Beichte escrita por seethehalo
Notas iniciais do capítulo
A fic tá acabando!! *chora*
De longe a melhor que eu escrevi.
Mas vai fazer o quê, é a vida, faz parte.
Enjoy.
- Tem como cancelar o ensaio hoje? Apareceu um compromisso de última hora e eu vou ter que faltar.
- Ah, tudo bem, eu não ia montar a bateria mesmo...
- Besta!
- Você também não, por favor, ‘cê não tem noção do que foram meus três últimos dias.
- Ih... pêsames. Pelo tom da sua voz coisa voa não deve ser.
- Não mesmo. Mas olha, amanhã a gente vai ter que passar a tarde toda e virar o sábado ensaiando. Sábado a gente toca no Scheffer, lembra?
- Lembro. Mas virar o sábado, de jeito nenhum, senão chega a hora da apresentação e a gente tá caindo de sono!
- É, tem razão, temos que dormir bem...
- Dormir bem, hein, Bill; não dormir muito. Hahaha! Tá, parei.
- Tá bom, já entendi. Viu, então fala com o Georg pra vocês dormirem aqui de sexta pra sábado.
- Ó, pensou, hein!
- Tá me chamando de burro?!
- Foi mal, não foi isso que eu quis dizer.
- Ah, tá.
- Então tá, Bill, até sexta.
- Até. Tchau.
- Tchau.
Que beleza! Outro ensaio cancelado. Quero ver que bosta que vamos tocar no sábado.
Voltei pro quarto e finalmente dormi. Acordei com o barulho do carro da mamãe, chegando do serviço.
“Oba, hora da janta”, pensei. Fui atrás do Tom a fim de mostrar-lhe a minha música, ele ainda não tinha lido. Bati no quarto do dito-cujo e o encontrei jogando Guitar Hero. Por que será?
- Hey, Tom. Tá aqui o papel com a letra da música que eu escrevi. Leia se quiser.
Para minha surpresa, ele parou o jogo na hora pra ler. E leu. Quando terminou, olhou pra mim com cara séria; achei que fosse me mandar engolir, mas foi exatamente o contrário:
- Até brincando com uma situação dessa você faz algo brilhante. Eu te amo. Claro que a gente grava.
- Valeu, Tom. É a minha forma de pedir desculpas pelo que eu fiz contigo.
- Tá desculpado, mano. Não consigo ficar com raiva de você.
Nos abraçamos no corredor. Mamãe ia para a cozinha, nos viu no caminho e nos cumprimentou:
- Boa noite, amores! Como foi o dia?
- Legal! – Tom respondeu.
- Uma merda. – eu disse.
- Posso saber por que razão, Bill?
- Nem queira, mãe.
- Brigaram de novo? Mas se estavam abraçados aí...
- Não é nada; é que acabamos de resolver definitivamente uma briga do passado.
- É! – meu irmão concordou.
- Que bom... Mas vem cá, não era pra vocês estarem ensaiando? Onde estão Georg e Gustav? Como querem que esse negócio de banda vá pra frente se não fazem nada? Esqueceram que vão tocar no sábado lá no Scheffer?
- Calma, mãe. Gustav teve um imprevisto e tivemos que desmarcar o ensaio; mas fica fria, vamos ensaiar amanhã a tarde toda e no sábado também. Aliás, eles vão passar a noite de sexta pra sábado aqui. Tá ok? – esclareci.
- Dormindo, né?
- Claro!
- Ah, tá, porque eu é que não ia querer ver os quatro tocando com olheiras, bocejos e caras de sono.
Nós rimos.
- Tudo bem, mãe.
- Estaremos lindos, dispostos e afinados pra tocar.
Eu ri do comentário do Tom. Ele tava bonzinho demais nesses três últimos dias. Eu hein.
- Vamos jantar, filhotes.
Como nunca tem nada pra fazer depois da janta, fui dormir. Ia ter que acordar cedo na sexta, mesmo. E em meio a esses pensamentos, cometi um grande erro: deixei minha folha com a letra da música no quarto do Tom.
No dia seguinte, pra completar, aula de educação física. Não estava com o menor saco pra fazer exercício, odeio isso, então não fiz a menor cerimônia em discutir com a professora. Aquela mala. Fabiane, se acha a rainha da cocada. Briguei e gritei mesmo, ainda bem que é sexta e a última aula, pelo menos não ia ter que ficar ouvindo merda de ninguém.
Depois do quebra-pau com ela, o Tom me ajudou a pular a grade da quadra (ele sempre foi melhor do que eu nisso), pegamos nossas coisas, pulamos o muro da escola e ficamos no Mc tomando sorvete até dar a hora de irmos pra casa.
Minha mãe não trabalha de sexta, então não me espantei ao vê-la em casa. Depois do almoço, fui sozinho montar a bateria, enquanto Tom ligava pro Georg e pro Gustav virem ensaiar.
- Pronto, Bill, eles estão vindo. E a mãe quer falar contigo. Agora. Acho que ela tá brava.
- Por quê? Bom, vou lá. Termina de checar o som aí.
Descobri o motivo da braveza quando reconheci... A minha folha na mão dela.
“Ferrou”, pensei, “não era pra ela descobrir desse jeito!”
- Bill Kaulitz... O que significa isso?
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O Billete vai se ferrar!! Tô só vendo!! x)
Ah, sim: Fabiane é o nome da minha professora de Educação Física mala do ano passado. Odeio ela. Nem sei o que tá fazendo na minha fic. xp