Ain't No Way We're Going Home escrita por snowflake


Capítulo 15
Preocupação


Notas iniciais do capítulo

Olá leitorxs lindxs, gostosxs, cheirosxs e tudo mais!
Estou aqui para postar o...

ULTIMO CAPÍTULO DE 2014

*uuu*

Ah... E..

EU RECEBI MAIS UMA RECOMENDAÇÃO CARALHOZs!

Mil beijões gigantes para Del Amour.
Eu simplesmente A-M-E-I a recomendação.

E os reviews passaram de 100! :3


Falando neles...
Desculpe não responder os reviews... Eu estou meio ocupada, e só respondo quando consigo tempo..
Ainda mais, estou trabalhando nuns projetos pra 2015, então estou um pouco atarefada.
Mas estou postando aqui, e na Reflexões Noturnas ainda...

Acho que é isso...
Beijo beijo coisas fofas

Mommy loves you ♥

Ah! E em comemoração a nova recomendação, aos 100 reviews, e ao capítulo 15, TEM POV AUSTIN! ♥♥♥♥♥♥

(Além do mais, dia 29 foi aniver do Ross.. Beijão pro meu loiro dlç)



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Ally

.

Nós estávamos nos beijando.

E era bom... Seus lábios tinham um gosto estranho... Não do modo ruim! Era bom.. Mas estranho. Talvez nicotina. Ou algo assim.
Ele mantinha as mãos posadas em minhas coxas, e eu segurava seu pescoço. Nunca imaginei que acabaríamos do mesmo modo como nos conhecemos.

Dei-lhe mais um selinho, finalizando o beijo.

— Não precisa de toda essa conversa loiro. Eu também gosto de você. – falei, acariciando seus compridos fios loiros bagunçados.

Ele deu um sorrisinho, e olhando para meus lábios puxou-me para mais um beijo.

Eu poderia me acostumar com isso...

E com certeza minha sanidade já havia dado adeus, e estava bem longe.

.

Austin

.

A partir de agora eu poderia falar “Eu peguei a Dawson”.

Mas eu não me vanglorio por esse tipo de coisa.

Apesar de seus macios lábios estarem nos meus, meu pensamento estava longe.

“Eu contei minha história para Ally!”. Ok. Disso eu posso me vangloriar.

Já se podia ouvir alguns pássaros cantando do lado de fora da janela. Estava amanhecendo e nós nem dormimos.

— Ally.. – cortei nossa “troca de saliva”. – O sol já vai nascer...

— E daí? – ela falou manhosa.

— Não quer vê-lo de outro ângulo? – perguntei, esperando que sua resposta fosse sim.

A morena fitou meus olhos, curiosa.

— Hm.. Não. – ela começou, deitando-se. – Eu não dormi nada. Fica aqui comigo? – perguntou-me, abrindo os braços.

Como resistir? Ainda mais, meu passatempo favorito, é quase isso. Deitei ao seu lado e a abracei.

— Mas podemos ver o pôr do sol mais tarde, o que acha? – a baixinha me perguntou, aninhando-se ao meu lado.

Somente assenti, e senti-a relaxar.

— Se eu te chutar enquanto durmo, desculpa. – ela falou, rindo.

Concordei, rindo também.

— Se eu te apertar enquanto durmo, não liga, pode ser? – falei, e pela sua expressão ela entendeu o que eu dizia.

— Vai se foder, loiro. – ela fala, virando-se de costas.

— Sozinho eu não consigo. – abracei-a, ficando de ‘conchinha’ com ela.

Em resposta recebi uma cotovelada nas costelas.
Gemi de dor, e eu só ouvia sua gargalhada. Sua bela gargalhada. Tão agradável. Tão doce.

— Deixa eu dormir. – Ally soltou ríspida.
Assenti, ainda com dor. Virei-me para o outro lado.

Menina difícil que eu arrumei. Lindo isso Austin! Meus parabéns.

.

Algumas horas depois

.

How the hell did we wind up like this?
Why weren't we able to see the signs that we missed
And try to turn the tables?”

Isso é Nickelback?

“I wish you'd unclench your fists
And unpack your suitcase”

É sim.. Someday. Adoro essa música...

— Caralho... Desliga essa bosta.. – Alguém disse atrás de mim.

Olhei para trás (com dificuldade, pois o quarto estava muito claro). Ally estava encolhida contra minhas costas.

— O celular é seu. Desligue você. – respondi, voltando a deitar a cabeça no travesseiro.

Senti ela se levantar, e a ouvi bufar. Sentei-me na cama e vi-a atender ao telefone.

— O que você quer Patrícia? – ela começou, enfurecida.

— Se você não nos achou, é óbvio que não dormimos em casa! – como se pode ver, Ally é uma pessoa super paciente.

— Estamos... Onde nós estamos? – ela tirou o telefone do ouvido e me perguntou.

— Algum lugar entre Cocoa e Melbourne.

— Segundo ele, algum lugar entre Cocoa e Melbourne. – ela repetiu.

— E eu lá sei aonde? Quer saber. Depois nos falamos. Tchau Trish. – Ally desligou o telefone.

— E então? – perguntei ainda sentado na cama.

Ela apenas voltou para a cama, a jogou-se de cara em seu travesseiro.

— Vai me ignorar? Tudo bem... – tentei, mas ela continuou deitada sem emitir nenhum som. – Ally! – falei mais alto, e mais perto dela.

— O que foi? – ela respondeu impaciente e com certeza bem irritada.

— Mas para que toda essa raiva? – perguntei.

Ela respirou fundo, com a cabeça baixa. Sentou-se e suspirou.

— Desculpa. Eu demorei a dormir, e quando eu consegui, Trish me atrapalhou. E eu fico um pouco irritada quando estou como sono. – ela comentou irônica.

— Um pouco? – ironizei, e ela revirou os olhos. Aqueles lindos olhos castanhos.

Puta que pariu, eu preciso me tratar.

— Tudo bem, desculpada. – falei, e ela se aproximou de mim.

— Acho que precisamos ir logo, não é? – a morena disse, contra meus lábios.

— Infelizmente – disse entre um suspiro.

Levantei-me, deixando a morena estática na cama.
Entrei no banheiro e a ouvi reclamar.

Vai me deixar sozinha aqui Moon?

Resolvi nem responde-la.

Fiz minhas necessidades, e lavei o rosto, tentando tirar o sono.

Olhei-me no pequeno espelho retangular que havia sobre a pia. Meu estado era deplorável. Olheiras gigantes debaixo dos olhos. E eu estava pálido pra caramba.
Sempre fui muito vaidoso (o que explica bem a enorme lista de ‘peguetes’ que eu possuo) e depois que o vício começou, eu fiquei mais relaxado nesse aspecto.

Avistei minha calça jeans estendida no box, com a janela ao seu lado, e a vesti.

Lembrei-me da expressão de Ally quando eu apareci seminu no quarto.
Ela havia ficado tão vermelha. Com certeza aquele foi um dos pontos altos da madrugada.

Saí do banheiro e Ally já estava com seu moletom. Ela estava sentada na cama já arrumada, com o celular no colo, e passava a mão nos cabelos encaracolados.

Vesti minha camiseta que se encontrava em cima da cômoda, lembrando-me da seção de fotos algumas horas atrás.

Calcei meu tênis surrado ao lado da cama, e a morena continuava concentrada em alguma coisa no celular.

— O que você tanto olha ai? –perguntei, chegando mais perto dela.

Ela se assustou, e por impulso bloqueou o aparelho.

— Nada. – ela respondeu.

Resolvi não questionar. Eu tentaria ver mais tarde.

— Vamos? – indaguei.

— Aham. – ela concordou, levantando-se, e escondendo o aparelho nas mãos.

Ally direcionou-se para a porta, abrindo-a, e esperou no corredor.

Peguei meus pertences e a chave no criado mudo e saí, trancando a porta.

Assim que a morena virou de costas, puxei-a pela cintura, e peguei-a no colo, do mesmo modo que fiz durante a madrugada.

Me solta, Moon! – ela urrou, e seu gritou ecoou pelos corredores do prédio.

Deixei-a se debatendo e resmungando, e desci as escadas até a recepção.
A recepcionista (mesma da madrugada) assim que nos avistou, sorriu, e soltou uma pequena risada.
Entreguei-lhe a chave do quarto, e ela nos desejou um “bom-dia”.

Com pouca dificuldade, abri a porta e a levei até a picape.

— Dá pra me soltar já? – Ally questionou esperançosa.

Assenti e soltei-a ao lado da porta da caminhonete azul, e abri a mesma para ela, sorrindo.
Ela revirou os olhos e entrou.

Dei a volta entrei.

— Que horas são agora? – perguntei, enquanto manobrava.

— Meio dia e quarenta. – ela respondeu, olhando a tela do celular.

— Está com fome? Ou aguenta até chegarmos a Cocoa?

Ally disse que não se importava. E seguimos viagem até a casa do ruivo.

A viagem estava calma. Como as férias ainda não haviam chegado, as estradas não estavam cheias.

E falando em férias, o final do ano estava chegando. Junto dele o baile de formatura, o natal, e meu aniversário.

— Ally.. – chamei a morena que estava concentrada em seu celular novamente. — Que dia é hoje?

— Domingo. – ela respondeu, digitando alguma coisa.

— Não... Dia do mês.

Esperei um pouco.

— Ally. – chamei a morena de novo.

— Fala! – ela exclamou, tirando (finalmente) a atenção do celular e guardando-o.

— Que dia é hoje? Eu te perguntei e você não me respondeu.

Ela revirou os olhos. Isso já estava irritando.

— Dia sete de Dezembro, senhor Moon. Mais alguma coisa? – ela respondeu com ignorância.

— Por que está irritada? – indaguei, parando o carro no acostamento.

— Não é nada. Eu só não dormi direito, ok? – ela rebate cruzando os braços e evitando olhar para mim.

Respiro fundo e ligo a ignição da camionete novamente.

— Se não é nada, vamos continuar então.

E nós rodamos os quilômetros restantes.

A estrada estava calma, mas meu pensamento estava a mil.
O que aconteceu com Ally? Será que eu fiz algo de errado?

Será que o que tivemos agora foi uma.. DR? Nós discutimos, e ela ficou braba por nada.
Eu achava que quando eu contasse tudo para a morena, me sentiria melhor. Mais leve. Aliviado.
Foi justamente o contrário.
Parece que falta alguma coisa.
Algo relacionado a.. Sentimentos? Quem sabe..
Não. Impossível. Não podia ser isto.
Eu sei o que sinto por Ally. Eu gosto dela, e mais nada, além disso.

Melhor eu prestar atenção na estrada antes que aconteça um acidente.

Logo avistei a casa do ruivo ao longe.

— Nada como chegar em casa ás duas da tarde. – Ally falou, espreguiçando-se enquanto eu estacionava em frente a casa.

Dei de ombros a ela, e saí do carro.

Fui em direção a casa, deixando a morena atrás de mim. Se ela acha melhor não me contar nada, tudo bem então.

Vou aderir a essa prática também.

— Austin! Espera! – ouço-a gritar do lado de fora da casa. Eu já estou subindo as escadas.

A porta da frente é aberta, e consigo ouvir seus pés batendo no azulejo branco do chão.

Vou em direção ao meu quarto, e antes de eu pensar em fechar a porta, a baixinha me impede, entrando no quarto também.

— O que deu em você? Por que está me ignorando? – ela questiona, irritada.

— Te digo o mesmo. Se eu estou te perguntando algo, eu espero que você me responda! Eu me importo com você Ally. – respondo, tentando manter a calma.

— E acha que eu não me importo com você? Você ficou irritado do nada! – olá hipocrisia.

— Eu fiquei irritado? Você que fechou a cara, e ficou grudada naquele celular! Posso saber o que aconteceu? – paciência nunca foi meu forte mesmo.

— Eu estava conversando com Trish, e ela me irritou com o que falou.. – ela respirou fundo. - Só isso.

— Isso é motivo para tanta raiva? – perguntei.

— No caso, era sim. – ela cruzou os braços a frente do peito, e olhou para o outro lado, bufando.

Escorei-me na cômoda com as duas mãos, e respirei fundo.

— Podemos chamar isto de briga? – ela perguntou risonha.

Dei de ombros, mais relaxado que antes.

— Talvez.

Ouvimos passos na escada, e damos de cara com Dez e Trish rindo e conversando.

— Posso saber o que é isso, Trish? – Ally indagou, sorrindo.

A latina parecia não esperar por ver a morena ali. Seus olhos primeiro se arregalaram, e depois voltaram a seu estado normal. Um pouco puxado nos cantos quando sorriu ao abraçar Ally.

— Vocês chegaram há muito tempo? –Dez perguntou chegando mais perto.

Neguei, explicando que acabamos de chegar.

— Agora, o mais importante. – Trish perguntou, olhando para nós dois. – Onde estavam, e o que foram fazer?

Ally virou a cabeça, olhando pra mim.

Cheguei perto da morena e passei meu braço pelos seus ombros.

— É uma longa história. – comecei.

— Temos o dia inteiro. – o ruivo respondeu lado a lado de Trish.

Seria uma longa tarde.


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Notas finais do capítulo

Eu achei o capítulo meio sem graça...
Mas foi o máximo que eu consegui, e eu não queria acabar o ano sem postar nada...

Sério... (momento chora-litros agora)
Escrever essa fic foi a melhor coisa que eu já fiz na minha curta vida de 13 anos e 10 meses.
Eu não tenho palavras para agradecer a todo o apoio e carinho que vocês estão me dando por todos esses meses.

Por sinal, a fic chegou a seu aniver de um ano dia 12 de Dezembro.
Parabéns! A você que sempre comenta, e que sempre acompanha a fic!

Até 2015. E que ele venha com muita criatividade. Muitos capítulos. Muita alegria e energia positiva para todos nós!

Beijão gente! E nos vemos ano que vem! ♥♥♥

— Naty