baixinha e o ruivo a minha frente.

— Como estávamos cansados, ficamos em uma pousada no meio do caminho. Até Trish ligar para Ally, e nós voltarmos aqui para casa, onde estamos contando tudo para vocês. – Austin finalizou a história.

Os dois se olharam, e Dez deu de ombros.

— Era só isso? Então tudo bem. Liberados, crianças. – ele falou, indo até seu quarto e trancando a porta.

Revirei os olhos e fui em direção à cozinha. Eu estava morrendo de fome.

Austin foi para seu quarto, e Trish me seguiu.

— Ok. Pode falar a verdade agora. – a latina falou assim que chegamos ao cômodo.

— Eu falei a verdade Trish. Quer você goste, ou não, eu e Austin não temos absolutamente nada. – esclareci, abrindo a geladeira e pegando um pote de vidro que continha lasanha dentro, a mesma que jantamos na noite passada.

— Impossível não ter rolado nada entre vocês! Um beijo, uma olhada diferente... – ela insistiu. – Um abraço que seja!

Peguei um prato e os talheres, derrubando o pedaço de lasanha fria nele e já me sentando para comer.

— Trish! Aceite. Eu e o Austin não temos absolutamente nada! Não somos namorados, ficantes. Mal somos amigos! – olhei em seus olhos, e finalizei. – Lide com isso.

Ela resolveu parar de me importunar e saiu da cozinha.

Quando eu pensava que finalmente poderia comer minha lasanha fria em paz, vejo o loiro descer as escadas somente com uma bermuda rosa, com a barra de uma cueca preta por baixo. Provavelmente iria para a praia.

Ele estava com um tubo de protetor solar nas mãos.

Ai não. Não peça isso... Por favor...

— Ally! Pode passar protetor nas minhas costas? – Austin me olha, malicioso.

Pense Alicia. Pense...

— Eu estou almoçando agora. – apontei para a metade do pedaço.

— Tudo bem, eu espero! – ele sentou-se em um dos banquinhos do balcão ao meu lado e esperou eu comer.

Eu nunca quis não ter tanta fome.

Logo a lasanha já estava acabada, e meu prato estava na pia. Comecei a lavar a louça que eu sujei.

O loiro continuava na mesma posição.

Coloquei o parto, o pote, e os talheres para escorrer.

— Só me dê um minuto. Eu já volto aqui. – sorri irônica e revirei os olhos subindo as escadas. Só pude ouvir sua risada atrás de mim.

Mal ele sabe, que dois podem jogar esse jogo.

.

Austin

.

Ally subiu as escadas, deixando-me sozinho na cozinha/sala de estar.

Ouvi ela assumir a Trish que não temos nada, e nem nunca aconteceu nada entre nós. E como eu sei que ela não resiste a mim, nada como tenta-la um pouco.

Com certeza vai ser bem engraçado. Lembro-me da coloração avermelhada de seu rosto durante as fotos da madrugada.
Eu gostaria de ter aquelas fotos. Afinal, que modelo mais lindo que eu?

Subi as escadas emm direção ao quarto da morena, que por sinal é o primeiro do corredor.

— Ally, você poderia... – falei, abrindo a porta.

Ouço seu grito, e vejo a garota esconder a parte de cima de seu corpo com o travesseiro.

— Não sabe bater na porta, caralho! – ela urra, bufando. – Sai daqui logo!

Saio do transe em que eu me encontrava. Murmuro um “desculpe”, e fecho a porta novamente.

Eu quase vi Ally Dawson nua. Pelo menos da cintura para cima.
Tudo bem. Disso eu poderia me orgulhar. Sorri com isso.

Balancei a cabeça espantando aqueles pensamentos.

Concentração Austin.

Você já gosta da garota. Ela também gosta de você. Só precisa fazê-la admitir isso em voz alta.

Desço as escadas até a sala. Ignoro o pedido que eu fizera a Ally e saio porta a fora até a praia.

A areia quente esquenta a sola dos meus pés, mas eu não me importo. Verifico se não há nada de importante em meus bolsos, largando o celular e meus fones de ouvido na areia branca e correndo até o mar.

A água fria faz com que meus pés sofram um pequeno choque térmico (assim como o resto do meu corpo).

Nado até a parte mais funda, e mergulho dentre as ondas.

Como isso me faz bem.

Dentro da minha própria bolha. É como eu me sinto.

Sem vícios. Sem família que não liga para a minha existência. Sem Ally. Sem preocupações com Motocross. Sem Alexia.

Nada.

Somente eu. Austin Moon.

São raros os momentos que consigo ser quem eu realmente sou. A droga muda minha personalidade, e eu me torno uma pessoa raivosa, que não liga para ninguém, nem para nada.

O Austin com problemas familiares, vícios e mais, entraria no quarto da morena agora, e amaria aquela garota até o próximo dia chegar.

Subo à tona.

Mas eu... Eu não tenho coragem o suficiente para fazer isso.

Ok. Acho que são nesses momentos que percebo que eu realmente preciso de Dez para me aconselhar.

Saio da água e no caminho até a areia, avisto o ruivo sair da casa.

— Ei cara. – ele pergunta arfando, por correr. – O que aconteceu?

— Preciso as sua ajuda cara. – sento-me na areia e ele me acompanha. – Eu estou com um pequeno problema...

— É a Ally não é? – Acho incrível como ele sabe quando algo de errado está acontecendo comigo.

Dou uma risadinha e balanço a cabeça, concordando.

— Olha Austin. Que vocês se gostam já está mais claro que a minha pele. – rio de sua comparação verdadeira. – Vocês só estão travados.

— Nós ficamos quando estávamos na pousada, nessa madrugada. – falei, lembrando-me dos lábios sem gosto, porém macios da baixinha.

— Já era sem tempo! – ele comenta, exibindo os dentes brancos num sorriso. – Qual é o problema então?

— Ela acha que ninguém deveria saber. Ela me disse que se irritou com Trish. Provavelmente ela insinuou algo sobre eu e Ally.

— Não tenho certeza sobre a primeira parte. – ele franziu o cenho. – Antes de eu sair da casa, Trish gritou algo como “Sério? Finalmente Ally!” – ele afinou a voz e puxou um sotaque latino, como o de Trish. – E as duas estavam conversando no quarto dela.

Gargalhei pela sua imitação. Se isso for mesmo verdade, não é mais segredo para ninguém dentro daquela casa que estamos juntos.

— Faremos o seguinte. – ele chama minha atenção. – Ontem Trish que fez o jantar. Hoje serei eu. E como eu tenho que comprar algumas coisinhas no centro, eu peço para ela vir junto comigo. Assim você e Ally se acertam, e eu quero ver um casal formado quando voltarmos! – ela aponta para minha cara, sério. E logo volta a sorrir.

Concordo com sua ideia.

O ruivo volta para a casa e eu continuo na areia.

Deito-me e pego meu celular, colocando os fones. Coloco no modo aleatório, e fecho os olhos, passando as mãos atrás da cabeça, relaxando.

A batida de piano e bateria começa e eu reconheço logo de cara. Sleeping With A Friend, do Neon Trees.

Com certeza uma de minhas músicas favoritas.

All my friends, they’re different people
Anxious like the ocean in a storm
When we go out, yeah, we’re electric
Coursing through our bodies ’til we’re one

Fico cantarolando a música. Logo o sol some de meus olhos, e abro-os, verificando o que tampou a visão do astro sol.

Algo realmente melhor, e mais bonito que qualquer sol.

— Oi. – a morena murmura e se senta ao meu lado.

— Olá. – sento-me ao seu lado. – E desculpe pelo que aconteceu antes.

Ela ri e assente.

— Não foi nada... Eu deveria ter trancado a porta.

And why mess up a good thing, baby?
It’s a risk to even fall in love
So, when you give that look to me
I better look back carefully
‘Cause this is trouble, yeah this is trouble

— Eu estava falando com Trish agora. – Vamos Austin. Faça alguma coisa. – E eu contei a ela sobre o que aconteceu durante a madrugada. Sobre nós ficarmos, e não sobre as histórias. Eu não estou pronta para isso ainda, e acho que você também não.

Assinto, e coloco um dos fones em seu ouvido.

Ela estranha, mas reconhece a música, dando um mínimo sorriso tímido.

I said ooh, ooh
You got me in the mood, mood
I’m scared
But if my heart’s gonna break before the night will end
I said, ooh, ooh we’re in danger
Sleeping with a friend, sleeping with a friend

— Tudo bem Ally. Mas nós ainda somos amigos, correto? – sorrio, e ela se aproxima mais de mim, olhando em meus olhos.

— Nós somos amigos? Tem certeza? – seu olhar esbanja sarcasmo e malícia. – Mas nós nos beijamos, e dormimos juntos na mesma cama. Amigos não fazem essas coisas.

— Tem certeza? – dividi meu olhar entre seus lábios entre abertos e seus olhos. Aumentei o volume exatamente no momento em que o cantor fala “Sleeping with a friend”.

Ela sorri, e sela seus lábios nos meus, agarrando meu pescoço.

É bom que Dez e Trish saiam hoje à noite.

Alguém vai dormir com um amigo.


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Notas finais do capítulo

Nhanhanhanhanha ♥

Não fafafdinhas.... Não vai ter hentai nessa fic. Podem ir tirando seus cavalhinhos da chuva ♥

Querem hentai Austin e Ally? Eu tenho um escrito em forma de one shot.
Está lá no meu perfil.

Clique em Neta do Snow, vá em histórias. Procure Forever and Ever.

Para os preguiçosos, aqui está o link

http://fanfiction.com.br/historia/503476/Forever_and_Ever/

É isso..

Até a próxima ♥

Meu twitter: @Neta_do_Snow (me sigam e podem me perguntar sobre a fic :3)